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29.9.16

Obras em Palhavã custarão 600.000€, projeto vai à próxima reunião de câmara

O projeto de intervenção em Palhavã, organizado pelos SMAS de Tomar, já se encontra concluído e, finalmente, em condições de ser apresentado a reunião de câmara.

Depois de muito atraso, dificuldades várias, onde as negociações com a EPAL, que se arrastaram anos e foram dadas como inclusivas, levam a que a Câmara faça agora, aquilo que há anos já deveria ter sido feito: avançar com projeto de requalificação da Rua da Corredora do Mestre, em Palhavã.

Como sempre foi afirmado, a reposição da via de circulação e a criação de condiçõxes de salubridade, evitando a deposição em permanente poças de água, sem drenagem e escoamento adequado para as águas pluviais, bem como a deposição das infraestruturas subterrâneas, eram há muito urgentes.

Assim, será apresentado à próxima reunião de câmara o projeto global de intervenção desta primeira fase, o qual irá intervir desde o início de Palhavã, junto ao Continente/Nabancia até à última casa da Rua Corredoura do Mestre, pouco depois da Rua das Mimosas, via que desce de Palhavã para a Estrada de Marmelais, nesta desembocando junto ao Centro de Saúde. As soluções te nicas da intervenção, drenagens, passeios e piso, terão a qualidade e profundidade necessária, para a deposição da vida normal nesta Rua, a qual sempre que chove fica quase intransitável.

Espera-se que as outras entidades que têm infraestruturas no sub-solo, como sejam as de telecomunicações, EPAL e EDP, que vão ter que acompanhar e intervir na obra possam ajudar a custear parte da intervenção.
O investimento estima-se em 600.000€ e será esse o valor de referência para esta primeira fase. Se todas as entidades envolvidas custearem aquilo que seja sua responsabilidade, o investimento dos SMAS poderá descer para os 400.000€.

Duas notas pessoais sobre este assunto:
A primeira para esperar que as próximas fases de intervenção na zona possam interferir na Rua das Mimosas, transformando esta "estrada" numa verdadeira rua de ligação entre Marmelais e Palhavã.
A segunda lamentando que depois de anos de espera, se tenha acabado por optar avançar mesmo sem a EPAL assumir totalmente a renovação da sua conduta, tal como poderia há anos, em anteriores mandatos e também neste, ter já sido concretizado.

A situação vergonhosa que os residentes em Palhavã têm vivido, mas também todos os que acabam por atravessar a Rua Corredoura do Mestre, deveria há muito ter obrigado a que os responsáveis municipais tivessem feito, o que agora acabaram por fazer: avançar sozinhos e a expensas próprias para resolver a situação.

Uma incansável luta que muitos autarcas, do PS e não só tiveram, com destaque especial para a junta de freguesia, liderado por Augusto Barros que nunca, durante um segundo, baixou os braços para ver finalmente o Município a assumir fazer aquilo que há muito deveria ter sido feito.

Estou certo que todos os autarcas , da câmara, da assembleia municipal e da assembleia de freguesia, não deixarão de aplaudir está intervenção.