Desde que ficou conhecido o caminho trilhado pelo PS, na assumção do seu mais do que expetável apoio à candidatura de Anabela Freitas à Presidência da Câmara de Tomar, para aí desde há mais de um ano, que o contínuo agitar de águas nos meios políticos em Tomar tem urdido a sua teia, como é hábito, na tentativa de manter todo o status-quo.
Há quem se tenha convencido que basta escrever umas palavras bonitas, neste ou naquele forúm, colocar aqui e acolá "faladura", com ares de douto tribuno, para poder ser alcandorado a esta ou aquela posição.
Ora é disto que Tomar está farto e cheio: de conversa inconsequente e de umbigos que por mais do que observados não passam disso mesmo, de umbigos.
E é preciso mudar isto! Decididamente.
Somos há quinze anos governados por sucessivas vagas de conversa mole, de afagamentos de egos, de auto-convencidos "grandes timoneiros", os quais nos conduziram aqui. E, onde é o aqui? Cada um de nós tem a resposta: a nossa terra marca passo, acantonada no emprego publico, protegido pelo
orçamento de Estado, cada vez mais minguado. O medo alastra e o salve-se quem puder é a palavra de ordem, num tempo que avança e inexoravelmente é implacável com os que não evoluem.
Tomar é hoje uma sombra do que era há dez, vinte, trinta anos atrás. Perdemos dinâmica, importância, ânimo. E a culpa, por mais que alguns queiram dizer que é de cada um dos eleitores, é dos lideres que, com honestidade, os eleitores têm escolhido.
Temos sido crédulos, apostado sempre na mesma via. Está na hora de mudarmos!
Está na altura de obrigarmos aqueles que elegemos a mostrarem os resultados.
Onde estão os milhares de empregos para nós e para os nossos filhos, que o parque temático, que o gabinete de apoio ao investidor nos iam trazer?
Onde estão os apoios, desburocratizados, para a instalação de empresas, para a facilitação dos pequenos estabelecimentos comerciais que vemos, por exemplo, nas cidades vizinhas de Ourém, Torres Novas ou Abrantes?
Onde está o, há 15 anos prometido, novo PDM, que não nos obrigue a comprar casa cara na Cidade de Tomar ou, em alternativa, em a ir comprar a preços acessíveis em Ferreira do Zêzere ou no Entroncamento?
Onde está uma politica de incentivo ao nosso desporto ou à nossa cultura, que valorize o enorme potencial que, quer num, quer noutro aspecto temos há décadas em Tomar?
Tirando as obras, necessárias de requalificação de partes substanciais da nossa urbe, mas que não cuidamos de definir projeto de viabilização ou de utilização, servem entretanto para quê?
Promovenos Tomar onde e para quê? Veio mais gente? Quando e porquê?
Quanto ganhou Tomar com isso?
Recomendo a leitura de algumas pistas para uma mudança: http://pstomar.blogspot.pt/2012/12/anabela-freitas-em-discurso-direto.html