O PS tem um Lider eleito democraticamente por todos os socialistas.
Avançou para a liderança do nosso partido no momento mais difícil, após uma das piores derrotas eleitorais do PS, com uma maioria absoluta de direita e amarrado a um memorando que não negociou.
Enquanto outros, com muitas responsabilidades no passado recente se resguardaram à espera de melhores tempos, António José Seguro avançou, sem hesitações para defender e afirmar o nosso PS.
Não teve vida fácil. Mas Seguro resistiu e com uma enorme determinação conseguiu colocar o PS à frente em todas as sondagens. O PS é o segundo partido socialista na Europa com melhores resultados nas sondagens. António Seguro é o político mais popular e preferido para Primeiro Ministro no confronto com Passos Coelho.
O PS é hoje um partido organizado, estabilizado, com mais de 90% dos candidatos autárquicos escolhidos, fortemente mobilizado para as eleições autárquicas e reforçado na sua oposição ao
Governo e ao corte de 4 000 milhões de euros nas funções sociais do Estado.
A ambição pessoal, a sede de poder de alguns estão a prejudicar o nosso PS e as nossas candidaturas autárquicas, promovendo um clima de instabilidade permanente.
O que estamos a assistir há vários dias é uma deslealdade que o nosso PS não merece, nem os militantes do nosso partido.
Eu repudio a intriga, a baixa política, as manobras de corredor e o cinismo.
Eu não aceito que ninguém se sirva do PS, para os seus objetivos pessoais. O dever de um socialista é o de servir o PS e não servir-se do PS, como infelizmente acontece com alguns que apenas querem facilidades e pouco trabalho.
Eu que desde 1983 milito no PS, estou ao lado do nosso SG, António José Seguro!
A instabilidade criada, mais do que o cumprimento de uma formalidade, exige um legítimo e sentido
excercício do direito à indignação