Finalmente prepara-se um ano em que tudo vai mudar à nossa volta. A crise internacional, aproxima a falência do modelo político internacional, sob o signo do qual temos vivido. O estilo de política que nos tem governado, com indecisões mortais e falta de capacidade de liderança, preparam-nos para a MUDANÇA.
Tudo esse mundo de alterações, que se aproximam a uma velocidade cada vez maior, preparam-nos para a grande oportunidade que deveriamos aproveitar. É nos momentos de crise que as sociedades humanas podem fazer mais por elas, de forma a que saiam da crise, com mais potencial para aproveitar as oportunidades.
Investir, promover, cortar no superfulo, no acessório, nos "elefantes brancos" é um acto de elementar inteligência: Em Lisboa e em Tomar.
Sem dinheiro para fazer promoção para o potencial que já cá temos: Festa dos Tabuleiros, Convento de Cristo, Sinagoga, Igreja Sta. Maria, Colecção visitável dos Fósforos, colecção visitável do brinquedo, Nucleo de Arte Contemporânea e colecção Augusto França, colecção naturalista e escultórica do Museu Municipal João de Castilho, potencial de produção cultural, etc, etc. Mas, com 3 milhões de euros próprios para juntar aos cinco milhões de financiamento comunitário, para investir na recuperação - necessária - dos Lagares d'el rei e das Moagens Mendes Godinho, mas sem qualquer projecto museologico? Nahhhhh
Governar é decidir. E governar bem, é decidir bem.
Vai ser um ano difícil, em especial quando a paciência se começa a esgotar: explicar e demonstrar sempre o mesmo, debalde, leva-me a concluir que MUDAR em TOMAR é mais do que necessário: é uma exigência civilizacional. Nem que seja a ferro e fogo, que isto de paninhos quentes, está visto que já deu o que tinha a dar...
O futuro, bem como a urgência de o ganhar hoje, exigem-nos NOVA ATITUDE!
Tomar não pode continuar adiada.
E, como dizia o poeta, "falta cumprir-se Portugal"!