Com a devida vénia ao Dr.Américo Freire, que me enviou, transcrevo para reflexão neste final de ano:
Na Noruega, o horário de trabalho começa cedo (às 8 horas) e acaba cedo (às 15.30). As mães e os pais noruegueses têm uma parte significativa dos seus dias para serem pais, para proporcionar aos filhos algo mais do que um serão de televisão ou videojogos.
Têm um ano de licença de maternidade e nunca ouviram falar de despedimentos por gravidez.'
'A riqueza que produzem nos seus trabalhos garante-lhes o maior nível salarial da Europa.
Que é também, desculpem-me os menos sensíveis ao argumento, o mais igualitário.
Todos descontam um IRS limpo e transparente que não é depois desbaratado em rotundas e estatuária kitsh, nem em auto-estradas (só têm 200 quilómetros dessas «alavancas de progresso»), nem em Expos e Euros.'
'É tempo de os empresários portugueses constatarem que, na Noruega, a fuga ao fisco não é uma «vantagem competitiva».
Ali, o cruzamento de dados «devassa» as contas bancárias, as apólices de seguros, as propriedades móveis e imóveis e as «ofertas» de património a familiares que, em Portugal, país de gentes inventivas, garantem anonimato aos crimes e «confundem» os poucos olhos que se dedicam ao combate à fraude económica.'
'Mais do que os costumeiros «bons negócios», deviam os empresários portugueses pôr os olhos naquilo que a Noruega tem para nos ensinar. E, já agora, os políticos.
Numa crónica inspirada, o correspondente da TSF naquele país, afiança que os ministros não se medem pelas gravatas, nem pela alta cilindrada das suas frotas. Pelo contrário, andam de metro, e não se ofendem quando os tratam por tu. Aqui, cada ministério faz uso de dezenas de carros topo de gama, com vidros fumados para não dar lastro às ideias de transparência dos cidadãos.
Os ministros portugueses fazem-se preceder de batedores motorizados, poluem o ambiente, dão maus exemplos e gastam a rodos o dinheiro que escasseia para assuntos verdadeiramente importantes.'
'Mais: os noruegueses sabem que não se «projecta o nome do país» com despesismos faraónicos, basta ser-se sensato e fazer da gestão das contas públicas um exercício de ética e responsabilidade.
Arafat e Rabin assinaram um tratado de paz em Oslo. E, que se saiba, não foi preciso desbaratarem milhões de contos para que o nome da capital norueguesa corresse mundo por uma boa causa.'
'Até os clubes de futebol noruegueses, que pedem meças aos seus congéneres lusos em competições internacionais, nunca precisaram de pagar aos seus jogadores 400 salários mínimos por mês para que estes joguem à bola.
Nas gélidas terras dos vikings conheci empresários portugueses que ali montaram negócios florescentes. Um deles, isolado numa ilha acima do círculo polar Árctico, deixava elogios rasgados à «social-democracia nórdica». Ao tempo para viver e à segurança social.'
'Ali, naquele país, também há patos-bravos. Mas para os vermos precisamos de apontar binóculos para o céu. Não andam de jipe e óculos escuros. Não clamam por messias nem por prebendas. Não se queixam do «excessivo peso do Estado», para depois exigirem isenções e subsídios.'
É tempo de aprendermos que os bárbaros somos nós.
Seria meio caminho andado para nos civilizarmos.
Maria Antónia Santos
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30.12.10
29.12.10
Chuva e granizo até à hora de almoço desta Quinta-feira
Centro Distrital Operações de Socorro de Santarém - AVISO AMARELO PARA PRECIPITACAO E AGUACEIROS FORTES, POR VEZES ACOMPANHADOS DE GRANIZO E TROVOADA. ENTRE AS 20UTC 29DEZ10 E 12UTC 30DEZ10.
Estas condições climatéricas terão especial impacto no Centro e Sul do Distrito de Santarém.
Previsão de chuva para Tomar é de 26 mm até à manhã de sexta-feira.
Especial impacto esperado, centra-se na drenagem mais dificil da zona de carvalhos de figueiredo, a exemplo do que aconteceu na noite de 22 para 23 de Dezembro.
Estas condições climatéricas terão especial impacto no Centro e Sul do Distrito de Santarém.
Previsão de chuva para Tomar é de 26 mm até à manhã de sexta-feira.
Especial impacto esperado, centra-se na drenagem mais dificil da zona de carvalhos de figueiredo, a exemplo do que aconteceu na noite de 22 para 23 de Dezembro.
27.12.10
Em preparação de um ano a ferro e fogo
Finalmente prepara-se um ano em que tudo vai mudar à nossa volta. A crise internacional, aproxima a falência do modelo político internacional, sob o signo do qual temos vivido. O estilo de política que nos tem governado, com indecisões mortais e falta de capacidade de liderança, preparam-nos para a MUDANÇA.
Tudo esse mundo de alterações, que se aproximam a uma velocidade cada vez maior, preparam-nos para a grande oportunidade que deveriamos aproveitar. É nos momentos de crise que as sociedades humanas podem fazer mais por elas, de forma a que saiam da crise, com mais potencial para aproveitar as oportunidades.
Investir, promover, cortar no superfulo, no acessório, nos "elefantes brancos" é um acto de elementar inteligência: Em Lisboa e em Tomar.
Sem dinheiro para fazer promoção para o potencial que já cá temos: Festa dos Tabuleiros, Convento de Cristo, Sinagoga, Igreja Sta. Maria, Colecção visitável dos Fósforos, colecção visitável do brinquedo, Nucleo de Arte Contemporânea e colecção Augusto França, colecção naturalista e escultórica do Museu Municipal João de Castilho, potencial de produção cultural, etc, etc. Mas, com 3 milhões de euros próprios para juntar aos cinco milhões de financiamento comunitário, para investir na recuperação - necessária - dos Lagares d'el rei e das Moagens Mendes Godinho, mas sem qualquer projecto museologico? Nahhhhh
Governar é decidir. E governar bem, é decidir bem.
Vai ser um ano difícil, em especial quando a paciência se começa a esgotar: explicar e demonstrar sempre o mesmo, debalde, leva-me a concluir que MUDAR em TOMAR é mais do que necessário: é uma exigência civilizacional. Nem que seja a ferro e fogo, que isto de paninhos quentes, está visto que já deu o que tinha a dar...
O futuro, bem como a urgência de o ganhar hoje, exigem-nos NOVA ATITUDE!
Tomar não pode continuar adiada.
E, como dizia o poeta, "falta cumprir-se Portugal"!
Tudo esse mundo de alterações, que se aproximam a uma velocidade cada vez maior, preparam-nos para a grande oportunidade que deveriamos aproveitar. É nos momentos de crise que as sociedades humanas podem fazer mais por elas, de forma a que saiam da crise, com mais potencial para aproveitar as oportunidades.
Investir, promover, cortar no superfulo, no acessório, nos "elefantes brancos" é um acto de elementar inteligência: Em Lisboa e em Tomar.
Sem dinheiro para fazer promoção para o potencial que já cá temos: Festa dos Tabuleiros, Convento de Cristo, Sinagoga, Igreja Sta. Maria, Colecção visitável dos Fósforos, colecção visitável do brinquedo, Nucleo de Arte Contemporânea e colecção Augusto França, colecção naturalista e escultórica do Museu Municipal João de Castilho, potencial de produção cultural, etc, etc. Mas, com 3 milhões de euros próprios para juntar aos cinco milhões de financiamento comunitário, para investir na recuperação - necessária - dos Lagares d'el rei e das Moagens Mendes Godinho, mas sem qualquer projecto museologico? Nahhhhh
Governar é decidir. E governar bem, é decidir bem.
Vai ser um ano difícil, em especial quando a paciência se começa a esgotar: explicar e demonstrar sempre o mesmo, debalde, leva-me a concluir que MUDAR em TOMAR é mais do que necessário: é uma exigência civilizacional. Nem que seja a ferro e fogo, que isto de paninhos quentes, está visto que já deu o que tinha a dar...
O futuro, bem como a urgência de o ganhar hoje, exigem-nos NOVA ATITUDE!
Tomar não pode continuar adiada.
E, como dizia o poeta, "falta cumprir-se Portugal"!
25.12.10
AINDA A EVOCAÇÃO DOS 850 ANOS DO CASTELO TEMPLÁRIO
Dia 29 de Dezembro, uma organização da Templ'Anima, Associação de Cultura, em conjunto com o Convento de Cristo e Igespar.
S:TOMÁS BECKET - PATRONO DA CHAROLA TEMPLÁRIA DE TOMAR
A Cabeça desaparecida da Ordem Templária ?!
4ª feira- 29/12/2010 às 15.30 no Convento Cristo
– Entrada livre
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Em plena semana de Natal, um crime abalou a Europa cristã e medieval: no dia a seguir ao dos Santos Inocentes , à hora de Vésperas ,o arcebispo de Cantuária caiu morto a golpes de espada, em sua própria catedral !
Tomás Becket nascido em Londres em 1118 (no mesmo ano de D.Gualdim Pais) foi nomeado arcebispo de Cantuária em 62. (por coincidência significativa :no mesmo ano em que se completavam as muralhas e o primitivo oratorio de nosso castelo e Gualdim apresentava o 1º foral a Tomar) ... Em conflito com o rei Henrique II acerca dos direitos eclesiais, acabou sendo assassinado a 29 Dezembro 1170 por quatro cavaleiros do rei , dentro de sua própria catedral...
O mártir foi canonizado em apenas 3 anos (1173) e o seu culto apregoado por toda a cristandade. Torna-se patrono dos sargentos do Templo.
23.12.10
Contas do pelouro da Protecção Civil, em 13 meses de gestão
No âmbito dos pelouros que tutelo actualmente - Bombeiros, Protecção Civil e Gabinete de Apoio ao Consumidor, este é o resumo dos gastos autorizados (ao abrigo da competência delegada) e das receitas arrecadadas desde 30 de Outubro de 2009 (inicio das minhas funções como vereador a tempo inteiro), até 30 de Novembro de 2010 (13 meses).
Bombeiros e Protecção Civil
Receitas de 232.522,17€ e 182.109,15€ de despesa;
Num total de 13 meses, obtive assim uma taxa de cobertura de 127,7%, tendo o conjunto dos 34 colaboradores directos, de diferentes categorias e vínculos à administração publica, custado ao município cerca de 605.000€ em remunerações, complementos e subsídios.
O protocolo em funcionamento, com a Associação de Bombeiros, teve associada uma despesa directa ou indirecta de 169.000€.
Fui assim responsável por uma despesa directa e indirecta, neste sector, de cerca de 956 Mil€ e uma receita de 232.522.17€, tendo obtido uma taxa de cobertura de 24%.
(Valores obtidos com base nas informações obrigatórias apresentadas às reuniões de Câmara Municipal, nos termos da legislação em vigor)
Bombeiros e Protecção Civil
Receitas de 232.522,17€ e 182.109,15€ de despesa;
Num total de 13 meses, obtive assim uma taxa de cobertura de 127,7%, tendo o conjunto dos 34 colaboradores directos, de diferentes categorias e vínculos à administração publica, custado ao município cerca de 605.000€ em remunerações, complementos e subsídios.
O protocolo em funcionamento, com a Associação de Bombeiros, teve associada uma despesa directa ou indirecta de 169.000€.
Fui assim responsável por uma despesa directa e indirecta, neste sector, de cerca de 956 Mil€ e uma receita de 232.522.17€, tendo obtido uma taxa de cobertura de 24%.
(Valores obtidos com base nas informações obrigatórias apresentadas às reuniões de Câmara Municipal, nos termos da legislação em vigor)
22.12.10
OS MEUS DESEJSOS PARA 2011
1º Entreajuda, entre os Tomarenses para ultrapassarmos as dificuldades criadas pelo Tornado;
2º Compreensão, dos mais abastados e bafejados pela sorte de um emprego permanente e público, pela redução de poder de compra que vamos ter em 2011, em prol dos que mais precisam do apoio do Estado;
3º Empenhamento, de todos pela procura de novas oportunidades para criarmos riqueza, seja através da abertura de pequenos negócios ou pela facilitação dos processos para todos;
4º Aposta, em que não haja mais juízos de valores, baseados no dogmatismo e em preconceitos de superioridade moral de um pensamento ou filosofia, sobre outras e, em geral, respeito pelas opiniões dos outros, mesmo que elas nos possam chocar pela sua clareza ou acutilância;
5º Apoio, ao investimento que será necessário fazer nos meios necessários para que a Protecção Civil possa actuar mais e melhor, seja pela aquisição de um novo carro de combate a fogos florestais, seja pela renovação do parque de ambulâncias do Município, entre outras medidas;
6º Aprendizagem, de que um Concelho que não se promove, que não investe em eventos e, que não os divulga, é um Concelho em que o Turismo e a Cultura não são aposta estratégica;
7º Oferta, de mais um ano para que o PSD compreenda finalmente, que governar é partilhar e que mudar de rumo, mais do que preciso, é absolutamente crítico para o nosso futuro, em respeito pelo que já foi o nosso passado.
Soares acha «muito estranha» fuga de notícias para a WikiLeaks
Já me tinha colocado essa mesma questão. Estamos provavelmente perante uma das maiores operações de contra-informação preparadas e orquestradas pelas "secretas"'americanas.
A noticia, http://diario.iol.pt/politica/mario-soares-soares-wikileaks-tvi24/1219262-4072.html é a seguinte:
Soares acha «muito estranha» fuga de notícias para a WikiLeaks
Especialmente porque «nada é contra a América, é tudo contra os outros»
O antigo Presidente da República Mário Soares considerou esta sexta-feira «muito estranha» a «fuga imensa de notícias» através do portal WikiLeaks, observando que «nada é contra a América, é tudo contra os outros».
Em declarações aos jornalistas, no final da apresentação de um livro, na Fundação Mário Soares, em Lisboa, o fundador do PS disse não saber o suficiente para comentar as informações divulgadas sobre a alegada passagem de voos da CIA por território português: «Não sei suficientemente porque só li algumas coisas disso».
«Parece-me uma coisa muito estranha ter aparecido esta fuga imensa de notícias que são publicadas e como é que tiveram acesso a elas, como é que isto foi? Parece-me isto tudo muito complicado para dizer: «Foi um homem que fez isto, mais um outro que está preso e que descobriu esta coisa». É muito simplista para ser verdadeiro», acrescentou Mário Soares.
Segundo o fundador do PS e antigo primeiro-ministro, a diplomacia norte-americana deve explicar «como é que foram divulgadas» estas informações.
«Mas o que é curioso é que tudo aquilo que se passa e tudo aquilo que se diz nada é contra a América, é tudo contra os outros», defendeu.
«Eu estou à espera de perceber melhor o que é que se passa, mas não auguro que seja nada de muito bom», concluiu.
A noticia, http://diario.iol.pt/politica/mario-soares-soares-wikileaks-tvi24/1219262-4072.html é a seguinte:
Soares acha «muito estranha» fuga de notícias para a WikiLeaks
Especialmente porque «nada é contra a América, é tudo contra os outros»
O antigo Presidente da República Mário Soares considerou esta sexta-feira «muito estranha» a «fuga imensa de notícias» através do portal WikiLeaks, observando que «nada é contra a América, é tudo contra os outros».
Em declarações aos jornalistas, no final da apresentação de um livro, na Fundação Mário Soares, em Lisboa, o fundador do PS disse não saber o suficiente para comentar as informações divulgadas sobre a alegada passagem de voos da CIA por território português: «Não sei suficientemente porque só li algumas coisas disso».
«Parece-me uma coisa muito estranha ter aparecido esta fuga imensa de notícias que são publicadas e como é que tiveram acesso a elas, como é que isto foi? Parece-me isto tudo muito complicado para dizer: «Foi um homem que fez isto, mais um outro que está preso e que descobriu esta coisa». É muito simplista para ser verdadeiro», acrescentou Mário Soares.
Segundo o fundador do PS e antigo primeiro-ministro, a diplomacia norte-americana deve explicar «como é que foram divulgadas» estas informações.
«Mas o que é curioso é que tudo aquilo que se passa e tudo aquilo que se diz nada é contra a América, é tudo contra os outros», defendeu.
«Eu estou à espera de perceber melhor o que é que se passa, mas não auguro que seja nada de muito bom», concluiu.
20.12.10
Aviso amarelo para precipitação até Quarta dia 22
Centro Ditrital Operações de Socorro de SAntarém, informa:
Para todo o Distrito - AVISO METEO AMARELO PRECIPITACAO, PERIODO 16UTC DE 20DEZ10 E AS 18UTC DE 21DEZ10 - PERIODOS DE CHUVA OU AGUACEIROS,POR VEZES FORTE E ACOMPANHADOS DE TROVOADA.AVISO MARELO VENTO,PERIODO 18UTC 20DEZ10 E AS 00UTC DE 22DEZ10.
Todo o dispositivo do Distrito está em estado de alerta Azul, entre as 13H de hoje até às 13h de Quarta-feira, dia 22, para precipitação e vento forte. Especial incidência em todo o Sul do Pais. Precipitação forte prevista para Tomar entre as 17h e as 20h.
Para todo o Distrito - AVISO METEO AMARELO PRECIPITACAO, PERIODO 16UTC DE 20DEZ10 E AS 18UTC DE 21DEZ10 - PERIODOS DE CHUVA OU AGUACEIROS,POR VEZES FORTE E ACOMPANHADOS DE TROVOADA.AVISO MARELO VENTO,PERIODO 18UTC 20DEZ10 E AS 00UTC DE 22DEZ10.
Todo o dispositivo do Distrito está em estado de alerta Azul, entre as 13H de hoje até às 13h de Quarta-feira, dia 22, para precipitação e vento forte. Especial incidência em todo o Sul do Pais. Precipitação forte prevista para Tomar entre as 17h e as 20h.
18.12.10
Um compromisso para 2011 - Metro do Médio Tejo
Está na ordem do dia a rentabilidade e solvabilidade da CP enquanto grupo, estando no plano da sua administração, a dispensa de 815 trabalhadores, metade dos quais da EMEF, Empresa de manutenção sediada no Entronacamento e onde a maioria dos trabalhores a serem dispensados se encontra a trabalhar, vindos de todo o médio tejo.
As infraestrutras ferroviárias representam um investimento de muito longo prazo, em norma na casa das dezenas de anos, comparável com os investimentos nas infraestruturas industriais pesadas - refinarias, centrais térmicas, hidroelecticas e afins.
A região do Médio Tejo, tem na sua "coroa interna", espaço de território entre a Cidade de Abrantes e Torres Novas, com extensão à Cidade de Tomar, qualquer coisa como 100 mil habitantes e já tem via férria a ligá-las na sua quase totalidade, através da Linha do Norte, Ramal de Tomar e Linha do Leste, num total de 42 Km.
A rentabilidade do Ramal de Tomar, com valores próximos dos 97% - o maior a nível nacional, está em mais de 95% no percurso Entroncamento-Lisboa. Ou seja, a curto prazo e se nada for feito em contrário, o percurso Lamarosa-Tomar poderá vir a ser abandonado.
Há portanto, para Tomar e para a sub-região do Médio Tejo, que fazer qualquer coisa.
Desde há vários anos (2003), que o PS de Tomar defende que deveria ser esta estabelecida uma estratégia de parceria entre a comunidade intermuncipal do Médio Tejo, a REFER e privados para a construção e exploração de uma rede de transportes regionais baseados na ferrovia, que interligasse o cento das quatro mais importantes cidades - Entroncamento, Tomar. Torres Novas e Abrantes -, ligando nomeadamente os três hospitais.
A ferrovia ligeira de superfície (Metro do Médio Tejo) que transformasse o Médio Tejo na primeira cidade em rede da península ibérica.
Seria necessário "apenas" a construção de novos 12 Km de via férria entre Entroncamento-Torres Novas-Riachos, 2Km Alferrarede-Castelo Abrantes e 3km dentro de Tomar (Hospital-Castelo).
17Km de novas vias férreas (30% do total a explorar), a preços da altura (2003), seriam cerca de 34 milhões€, com a enorme vantagem da requalificação urbana envolvida e o tirar partido da rede ferroviária já e existente, uma vez que o material circulante moderno (Tram-Train) pode usar as linhas e as tensões disponibilizadas pela REFER.
A proposta do PS de Tomat ía ainda mais longe: o parceiro natural da Camara de Tomar seja a ParqueT, de forma a reformular - sem custos para a autarquia - o milionário negocio do estacionamento, que nos vai custar mais de 6 milhões€. Já na altura (2004) sabia o PS que o desfecho natural seria a ANULAÇÃO da concessão do estacionamento tarifado e que o Município iria necessitar de uma solução INTELIGENTE para a reverter. Em 2010 continuamos sem solução...
Uma vez que continua a haver, no contexto do QREN, verbas disponiveis para este tipo de investimentos e parcerias que envolvam várias entidades públicas e privadas, urge reflectir se 2011 não será o ano para FINALMENTE passar das palavras aos actos e do sonho à realidade. Para isso valia bem a pena colocar 3 milhões€ de verbas directas da autarquia de Tomar, para outras coisas sinceramente não...
Mas reconheço que há vários anos que o PS de Tomar clama sozinho por um posicionamento liderante e estratégico para o futuro da Cidade e da Região, debalde...
Pode ser que a partir de agora, com todo o conjunto de dificuldades existentes, nos passem a ouvir. Muito do desenvolvimento económico da regiãopassará por aqui e a manutenção e criação de novos empregos também. Sem isso todo o conjuunto de "politicas pequenas" de índole paroquiana de cada autarquia, de nada valem.
É a minha esperança e um meu compromisso para o ano de 2011.
As infraestrutras ferroviárias representam um investimento de muito longo prazo, em norma na casa das dezenas de anos, comparável com os investimentos nas infraestruturas industriais pesadas - refinarias, centrais térmicas, hidroelecticas e afins.
A região do Médio Tejo, tem na sua "coroa interna", espaço de território entre a Cidade de Abrantes e Torres Novas, com extensão à Cidade de Tomar, qualquer coisa como 100 mil habitantes e já tem via férria a ligá-las na sua quase totalidade, através da Linha do Norte, Ramal de Tomar e Linha do Leste, num total de 42 Km.
A rentabilidade do Ramal de Tomar, com valores próximos dos 97% - o maior a nível nacional, está em mais de 95% no percurso Entroncamento-Lisboa. Ou seja, a curto prazo e se nada for feito em contrário, o percurso Lamarosa-Tomar poderá vir a ser abandonado.
Há portanto, para Tomar e para a sub-região do Médio Tejo, que fazer qualquer coisa.
Desde há vários anos (2003), que o PS de Tomar defende que deveria ser esta estabelecida uma estratégia de parceria entre a comunidade intermuncipal do Médio Tejo, a REFER e privados para a construção e exploração de uma rede de transportes regionais baseados na ferrovia, que interligasse o cento das quatro mais importantes cidades - Entroncamento, Tomar. Torres Novas e Abrantes -, ligando nomeadamente os três hospitais.
A ferrovia ligeira de superfície (Metro do Médio Tejo) que transformasse o Médio Tejo na primeira cidade em rede da península ibérica.
Seria necessário "apenas" a construção de novos 12 Km de via férria entre Entroncamento-Torres Novas-Riachos, 2Km Alferrarede-Castelo Abrantes e 3km dentro de Tomar (Hospital-Castelo).
17Km de novas vias férreas (30% do total a explorar), a preços da altura (2003), seriam cerca de 34 milhões€, com a enorme vantagem da requalificação urbana envolvida e o tirar partido da rede ferroviária já e existente, uma vez que o material circulante moderno (Tram-Train) pode usar as linhas e as tensões disponibilizadas pela REFER.
A proposta do PS de Tomat ía ainda mais longe: o parceiro natural da Camara de Tomar seja a ParqueT, de forma a reformular - sem custos para a autarquia - o milionário negocio do estacionamento, que nos vai custar mais de 6 milhões€. Já na altura (2004) sabia o PS que o desfecho natural seria a ANULAÇÃO da concessão do estacionamento tarifado e que o Município iria necessitar de uma solução INTELIGENTE para a reverter. Em 2010 continuamos sem solução...
Uma vez que continua a haver, no contexto do QREN, verbas disponiveis para este tipo de investimentos e parcerias que envolvam várias entidades públicas e privadas, urge reflectir se 2011 não será o ano para FINALMENTE passar das palavras aos actos e do sonho à realidade. Para isso valia bem a pena colocar 3 milhões€ de verbas directas da autarquia de Tomar, para outras coisas sinceramente não...
Mas reconheço que há vários anos que o PS de Tomar clama sozinho por um posicionamento liderante e estratégico para o futuro da Cidade e da Região, debalde...
Pode ser que a partir de agora, com todo o conjunto de dificuldades existentes, nos passem a ouvir. Muito do desenvolvimento económico da regiãopassará por aqui e a manutenção e criação de novos empregos também. Sem isso todo o conjuunto de "politicas pequenas" de índole paroquiana de cada autarquia, de nada valem.
É a minha esperança e um meu compromisso para o ano de 2011.
16.12.10
Agradecimento público da protecção civil
AGRADECIMENTO À POPULAÇÃO
O Comandante Operacional Municipal e os Serviços Municipais de Proteccao Civil, agradecem toda a cooperação e empenhamento prestado, no decurso da activação do Plano de Emergência, por ocasião do Tornado, entre as 15H do dia 7 e as 13H do dia 13 Dezembro.
Com especial ênfase à população afectada, às centenas de voluntários, familiares e amigos, agentes de Proteccao civil como foram as juntas de Freguesia da Madalena, S.João, Sta. Maria e Casais, Bombeiros de Tomar e corporações do distrito, GNR e PSP, RI15, Segurança Social, INEM, Centro Hospitalar do Médio Tejo, Centro de Dia da Venda Nova, ANAFS, Gabinete da Governadora Civil, Comandante Distrital Operacional, Cruz Vermelha Portuguesa, serviços municipais, população em geral e empresas que disponibilizaram meios de Emergência, o nosso maior agradecimento.
A enorme compreensão e responsabilidade da população afectada, cooperou para evitar que se registassem quaisquer acidentes ou dificuldades na prestação de auxilio de Emergência.
Neste momento em que terminada a Emergência, se entra na fase da reconstrução, agradecemos a todos terem colaborado para minimizar os estragos, tendo conseguido rapidamente repor o mínimo da normalidade da nossa vida colectiva.
Uma comunidade que respeita a dor dos outros e com eles coopera para a ultrapassar, é uma comunidade com futuro.
É agora o momento de poder ser, individualmente solidário, dando o seu donativo para ajudar a reconstrução de habitações de famílias carenciadas através da conta da Caixa Geral de Depósitos com o NIB 0035 0813 000 5683023 058
O Comandante Operacional Municipal e os Serviços Municipais de Proteccao Civil, agradecem toda a cooperação e empenhamento prestado, no decurso da activação do Plano de Emergência, por ocasião do Tornado, entre as 15H do dia 7 e as 13H do dia 13 Dezembro.
Com especial ênfase à população afectada, às centenas de voluntários, familiares e amigos, agentes de Proteccao civil como foram as juntas de Freguesia da Madalena, S.João, Sta. Maria e Casais, Bombeiros de Tomar e corporações do distrito, GNR e PSP, RI15, Segurança Social, INEM, Centro Hospitalar do Médio Tejo, Centro de Dia da Venda Nova, ANAFS, Gabinete da Governadora Civil, Comandante Distrital Operacional, Cruz Vermelha Portuguesa, serviços municipais, população em geral e empresas que disponibilizaram meios de Emergência, o nosso maior agradecimento.
A enorme compreensão e responsabilidade da população afectada, cooperou para evitar que se registassem quaisquer acidentes ou dificuldades na prestação de auxilio de Emergência.
Neste momento em que terminada a Emergência, se entra na fase da reconstrução, agradecemos a todos terem colaborado para minimizar os estragos, tendo conseguido rapidamente repor o mínimo da normalidade da nossa vida colectiva.
Uma comunidade que respeita a dor dos outros e com eles coopera para a ultrapassar, é uma comunidade com futuro.
É agora o momento de poder ser, individualmente solidário, dando o seu donativo para ajudar a reconstrução de habitações de famílias carenciadas através da conta da Caixa Geral de Depósitos com o NIB 0035 0813 000 5683023 058
14.12.10
Algumas notas para o entendimento da situação do Tornado vista "por dentro"
Desactivado que foi o Plano Municipal de Emergencia, ontem pelas 13H00, julgo de interesse ir fazendo algumas notas, naturalmente breves sobre este acontecimento anómalo e extraordinário, com interesse de que natualmente se reveste escrito por quem esteve na primeira linha.
A ordem é aleatória e adquire a forma de comentário(s), na linha da escrita net.
Primeiro:
Na primeira noite foram realojados pela autarquia 7 cidadãos, entre as dezenas de contactados pelo sistema de protecção civil (PSP, GNR, INEM, bombeiros, segurança social), no final mantinham-se três realojados, aguardando a conclusão da criação de condições de habitabilidade nas suas habitações (duas).
Na primeira noite encontravam-se à disposição do sistema de Proteccao civil, no âmbito do Plano de Emergencia activado alojamentos em duas residenciais na cidade e a disponibilidade do quartel do regimento de infantaria, que não foi necessário utilizar.
Segundo:
O teatro de operações foi dividido em quatro sectores, os quais foram sequencialmente percorridos pelos meios, com o objectivo de pouco a pouco repor as condições de regularização da vida das pessoas, com prioridade para a salvaguarda primeiro das pessoas, depois dos bens, provendo à cobertura de Emergencia das habitações de família.
Terceiro:
O presidente de Camara e o vereador como primeiros responsáveis do sistema, articularam desde a primeira hora a acção de Emergencia com os demais autarcas das juntas de freguesia, procurando que através do comandante operacional Municipal pudesse haver uma intervenção consistente e sistémica nos quatro teatros de operações, resolvendo os casos mais emergentes.
Quarto:
A activação do banco de voluntariado, o levantamento casa a casa dos prejuízos e a manutenção de três postos de atendimento social (na praça da republica, serviço local da seg.social e centro de dia da venda nova), criou condições para que esta fase em que nos encontramos agora (de reconstrução) tenha pleno sucesso.
Quinto:
Os responsáveis acompanharam in-loco ou em posto de comando, as principais operações de Emergencia, entretanto decididas e executadas nos primeiros dias.
Por ultimo:
A Proteccao civil é um sistema integrado e colaborativo entre diversas entidades e não um "serviço". Envolve desde logo as juntas de freguesia, as ipss, a seg social, os serviços de saúde, as forcas de segurança, os bombeiros, os diferentes serviços municipais, como sejam os de obras e de limpeza, entre muitos outros que são activados tendo em conta as necessidades específicas da Emergencia.
A ordem é aleatória e adquire a forma de comentário(s), na linha da escrita net.
Primeiro:
Na primeira noite foram realojados pela autarquia 7 cidadãos, entre as dezenas de contactados pelo sistema de protecção civil (PSP, GNR, INEM, bombeiros, segurança social), no final mantinham-se três realojados, aguardando a conclusão da criação de condições de habitabilidade nas suas habitações (duas).
Na primeira noite encontravam-se à disposição do sistema de Proteccao civil, no âmbito do Plano de Emergencia activado alojamentos em duas residenciais na cidade e a disponibilidade do quartel do regimento de infantaria, que não foi necessário utilizar.
Segundo:
O teatro de operações foi dividido em quatro sectores, os quais foram sequencialmente percorridos pelos meios, com o objectivo de pouco a pouco repor as condições de regularização da vida das pessoas, com prioridade para a salvaguarda primeiro das pessoas, depois dos bens, provendo à cobertura de Emergencia das habitações de família.
Terceiro:
O presidente de Camara e o vereador como primeiros responsáveis do sistema, articularam desde a primeira hora a acção de Emergencia com os demais autarcas das juntas de freguesia, procurando que através do comandante operacional Municipal pudesse haver uma intervenção consistente e sistémica nos quatro teatros de operações, resolvendo os casos mais emergentes.
Quarto:
A activação do banco de voluntariado, o levantamento casa a casa dos prejuízos e a manutenção de três postos de atendimento social (na praça da republica, serviço local da seg.social e centro de dia da venda nova), criou condições para que esta fase em que nos encontramos agora (de reconstrução) tenha pleno sucesso.
Quinto:
Os responsáveis acompanharam in-loco ou em posto de comando, as principais operações de Emergencia, entretanto decididas e executadas nos primeiros dias.
Por ultimo:
A Proteccao civil é um sistema integrado e colaborativo entre diversas entidades e não um "serviço". Envolve desde logo as juntas de freguesia, as ipss, a seg social, os serviços de saúde, as forcas de segurança, os bombeiros, os diferentes serviços municipais, como sejam os de obras e de limpeza, entre muitos outros que são activados tendo em conta as necessidades específicas da Emergencia.
13.12.10
O Plano de Emergência Municipal de Tomar foi desactivado hoje, 13 de Dezembro, às 12H30. No entanto, os trabalhos de apoio à população afectada continuam, até que seja reposta a normalidade. O Gabinete da Presidência passa a coordenar essas operações, que terão as seguintes vertentes: apoio à reconstrução das habitações afectadas, apoio social e banco de voluntariado.
Contactos: 249329810 (Gab.Presidencia), 249329887 (Rede social), 249329870 (Voluntariado)
Contactos: 249329810 (Gab.Presidencia), 249329887 (Rede social), 249329870 (Voluntariado)
A forma de dar apoio à reconstrução
A delegação de Tomar da Cruz Vermelha criou uma Conta Solidariedade para as vítimas do tornado de Tomar. Os donativos podem ser entregues através do NIB 0035 0813 00056830 23058 (da Caixa Geral de Depósitos).
É para esta conta que deverão ser canalizados todos os donativos financeiros para ajudarem ás populações mais cadenciadas, que foram afectadas pelo Tornado. Passada a emergência, é agora no esforço de reconstrução que deverá incidir o nosso apoio.
Quaisquer outras ofertas, por exemplo de materiais, deverão ser disponibilizados directamente a quem deles necessite ou no caso de desejarem que sejam distribuídos pelo Municipio, poderão contactar através do número 249329847.
É para esta conta que deverão ser canalizados todos os donativos financeiros para ajudarem ás populações mais cadenciadas, que foram afectadas pelo Tornado. Passada a emergência, é agora no esforço de reconstrução que deverá incidir o nosso apoio.
Quaisquer outras ofertas, por exemplo de materiais, deverão ser disponibilizados directamente a quem deles necessite ou no caso de desejarem que sejam distribuídos pelo Municipio, poderão contactar através do número 249329847.
12.12.10
Vida política volta ao "normal" num concelho em emergência
Com o plano de Emergencia Municipal estendido até às 13H de dia 13 de Dezembro (Segunda-feira), estão já marcadas duas reuniões de Câmara. Uma dia 15 às 9h30 e outra dia 16 à mesma hora.
Entretanto o programa "Destaques do Concelho", na radio Hertz, volta a ir para o ar na Quarta-feira, dia 15, com a minha participação.
Entretanto o programa "Destaques do Concelho", na radio Hertz, volta a ir para o ar na Quarta-feira, dia 15, com a minha participação.
10.12.10
Como ajudar as vitimas do Tornado
Todas as ofertas deverão ser comunicadas para 249329847 / 249329140 (Proteccaocivil@cm-tomar.Pt) de forma a serem organizadas, decididas pelos serviços sociais e chegarem a quem efectivamente precisa de apoio.
Está também disponível o número da UNICA conta bancária autorizada para recepção de DONATIVOS, titulada pela CRUZ VERMELHA PORTUGUESA, que é NIB 0035 0813 000 5683023 058.
Qualquer outra conta ou solicitação de ajuda NÃO é oficial. (Estas acções de angariação de fundos carecem de autorização da entidade administrativa - neste caso o Município)
A mão de obra disponível para ajuda, que se pretende organizada, poderá apresentar-se no Quartel de Bombeiros, para integração na bolsa de voluntariado à disposição do comandante operacional para operações de apoio às populações (limpezas e pequenos arranjos).
Está também disponível o número da UNICA conta bancária autorizada para recepção de DONATIVOS, titulada pela CRUZ VERMELHA PORTUGUESA, que é NIB 0035 0813 000 5683023 058.
Qualquer outra conta ou solicitação de ajuda NÃO é oficial. (Estas acções de angariação de fundos carecem de autorização da entidade administrativa - neste caso o Município)
A mão de obra disponível para ajuda, que se pretende organizada, poderá apresentar-se no Quartel de Bombeiros, para integração na bolsa de voluntariado à disposição do comandante operacional para operações de apoio às populações (limpezas e pequenos arranjos).
Tornado em Tomar
36 feridos ligeiros, entre os quais 19 crianças do jardim escola João de Deus.
Faixa de 15 Km do Concelho afectada, desde Paialvo aos Ganados.
Mais de mil pessoas afectadas directamente em trezentas habitações.
Onze empresas afectadas. 9,4 Milhões€ de prejuízo estimado.
Plano Municipal de Emergencia activado a 07DEZ1500.
O Conselho de Ministros aprovou esta quinta-feira cinco medidas de apoio às populações, empresas e autarquias: recurso ao Fundo de Emergência Municipal; acesso das empresas a uma linha de crédito bonificado; accionar, se necessário, o PRODDER para os agricultores e ainda subsídios para equipamentos sociais; por fim accionar a conta de emergência da Protecção Civil.
Posto de comando montado no quartel dos Bombeiros de Tomar (249324030), para onde deverão ser canalizados os pedidos de ajuda e de ofertas (mão de obra, materiais).
Dentro de algumas horas a Cruz Vermelha terá em funcionamento a conta de solidariedade do Tornado.
Faixa de 15 Km do Concelho afectada, desde Paialvo aos Ganados.
Mais de mil pessoas afectadas directamente em trezentas habitações.
Onze empresas afectadas. 9,4 Milhões€ de prejuízo estimado.
Plano Municipal de Emergencia activado a 07DEZ1500.
O Conselho de Ministros aprovou esta quinta-feira cinco medidas de apoio às populações, empresas e autarquias: recurso ao Fundo de Emergência Municipal; acesso das empresas a uma linha de crédito bonificado; accionar, se necessário, o PRODDER para os agricultores e ainda subsídios para equipamentos sociais; por fim accionar a conta de emergência da Protecção Civil.
Posto de comando montado no quartel dos Bombeiros de Tomar (249324030), para onde deverão ser canalizados os pedidos de ajuda e de ofertas (mão de obra, materiais).
Dentro de algumas horas a Cruz Vermelha terá em funcionamento a conta de solidariedade do Tornado.
8.12.10
Aviso à navegação
Dedicado a alguns dos permanentemente nervosos dirigentes do PSD local: o Presidente de Câmara Municipal eleito pelo vosso partido sabe ler, escrever e contar. Não precisa por isso de cópias em papel do meu blogue: tudo o que aqui escrevo é público!
Mais: recordo que fui eleito pelo PS, situação que não pretendo alterar. O facto de partilhar responsabilidades na gestão do município com autarcas eleito pelo vosso Partido, não significa nem que concordo com tudo o que é por eles proposto como é óbvio, nem muito menos, pelo que no passado foi feito.
Um conselho final: Quando quiserem decidir o que o PS faz, inscrevam-se nele, aguardem eleições, concorram e ganhem-nas. Até lá mantenham-se na vossa posição, que nós continuamos na nossa. A responsabilidade de prossecussão do interesse publico da gestão de Tomar, exigem uma seriedade que os senhores por vezes, demonstraram não estar à altura de ter. Também não se precisam de preocupar: com as dificuldades do dia a dia, os autarcas eleitos pelos nossos partidos procurarão continuar a colocar o acento mais no que os une, do que no que os divide.
O futuro do nosso Concelho assim o exige!
.
Mais: recordo que fui eleito pelo PS, situação que não pretendo alterar. O facto de partilhar responsabilidades na gestão do município com autarcas eleito pelo vosso Partido, não significa nem que concordo com tudo o que é por eles proposto como é óbvio, nem muito menos, pelo que no passado foi feito.
Um conselho final: Quando quiserem decidir o que o PS faz, inscrevam-se nele, aguardem eleições, concorram e ganhem-nas. Até lá mantenham-se na vossa posição, que nós continuamos na nossa. A responsabilidade de prossecussão do interesse publico da gestão de Tomar, exigem uma seriedade que os senhores por vezes, demonstraram não estar à altura de ter. Também não se precisam de preocupar: com as dificuldades do dia a dia, os autarcas eleitos pelos nossos partidos procurarão continuar a colocar o acento mais no que os une, do que no que os divide.
O futuro do nosso Concelho assim o exige!
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6.12.10
4.12.10
As responsabilidades do contrato da ParqueT
Agora que se aproxima da resolução o imbróglio criado pela primeira câmara PSD de António Paiva, que fez um ruinoso contrato com a BragaParques, há quem desejasse que podessem ser esquecidas as responsabilidades sobre o assunto.
Para que não restem duvidas sobre qual é a posição do PS sobre o assunto do contrato de estacionamento tarifado de Tomar, bem como do desejo de apurar as respectivas responsabilidades, aconselha-se a leitura seguinte:
Posição do PS em 2004 sobre o contrato de estacionamento tarifado de Tomar
Com os meus melhores cumprimentos e oferta de uns "Alka -Seltzer®" para os estômagos mais sensiveis
Para que não restem duvidas sobre qual é a posição do PS sobre o assunto do contrato de estacionamento tarifado de Tomar, bem como do desejo de apurar as respectivas responsabilidades, aconselha-se a leitura seguinte:
Posição do PS em 2004 sobre o contrato de estacionamento tarifado de Tomar
Com os meus melhores cumprimentos e oferta de uns "Alka -Seltzer®" para os estômagos mais sensiveis
3.12.10
Aprovada Carta de Missão dos Bombeiros Municipais de Tomar
Após discussão em três reuniões de Câmara, foi aprovada a Carta de missão dos bombeiros, onde se decidiram as regras base de organização dos bombeiros, no enquadramento da Lei de bases da Proteccao civil de 2006 e regime jurídico complementar de 2007.
Este foi o primeiro documento estratégico de reorganização do Sistema Municipal de Protecção Civil de Tomar.
Pode ser consultado em Separador Protecção civil e bombeiros
Este foi o primeiro documento estratégico de reorganização do Sistema Municipal de Protecção Civil de Tomar.
Pode ser consultado em Separador Protecção civil e bombeiros
1.12.10
Em defesa do salário mínimo a 500€
O acordo social entre as entidades patronais e os sindicatos, alcançado em 2007, sob a égide da "concertação social" do Ministrito Vieira da Silva, estipulou uma estratégia de crescimento do nivel de vida dos trabalhadores mais mal remunerados do País.
A ideia foi criar uma melhoria constante e sustentada do Salário Mínimo Nacional (SMN), que era de 374€ quando o PS chegou ao poder em 2005.
O acordo alcançado, num momento em que o País estava a "dar a volta por cima", em relação à crise em que a coligação PSD-PP havia deixado Portugal, após as trapalhadas governativas de 2002-05, estipulava que para 2008 o SMN seria de 426€, em 2009 de 450€, em 2010 de 475€ e em 2011 de 500€.
Iniciam-se amanhã negociações de concertação social onde, com especial incidência nas entidades patronais, pretendem reformular esta ultima fase do acordo, ou seja, o aumento para 500€ do SMN a 1 de Janeiro.
O Governo Socialista fez evoluir, em cinco anos, o SMN de 374€ para 475€, o que representa um aumento de 101€ (+27%).
Num ano em que em face do necessário aumento do IVA que virá a reduzir o poder de compra daos trabalhadores com menores rendimentos, mais do que se justifica manter o acordado para um SMN de 500€. É o mínimo que se pode fazer. Que sejam encontradas soluções eventuais de compensação para as Micro e Pequenas Empresas para o suportar e estimular a economia, como a redução da Taxa social única em 1 ou 2 pontos poderá ser uma das soluções.
A ideia foi criar uma melhoria constante e sustentada do Salário Mínimo Nacional (SMN), que era de 374€ quando o PS chegou ao poder em 2005.
O acordo alcançado, num momento em que o País estava a "dar a volta por cima", em relação à crise em que a coligação PSD-PP havia deixado Portugal, após as trapalhadas governativas de 2002-05, estipulava que para 2008 o SMN seria de 426€, em 2009 de 450€, em 2010 de 475€ e em 2011 de 500€.
Iniciam-se amanhã negociações de concertação social onde, com especial incidência nas entidades patronais, pretendem reformular esta ultima fase do acordo, ou seja, o aumento para 500€ do SMN a 1 de Janeiro.
O Governo Socialista fez evoluir, em cinco anos, o SMN de 374€ para 475€, o que representa um aumento de 101€ (+27%).
Num ano em que em face do necessário aumento do IVA que virá a reduzir o poder de compra daos trabalhadores com menores rendimentos, mais do que se justifica manter o acordado para um SMN de 500€. É o mínimo que se pode fazer. Que sejam encontradas soluções eventuais de compensação para as Micro e Pequenas Empresas para o suportar e estimular a economia, como a redução da Taxa social única em 1 ou 2 pontos poderá ser uma das soluções.
30.11.10
Programa Destaques do Concelho nesta Quarta-feira
Entre as 18H00 e as 20H00, desta Quarta-feira dia 1 de Dezembro, na Radio Hertz (FM 98,00), nova edição do Programa "Destaques do Concelho", com a minha presença e do deputado municipal António Cruz. A segurança em Tomar será o ponto de partida para duas horas de destaques sobre o nosso Concelho.
26.11.10
Ordem de trabalhos da próxima reunião de Câmara (2/12/2010)
http://vamosporaqui.blogspot.com/p/reunioes-de-camara-municipal.html
http://vamosporaqui.blogspot.com/p/reunioes-de-camara-municipal.html
24.11.10
Programa de Radio "Destaques do Concelho"
É na Rádio Hertz (98,0 Fm) todas as Quartas, das 18H às 20H.
Chama-se "Destaques do concelho", onde eu e o deputado municipal António Cruz, avaliamos, discutimos e propomos visões, necessariamente diferentes, sobre o que se passa no concelho de Tomar ou que nele tem influencia.
No site da Hertz, nomeadamente na Hertz TV, haverá com regularidade reposições.
Não haverá temas proibidos. Neste primeiro programa iniciámos pela Greve geral e dai fomos discutindo as soluções para o desenvolvimento económico do concelho.
Chama-se "Destaques do concelho", onde eu e o deputado municipal António Cruz, avaliamos, discutimos e propomos visões, necessariamente diferentes, sobre o que se passa no concelho de Tomar ou que nele tem influencia.
No site da Hertz, nomeadamente na Hertz TV, haverá com regularidade reposições.
Não haverá temas proibidos. Neste primeiro programa iniciámos pela Greve geral e dai fomos discutindo as soluções para o desenvolvimento económico do concelho.
22.11.10
Uma forte compreensão pela Greve Geral
Sou, como é sabido, colaborador do estado em regime de contrato de trabalho por tempo indeterminado, que é agora a complexa forma que o legislador encontrou para designar a generalidade dos funcionários públicos.
Enquanto funcionário publico que sou, até entrar naquilo que se designa como "comissão de serviço extraordinária", em virtude primeiro da minha nomeação para a Governo Civil em 2005 e agora pela eleição para a Câmara em 2009, fiz muitas vezes greve.
Compreendo, pela minha formação de base marxista, a absoluta necessidade da luta "de classes" como forma de implementar a "reposição de equilibrios sociais", que muitas vezes não são possíveis de outra forma. Aceito, como também é publico e notório pela minha actuação partidária há vários anos, que a luta e o combate é preferível à "ordem burguesamente amorfa e instalada", da paz podre e da política do adiamento permanente das decisões.
A greve justifica-se assim, como forma séria, de uso excepcional, para fazer sentir ao empregador uma posição de força. E Portugal precisa dessa posição de força. Chega de sermos vilipendiados pelos nossos credores, com os quais cumprimos todos os pagamentos, e que nos sugam o fruto permanente do nosso esforço diário.
Tenho para mim que esta greve geral é um grito de libertação contra o empregador.
E o empregador são os credores europeus. Aqueles bancos que recebem, com a garantia de todos os estados incluindo o português, dinheiro a 1% e nos vendem esse dinheiro a 7%.
O nosso empregador - o capitalismo agiota europeu, mas fundamentalmente alemão e francês - está a abusar e precisa de um grito geral, grevista e bem alto de: chega!
A Europa gerida desta forma, leva ao fim do Euro e destrói o sonho da paz e do desenvolvimento que animou os pais da mesma. Esta greve geral é também por respeito a eles. E também pelo respeito aos nossos filhos e netos. O País que lhes queremos deixar, foi-nos legado por Afonso Henriques e seguidores. Saibamos honrá-los!
Enquanto funcionário publico que sou, até entrar naquilo que se designa como "comissão de serviço extraordinária", em virtude primeiro da minha nomeação para a Governo Civil em 2005 e agora pela eleição para a Câmara em 2009, fiz muitas vezes greve.
Compreendo, pela minha formação de base marxista, a absoluta necessidade da luta "de classes" como forma de implementar a "reposição de equilibrios sociais", que muitas vezes não são possíveis de outra forma. Aceito, como também é publico e notório pela minha actuação partidária há vários anos, que a luta e o combate é preferível à "ordem burguesamente amorfa e instalada", da paz podre e da política do adiamento permanente das decisões.
A greve justifica-se assim, como forma séria, de uso excepcional, para fazer sentir ao empregador uma posição de força. E Portugal precisa dessa posição de força. Chega de sermos vilipendiados pelos nossos credores, com os quais cumprimos todos os pagamentos, e que nos sugam o fruto permanente do nosso esforço diário.
Tenho para mim que esta greve geral é um grito de libertação contra o empregador.
E o empregador são os credores europeus. Aqueles bancos que recebem, com a garantia de todos os estados incluindo o português, dinheiro a 1% e nos vendem esse dinheiro a 7%.
O nosso empregador - o capitalismo agiota europeu, mas fundamentalmente alemão e francês - está a abusar e precisa de um grito geral, grevista e bem alto de: chega!
A Europa gerida desta forma, leva ao fim do Euro e destrói o sonho da paz e do desenvolvimento que animou os pais da mesma. Esta greve geral é também por respeito a eles. E também pelo respeito aos nossos filhos e netos. O País que lhes queremos deixar, foi-nos legado por Afonso Henriques e seguidores. Saibamos honrá-los!
20.11.10
O plano plurianual de investimentos do municipio
Tivemos no Plano Plurianual de investimentos do município, em 2010, 14 projectos ou acções directamente relaccionados com estradas (rede viária Municipal e nacional), dos quais só dois com financiamento que não seja integral do município.
Num montante global de 17 116 582,45€ estes 14 projectos tiveram inicio, em 2003(1), em 2004(4), em 2005(3), em 2006(1), em 2007(3) e em 2008(2). Ou seja, a maioria destes projectos de grande intervenção na rede viária arrastam-se desde antes do anterior mandato autárquico 2005-09.
E qual era a sua taxa de execução até à aprovação do orçamento de 2010?
Dos 17 milhões de euros referidos, tinham sido executados exactamente 1 111 594,45€ ou seja apenas 6,5%.
A previsão para execução destes 14 projectos/acções em 2010 era de um valor de 6 253 836,00€ o que equivaleria a 36,5% do previsto.
Naturalmente, dada a e execução anterior, não é de estranhar que o previsto de executar este ano não o tenha sido, e portanto iremos manter este ano uma taxa de execução de 6,5% de todo este plano de grande intervenção na rede viária Municipal e nacional.
A questão que se coloca é esta: não tendo mais do que em dois casos qualquer financiamento que não seja o orçamento do município para quê manter estas obras em plano?
Se ao fim de mais de 5 anos nada foi concretizado, não será altura de ser verdadeiro e colocar "o contador a zeros"?
Mantemos as obras em plano sabendo que não vão ser concretizadas para que?
Num montante global de 17 116 582,45€ estes 14 projectos tiveram inicio, em 2003(1), em 2004(4), em 2005(3), em 2006(1), em 2007(3) e em 2008(2). Ou seja, a maioria destes projectos de grande intervenção na rede viária arrastam-se desde antes do anterior mandato autárquico 2005-09.
E qual era a sua taxa de execução até à aprovação do orçamento de 2010?
Dos 17 milhões de euros referidos, tinham sido executados exactamente 1 111 594,45€ ou seja apenas 6,5%.
A previsão para execução destes 14 projectos/acções em 2010 era de um valor de 6 253 836,00€ o que equivaleria a 36,5% do previsto.
Naturalmente, dada a e execução anterior, não é de estranhar que o previsto de executar este ano não o tenha sido, e portanto iremos manter este ano uma taxa de execução de 6,5% de todo este plano de grande intervenção na rede viária Municipal e nacional.
A questão que se coloca é esta: não tendo mais do que em dois casos qualquer financiamento que não seja o orçamento do município para quê manter estas obras em plano?
Se ao fim de mais de 5 anos nada foi concretizado, não será altura de ser verdadeiro e colocar "o contador a zeros"?
Mantemos as obras em plano sabendo que não vão ser concretizadas para que?
17.11.10
A terceira fase do Plano de Pormenor do Flecheiro
Este é um dos esquiços do célebre Plano de Promenor do Flecheiro, desenvolvido no âmbito do Polis.
Para a sua concretização está em marcha a Fase III.
Uma reconversão urbana na margem direita, limpeza na margem esquerda, jardins e habitação até ao Pdrão, na fruição da vizinhança do Rio.
Uma beleza.
Não fora o pequeno senão de que a solução SOCIAL para as famílias de etnia cigana continua por concretizar.
A sua relocalização EM MASSA para um terreno contíguo à ETAR não é solução, nem é sequer viável, pois conta a sua total e frontal oposição, além de não ter o acordo da Junta de Freguesia da Madalena, nem do PS, entre outros.
Não se consegue resolver qualquer problema contra a opinião dos afectados.
A terceira fase do PP do Flecheiro é um nado morto e o Município devia pensar, definitivamente, em consignar as verbas que pretendia aí alocar ao desenvolvimento de um programa de habitação social, PARA TODOS e à construção de um NOVO MERCADO.
Insistir no erro é mais do que uma obstinação, é um verdadeiro e tremendo disparate SOCIAL e ECONÓMICO. E para isso, honestamente, já tivemos que baste na última década!
Para a sua concretização está em marcha a Fase III.
Uma reconversão urbana na margem direita, limpeza na margem esquerda, jardins e habitação até ao Pdrão, na fruição da vizinhança do Rio.
Uma beleza.
Não fora o pequeno senão de que a solução SOCIAL para as famílias de etnia cigana continua por concretizar.
A sua relocalização EM MASSA para um terreno contíguo à ETAR não é solução, nem é sequer viável, pois conta a sua total e frontal oposição, além de não ter o acordo da Junta de Freguesia da Madalena, nem do PS, entre outros.
Não se consegue resolver qualquer problema contra a opinião dos afectados.
A terceira fase do PP do Flecheiro é um nado morto e o Município devia pensar, definitivamente, em consignar as verbas que pretendia aí alocar ao desenvolvimento de um programa de habitação social, PARA TODOS e à construção de um NOVO MERCADO.
Insistir no erro é mais do que uma obstinação, é um verdadeiro e tremendo disparate SOCIAL e ECONÓMICO. E para isso, honestamente, já tivemos que baste na última década!
15.11.10
As contas de um ano, nos pelouros que tutelei na Câmara de Tomar
No âmbito dos pelouros que tutelo actualmente - Bombeiros, Protecção Civil e Gabinete de Apoio ao Consumidor e dos que tutelei até dia 26 de Outubro - Cultura, Turismo e Parque de Campismo, Museus -, este é o resumo dos gastos autorizados (ao abrigo da competência delegada) e das receitas arrecadadas desde 30 de Outubro de 2009 (inicio das minhas funções como vereador a tempo inteiro), até 31 de Outubro de 2010 (12 meses).
Bombeiros e Protecção Civil
Receitas de 163.273,16€ e 169.842,24€ de despesa;
Turismo/Campismo
Receitas de 79.352,73€ e 261.886,92€ de despesa;
Cultura/Museus
Receitas de 15.755,14€ e 239.685,5€ de despesa;
Num total de um ano (12 meses), de 258.381,03€ de receita e 671.414,66€ de despesa (taxa de cobertura de 38,5%), tendo o conjunto dos 67 colaboradores directos, de diferentes categorias e vínculos à administração publica, custado ao município cerca de 900.000€ em remunerações, complementos e subsídios.
Os três protocolos em funcionamento, com a Associação de Bombeiros, o Centro de Estudos de Arte e Património e a Associação Portuguesa de Turismo Cultural, tiveram associada uma despesa directa ou indirecta de 274.500€.
Fui assim responsável por uma despesa directa e indirecta de cerca de 1,85 Milhões€ e uma receita de 258.381€, tendo obtido uma taxa de cobertura de 14%.
De notar que 64% da despesa está relacionada com "custos fixos" e somente 36% com "custos de exploração". Ou seja, se nada tivesse sido realizado, teríamos gasto nestes sectores, um mínimo de mais de 1 Milhão de Euros.
(Valores obtidos com base nas informações obrigatórias apresentadas às reuniões de Câmara Municipal, nos termos da legislação em vigor)
Bombeiros e Protecção Civil
Receitas de 163.273,16€ e 169.842,24€ de despesa;
Turismo/Campismo
Receitas de 79.352,73€ e 261.886,92€ de despesa;
Cultura/Museus
Receitas de 15.755,14€ e 239.685,5€ de despesa;
Num total de um ano (12 meses), de 258.381,03€ de receita e 671.414,66€ de despesa (taxa de cobertura de 38,5%), tendo o conjunto dos 67 colaboradores directos, de diferentes categorias e vínculos à administração publica, custado ao município cerca de 900.000€ em remunerações, complementos e subsídios.
Os três protocolos em funcionamento, com a Associação de Bombeiros, o Centro de Estudos de Arte e Património e a Associação Portuguesa de Turismo Cultural, tiveram associada uma despesa directa ou indirecta de 274.500€.
Fui assim responsável por uma despesa directa e indirecta de cerca de 1,85 Milhões€ e uma receita de 258.381€, tendo obtido uma taxa de cobertura de 14%.
De notar que 64% da despesa está relacionada com "custos fixos" e somente 36% com "custos de exploração". Ou seja, se nada tivesse sido realizado, teríamos gasto nestes sectores, um mínimo de mais de 1 Milhão de Euros.
(Valores obtidos com base nas informações obrigatórias apresentadas às reuniões de Câmara Municipal, nos termos da legislação em vigor)
8.11.10
Os resultados obtidos nas áreas da animação cultural e do Turismo
Uma das obrigações dos políticos é prestar contas sobre o seu trabalho, sobre a sua acção.
A saber:
Notas finais:
1. Para a execução da nossa missão, iniciámos em Nov/2009 com a colaboração directa (nestas áreas) de 4 técnicos superiores, 5 assistentes técnicos, 17 assistentes operacionais e 7 contratos Emprego-Inserção (Instituto Emprego), num total de 33 pessoas, além dos colaboradores inseridos nos programas "Olhar Tomar" e "Tomar Património".
Terminámos em Out/2010 com a colaboração directa de 4 técnicos superiores, 6 assistentes técnicos, 15 assistentes operacionais, 1 estagio profissional e 8 contratos Emprego-Inserção (Instituto Emprego), num total de 34 pessoas, além dos colaboradores inseridos nos programas "Olhar Tomar" e "Tomar Património".
2. Para todo este trabalho e em razão dele, geramos num ano cerca de 517 mil euros de despesa e 97 mil euros de receita. Os colaboradores do Município e programas de apoio custaram durante este ano cerca de 457 mil euros.
Nunca esse trabalho é conseguido sozinho e só o empenhamento dos colaboradores da organização municipal e dos seus parceiros, nomeadamente o Instituto Politécnico de Tomar, através dos Departamentos de História e Turismo Cultural, o Centro de Estudos de Arte e Arquelogia e a Associação Portuguesa de Turismo Cultural. E é a eles que se deve, em primeiro lugar, os resultados obtidos.
Nunca como hoje esteve tanto em causa a transparência do trabalho público, exercido nomeadamente pelos eleitos ou nomeados, a executar funções públicas em nome do Povo.
Não há que ter vergonha do que se fez, da estratégia que se defendeu, desde que tal se faça com transparência, honestidade, valorizando e aprendendo a melhorar sempre, o que se conseguiu obter em cada momento.
Um ano completo de mandato autárquico, onde pontuou pela visibilidade externa atingida, a actuação nas áreas da cultura e do turismo, justifica-se apresentar alguns dos resultados que foram conseguidos obter.
A saber:
a) O encerramento ao trânsito da Rua Dr. Joaquim Jacinto, troço leste, na envolvente à Casa Memória Lopes Graça, reintroduzindo a estratégia de uma "Cidade Viva", com comércio activo a caminho do desejado "Centro Comercial de Ar Livre";
b) O início da recuperação do espólio da Casa do Turismo Municipal e lançamento das bases técnicas para a catalogação dos espólios museológicos de Tomar;
c) A modernização da recepção do Parque de Campismo, com a introdução de novo sistema de facturação automático, melhorias do sistema de controlo interno na prestação de contas, a dispensa de máquina de venda automática de comida e bebida, a internet sem fios e os novos grelhadores disponíveis para os turistas, limpezas gerais e a venda de merchandising na Recepção do Parque;
d) A possibilidade da abertura do Centro de Documentação do Museu Municipal João de Castilho, a organização pelos serviços de Museologia das exposições acordadas e a preparação de outras eventuais, nomeadamente da exposição evocativa “850 anos – Herança dos Séculos” na Biblioteca Municipal e no espaço público de Tomar;
e) O levantamento do espólio de filmes e fotos da “Comissão de Iniciativa e Turismo”, dos anos 50-60-70 do Sec.XX, em tratamento de conservação e dados como desaparecidos durante décadas;
f) A vivificação da Casa Memória Lopes Graça, com a fruição do Piano aí decidido colocar neste ano, numa Rua finalmente fechada ao tráfego automóvel;
g) A uniformização de todos os horários de abertura dos espaços visitáveis da Cidade e Tomar, a partir de 4 de Abril deste ano, que melhorou o serviço ao turismo, ao património e à cultura, por todos os agentes reconhecida, acabando com vários anos de desajustados horários de atendimento ao visitante;
h) A criação das condições para a venda de merchandising diversificado, no Posto de Turismo, no Posto Informativo e na Recepção do Parque de Campismo;
i) O aumento nos primeiros nove meses deste ano de 35% do número de Turistas atendidos nos nossos postos de atendimento – Turismo Municipal e Posto da Vieira Guimarães;
j) O aumento de 56% das visitas guiadas efectuadas, através dos protocolos já existentes;
k) O aumento de 15% das visitas aos Monumentos abertos em Tomar;
l) O aumento de 5% nas dormidas nos Estabelecimentos Hoteleiros de Tomar;
m) O aumento, reconhecido pelos próprios, dos frequentadores da Restauração da nossa Cidade;
n) O retomar da existência de Cinema em Tomar, todos os dias, de Segunda a Domingo, a partir do mês de Outubro e da execução de um vasto programa de promoção ao Cinema iniciado em Junho deste ano;
o) O aumento, até Setembro, de 18% do número de espectadores de cinema, em relação à média dos anos anteriores;
p) O aumento de 5% do número de espectadores às sessões de Teatro Infantil;
q) O aumento de 61% do número de espectadores às sessões de Cinema Infantil;
r) A melhoria da eficácia da promoção dos grandes eventos desenvolvidos e apoiados: Carnaval, Sopa, Lego, Tomaribando, Bons Sons, Gala Acordeão e Mercados Novecentistas (de Maio e de Outubro), no apoio também ao Programa Praça Viva e ao Festival de Estátuas, com o contributo para a produção dos folhetos e brochuras de divulgação;
s) As diversas primeiras iniciativas realizadas: A Gala Internacional do Acordeão dos Templários de Outubro, o Mercado Novecentista de Maio, Conferências de Santa Iria de Maio-Junho e Outubro-Novembro, Cerco ao Castelo de 11 de Julho e Evocação do 13 de Outubro, BikePapper do património, Dia da Espiga em Maio, inúmeras recepções a grupos de visitantes, durante todo o ano e cerimónias do 1 de Março na Igreja de Santa Maria, o apoio ao programa Praça Viva e Festival de Estátuas, bem como a preparação do novo evento gastronómico da “Mostra do Feijão Templário” a 27 de Novembro, da ExpoCasamento em Tomar, de 4 a 7 de Fevereiro de 2011 e do Concurso de Harmónicas dos Templários em preparação para 2011;
t) A sequência que demos a todas as anteriores actividades, como seja a Artes à Margem, localizada agora definitivamente na Praça da República, do concurso internacional de Piano Lopes Graça, as exposições na Casa dos Cubos, Casa Memória Lopes Graça, Núcleo de Arte Contemporânea e Galeria dos Paços do Concelho, as mostras gastronómicas da Lampreia, Doces Conventuais, Sopa e Feijão, o evento Lego e o apoio ao Carnaval de Tomar e da Linhaceira, ao Tomarimbando e Festival Bons Sons;
u) O incentivo e apoio ao Programa “Cine-Teatro para todos”, que começou no mês de Outubro a trazer as crianças das Escolas do Concelho ao Teatro e ao Cinema Infantil;
v) O sucesso que foi a participação de Tomar na “ExpoGalicia”, em Vigo e o lançamento do kit de Vinhos Templários, a realizar no próximo Domingo, dia 14 de Novembro;
x) A criação do site www.descobreTomar.com, brevemente na sua versão final, porta de entrada para os eventos a realizar em Tomar, com o objectivo de funcionar como link turístico e cultural para o Concelho. Este site está durante a época 2010/11 a ser promovido pela equipa sénior do Sporting Clube de Tomar. Activamos também um blog de divulgação do parque de Campismo o http://www.campingtomar.com/ e do Congresso da Sopa http://www.congressodasopa.com/;
y) A criação de um serviço gratuito de acompanhamento às visitas no centro histórico, todos os dias às 11H, 15H, no Inverno e 17H no Verão, de Terça a Domingo, a partir do Posto de Turismo Municipal;
w) Com o selo de qualidade do Fatias de Cá, a realização de peças de Teatro nos espaços públicos do Mouchão e das Piscinas Municipais Vasco Jacob, na antevisão das comemorações dos seus 50 anos de existência;
z) Pela ausência de condições de higiene junto à entrada do Castelo Templário garantimos, de Maio a Outubro, a existência de casas de banho provisórias na denominada "cerrada dos cães";
aa) O aumento da receita do Parque de Campismo, em cerca de 40%, após mais de 500 mil euros de prejuízo, por este ter sido mantido encerrado durante seis anos e a aquisição de 10 Bicicletas para empréstimo a visitantes e turistas, brevemente em funcionamento;
ab) A efectivação de dois importantes protocolos para o futuro do associativismo em Tomar a médio prazo, um com a Federação do Folclore Português e outro sobre a formação associativa com a Confederação das Colectividades de Cultura e Recreio.
b) O início da recuperação do espólio da Casa do Turismo Municipal e lançamento das bases técnicas para a catalogação dos espólios museológicos de Tomar;
c) A modernização da recepção do Parque de Campismo, com a introdução de novo sistema de facturação automático, melhorias do sistema de controlo interno na prestação de contas, a dispensa de máquina de venda automática de comida e bebida, a internet sem fios e os novos grelhadores disponíveis para os turistas, limpezas gerais e a venda de merchandising na Recepção do Parque;
d) A possibilidade da abertura do Centro de Documentação do Museu Municipal João de Castilho, a organização pelos serviços de Museologia das exposições acordadas e a preparação de outras eventuais, nomeadamente da exposição evocativa “850 anos – Herança dos Séculos” na Biblioteca Municipal e no espaço público de Tomar;
e) O levantamento do espólio de filmes e fotos da “Comissão de Iniciativa e Turismo”, dos anos 50-60-70 do Sec.XX, em tratamento de conservação e dados como desaparecidos durante décadas;
f) A vivificação da Casa Memória Lopes Graça, com a fruição do Piano aí decidido colocar neste ano, numa Rua finalmente fechada ao tráfego automóvel;
g) A uniformização de todos os horários de abertura dos espaços visitáveis da Cidade e Tomar, a partir de 4 de Abril deste ano, que melhorou o serviço ao turismo, ao património e à cultura, por todos os agentes reconhecida, acabando com vários anos de desajustados horários de atendimento ao visitante;
h) A criação das condições para a venda de merchandising diversificado, no Posto de Turismo, no Posto Informativo e na Recepção do Parque de Campismo;
i) O aumento nos primeiros nove meses deste ano de 35% do número de Turistas atendidos nos nossos postos de atendimento – Turismo Municipal e Posto da Vieira Guimarães;
j) O aumento de 56% das visitas guiadas efectuadas, através dos protocolos já existentes;
k) O aumento de 15% das visitas aos Monumentos abertos em Tomar;
l) O aumento de 5% nas dormidas nos Estabelecimentos Hoteleiros de Tomar;
m) O aumento, reconhecido pelos próprios, dos frequentadores da Restauração da nossa Cidade;
n) O retomar da existência de Cinema em Tomar, todos os dias, de Segunda a Domingo, a partir do mês de Outubro e da execução de um vasto programa de promoção ao Cinema iniciado em Junho deste ano;
o) O aumento, até Setembro, de 18% do número de espectadores de cinema, em relação à média dos anos anteriores;
p) O aumento de 5% do número de espectadores às sessões de Teatro Infantil;
q) O aumento de 61% do número de espectadores às sessões de Cinema Infantil;
r) A melhoria da eficácia da promoção dos grandes eventos desenvolvidos e apoiados: Carnaval, Sopa, Lego, Tomaribando, Bons Sons, Gala Acordeão e Mercados Novecentistas (de Maio e de Outubro), no apoio também ao Programa Praça Viva e ao Festival de Estátuas, com o contributo para a produção dos folhetos e brochuras de divulgação;
s) As diversas primeiras iniciativas realizadas: A Gala Internacional do Acordeão dos Templários de Outubro, o Mercado Novecentista de Maio, Conferências de Santa Iria de Maio-Junho e Outubro-Novembro, Cerco ao Castelo de 11 de Julho e Evocação do 13 de Outubro, BikePapper do património, Dia da Espiga em Maio, inúmeras recepções a grupos de visitantes, durante todo o ano e cerimónias do 1 de Março na Igreja de Santa Maria, o apoio ao programa Praça Viva e Festival de Estátuas, bem como a preparação do novo evento gastronómico da “Mostra do Feijão Templário” a 27 de Novembro, da ExpoCasamento em Tomar, de 4 a 7 de Fevereiro de 2011 e do Concurso de Harmónicas dos Templários em preparação para 2011;
t) A sequência que demos a todas as anteriores actividades, como seja a Artes à Margem, localizada agora definitivamente na Praça da República, do concurso internacional de Piano Lopes Graça, as exposições na Casa dos Cubos, Casa Memória Lopes Graça, Núcleo de Arte Contemporânea e Galeria dos Paços do Concelho, as mostras gastronómicas da Lampreia, Doces Conventuais, Sopa e Feijão, o evento Lego e o apoio ao Carnaval de Tomar e da Linhaceira, ao Tomarimbando e Festival Bons Sons;
u) O incentivo e apoio ao Programa “Cine-Teatro para todos”, que começou no mês de Outubro a trazer as crianças das Escolas do Concelho ao Teatro e ao Cinema Infantil;
v) O sucesso que foi a participação de Tomar na “ExpoGalicia”, em Vigo e o lançamento do kit de Vinhos Templários, a realizar no próximo Domingo, dia 14 de Novembro;
x) A criação do site www.descobreTomar.com, brevemente na sua versão final, porta de entrada para os eventos a realizar em Tomar, com o objectivo de funcionar como link turístico e cultural para o Concelho. Este site está durante a época 2010/11 a ser promovido pela equipa sénior do Sporting Clube de Tomar. Activamos também um blog de divulgação do parque de Campismo o http://www.campingtomar.com/ e do Congresso da Sopa http://www.congressodasopa.com/;
y) A criação de um serviço gratuito de acompanhamento às visitas no centro histórico, todos os dias às 11H, 15H, no Inverno e 17H no Verão, de Terça a Domingo, a partir do Posto de Turismo Municipal;
w) Com o selo de qualidade do Fatias de Cá, a realização de peças de Teatro nos espaços públicos do Mouchão e das Piscinas Municipais Vasco Jacob, na antevisão das comemorações dos seus 50 anos de existência;
z) Pela ausência de condições de higiene junto à entrada do Castelo Templário garantimos, de Maio a Outubro, a existência de casas de banho provisórias na denominada "cerrada dos cães";
aa) O aumento da receita do Parque de Campismo, em cerca de 40%, após mais de 500 mil euros de prejuízo, por este ter sido mantido encerrado durante seis anos e a aquisição de 10 Bicicletas para empréstimo a visitantes e turistas, brevemente em funcionamento;
ab) A efectivação de dois importantes protocolos para o futuro do associativismo em Tomar a médio prazo, um com a Federação do Folclore Português e outro sobre a formação associativa com a Confederação das Colectividades de Cultura e Recreio.
Na área do Turismo deixamos ainda uma equipa organizada, estruturada e vocacionada para o atendimento, encaminhamento e acompanhamento do turista/visitante, dotada dos meios mínimos de divulgação - mapas, cartazes, folhetos e merchandising diverso. Adquirimos um Stand promocional para o Município e dotámos as colaboradoras permanentes de vestuário adequado à sua missão.
Na área da animação cultural melhorámos todos os indicadores de frequência cultural e lançamos bases para um apoio mais eficaz às actividades.
Na área da promoção, investimos na divulgação no Centro-Norte do País, preparando Tomar para a abertura do IC9 em 2011, que colocará Tomar a 18 minutos da A1 a Norte de Fátima e tinhamos em marcha um grande campanha de divulgação de Tomar, através de outdoors promocionais da "Tomar - Cidade Templária".
Noutra vertente, considerámos como estratégica a participação nas Feiras da Bolsa de Turismo de Lisboa (Jan2011), INTUR, Feira de Turismo Cultural & City Break (Expo) de Málaga (Set2011), Feira Internacional de Turismo do Interior de Valladolid (Nov2011), e FITUR, Madrid (Jan2012), procurando o mercado da Grande Lisboa e Espanhol, como mercados a explorar e desenvolver para a próxima década em Tomar.
As brochuras que criámos, âncoras dos eventos e actividades realizadas e/ou apoiadas pelo Município, tiveram como principal objectivo dar um panorama de modernidade aos eventos, com informação objectiva sobre os mesmos e em cada um divulgar os seguintes, reforçando a lógica da continuidade. A distribuição que promovemos pela hotelaria, restauração e postos de turismo da região, estou certo que valorizou a visibilidade de Tomar.
Em tudo o que fizemos tivemos uma preocupação base: manter tudo o que estava em actividade, melhorando o seu funcionamento, incentivando os colaboradores, valorizando o seu sentido crítico e dinâmica profissional, introduzindo novos eventos, novas actividades, uma maior disponibilidade e essencialmente uma nova filosofia.
A nova filosofia que desenvolvemos foi a de que TOMAR VALE A PENA! Vamos promovê-la!
Notas finais:
1. Para a execução da nossa missão, iniciámos em Nov/2009 com a colaboração directa (nestas áreas) de 4 técnicos superiores, 5 assistentes técnicos, 17 assistentes operacionais e 7 contratos Emprego-Inserção (Instituto Emprego), num total de 33 pessoas, além dos colaboradores inseridos nos programas "Olhar Tomar" e "Tomar Património".
Terminámos em Out/2010 com a colaboração directa de 4 técnicos superiores, 6 assistentes técnicos, 15 assistentes operacionais, 1 estagio profissional e 8 contratos Emprego-Inserção (Instituto Emprego), num total de 34 pessoas, além dos colaboradores inseridos nos programas "Olhar Tomar" e "Tomar Património".
2. Para todo este trabalho e em razão dele, geramos num ano cerca de 517 mil euros de despesa e 97 mil euros de receita. Os colaboradores do Município e programas de apoio custaram durante este ano cerca de 457 mil euros.
3.11.10
Os seus filhos merecem a sua indiferença?
Num momento de crise internacional, o PSD nacional opta por um extremismo de pura "revanche" ideológica, esquecendo a sua responsabilidade em prol do País.
Aguiar Branco, introduziu ontem no debate parlamentar, de uma forma rude e muito pouco comum no debate político nacional, o que considero ser o maior ataque ao equilibrio democrático, alguma vez feito por um dirigente nacional de um partido em Portugal.
Ao considerar que o primeiro Ministro irá passar a vergonha de ser demitido, mais não está do que a dizer que o PSD não só quer em 2011 uma crise política, a somar à crise financeira e económica, como quer "pisar" o primeiro ministro socialista, como se este não tivesse sido há um ano atrás eleito para Governar.
Esta atitude da direita portuguesa não é nova.
Já nos anos oitenta, com a AD (1979-83), foi essa a sua atitude: perseguir e procurar fazer a "revanche" da revolução do 25 de Abril. Cavaco Silva, especialmente depois da sua segunda maioria absoluta (1991-95), fez exactamente o mesmo: forte ataque às liberdades individuais e tentativa de calar os socialistas e todos os que se oposessem à sua deriva ultra-liberal.
Nesses tempos valeu quase tudo: as ameaças, as perseguições, o assédio moral, os despedimentos, o silenciamento na comunicação social. Esta direita retrógrada é assim: fascista no seu íntimo, liberal nos seus modos!
Esta direita, hoje comandada pelos ultra-liberais da direcção política de Passos Coelho, mais não faz do que de forma oportunista tirar partido das dificuldades porque todos os portugueses passam, motivadas pela maior crise financeira desde a grande depressão dos anos 30 do século XX. E isso não é sério!
E convém recordar, que este caldo de cultura, crise financeira, crise económica, extremismo político, deu lugar à instauração de muitas ditaduras no mundo ocidental, onde a ditadura de Hitler foi apenas a mais visível delas.
Este parece ser o caminho desejado e a seguir por esta nova direita, ultra-liberal, que pretende apenas criar mais pobres, para assim os explorar melhor.
Sinceramente nunca pensei ver o PSD em Portugal a fazer este perigoso caminho.
Tal vai obrigar, aos que se situam à esquerda da indiferença, a tomar outro tipo de atitude e de medidas, porque o que está já em causa é mesmo a democracia e a liberdade. E não digam que estou a exagerar, porque entrar em negação não afasta esta gente, apenas lhes dá mais força!
Não gostava de ver o que só conheci em filmes e livros: o terrível Fascismo que se viveu em Portugal entre 1926 e 1974.
Os meus filhos não merecem que eu deixe que esta gente leve, de novo, a melhor! Eles têm o direito de vir a viver em liberdade!
E os seus merecem?
Aguiar Branco, introduziu ontem no debate parlamentar, de uma forma rude e muito pouco comum no debate político nacional, o que considero ser o maior ataque ao equilibrio democrático, alguma vez feito por um dirigente nacional de um partido em Portugal.
Ao considerar que o primeiro Ministro irá passar a vergonha de ser demitido, mais não está do que a dizer que o PSD não só quer em 2011 uma crise política, a somar à crise financeira e económica, como quer "pisar" o primeiro ministro socialista, como se este não tivesse sido há um ano atrás eleito para Governar.
Esta atitude da direita portuguesa não é nova.
Já nos anos oitenta, com a AD (1979-83), foi essa a sua atitude: perseguir e procurar fazer a "revanche" da revolução do 25 de Abril. Cavaco Silva, especialmente depois da sua segunda maioria absoluta (1991-95), fez exactamente o mesmo: forte ataque às liberdades individuais e tentativa de calar os socialistas e todos os que se oposessem à sua deriva ultra-liberal.
Nesses tempos valeu quase tudo: as ameaças, as perseguições, o assédio moral, os despedimentos, o silenciamento na comunicação social. Esta direita retrógrada é assim: fascista no seu íntimo, liberal nos seus modos!
Esta direita, hoje comandada pelos ultra-liberais da direcção política de Passos Coelho, mais não faz do que de forma oportunista tirar partido das dificuldades porque todos os portugueses passam, motivadas pela maior crise financeira desde a grande depressão dos anos 30 do século XX. E isso não é sério!
E convém recordar, que este caldo de cultura, crise financeira, crise económica, extremismo político, deu lugar à instauração de muitas ditaduras no mundo ocidental, onde a ditadura de Hitler foi apenas a mais visível delas.
Este parece ser o caminho desejado e a seguir por esta nova direita, ultra-liberal, que pretende apenas criar mais pobres, para assim os explorar melhor.
Sinceramente nunca pensei ver o PSD em Portugal a fazer este perigoso caminho.
Tal vai obrigar, aos que se situam à esquerda da indiferença, a tomar outro tipo de atitude e de medidas, porque o que está já em causa é mesmo a democracia e a liberdade. E não digam que estou a exagerar, porque entrar em negação não afasta esta gente, apenas lhes dá mais força!
Não gostava de ver o que só conheci em filmes e livros: o terrível Fascismo que se viveu em Portugal entre 1926 e 1974.
Os meus filhos não merecem que eu deixe que esta gente leve, de novo, a melhor! Eles têm o direito de vir a viver em liberdade!
E os seus merecem?
28.10.10
Última Conferência do Ciclo das Conferência de Santa Iria, este Sábado
Conferência adiada, por motivos de saúde do conferencista, para o próximo Sábado dia 6 de Novembro, pelas 16h30.
27.10.10
A posição oficial, sobre o que parece ser o facto político do momento local, pode ser lida aqui:
Comunicado do Presidente da Concelhia do PS de Tomar
.
Comunicado do Presidente da Concelhia do PS de Tomar
.
26.10.10
As minhas contas do MASSACRE DOS JUROS EXTERNOS
Eu sou como S.Tomé: sou de ver para crer. Vai daí fui fazer as minhas pesquisas e consultar alguns colegas, mais versados nestas "artes da economia" do que eu, e decidi partilhar convosco...
Façamos o seguinte exercício:
Sendo que a esmagadora maioria da dívida está em prazos até 10 anos, temos que pagar todos (Estado, particulares e empresas), qualquer coisa como 37.000 Milhões€/ano (como se todos os anos pagássemos 1/10 da dívida total) ou então.... renegociar a dívida.
Ora aí é que entra o problema dos juros.
Esse montante anual, em juros a 2,5% médios (valores regulares até ao início deste ano de 2010), representava um pagamento anual de 926 Milhões€. Mas se o juro médio for de 5,5% (que é o valor médio que actualmente já se vai pagando), o pagamento anual de juros passa a ser de 2.037 Milhões€, ou seja MAIS 1.111 Milhões€ ANUAIS.
E o aumento dos juros para o ano?
Se se mantiver a tendência de subida, não é descabido pensar que os juros médios para o ano possam ser de 6,5%, o que representaria um aumento só por essa via (de 5,5 para 6,5) de cerca de 370 Milhões€ (para 2.407 Milhões€ no total), JÁ SUPERIOR A 100% DO AUMENTO DO PIB.
MAS MAIS PREOCUPANTE AINDA:
Teriam de ser returados, da economia real - das famílias, das empresas e do estado, qq coisa como 2.500 Milhões€, o eaquivalente a cerca de 4% DE IVA ANUAL!
De facto, não há-de ser fácil!
E eu optimista me confesso: Há que fazer alguma coisa, senão vamos viver dias difíceis nos próximos anos.
A aposta está aí: FAZER MESMO ALGUMA COISA!
Façamos o seguinte exercício:
O PIB de Portugal ronda os 164.000 Milhões€(2009).
A dívida Portuguesa externa total, era em Dez2009 de 370.360 Milhões€ (mais ou menos 225% do PIB, dos quais 86% de dívida pública). Sendo que a esmagadora maioria da dívida está em prazos até 10 anos, temos que pagar todos (Estado, particulares e empresas), qualquer coisa como 37.000 Milhões€/ano (como se todos os anos pagássemos 1/10 da dívida total) ou então.... renegociar a dívida.
Ora aí é que entra o problema dos juros.
Esse montante anual, em juros a 2,5% médios (valores regulares até ao início deste ano de 2010), representava um pagamento anual de 926 Milhões€. Mas se o juro médio for de 5,5% (que é o valor médio que actualmente já se vai pagando), o pagamento anual de juros passa a ser de 2.037 Milhões€, ou seja MAIS 1.111 Milhões€ ANUAIS.
A pergunta seguinte é esta: onde se vai buscar esse dinheiro?
A resposta mais correcta e normal é: ao crescimento da riqueza do País. [Há muitas outras, mas não vamos por aí, que são ainda mais complexas]
Pois. Mas o crescimento económico este ano em Portugal, será no máximo de 1,2%, o que representa 1.975 Milhões€ de aumento de riqueza anual (Menos do que o pagamento total dos Juros, de 2.037 Milhões€)
Ou seja: 56% do aumento da riqueza do País, este ano, será "comido" pelo maior pagamento de Juros.
E em 2011?
Previsão do OE: aumento de 0,2% do PIB, ou seja, aumento de 333 Milhões€ da riqueza do País.E o aumento dos juros para o ano?
Se se mantiver a tendência de subida, não é descabido pensar que os juros médios para o ano possam ser de 6,5%, o que representaria um aumento só por essa via (de 5,5 para 6,5) de cerca de 370 Milhões€ (para 2.407 Milhões€ no total), JÁ SUPERIOR A 100% DO AUMENTO DO PIB.
MAS MAIS PREOCUPANTE AINDA:
Teriam de ser returados, da economia real - das famílias, das empresas e do estado, qq coisa como 2.500 Milhões€, o eaquivalente a cerca de 4% DE IVA ANUAL!
De facto, não há-de ser fácil!
E eu optimista me confesso: Há que fazer alguma coisa, senão vamos viver dias difíceis nos próximos anos.
A aposta está aí: FAZER MESMO ALGUMA COISA!
25.10.10
Não me julguem mal, mas ainda há poucos dias dizia, em círculo privado, que este não seria o ultimo PEC, uma vez que a questão dos juros externos vão muito provavelmente continuar, por imposição dos credores alemães e do benelux, muito elevados.
À medida que vão terminando os empréstimos de seis meses, de um ano, de três anos, novos têm de ser realizados a juros duas, três e mais de quatro vezes superiores aos anteriores juros. Só por este facto, vamos viver mais uma década muito difícil.
Mas leiamos o ex-Ministro Socialista, Daniel Bessa:
RECESSÃO
Daniel Bessa: "Vão ser precisos outros PECs"
por LusaHoje
A economia portuguesa vai entrar num período profundo de recessão "durante muitos anos" e "vão ser precisos outros PEC's" considerou hoje o economista Daniel Bessa.
"Vamos entrar num período profundíssimo de recessão, durante muitos anos [...] As medidas que estão tomadas vão fazer a economia entrar em recessão. Mais tarde ou mais cedo, o Estado vai perceber que as receitas não chegam e vai precisar de outro PEC", afirmou o economista, durante o debate "Outro PEC depois do PEC?", que decorre hoje na Universidade Católica, em Lisboa.
Daniel Bessa explicou que, de maio (altura do anúncio da chamada segunda versão do Programa de Estabilidade e Crescimento) até Outubro, "entrou no sistema muita despesa que não se esperava", entre as quais, despesas com juros e com os submarinos, entre outras, e que para cumprir com os compromissos assumidos com Bruxelas, o Estado vai ter de aplicar mais medidas.
"Vão ser precisos outros PEC's", sublinhou o economista, considerando que o Estado vai ter ainda de compensar insuficiências com as receitas, derivada do período de recessão que antevê.
Daniel Bessa disse ainda que o problema de finanças públicas de Portugal é apenas circunstancial e que o problema é o fraco crescimento na última década, que nesta altura "não chega para compensar o aumento dos juros pagos ao exterior".
O economista disse que "já estamos mais pobres em termos de rendimento nacional do que estávamos há dez anos", considerando que a explicação vem do facto da economia ter "crescido mal", por indução da procura interna (privada e pública), de consumo, não de investimento, e de este ter sido baseado em dívida.
Quanto à proposta de orçamento, à margem do debate, Daniel Bessa defendeu que esta proposta "é para tratar das contas públicas" e talvez "para tratar de que não falte dinheiro na tesouraria do Estado no próximo mês" para os pagamentos correntes.
"É para tentar lidar com uma situação desesperada, não tem que ver portanto com crescimento", acrescentou.
Quanto a um possível acordo entre Governo e PSD, Daniel Bessa diz que este tem de acontecer, a bem, ou a mal: "Os credores são quem manda, senão chegarem a um acordo a bem, chegarão a um acordo a mal, daqui a uns meses, com custos pesados para os portugueses".
À medida que vão terminando os empréstimos de seis meses, de um ano, de três anos, novos têm de ser realizados a juros duas, três e mais de quatro vezes superiores aos anteriores juros. Só por este facto, vamos viver mais uma década muito difícil.
Mas leiamos o ex-Ministro Socialista, Daniel Bessa:
RECESSÃO
Daniel Bessa: "Vão ser precisos outros PECs"
por LusaHoje
A economia portuguesa vai entrar num período profundo de recessão "durante muitos anos" e "vão ser precisos outros PEC's" considerou hoje o economista Daniel Bessa.
"Vamos entrar num período profundíssimo de recessão, durante muitos anos [...] As medidas que estão tomadas vão fazer a economia entrar em recessão. Mais tarde ou mais cedo, o Estado vai perceber que as receitas não chegam e vai precisar de outro PEC", afirmou o economista, durante o debate "Outro PEC depois do PEC?", que decorre hoje na Universidade Católica, em Lisboa.
Daniel Bessa explicou que, de maio (altura do anúncio da chamada segunda versão do Programa de Estabilidade e Crescimento) até Outubro, "entrou no sistema muita despesa que não se esperava", entre as quais, despesas com juros e com os submarinos, entre outras, e que para cumprir com os compromissos assumidos com Bruxelas, o Estado vai ter de aplicar mais medidas.
"Vão ser precisos outros PEC's", sublinhou o economista, considerando que o Estado vai ter ainda de compensar insuficiências com as receitas, derivada do período de recessão que antevê.
Daniel Bessa disse ainda que o problema de finanças públicas de Portugal é apenas circunstancial e que o problema é o fraco crescimento na última década, que nesta altura "não chega para compensar o aumento dos juros pagos ao exterior".
O economista disse que "já estamos mais pobres em termos de rendimento nacional do que estávamos há dez anos", considerando que a explicação vem do facto da economia ter "crescido mal", por indução da procura interna (privada e pública), de consumo, não de investimento, e de este ter sido baseado em dívida.
Quanto à proposta de orçamento, à margem do debate, Daniel Bessa defendeu que esta proposta "é para tratar das contas públicas" e talvez "para tratar de que não falte dinheiro na tesouraria do Estado no próximo mês" para os pagamentos correntes.
"É para tentar lidar com uma situação desesperada, não tem que ver portanto com crescimento", acrescentou.
Quanto a um possível acordo entre Governo e PSD, Daniel Bessa diz que este tem de acontecer, a bem, ou a mal: "Os credores são quem manda, senão chegarem a um acordo a bem, chegarão a um acordo a mal, daqui a uns meses, com custos pesados para os portugueses".
24.10.10
Novos dirigentes do PS Distrital até 2012
Cumprido mais um congresso da distrital do PS, foram ontem eleitos os novos órgãos, afirmando de novo Tomar como a segunda maior concelhia.
A presidência da Comissao de jurisdição distrital, por onde passa toda a JUSTICA federativa continua presidida pelo nosso camarada Viriato Fernandes e tem ainda nos sete efectivos a Celeste Nunes.
Na Comissao de fiscalização económica, em substituição de Carlos Silva, entrou a camarada Silvia Sousa.
Alem das inerencias à Comissao política distrital da Presidente das Mulheres do distrito, Anabela Freitas, do presidente da JS Ribatejo, Hugo Costa e do cabeça de lista à Camara, José Vitorino, foram ainda eleitos, como efectivos: Fatima graça, Hugo Cristovao, Luis ferreira, Anabela Estanqueiro, Leonel Graca, Joana Nunes e Americo Freire. Como suplentes estão Mónica Martins, Vasco Marques, Filipa costa e Hugo Lucas, além da representante da JS Susana Faria.
O presidente eleito Paulo Fonseca, anunciou ainda a futura direcção distrital, composta por
nove membros eleitos, acrescidos de Anabela Freitas e Hugo Costa. Luis ferreira e Anabela Estanqueiro integrarão a futura direcção distrital, até Dezembro de 2012.
A principal missão deste mandato é, segundo a moção aprovada, preparar as futuras eleições autárquicas de 2013, escolhendo os melhores candidatos para as disputarem nas Camaras e freguesias do Distrito de Santarém.
Estou certo que os camaradas de Tomar, com os quais estou cometido e empenhado em trabalhar, darão o seu melhor, não só para contribuir para uma futura vitória em Tomar, mas também para colaborar com os outros camaradas do distrito para o seu sucesso em cada concelho.
Estamos aí!
A presidência da Comissao de jurisdição distrital, por onde passa toda a JUSTICA federativa continua presidida pelo nosso camarada Viriato Fernandes e tem ainda nos sete efectivos a Celeste Nunes.
Na Comissao de fiscalização económica, em substituição de Carlos Silva, entrou a camarada Silvia Sousa.
Alem das inerencias à Comissao política distrital da Presidente das Mulheres do distrito, Anabela Freitas, do presidente da JS Ribatejo, Hugo Costa e do cabeça de lista à Camara, José Vitorino, foram ainda eleitos, como efectivos: Fatima graça, Hugo Cristovao, Luis ferreira, Anabela Estanqueiro, Leonel Graca, Joana Nunes e Americo Freire. Como suplentes estão Mónica Martins, Vasco Marques, Filipa costa e Hugo Lucas, além da representante da JS Susana Faria.
O presidente eleito Paulo Fonseca, anunciou ainda a futura direcção distrital, composta por
nove membros eleitos, acrescidos de Anabela Freitas e Hugo Costa. Luis ferreira e Anabela Estanqueiro integrarão a futura direcção distrital, até Dezembro de 2012.
A principal missão deste mandato é, segundo a moção aprovada, preparar as futuras eleições autárquicas de 2013, escolhendo os melhores candidatos para as disputarem nas Camaras e freguesias do Distrito de Santarém.
Estou certo que os camaradas de Tomar, com os quais estou cometido e empenhado em trabalhar, darão o seu melhor, não só para contribuir para uma futura vitória em Tomar, mas também para colaborar com os outros camaradas do distrito para o seu sucesso em cada concelho.
Estamos aí!
23.10.10
MOÇÃO SECTORIAL PRESENTE AO CONGRESSO DISTRITAL DO PS
Moção apresentada ao Congresso da Federação de Santarém de 23 de Outubro de 2010
MOÇÃO SECTORIAL
REGIONALIZAR CEM ANOS DEPOIS DO INICIO DA CIDADANIA
Com a implantação da República, a 5 de Outubro de 1910, os direitos de cidadania passaram a ser um facto e, para além do grande movimento de expropriação de bens do povo e ao usufruto de instituições de cariz religioso, foram dados passos significativos para que TODOS os cidadãos fossem como tal reconhecidos, através da implementação obrigatória do Registo Civil.
Só a titulo de exemplo: A 6 de Outubro de 1910 são promulgados os primeiros decretos que expulsam os Jesuítas e encerram os Conventos, a 22 é abolido o ensino religioso nas Escolas primárias e a 28 de Outubro a primeira Lei de liberdade de imprensa.
A 3 de Novembro é promulgada a primeira Lei do Divorcio, a 6 de Dezembro é reconhecido o direito à greve e no dia de Natal promulgada a Lei da família e instituído o casamento civil.
Perguntar-se-á qual a relevância deste movimento social, na construção de um território também ele liberto e em alguns aspectos, libertino, fora das cinturas industriais de Lisboa e margem sul? Na construção do nosso Ribatejo!
É que, embora a maioria dos grandes líderes republicanos do Ribatejo fossem abastados proprietários rurais, nos centros republicanos espalhados por todo o Distrito, punhados de Homens Bons, da pequena burguesia comercial das vilas e cidades e a mole de funcionários do Estado, faziam dos centros republicanos verdadeiros centros de re-invenção social, naturalmente destruidores das amarras estereotipadas da sociedade monárquica de antanho.
Com a implementação da Republica pôde o Ribatejo iniciar o seu lento processo de libertação do julgo clerical, atávico e naturalmente retrógrado, melhorando as suas formas autónomas de interacção social, baseados nos Ateneus, Grémios, sociedades de Instrução e Recreio, Sociedades recreativas, posteriormente na rede de Casas do povo, sempre a par de uma revolução nunca concretizada dos poderes das freguesias e municípios.
O Ribatejo, nos seus limites históricos de Vila Franca/Alcochete a sul, das serranias de Montejunto/Candeeeiros/Aire/Alvaiazere/Amêndoa a Oeste e Norte, ou aos montados de sobro do alto Alentejo do eixo de Gavião a Vendas Novas, agrupando os principais afluentes do Tejo, sejam eles a Sorraia, o Ota, o Rio Maior, o Alviela, Almonda ou o Zêzere, foi-se constituindo como aquilo que venho, há vários anos, chamando de “quinta de Lisboa”.
Para tal, se calhar contribuiu o móbil originário, pela elites abastadas e anti-clericais do Ribatejo dos fundadores da Republica, proprietários no Ribatejo mas residentes na Capital. Logo aqui, a génese do centralismo, prejudicial a uma afirmação autónoma deste território, hoje com mais de 440 mil habitantes.
Mas o que importa hoje verificar é o facto de, mercê das novas vias de comunicação, já existentes e em execução, passarmos a estar, mais do que na ligação preferencial a Lisboa, numa ligação simbiótica com o “além Serra” – o nosso Oeste, que só assim se concretiza verdadeiramente como espaço territorial diferenciado. Ao Ribatejo, surge ao seu Oeste uma vasta Região, povoada hoje por 340 mil almas, que se estendem de Torres Vedras a Alcobaça.
Ora, estas três unidades orgânicas de planeamento territorial (NUTIII), as duas do Ribatejo (Médio e Lezíria do Tejo) e o Oeste, constituem-se como espaço territorial composto por quase 800 mil habitantes, numa vasta constelação de Cidades e vilas, de 33 Concelhos, que ainda que futuramente agregando a “ilha de Leiria”, composta por Porto de Mós/Batalha/Leiria/Marinha Grande, poderiam constituir uma unidade territorial forte, com quase Um milhão de habitantes, de forte potencial num equilíbrio entre os três tradicionais sectores económicos e o cada vez mais relevante quarto sector.
Se a Republica nos trouxe os direitos de cidadania e nos libertou do julgo religioso, trazendo finalmente a modernidade dos conceitos da revolução francesa, na assumpção dos valores da Liberdade, da Igualdade e da Fraternidade, assumidamente anti-dogmática e libertária, deve a Federação Socialista do Ribatejo, neste centenário, assumir como seu ditame futuro um contributo forte para a afirmação de uma autonomia administrativa da metrópole capital.
A discussão “fina” das 5,7 ou 8 regiões é neste quadro um pormenor irrelevante, que apenas servirá para cavar divergências.
A verdadeira institucionalização das regiões é o grande passo, que permitirá a necessária reforma administrativa nacional, dando resposta aos níveis das administrações públicas mais próximo dos cidadãos.
A actual Lei das Comunidades intermunicipais, mal concebida e irrelevante na resposta concreta aos anseios de autarcas e da região ribatejana, deveria ser de imediato revista.
A extinção dos Governos Civis, prometida por todos os Governos dos últimos vinte anos, concretizada.
A descentralização e fusão dos serviços desconcentrados dos diferentes Ministérios, integrados nos futuros serviços regionais, supra-Municipais, libertando em especial os Municípios sem know-how técnico do apoio às populações e lançando bases para uma reforma administrativa mais profunda onde diferentes competências territoriais, levariam a diferentes Municípios e Freguesias, sem necessidade de prover à extinção de boa parte delas.
Só uma regionalização, direi mesmo hoje, qualquer regionalização, será a garantia da não extinção a breve prazo de boa parte das freguesias com menos de mil habitantes ou dos Municipios com menos de 10 mil.
Neste contexto, esta Moção Sectorial é, mais do que tudo, um apelo.
Um apelo a que no respeito histórico pelo nossa autonomia cultural, saibamos intervir numa regionalização que começando o quanto antes, nos leve a ter num futuro de algumas décadas, uma Região autónoma de Lisboa, de Torres Vedras a Mação e de Coruche à Marinha Grande.
Um apelo, para que sabendo respeitar os valores da Republica, não cedamos aos “pensamentos de paróquia” ou do velho princípio jesuíta de a uma questão responder com outra. Cem anos de Liberdade de pensamento, obrigam-nos a alimentar os outros princípios da igualdade e da fraternidade.
Um apelo, para que o desenvolvimento dos fóruns de debate interno, da sociedade do Ribatejo, se faça nas suas academias desportivas, nas suas sociedades recreativas, nas suas escolas publicas, nos seus blogues privados e colectivos, em todos os lugares onde valha a pena discutir e ouvir, ouvir muito, sempre, de forma austera, mas simultaneamente actuante.
Um apelo a que, Ribatejanos sempre, socialistas e equalitários de génese, respeitando o legado de Eudóxio César Azedo Gneco (Samora Correia, Benavente, 1849 — Lisboa, 29 de Junho de 1911), mais conhecido por Azedo Gneco, foi gravador de profissão, medalhista e aprendiz de escultor, tendo-se distinguido pela sua acção como activista político. Foi também um autodidacta, publicista e orador distinto, que se notabilizou como jornalista e conferencista, protagonizando polémicas de grande relevância. Pertenceu à Maçonaria e a diferentes movimentos Republicanos. Foi um dos fundadores do Partido Socialista Português – o primeiro Partido Socialista em Portugal e um dos seus primeiros dirigentes., a par de José Fontana, José Correia Nobre França e José Tedeschi, no Congresso de Tomar em 1875.
Um apelo final, para que as mulheres e os homens do Ribatejo, socialistas de têmpera, saibam trabalhar em prol das suas comunidades em primeiro lugar, com o sentido estoíco, que só os Homens Bons sabem ter.
Viva o Ribatejo. Viva o PS.
Luis Ferreira, militante 11.175 (Tomar)
MOÇÃO SECTORIAL
REGIONALIZAR CEM ANOS DEPOIS DO INICIO DA CIDADANIA
Com a implantação da República, a 5 de Outubro de 1910, os direitos de cidadania passaram a ser um facto e, para além do grande movimento de expropriação de bens do povo e ao usufruto de instituições de cariz religioso, foram dados passos significativos para que TODOS os cidadãos fossem como tal reconhecidos, através da implementação obrigatória do Registo Civil.
Só a titulo de exemplo: A 6 de Outubro de 1910 são promulgados os primeiros decretos que expulsam os Jesuítas e encerram os Conventos, a 22 é abolido o ensino religioso nas Escolas primárias e a 28 de Outubro a primeira Lei de liberdade de imprensa.
A 3 de Novembro é promulgada a primeira Lei do Divorcio, a 6 de Dezembro é reconhecido o direito à greve e no dia de Natal promulgada a Lei da família e instituído o casamento civil.
Perguntar-se-á qual a relevância deste movimento social, na construção de um território também ele liberto e em alguns aspectos, libertino, fora das cinturas industriais de Lisboa e margem sul? Na construção do nosso Ribatejo!
É que, embora a maioria dos grandes líderes republicanos do Ribatejo fossem abastados proprietários rurais, nos centros republicanos espalhados por todo o Distrito, punhados de Homens Bons, da pequena burguesia comercial das vilas e cidades e a mole de funcionários do Estado, faziam dos centros republicanos verdadeiros centros de re-invenção social, naturalmente destruidores das amarras estereotipadas da sociedade monárquica de antanho.
Com a implementação da Republica pôde o Ribatejo iniciar o seu lento processo de libertação do julgo clerical, atávico e naturalmente retrógrado, melhorando as suas formas autónomas de interacção social, baseados nos Ateneus, Grémios, sociedades de Instrução e Recreio, Sociedades recreativas, posteriormente na rede de Casas do povo, sempre a par de uma revolução nunca concretizada dos poderes das freguesias e municípios.
O Ribatejo, nos seus limites históricos de Vila Franca/Alcochete a sul, das serranias de Montejunto/Candeeeiros/Aire/Alvaiazere/Amêndoa a Oeste e Norte, ou aos montados de sobro do alto Alentejo do eixo de Gavião a Vendas Novas, agrupando os principais afluentes do Tejo, sejam eles a Sorraia, o Ota, o Rio Maior, o Alviela, Almonda ou o Zêzere, foi-se constituindo como aquilo que venho, há vários anos, chamando de “quinta de Lisboa”.
Para tal, se calhar contribuiu o móbil originário, pela elites abastadas e anti-clericais do Ribatejo dos fundadores da Republica, proprietários no Ribatejo mas residentes na Capital. Logo aqui, a génese do centralismo, prejudicial a uma afirmação autónoma deste território, hoje com mais de 440 mil habitantes.
Mas o que importa hoje verificar é o facto de, mercê das novas vias de comunicação, já existentes e em execução, passarmos a estar, mais do que na ligação preferencial a Lisboa, numa ligação simbiótica com o “além Serra” – o nosso Oeste, que só assim se concretiza verdadeiramente como espaço territorial diferenciado. Ao Ribatejo, surge ao seu Oeste uma vasta Região, povoada hoje por 340 mil almas, que se estendem de Torres Vedras a Alcobaça.
Ora, estas três unidades orgânicas de planeamento territorial (NUTIII), as duas do Ribatejo (Médio e Lezíria do Tejo) e o Oeste, constituem-se como espaço territorial composto por quase 800 mil habitantes, numa vasta constelação de Cidades e vilas, de 33 Concelhos, que ainda que futuramente agregando a “ilha de Leiria”, composta por Porto de Mós/Batalha/Leiria/Marinha Grande, poderiam constituir uma unidade territorial forte, com quase Um milhão de habitantes, de forte potencial num equilíbrio entre os três tradicionais sectores económicos e o cada vez mais relevante quarto sector.
Se a Republica nos trouxe os direitos de cidadania e nos libertou do julgo religioso, trazendo finalmente a modernidade dos conceitos da revolução francesa, na assumpção dos valores da Liberdade, da Igualdade e da Fraternidade, assumidamente anti-dogmática e libertária, deve a Federação Socialista do Ribatejo, neste centenário, assumir como seu ditame futuro um contributo forte para a afirmação de uma autonomia administrativa da metrópole capital.
A discussão “fina” das 5,7 ou 8 regiões é neste quadro um pormenor irrelevante, que apenas servirá para cavar divergências.
A verdadeira institucionalização das regiões é o grande passo, que permitirá a necessária reforma administrativa nacional, dando resposta aos níveis das administrações públicas mais próximo dos cidadãos.
A actual Lei das Comunidades intermunicipais, mal concebida e irrelevante na resposta concreta aos anseios de autarcas e da região ribatejana, deveria ser de imediato revista.
A extinção dos Governos Civis, prometida por todos os Governos dos últimos vinte anos, concretizada.
A descentralização e fusão dos serviços desconcentrados dos diferentes Ministérios, integrados nos futuros serviços regionais, supra-Municipais, libertando em especial os Municípios sem know-how técnico do apoio às populações e lançando bases para uma reforma administrativa mais profunda onde diferentes competências territoriais, levariam a diferentes Municípios e Freguesias, sem necessidade de prover à extinção de boa parte delas.
Só uma regionalização, direi mesmo hoje, qualquer regionalização, será a garantia da não extinção a breve prazo de boa parte das freguesias com menos de mil habitantes ou dos Municipios com menos de 10 mil.
Neste contexto, esta Moção Sectorial é, mais do que tudo, um apelo.
Um apelo a que no respeito histórico pelo nossa autonomia cultural, saibamos intervir numa regionalização que começando o quanto antes, nos leve a ter num futuro de algumas décadas, uma Região autónoma de Lisboa, de Torres Vedras a Mação e de Coruche à Marinha Grande.
Um apelo, para que sabendo respeitar os valores da Republica, não cedamos aos “pensamentos de paróquia” ou do velho princípio jesuíta de a uma questão responder com outra. Cem anos de Liberdade de pensamento, obrigam-nos a alimentar os outros princípios da igualdade e da fraternidade.
Um apelo, para que o desenvolvimento dos fóruns de debate interno, da sociedade do Ribatejo, se faça nas suas academias desportivas, nas suas sociedades recreativas, nas suas escolas publicas, nos seus blogues privados e colectivos, em todos os lugares onde valha a pena discutir e ouvir, ouvir muito, sempre, de forma austera, mas simultaneamente actuante.
Um apelo a que, Ribatejanos sempre, socialistas e equalitários de génese, respeitando o legado de Eudóxio César Azedo Gneco (Samora Correia, Benavente, 1849 — Lisboa, 29 de Junho de 1911), mais conhecido por Azedo Gneco, foi gravador de profissão, medalhista e aprendiz de escultor, tendo-se distinguido pela sua acção como activista político. Foi também um autodidacta, publicista e orador distinto, que se notabilizou como jornalista e conferencista, protagonizando polémicas de grande relevância. Pertenceu à Maçonaria e a diferentes movimentos Republicanos. Foi um dos fundadores do Partido Socialista Português – o primeiro Partido Socialista em Portugal e um dos seus primeiros dirigentes., a par de José Fontana, José Correia Nobre França e José Tedeschi, no Congresso de Tomar em 1875.
Um apelo final, para que as mulheres e os homens do Ribatejo, socialistas de têmpera, saibam trabalhar em prol das suas comunidades em primeiro lugar, com o sentido estoíco, que só os Homens Bons sabem ter.
Viva o Ribatejo. Viva o PS.
Luis Ferreira, militante 11.175 (Tomar)
21.10.10
Moção sectorial ao Congresso de Sábado
http://vamosporaqui.blogspot.com/p/mocao-sectorial-regionalizacao.html
Nome da Moção:
Nome da Moção:
REGIONALIZAR CEM ANOS DEPOIS DO INICIO DA CIDADANIA
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20.10.10
O render da guarda no Politecnico
Após mais de um quarto de século de existência, primeiro como Escola de Tecnoclogia e posteriormente como Politécnico autónomo, tomou posse o primeiro presidente do Politecnico de Tomar eleito após a aprovação dos novos estatutos, aprovados ao abrigo do RGIES, pela Lei 72/2007, de 10 de Setembro.
O Prof. Eugénio de Almeida inicia assim, a segunda vida do nosso Politecnico, instituição base do nosso Concelho e da nossa região, depois de anteriores eleições, por via de outro enquadramento jurídico e estatutário, do professor Pacheco de Amorim por duas vezes e do professor Pires da Silva, por um único mandato.
A transição e a "refundação" do nosso Politecnico foi realizada pela mão do Prof. Pires da Silva, que orgulhoso passou o testemunho a uma nova geração de dirigismo académico.
Conheço há vários anos, partilhando às vezes algumas boas reflexões sobre o mundo e a nossa região, o hoje Presidente do Politecnico de Tomar e estou convicto da sua visão e profissionalismo de actuação estratégica, num mundo globalizado e numa (sub)região que procura ainda o seu papel.
A valência técnica e educativa, prevalecentes no Politecnico de Tomar, sao essenciais para a afirmação de Tomar na sua sub-região e a sua única esperança para o futuro. Muito honestamente é o que penso.
Um bom trabalho a toda a equipa liderante, é o meu sincero desejo.
Tomar agradece!
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O Prof. Eugénio de Almeida inicia assim, a segunda vida do nosso Politecnico, instituição base do nosso Concelho e da nossa região, depois de anteriores eleições, por via de outro enquadramento jurídico e estatutário, do professor Pacheco de Amorim por duas vezes e do professor Pires da Silva, por um único mandato.
A transição e a "refundação" do nosso Politecnico foi realizada pela mão do Prof. Pires da Silva, que orgulhoso passou o testemunho a uma nova geração de dirigismo académico.
Conheço há vários anos, partilhando às vezes algumas boas reflexões sobre o mundo e a nossa região, o hoje Presidente do Politecnico de Tomar e estou convicto da sua visão e profissionalismo de actuação estratégica, num mundo globalizado e numa (sub)região que procura ainda o seu papel.
A valência técnica e educativa, prevalecentes no Politecnico de Tomar, sao essenciais para a afirmação de Tomar na sua sub-região e a sua única esperança para o futuro. Muito honestamente é o que penso.
Um bom trabalho a toda a equipa liderante, é o meu sincero desejo.
Tomar agradece!
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Para relembrar ao que viemos...
DISCURSO DO PRESIDENTE DA CONCELHIA NA CONVENÇÃO AUTÁRQUICA DE 2004
Estimado amigo Pedro Nuno, SG-JS
Estimado amigo Paulo Fonseca, Presidente da Fed.
Estimados autarcas, militantes e dirigentes do PS
Estimados convidados e órgãos de comunicação social
Caras e caros Tomarenses
Quero em primeiro lugar agradecer a todos pela vossa presença, participação e trabalho.
As reflexões e propostas que nos trouxeram, neste tempo repleto de amorfismos, especulações e suspeitas várias, dão-nos a todos ânimo necessário à continuidade do empenhamento que temos tido.
Permitam-me neste momento de balanço e prospectiva recordar-vos alguns factos do passado, sem sequer referir a importância da ancestral presença celta ou romana, e sem beliscar o relevo da presença das Ordens dos Templários ou de Cristo.
Lembremos por exemplo:
Que as primeiras comemorações do 1º de Maio – Dia do Trabalhador – em Portugal, tiveram lugar em 1890, nas cidades de Lisboa, Porto, Coimbra, Silves, Tomar, Leiria, Santiago do Cacém e Arronches.
Que passam neste mês 109 anos sobre a realização em Tomar, de um Congresso do Partido Socialista Português, percursor a nível de visão social e política do actual Partido Socialista.
Que nesse tempo – finais do Sec.XIX, Tomar era uma referência nacional, já tendo iluminação eléctrica pública, situação que a Capital só viria ter em 1904 – Há precisamente 100 anos.
Que nos anos sessenta, Tomar era conhecida como a CIDADE JARDIM, tinha um Ensino de referência a nível nacional e era Sede da Região Militar Centro.
Que nos anos oitenta o Convento de Cristo é declarado pela UNESCO como Património Mundial.
E Hoje?
O Concelho tem uma taxa de desemprego superior à média nacional.
O rendimento per capita dos residentes tem baixado nos últimos anos.
Depois de num primeiro momento, das últimas duas décadas, a Cidade ter captado residentes às Freguesias rurais, está neste momento a perder população residente, em detrimento dos Concelhos limítrofes.
Nenhuma Cidade da dimensão de Tomar – 17.000 habitantes, tem um tráfego tão caótico, nem uma poluição atmosférica, como a nossa.
Em nenhum Concelho da Região é tão difícil proceder à aprovação de um simples projecto de licenciamento de uma obra particular e, em nenhum outro, as taxas atingem os valores de Tomar.
A factura da água em Tomar é mais elevada, para o mesmo tipo de consumo, do que na Capital do País!
Lotear em Tomar, é de todo impossível, pois a Câmara Municipal transfere para os promotores todos os ónus lógicos e ilógicos, obrigando-os, por exemplo, a asfaltar e colocar ruas mesmo fora do seu loteamento, acabando por ter que ser o comprador a pagar tudo isso.
O apoio ao Associativismo atingiu níveis de complexidade nos procedimentos, que apenas burocratizaram, não havendo na autarquia um verdadeiro serviço de apoio às Associações, por exemplo para candidaturas a fundos nacionais e comunitários.
Aliás, neste campo, não se percebem quais as prioridades: se a formação, se a competição; se a música, se o ballet; se o ténis, se o hóquei; se os jogos populares, se os jogos de mesa… Enfim, um completo desnorte!
As Juntas de Freguesia, sejam elas geridas por que Partido forem, têm de viver de mão estendida para uma Câmara que não as respeita, que não as ouvem, que não acorda com elas as competências, os meios e os técnicos necessários à sua importante missão.
Desde os anos Setenta – gestão do PS, com o Sr. Luís Bonet – que não se investe seriamente na Habitação Social e na Habitação a custos controlados.
Hoje até já se pode estudar em Tomar, mas onde é que há trabalho?
O tempo de resposta aos investidores por exemplo, é por demais elevado e ninguém consegue falar com o Sr. Que tudo sabe e manda.
Mas lembremos mais:
Quem é que nos últimos 25 anos gere a autarquia de Tomar, durante 17 anos?
Todos sabemos que tem sido o PSD, umas vezes sozinho outras coligado à sua direita!
Ultimamente, desde o início deste ano para ser mais concreto, o Sr. que tudo sabe e manda descobriu que todos os problemas que o Concelho tem os deve ao PS?!
Tal preceito, além de falso denota a sua preocupação, porque sabe que a população já percebeu quem é o responsável: a sua direita viscosa e lodacenta do PSD!
Em Tomar vive-se hoje a medo! E tal não é exagero: que o digam as centenas de funcionários da autarquia, permanentemente colocados perante novos factos, que sob a aparência da legalidade concreta, mais não espelham que o vivo repúdio pela opinião diversa, que mais não fazem do que concretizar o que de pior a Governação de direita tem – o desrespeito pelo funcionário público!
Não deveria a Câmara na sua gestão valorizar os seus recursos humanos, dando-lhes novas competências, incentivando-os?
Em Tomar viver-se hoje a medo! Pois quem tenta alertar para os graves erros de PLANEAMENTO, de EXECUÇÃO e de FISCALIZAÇÃO é logo apelidado – como no tempo da outra senhora de MALDIZENTE CONGÉNITO, ou de COMUNISTA!
Em Tomar, vive-se hoje a medo! Quem não venere S.Exa Reverendíssima e seus algozes do PSD, quem não participe nas suas cerimónias espúrias de burguesia decadente, não faz parte do concerto social…, logo é ostracisado.
É de admirar quando as pessoas desacreditam da política? Em Tomar, o Sr. que tudo sabe e manda, dá-lhes boas razões para tal!
Em Tomar vive-se hoje mal, apesar de parecer que não. É que há gente que não pode pagar a renda de casa, a creche dos filhos e o lar dos pais, mais todas as taxas que sem qualquer nexo social o PSD nos impõe. Há por isso uma razão para lutarmos pelo desenvolvimento que queremos: O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL – que é aquele que permite conciliar o crescimento económico, com a equidade social e o equilíbrio ambiental!
Estivemos no passado na primeira linha do desenvolvimento, porque é que não haveremos de também num futuro próximo estar?
Meus caros Tomarenses
Definimos no PS este ano de 2004, como um ano crucial para o futuro de Tomar!
Propusemos o DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL como matriz enquadradora para as nossas políticas autárquicas, porque entendemos que só numa lógica respeitadora do ambiente, das pessoas e da economia social, a vida no futuro tem solução na nossa terra.
Comprometemo-nos a ser mais vigilantes e interventivos!
Alguém tem dúvida que temos marcado a agenda política em Tomar?
Avisámos ao que vínhamos, assumindo que depois de nós, nada mais ficaria na mesma!
Só a título de exemplo é verdade ou não que as propostas da criação da AGENDA XXI local rejeitada na A.M. pela maioria PSD e o REFERENDO LOCAL sobre quatro das mais polémicas intervenções POLIS, confrontaram o Sr. que tudo sabe e manda com o seu NEPOTISMO e AUTÍSMO CONGÉNITO.
Apesar de todas as tentativas dos nossos adversários, dos inimigos da nossa Cidade e Concelho, pensamos que até hoje cumprimos! – A ditadura enfrenta-se de frente, sem subterfúgios, sem medos e com determinação!
É verdade ou não que temos razão em relação ao MILIONÁRIO CONTRATO de CONCESSÃO do ESTACIONAMENTO TARIFADO de TOMAR. Quanto é que vai custar a cada Tomarense este VERDAEIRO ROUBO, da responsabilidade daquele Sr. que tudo sabe e manda?
Conforme ficou bem claro pelas vossas intervenções, que em nome de todo o PS agradeço, quer as dos nossos autarcas e dirigentes, quer pela empolgante e pedagógica intervenção do nosso camarada Jorge Coelho, Tomar vive um momento de viragem.
Queremos afirmar, hoje aqui, precisamente neste início de TEMPO NOVO, que a VELHA POLÍTICA MORREU!
Nós no PS em Tomar, não confundimos gestão corrente, com gestão estratégica, por isso passado que está o tempo das infra-estruturas básicas, na primeira preocupação das políticas autárquicas, vamos entrar assim num admirável tempo novo, ao qual gosto de chamar de “novas políticas autárquicas, para o Sec. XXI”.
Que não se depreenda da anterior afirmação de que tudo o que é infra-estrutura está feito no nosso Concelho, longe disso. O que é para nós evidente é que as “Novas políticas autárquicas” têm que tomar o investimento nas pessoas, como o fulcro da sua actuação. É para aí que é o caminho do futuro, e para nós o futuro é já hoje!
Nós até podemos esperar, mas quanto mais tempo resiste Tomar a este desmando?
Governar para as pessoas é claramente o lema dos Socialistas no Concelho de Tomar.
Prospectivar o nosso futuro colectivo, é muito mais do que nos escondermos por detrás de projectos dúbios e sob a coordenação de protagonistas cansados!
Os Partidos Políticos além de não serem Associações Recreativas, também não são Gabinetes Técnicos, são isso sim Entidades de COORDENAÇÃO ESTRATÉGICA!
Por muito que alguns queiram, nomeadamente os adversários de Tomar, para o PS a aposta é mesmo nas pessoas e não nas obras ou na CONCESSÃO do FUTURO a QUALQUER LÓGICA MERCANTILISTA NACIONAL ou INTERNACIONAL!
Dotar o Concelho de políticas activas de PROGRESSO SOCIAL, quer seja com descriminação positiva nas taxas de águas e construção, quer seja com incentivos à educação em especial das famílias mais carenciadas e numerosas.
Desenvolver PARCERIAS ACTIVAS com as Instituições Particulares de Solidariedade Social, para aumentar o apoio à infância e à terceira e quarta idades é já um FORTE COMPROMISSO DOS SOCIALISTAS!
Olhar o mundo associativo, como parte fulcral da nossa vivência colectiva é muito mais do que distribuir umas “migalhas” orçamentais sem norte: Com o PS as Associações do CONCELHO são PARCEIRAS para o Desenvolvimento Sustentável e, como tal, dotadas de recursos humanos e técnicos de suporte COERENTE à sua actividade.
Só assim o sempre propalado INVESTIMENTO NA CULTURA E NO TURISMO, como vector estratégico de Desenvolvimento TERÁ NEXO.
Há quem pense que estamos aqui por acaso: estamos aqui porque o futuro nos escolheu e porque nós soubemos, a ele, dizer presente!
Para os Socialistas a solução de Transportes Regionais passa pela implementação do METRO DE SUPERFÍCIE em todo o Médio Tejo, crescendo dentro na nossa Cidade interligando os principais equipamentos de serviço público, como sejam as Escolas e o Hospital. Esta verdadeira ESPINHA DORSAL de transporte público deve sem complementada em parcerias PUBLICO-PRIVADAS que garantam o acesso de todos os residentes do Concelho os serviços.
Aliás, sobre este aspecto, é fulcral que se saiba que uma das apostas do PS é garantir que cada CIDADÃO não esteja a mais de 15 minutos de todos os serviços essenciais à sua vivência. O suporte representado pelos fundos estruturais, nomeadamente os da Sociedade de Informação e do Ambiente são essenciais para concretizar este desidrato.
É por aqui que é o nosso caminho:
POR UM LADO A CAPACTAÇÃO MÁXIMA DOS FUNDOS COMUNITÁRIOS, aproveitando o Fundo de Coesão - vocacionado para as políticas de AMBIENTE, TRANSPORTES e ACESSIBILIDADES e o FEDER – vocacionado para a SOCIEDADE de INFORMAÇÃO, COMPETITIVIDADE e DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL.
POR OUTRO LADO, com os ganhos de eficácia numa gestão mais profissional de todas as intervenções da Câmara, canalizar os meios financeiros assim recuperados para o APOIO às POLÍTICAS SOCIAIS ACTIVAS, com o objectivo claro de apoiar os CIDADÃOS e as FAMÍLIAS mais débeis e de maior dimensão.
Connosco os Tomarenses sabem que o RIGOR e a VERDADE serão o alicerce da nossa actuação. Não recorreremos ao POPULISMO básico para que alguns nos querem empurrar, porque sabemos que as pessoas estão fartas de DEMAGOGIAS.
Connosco os Tomarenses sabem que a promoção da COMPETÊNCIA e da SOLIDARIEDADE será o tónico da nossa actuação.
Connosco os Tomarenses estão seguros de que o Concelho agirá com COERÊNCIA e TRABALHO, única forma de sermos respeitados na Região.
Connosco os Tomarenses têm a garantia que a INOVAÇÃO estará ao seu serviço, melhorando a sua qualidade de vida.
E por falarmos em INOVAÇÃO, convém lembrar que o PS tem uma VISÃO de uma Tomar liderante no espaço REGIONAL, sem paternalismo! Com responsabilidade!
Meus caros Tomarenses
Aproveito as minhas últimas palavras para me dirigir muito em especial a todas as mulheres e homens que têm dado o melhor de si, quantas vezes com prejuízos da sua vida particular, em prol da causa pública – os nossos autarcas.
Vocês são a primeira linha do combate contra a DITADURA do Sr. que tudo sabe e manda. Tenham a firmeza que nós temos tido! Por favor não vacilem, nem alimentem sonhos irrealizáveis daqueles que fora nos querem impor as suas soluções. Todos sabemos que muitas vezes o nosso mais temível inimigo somos nós próprios: tenhamos a coragem de nos autocontrolarmos – na desilusão e na euforia!
O Concelho precisa de nós! Precisa da nossa estratégia!
Uma estratégia que visa COLOCAR TOMAR NO MAPA, do LADO CERTO DO DESENVOLVIMENTO – sustentável, claro!
Tenham confiança nos dirigentes do PS, que conseguirão encontrar os melhores protagonistas para as suas equipas – desde o cabeça de Lista à Câmara a todos os outros.
Por favor não liguem às nuvens de fumo, com pseudo-candidatos todas as semanas “soprados” pelos sectores que querem VENDER A NOSSA ALMA AO DIABO!
Sejam firmes, mas tolerantes! Sejam corajosos, mas educados!
Podem crer que todos trabalhamos colectivamente para oferecer um bilhete de ida ao PSD.
E disso, os Tomarenses, já se deram conta!
MEUS CAROS TOMARENSES
Nunca, como hoje, vocês depositaram tanta esperança no PS. Saibam que estamos aqui para vos servir. Foi para isso que viemos e só daqui sairemos quando tivermos concretizado o nosso OBJECTIVO:
Por tomar no mapa, do lado certo do desenvolvimento!
Nós confiamos em vós! Tenham por isso confiança em nós!
Viva o Partido Socialista
Viva o Concelho de Tomar
Luís Ferreira
Presidente da Concelhia do PS
Aos 30 de Outubro de 2004
Estimado amigo Pedro Nuno, SG-JS
Estimado amigo Paulo Fonseca, Presidente da Fed.
Estimados autarcas, militantes e dirigentes do PS
Estimados convidados e órgãos de comunicação social
Caras e caros Tomarenses
Quero em primeiro lugar agradecer a todos pela vossa presença, participação e trabalho.
As reflexões e propostas que nos trouxeram, neste tempo repleto de amorfismos, especulações e suspeitas várias, dão-nos a todos ânimo necessário à continuidade do empenhamento que temos tido.
Permitam-me neste momento de balanço e prospectiva recordar-vos alguns factos do passado, sem sequer referir a importância da ancestral presença celta ou romana, e sem beliscar o relevo da presença das Ordens dos Templários ou de Cristo.
Lembremos por exemplo:
Que as primeiras comemorações do 1º de Maio – Dia do Trabalhador – em Portugal, tiveram lugar em 1890, nas cidades de Lisboa, Porto, Coimbra, Silves, Tomar, Leiria, Santiago do Cacém e Arronches.
Que passam neste mês 109 anos sobre a realização em Tomar, de um Congresso do Partido Socialista Português, percursor a nível de visão social e política do actual Partido Socialista.
Que nesse tempo – finais do Sec.XIX, Tomar era uma referência nacional, já tendo iluminação eléctrica pública, situação que a Capital só viria ter em 1904 – Há precisamente 100 anos.
Que nos anos sessenta, Tomar era conhecida como a CIDADE JARDIM, tinha um Ensino de referência a nível nacional e era Sede da Região Militar Centro.
Que nos anos oitenta o Convento de Cristo é declarado pela UNESCO como Património Mundial.
E Hoje?
O Concelho tem uma taxa de desemprego superior à média nacional.
O rendimento per capita dos residentes tem baixado nos últimos anos.
Depois de num primeiro momento, das últimas duas décadas, a Cidade ter captado residentes às Freguesias rurais, está neste momento a perder população residente, em detrimento dos Concelhos limítrofes.
Nenhuma Cidade da dimensão de Tomar – 17.000 habitantes, tem um tráfego tão caótico, nem uma poluição atmosférica, como a nossa.
Em nenhum Concelho da Região é tão difícil proceder à aprovação de um simples projecto de licenciamento de uma obra particular e, em nenhum outro, as taxas atingem os valores de Tomar.
A factura da água em Tomar é mais elevada, para o mesmo tipo de consumo, do que na Capital do País!
Lotear em Tomar, é de todo impossível, pois a Câmara Municipal transfere para os promotores todos os ónus lógicos e ilógicos, obrigando-os, por exemplo, a asfaltar e colocar ruas mesmo fora do seu loteamento, acabando por ter que ser o comprador a pagar tudo isso.
O apoio ao Associativismo atingiu níveis de complexidade nos procedimentos, que apenas burocratizaram, não havendo na autarquia um verdadeiro serviço de apoio às Associações, por exemplo para candidaturas a fundos nacionais e comunitários.
Aliás, neste campo, não se percebem quais as prioridades: se a formação, se a competição; se a música, se o ballet; se o ténis, se o hóquei; se os jogos populares, se os jogos de mesa… Enfim, um completo desnorte!
As Juntas de Freguesia, sejam elas geridas por que Partido forem, têm de viver de mão estendida para uma Câmara que não as respeita, que não as ouvem, que não acorda com elas as competências, os meios e os técnicos necessários à sua importante missão.
Desde os anos Setenta – gestão do PS, com o Sr. Luís Bonet – que não se investe seriamente na Habitação Social e na Habitação a custos controlados.
Hoje até já se pode estudar em Tomar, mas onde é que há trabalho?
O tempo de resposta aos investidores por exemplo, é por demais elevado e ninguém consegue falar com o Sr. Que tudo sabe e manda.
Mas lembremos mais:
Quem é que nos últimos 25 anos gere a autarquia de Tomar, durante 17 anos?
Todos sabemos que tem sido o PSD, umas vezes sozinho outras coligado à sua direita!
Ultimamente, desde o início deste ano para ser mais concreto, o Sr. que tudo sabe e manda descobriu que todos os problemas que o Concelho tem os deve ao PS?!
Tal preceito, além de falso denota a sua preocupação, porque sabe que a população já percebeu quem é o responsável: a sua direita viscosa e lodacenta do PSD!
Em Tomar vive-se hoje a medo! E tal não é exagero: que o digam as centenas de funcionários da autarquia, permanentemente colocados perante novos factos, que sob a aparência da legalidade concreta, mais não espelham que o vivo repúdio pela opinião diversa, que mais não fazem do que concretizar o que de pior a Governação de direita tem – o desrespeito pelo funcionário público!
Não deveria a Câmara na sua gestão valorizar os seus recursos humanos, dando-lhes novas competências, incentivando-os?
Em Tomar viver-se hoje a medo! Pois quem tenta alertar para os graves erros de PLANEAMENTO, de EXECUÇÃO e de FISCALIZAÇÃO é logo apelidado – como no tempo da outra senhora de MALDIZENTE CONGÉNITO, ou de COMUNISTA!
Em Tomar, vive-se hoje a medo! Quem não venere S.Exa Reverendíssima e seus algozes do PSD, quem não participe nas suas cerimónias espúrias de burguesia decadente, não faz parte do concerto social…, logo é ostracisado.
É de admirar quando as pessoas desacreditam da política? Em Tomar, o Sr. que tudo sabe e manda, dá-lhes boas razões para tal!
Em Tomar vive-se hoje mal, apesar de parecer que não. É que há gente que não pode pagar a renda de casa, a creche dos filhos e o lar dos pais, mais todas as taxas que sem qualquer nexo social o PSD nos impõe. Há por isso uma razão para lutarmos pelo desenvolvimento que queremos: O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL – que é aquele que permite conciliar o crescimento económico, com a equidade social e o equilíbrio ambiental!
Estivemos no passado na primeira linha do desenvolvimento, porque é que não haveremos de também num futuro próximo estar?
Meus caros Tomarenses
Definimos no PS este ano de 2004, como um ano crucial para o futuro de Tomar!
Propusemos o DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL como matriz enquadradora para as nossas políticas autárquicas, porque entendemos que só numa lógica respeitadora do ambiente, das pessoas e da economia social, a vida no futuro tem solução na nossa terra.
Comprometemo-nos a ser mais vigilantes e interventivos!
Alguém tem dúvida que temos marcado a agenda política em Tomar?
Avisámos ao que vínhamos, assumindo que depois de nós, nada mais ficaria na mesma!
Só a título de exemplo é verdade ou não que as propostas da criação da AGENDA XXI local rejeitada na A.M. pela maioria PSD e o REFERENDO LOCAL sobre quatro das mais polémicas intervenções POLIS, confrontaram o Sr. que tudo sabe e manda com o seu NEPOTISMO e AUTÍSMO CONGÉNITO.
Apesar de todas as tentativas dos nossos adversários, dos inimigos da nossa Cidade e Concelho, pensamos que até hoje cumprimos! – A ditadura enfrenta-se de frente, sem subterfúgios, sem medos e com determinação!
É verdade ou não que temos razão em relação ao MILIONÁRIO CONTRATO de CONCESSÃO do ESTACIONAMENTO TARIFADO de TOMAR. Quanto é que vai custar a cada Tomarense este VERDAEIRO ROUBO, da responsabilidade daquele Sr. que tudo sabe e manda?
Conforme ficou bem claro pelas vossas intervenções, que em nome de todo o PS agradeço, quer as dos nossos autarcas e dirigentes, quer pela empolgante e pedagógica intervenção do nosso camarada Jorge Coelho, Tomar vive um momento de viragem.
Queremos afirmar, hoje aqui, precisamente neste início de TEMPO NOVO, que a VELHA POLÍTICA MORREU!
Nós no PS em Tomar, não confundimos gestão corrente, com gestão estratégica, por isso passado que está o tempo das infra-estruturas básicas, na primeira preocupação das políticas autárquicas, vamos entrar assim num admirável tempo novo, ao qual gosto de chamar de “novas políticas autárquicas, para o Sec. XXI”.
Que não se depreenda da anterior afirmação de que tudo o que é infra-estrutura está feito no nosso Concelho, longe disso. O que é para nós evidente é que as “Novas políticas autárquicas” têm que tomar o investimento nas pessoas, como o fulcro da sua actuação. É para aí que é o caminho do futuro, e para nós o futuro é já hoje!
Nós até podemos esperar, mas quanto mais tempo resiste Tomar a este desmando?
Governar para as pessoas é claramente o lema dos Socialistas no Concelho de Tomar.
Prospectivar o nosso futuro colectivo, é muito mais do que nos escondermos por detrás de projectos dúbios e sob a coordenação de protagonistas cansados!
Os Partidos Políticos além de não serem Associações Recreativas, também não são Gabinetes Técnicos, são isso sim Entidades de COORDENAÇÃO ESTRATÉGICA!
Por muito que alguns queiram, nomeadamente os adversários de Tomar, para o PS a aposta é mesmo nas pessoas e não nas obras ou na CONCESSÃO do FUTURO a QUALQUER LÓGICA MERCANTILISTA NACIONAL ou INTERNACIONAL!
Dotar o Concelho de políticas activas de PROGRESSO SOCIAL, quer seja com descriminação positiva nas taxas de águas e construção, quer seja com incentivos à educação em especial das famílias mais carenciadas e numerosas.
Desenvolver PARCERIAS ACTIVAS com as Instituições Particulares de Solidariedade Social, para aumentar o apoio à infância e à terceira e quarta idades é já um FORTE COMPROMISSO DOS SOCIALISTAS!
Olhar o mundo associativo, como parte fulcral da nossa vivência colectiva é muito mais do que distribuir umas “migalhas” orçamentais sem norte: Com o PS as Associações do CONCELHO são PARCEIRAS para o Desenvolvimento Sustentável e, como tal, dotadas de recursos humanos e técnicos de suporte COERENTE à sua actividade.
Só assim o sempre propalado INVESTIMENTO NA CULTURA E NO TURISMO, como vector estratégico de Desenvolvimento TERÁ NEXO.
Há quem pense que estamos aqui por acaso: estamos aqui porque o futuro nos escolheu e porque nós soubemos, a ele, dizer presente!
Para os Socialistas a solução de Transportes Regionais passa pela implementação do METRO DE SUPERFÍCIE em todo o Médio Tejo, crescendo dentro na nossa Cidade interligando os principais equipamentos de serviço público, como sejam as Escolas e o Hospital. Esta verdadeira ESPINHA DORSAL de transporte público deve sem complementada em parcerias PUBLICO-PRIVADAS que garantam o acesso de todos os residentes do Concelho os serviços.
Aliás, sobre este aspecto, é fulcral que se saiba que uma das apostas do PS é garantir que cada CIDADÃO não esteja a mais de 15 minutos de todos os serviços essenciais à sua vivência. O suporte representado pelos fundos estruturais, nomeadamente os da Sociedade de Informação e do Ambiente são essenciais para concretizar este desidrato.
É por aqui que é o nosso caminho:
POR UM LADO A CAPACTAÇÃO MÁXIMA DOS FUNDOS COMUNITÁRIOS, aproveitando o Fundo de Coesão - vocacionado para as políticas de AMBIENTE, TRANSPORTES e ACESSIBILIDADES e o FEDER – vocacionado para a SOCIEDADE de INFORMAÇÃO, COMPETITIVIDADE e DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL.
POR OUTRO LADO, com os ganhos de eficácia numa gestão mais profissional de todas as intervenções da Câmara, canalizar os meios financeiros assim recuperados para o APOIO às POLÍTICAS SOCIAIS ACTIVAS, com o objectivo claro de apoiar os CIDADÃOS e as FAMÍLIAS mais débeis e de maior dimensão.
Connosco os Tomarenses sabem que o RIGOR e a VERDADE serão o alicerce da nossa actuação. Não recorreremos ao POPULISMO básico para que alguns nos querem empurrar, porque sabemos que as pessoas estão fartas de DEMAGOGIAS.
Connosco os Tomarenses sabem que a promoção da COMPETÊNCIA e da SOLIDARIEDADE será o tónico da nossa actuação.
Connosco os Tomarenses estão seguros de que o Concelho agirá com COERÊNCIA e TRABALHO, única forma de sermos respeitados na Região.
Connosco os Tomarenses têm a garantia que a INOVAÇÃO estará ao seu serviço, melhorando a sua qualidade de vida.
E por falarmos em INOVAÇÃO, convém lembrar que o PS tem uma VISÃO de uma Tomar liderante no espaço REGIONAL, sem paternalismo! Com responsabilidade!
Meus caros Tomarenses
Aproveito as minhas últimas palavras para me dirigir muito em especial a todas as mulheres e homens que têm dado o melhor de si, quantas vezes com prejuízos da sua vida particular, em prol da causa pública – os nossos autarcas.
Vocês são a primeira linha do combate contra a DITADURA do Sr. que tudo sabe e manda. Tenham a firmeza que nós temos tido! Por favor não vacilem, nem alimentem sonhos irrealizáveis daqueles que fora nos querem impor as suas soluções. Todos sabemos que muitas vezes o nosso mais temível inimigo somos nós próprios: tenhamos a coragem de nos autocontrolarmos – na desilusão e na euforia!
O Concelho precisa de nós! Precisa da nossa estratégia!
Uma estratégia que visa COLOCAR TOMAR NO MAPA, do LADO CERTO DO DESENVOLVIMENTO – sustentável, claro!
Tenham confiança nos dirigentes do PS, que conseguirão encontrar os melhores protagonistas para as suas equipas – desde o cabeça de Lista à Câmara a todos os outros.
Por favor não liguem às nuvens de fumo, com pseudo-candidatos todas as semanas “soprados” pelos sectores que querem VENDER A NOSSA ALMA AO DIABO!
Sejam firmes, mas tolerantes! Sejam corajosos, mas educados!
Podem crer que todos trabalhamos colectivamente para oferecer um bilhete de ida ao PSD.
E disso, os Tomarenses, já se deram conta!
MEUS CAROS TOMARENSES
Nunca, como hoje, vocês depositaram tanta esperança no PS. Saibam que estamos aqui para vos servir. Foi para isso que viemos e só daqui sairemos quando tivermos concretizado o nosso OBJECTIVO:
Por tomar no mapa, do lado certo do desenvolvimento!
Nós confiamos em vós! Tenham por isso confiança em nós!
Viva o Partido Socialista
Viva o Concelho de Tomar
Luís Ferreira
Presidente da Concelhia do PS
Aos 30 de Outubro de 2004
19.10.10
Feira das passas demonstra viabilidade de mercado permanente
Já não é a primeira vez que o assunto é falado, pelo menos em surdina, em alguns sectores da sociedade tomarense.
Mas agora temos a oportunidade de ver, de facto, o seu real impacto.
A feira das passas fica bem, na praça da republica e parece ser uma actividade viável , a exemplo do que foi também a 5 de Outubro, a recriação do mercado do inicio do século XX (Mercado da Republica).
Tal como em outras cidades ou vilas europeias, um mercado do tipo "histórico" ou de "recriação", regularmente instituído é perfeitamente viável. Mensal, quinzenal ou semanal, aliando os produtos autocones a pequenos produtos manufacturados, do tipo "Artes à margem", ajuda de forma relevante à animação do centro histórico.
Será uma interessante actividade, cuja sua principal dimensão não sendo a económica, virá a ter para algumas instituições uma oportunidade única de visibilidade e actividade permanente.
Uma ideia que explorada virá a dar bons frutos, disso estou certo.
Mas agora temos a oportunidade de ver, de facto, o seu real impacto.
A feira das passas fica bem, na praça da republica e parece ser uma actividade viável , a exemplo do que foi também a 5 de Outubro, a recriação do mercado do inicio do século XX (Mercado da Republica).
Tal como em outras cidades ou vilas europeias, um mercado do tipo "histórico" ou de "recriação", regularmente instituído é perfeitamente viável. Mensal, quinzenal ou semanal, aliando os produtos autocones a pequenos produtos manufacturados, do tipo "Artes à margem", ajuda de forma relevante à animação do centro histórico.
Será uma interessante actividade, cuja sua principal dimensão não sendo a económica, virá a ter para algumas instituições uma oportunidade única de visibilidade e actividade permanente.
Uma ideia que explorada virá a dar bons frutos, disso estou certo.
18.10.10
Entrevista de António Reis, Fundador do PS, ex-Secretário de Estado da Cultura e actual Grão-mestre da Maçonaria portuguesa (Grande Oriente Lusitano)
ENTREVISTA
António Reis "Sou grão-mestre e não reúno aqui com ministros para lhes dar instruções sobre o que devem fazer no governo"
Grão-mestre revela que a maçonaria é uma organização de elites e funciona como uma família, mas rejeita a ideia de ser um "polvo"
O Grande Oriente Lusitano (GOL) é a obediência maçónica mais antiga em Portugal. Criada em 1802, esteve na origem da Revolução Liberal de 1820 e da queda da monarquia em 1910. Os principais responsáveis pelo movimento republicano eram maçons do GOL. E o governo da Primeira República era composto em grande parte por maçons. Cem anos depois, a maçonaria ganha cada vez mais força em Portugal. Nos últimos dez anos o número de maçons duplicou, mas poucos são os que se assumem como tal. São ministros, deputados, académicos, médicos, juízes, advogados... Em entrevista ao i, António Reis, grão-mestre do GOL e um dos mais antigos dirigentes do Partido Socialista, rejeita a classificação de "organização secreta" e diz acreditar que no futuro mais maçons irão perder o receio de se assumir.
Na semana em que se comemorou o centenário da República em Portugal não podemos deixar de referir a influência da maçonaria nesse movimento. Afinal alguns dos principais intervenientes na implementação da República eram maçons do Grande Oriente Lusitano.
Todos os historiadores reconhecem que os maçons do Grande Oriente Lusitano Unido foram os intervenientes mais importantes da implantação da República, a 5 de Outubro. Começaram a lutar pela queda da monarquia, cuja ditadura autoritária, em alguns momentos, como com João Franco, em 1906, punha em causa os valores republicanos de liberdade e igualdade. Também havia muitos maçons monárquicos, mas o momento em que muitos elementos do Partido Republicano começaram a entrar para a maçonaria marcou a mudança.
Como foi preparado o movimento republicano do dia 5 de Outubro pela maçonaria?
Os republicanos maçons tiveram um papel muito importante nas operações do dia 4 e 5 de Outubro. Miguel Bombarda, Cândido dos Reis, Machado Santos - o herói da Rotunda - e também Rogério de Almeida, Afonso Costa, Bernardino Machado... eram todos do GOL. O primeiro governo tem uma forte influência da maçonaria. Cerca de metade dos ministros do primeiro governo republicano eram maçons. Depois, com a ditadura militar, começou a decadência da maçonaria. A partir de 1929, e nem tanto de 1926, começou a diminuir o número de maçons. Alguns por medo das perseguições. Mesmo assim há um sector da ditadura militar composto por maçons importantes, como o general Carmona. No entanto, a influência da maçonaria diminuiu em 1929 e depois em 1935 com a lei criada por Salazar, que extinguiu todas as sociedades secretas e proibiu a maçonaria.
E como se organizaram os maçons do GOL durante a ditadura?
Alguns maçons continuavam ligados, nos anos 40 e 50, a movimentos como a Unidade Nacional Antifascista e a Unidade Democrática. E também estiveram presentes nas eleições presidenciais, ao longo da ditadura. O general Norton de Matos era maçon e opôs-se também ao general Carmona. Após o 25 de Abril, o primeiro-ministro do primeiro governo provisório era um maçon: o professor Adelino da Palma. Esta altura marca o renascimento da maçonaria.
Há pouco referiu que na Primeira República o governo era composto por cerca de 50% de maçons. Com o 25 de Abril houve o renascimento da maçonaria. Qual é o número actual?
Hoje em dia as coisas são diferentes. Naturalmente que os maçons têm cargos preeminentes, existem deputados maçons e pessoas no governo... Mas nada que se compare com os 50%. Seguramente muito menos.
Mas não tem uma ideia aproximada?
Não, não tenho dados que me permitam quantificar. Em 1974 havia uma centena de maçons. Na Primeira República eram 4300 maçons no GOL. Hoje em dia não somos mais de 2 mil.
Desde o 25 de Abril que tem havido um aumento de interesse pela maçonaria?
Sim, duplicámos o número de maçons nos últimos dez anos. É natural que estejamos a crescer, mas não queremos muitos mais. Atenção que a maçonaria não é uma instituição de massas, como um partido político. Nós próprios não queremos ultrapassar um determinado número. Somos muito selectivos.
Como é feita essa selecção? Que tipo de pessoas procuram?
As elites académicas, culturais, políticas... As elites em geral. As pessoas não vêm directamente ter connosco. Em geral isso faz-se indirectamente, através de pessoas do GOL que já se conhecem. Determinado obreiro, "irmão" (termo maçónico), propõe uma pessoa das suas relações.
A maçonaria é reconhecida ainda hoje como ordem secreta. Apesar de vivermos num regime democrático, a maioria dos maçons não admite que o é. Porquê?
É a própria pessoa que pode, se assim quiser, comunicar que é maçon. Ninguém é obrigado a assumir-se, isso seria uma violação da liberdade de consciência. Ninguém tem de se declarar benfiquista ou sportinguista e portanto também não tem de se declarar maçon.
Manter a identidade maçónica em segredo é muito comum entre os magistrados. Nenhum se assume como maçon, mas há muitos magistrados que o são.
Existe um certo preconceito no poder judicial. Alguns magistrados não aceitam muito bem a maçonaria. E, com medo que a opinião publica os condene - baseada naquela ideia de que a maçonaria é como uma instituição tentacular, uma espécie de polvo, que controla as instituições de todos os poderes, o que é inteiramente falso - não o assumem. Isso pode criar desconfianças, suspeitas dentro do poder judicial relativamente à condição de maçon de determinado juiz ou procurador. Por isso a maioria prefere não revelar.
O facto de existirem muitos magistrados maçons pode representar qualquer influência da maçonaria no poder judicial?
O poder judicial é o poder mais independente deste país, não temos nenhuma influência. Os magistrados não têm de obedecer ao GOL, têm de agir de acordo com a sua consciência.
Mesmo que estejam a julgar um processo que envolva directamente um maçon do GOL?
O poder judicial conduz-se autonomamente, por ele próprio.
Mas o espírito de irmandade, obrigatório na maçonaria, conduz a um sentimento de protecção entre "irmãos" que se pode naturalmente reflectir nas suas actividades normais, fora da maçonaria?
Sim, mas não podem é favorecer. Não podem, de maneira nenhuma, privilegiar um irmão maçon para um cargo importante perante outro que não é maçon mas tem mais competências para determinada função, por exemplo.
Mas existe o sentido de protecção entre irmãos, mesmo fora dos encontros maçónicos?
Existe para já uma entreajuda no sentido social: se sentimos que um irmão tem dificuldades porque está desempregado, temos aqui a possibilidade de o ajudar. Funcionamos como uma família biológica, mas não uma protecção que infrinja as leis do país, nunca no sentido de nepotismo. Se, perante as diligências legais existentes, for possível que um determinado irmão aceda a uma determinada função, muito bem. Mas sem passar por cima das condicionantes legais, porque isso seria também violar uma das nossas regras fundamentais.
Mas a questão é que tem crescido no país uma preocupação e uma certa desconfiança relativamente às influências directas do poder político sobre o poder judicial.
Estou francamente preocupado com isso. Começamos a ver demasiadas situações em que se sente que há alguma ligação entre determinados comportamentos de magistrados e determinados interesses políticos. Face Oculta, Freeport... E a justiça tem de ser imparcial. Começo a notar que há cada vez mais indícios de que se estabelecem ligações espúrias entre um e outro.
E no decorrer do longo processo Casa Pia, também houve essa troca de influências entre o poder político e judicial?
Nunca me pareceu que existissem motivações desse tipo. O processo baseia-se em situações objectivas, que são reais, foram investigadas e detectadas. Há a lamentar a lentidão da justiça, mas as regras foram seguidas, perfeitamente claras e correctas, e a sentença aí está. Não creio que tenha havido motivações políticas.
Há nomes de pessoas do poder político que nunca chegaram a ser julgadas, mas as testemunhas contra elas foram as responsáveis pela condenação de seis dos arguidos.
Parece-me que houve alguma precipitação na apresentação desses nomes [ligados ao poder político] às vítimas, mas na globalidade não me parece que o processo tenha sido comandado por interesses de motivação política.
Há uma série de nomes ligados ao processo que se cruzam com o GOL, o que leva algumas pessoas a suspeitar da influência do GOL no decorrer do processo Casa Pia.
Não houve absolutamente nenhuma influência. A justiça está a fazer justiça, e ainda bem que está a fazê-lo.
Estou a falar de alguns advogados que já passaram pelo processo. Alguns acabaram por se afastar, aparentemente, sem motivo.
Francamente não estou a atingir o que quer dizer com isso. Desconheço se algum deles é maçon, tanto entre os advogados que defendem as vítimas como entre os que defendem os arguidos. Isso é irrelevante para o processo, estão a desempenhar as funções deles. Nós não temos aqui nenhuma central de comando para pôr advogados a defender as vítimas, ou no Freeport ou no processo Face Oculta. A maçonaria tem imensa fama de ter imenso poder, mas não tem proveito nenhum.
Desde 2003 que os grão-mestres do GOL começaram a aparecer na comunicação social. O objectivo é mudar a opinião da sociedade relativamente ao poder tentacular da maçonaria?
Procuramos mostrar, através de uma política de ruptura e transparência, que não há razão para esse tipo de suspeitas. Somos sobretudo uma ordem com espiritualidade laica, discutimos grandes temas de espiritualidade, da humanidade, da filosofia e problemas do país. Não procuramos o outro lado das instituições. O dr. António Arnaut já tinha iniciado esse trabalho.
E acredita que no futuro haverá menos maçons com receio de o assumir publicamente?
Começa a haver cada vez mais maçons que não têm dificuldade em assumir-se como tal. Infelizmente ainda existe algum receio, porque a história mostra que os maçons sempre foram perseguidos.
Como já disse, os maçons têm cargos preeminentes na sociedade, as suas decisões podem influenciar o futuro do país. É normal discutirem os problemas actuais e a melhor forma para os resolver?
Sim, tentamos dar o nosso contributo, tentamos formar os nossos membros para que consigam, dentro das actividades que exercem, resolver os problemas do país. Mas eu sou grão-mestre e não reúno aqui nem em lado nenhum com ministros, deputados e juízes que são maçons para lhes dar instruções sobre o que devem fazer no governo ou na magistratura. Algumas pessoas vivem obcecadas com essa ideia.
Há casos em que de recusa quando tentam recrutar para o GOL?
Sim, porque não têm interesse ou têm medo. Mas normalmente quando um maçon convida uma pessoa já sabe que existe uma certa probabilidade de ela aceitar. Primeiro há uma observação, conhecimento do carácter da pessoa, e logo depois é que se vê se essa pessoa tem apetência para este tipo de trabalho. Ser maçon exige uma apetência da própria pessoa para praticar aquilo a que chamamos uma espiritualidade laica, para uma reflexão sobre temas que têm a ver com o sentido da existência, o sentido da vida, sem terem de passar pelo crivo religioso. A maçonaria está acima das divisões religiosas e político-partidárias.
Como são combinados os encontros de cada loja?
São sempre no mesmo dia, à mesma hora. Cada maçon recebe por email a convocatória para a reunião, como acontece em qualquer associação.
Qual é a regularidade dos encontros?
Os encontros ocorrem quinzenalmente, mas é normal que nem todos possam comparecer. Um maçon pode não vir todos os 15 dias, mas tenta vir com muita regularidade.
Têm acontecido casos de expulsão de maçons?
Sim, já aconteceram, por não cumprirem determinadas regras de organização, como o pagamento das quotas. Mas a pessoa também pode afastar-se. Existem muitos maçons adormecidos. No entanto, também acontecem casos de expulsão por incumprimento de regras internas.
(Entrevista publicada a 9 de Outubro de 2010, no Jornal i)
Mais sobre António Reis em http://pt.m.wikipedia.org/wiki/António_Reis_(professor)?wasRedirected=true