28.5.11

Hoje é Dia do Bombeiro Português

O Dia do Bombeiro Português comemora-se, anualmente, no último fim de semana de Maio. Uma forma simbólica de não deixar cair em esquecimento aqueles que, na nobre função de salvar a vida aos seus semelhantes (e, também, o património), prescindem do bem-estar dos seus lares e enfrentam o risco necessário para o efeito.


Hoje irei estar a Almoçar com os Bombeiros de serviço no Quartel, às 12H30 e às 17H30 partiremos um bolo de comemoração com todos os Bombeiros após a sua formação, de forma a simbolicamente homenagear a função do cidadão bombeiro.


Ser Bombeiro não é uma profissão é, antes, uma vocação que denota o que de mais nobre existe no ser humano.

Enquanto uns vivem, de forma naturalmente egoística, as suas vidas, os Bombeiros vivem a deles em função da dos outros, para que, esses outros, vivam com segurança e tranquilidade. No entanto, quando não voluntário, "Ele poderia ser engenheiro, pedreiro, motorista, escritor, advogado, ao invés disso escolheu ser um bombeiro e ter a sua vida cheia de choro, sangue, óleo, vidro, fogo, pedidos de socorro e muitas noites mal dormidas, porque a essência de ser bombeiro persegue-o".

E, como tudo, também a existência das corporações de bombeiros tem uma história.


Serviço de Incêndios de Lisboa criado em 23 de Agosto de 1395

Foi D. João I o responsável pela organização do primeiro Serviço de Incêndios na cidade de Lisboa, em 23 de Agosto do ano de 1395. Naquele tempo os incêndios urbanos eram um grande flagelo, combatidos com meios arcaicos pelas mãos de vizinhos e amigos. D. João I resolveu, então, ordenar, através de uma Carta Régia, "que em caso que se algum fogo levantasse, o que Deus não queria, que todos os carpinteiros e calafates venham àquele lugar, cada um com seu machado, para haverem de atalhar o dito fogo. E que todas as mulheres que ao dito fogo acudirem, tragam cada uma seu cântaro ou pote para acarretar água para apagar o dito fogo". Ficaram, também, os pregoeiros da cidade incumbidos de avisar os moradores para terem cuidado com suas lareiras.

No Porto, estes Serviços de Incêndio começaram a funcionar no século XV. A partir de então, começaram a reproduzir-se estas iniciativas por todo o país, de forma a evitar incêndios provocados por lareiras e utilização de pólvora. No seguimento desta prática, a Câmara do Porto, em Julho de 1513 reuniu para "eleger diversos cidadãos para fiscalizar se os restantes moradores da cidade apagavam o lume das cozinhas à hora indicada pelo sino da noite". Esta mesma Câmara, em Setembro de 1612, decidiu que "fossem notificados os carpinteiros da cidade para receber machados e outras pessoas de que entrariam na posse de bicheiros, para que, havendo incêndios, acudissem a ele com toda a diligência".

A aquisição de material e equipamento que ajudasse a combater os fogos só foi possível em 1646, disponibilizando aos Homens que combatessem remunerações e habitações.

Os primeiros quartéis foram estabelecidos em Lisboa em 1678, que por esta altura, funcionavam como arrecadação de aparelhos e ferramentas. D. Afonso VI proferiu que "O Senado ordenará, com toda a brevidade que, nesta cidade, haja três armazéns… e que estejam providos de todos os instrumentos que se julgarem necessários para se acudir aos incêndios, e escadas dobradas de altura competente, para que, com toda a prontidão, se possam remediar logo no princípio; e a chave terá cada um dos mestres assalariados pelo Senado, com obrigação que, logo que se tocar o fogo, abra o armazém que tiver a seu cargo, onde acudirão todos os oficiais assalariados…".

A organização do Serviço de Incêndios prosseguiu através da aquisição de duas bombas e uma enorme quantidade de baldes de couro (1681), tendo sido distribuídos em cada bairro, perto de cinquenta unidades. Ficou, também, estabelecido que cada pedreiro, carpinteiro ou mestre alistado que faltasse ao combate a um incêndio seria punido com uma pena de prisão.

No ano de 1683 foi publicado o primeiro Regulamento de Pessoal para que houvesse maior organização e interacção entre os combatentes aos fogos e os moradores das cidades, uma vez que a prevenção era a principal preocupação.

Em 1722, foi criada no Porto a Companhia do Fogo mais tarde denominada de Companhia da Bomba, que era constituída por “cem homens com capacidade de utilizarem a bomba, machados e foices”.

A primeira Companhia de Bombeiros, propriamente dita, surgiu em Lisboa no ano de 1834, criada pela Câmara Municipal de Lisboa, tendo ficado conhecida, também por Companhia do Caldo e do Nabo.

O movimento Associativo dos Bombeiros teve início em 1868, com a Companhia de Bombeiros Voluntários de Lisboa, que posteriormente, mudou a denominação para Associação de Bombeiros Voluntários, continuando a ser assim designada até aos dias de hoje.


Porquê "Bombeiro"?

O termo pelo qual são conhecidos hoje os soldados da paz, "Bombeiro", advêm da utilização de bombas. A utilização deste equipamento data do ano de 1734, o qual era considerado bastante avançado, para aquela época. Portanto, os homens que, naquele tempo, se disponibilizavam para combater os incêndios (utilizando as bombas) começaram a ser chamados de Bombeiros.

No que respeita a este equipamento de combate aos incêndios, também foi modernizando com o tempo, sendo que em 1868, começaram a utilizar-se bombas a vapor, e, posteriormente, os proprietários dos prédios tinham, obrigatoriamente, que instalar bocas de incêndio nos mesmos.



Funções dos Bombeiros

Um Corpo de Bombeiros é uma unidade operacional organizada, preparada e equipada para o exercício das suas funções.

A sociedade já não se imagina a viver sem a protecção dos bombeiros da sua área de residência, os principais impulsionadores da tranquilidade e segurança necessárias à vida moderna.

O Bombeiro, profissional ou voluntário, tem uma série de funções que lhe estão atribuídas.

O socorro às populações em perigo é, sem dúvida, uma das suas principais missões, em caso de incêndios, inundações, desabamentos, abalroamentos, em suma, em todas as catástrofes, calamidades ou acidentes. Está, também, no domínio das suas funções exercer actividades de formação cívica, com especial incidência no âmbito da prevenção contra o risco de incêndio ou outros acidentes domésticos.



Corpos de Bombeiros

Existem diferentes Corpos de Bombeiros, que variam de município para município. Os Corpos de Bombeiros profissionais são criados e mantidos na dependência directa de uma Câmara Municipal e os elementos que o constituem são profissionais e geralmente designam-se de bombeiros sapadores.

Os Corpos de Bombeiros Mistos podem ser dependentes de uma Câmara Municipal ou de uma Associação Humanitária de Bombeiros, sendo estes constituídos por bombeiros profissionais e por bombeiros voluntários.

Aqueles que pertencem unicamente a uma Associação de Bombeiros Voluntários são designados de Corpos de Bombeiros Voluntários. Estes são constituídos, em maior número por bombeiros voluntários, podendo ou não incluir uma unidade profissional mínima.

Por último, temos os Corpos Privativos de Bombeiros, pertencendo a uma pessoa colectiva, mas privada que, por razões da sua actividade profissional, necessita de um corpo profissional de bombeiros para sua protecção.


Curiosidades

Em Portugal existem perto de quarenta mil bombeiros entre voluntários, municipais e privados e cerca de treze mil veículos ao serviço dos bombeiros.

O primeiro veículo de socorro motorizado, existente no nosso país, pertenceu ao Corpo Municipal de Bombeiros de Lisboa. Foi um Fiat Pronto-Socorro adquirido em 1915.

Os bombeiros portugueses são responsáveis por uma área de noventa e dois mil, trezentos e noventa e um quilómetros quadrados, lutando com dificuldades, mas facilitando a vida da nossa sociedade.


(Fonte: www-pq-jornal.com)

25.5.11

Programa Novas Oportunidades: responsabilidade do PS

O PPD de Relvas e Coelho, mais do que ofenderem o Milhão e meio de Portugueses que voltaram à Escola para se formarem nos últimos anos, tentaram enganar todos os outros sobre a importância e o alcance do que tem sido feito.

De seguida 13 aspectos que devemos saber sobre as Novas Oportunidades:

1. Enquadrado pelo Programa Nacional de Emprego (MTSS, 2005) e pelo Plano Tecnológico, a Iniciativa Novas Oportunidades foi apresentada no final do ano 2005 e estabeleceu como principal objectivo aumentar os níveis de qualificação da população portuguesa até 2010. Em 2001, a percentagem de população entre os 25 e os 64 anos que completou, no mínimo, o ensino secundário (em 2001 eram 11,4% com o ensino superior, 13,0% com o secundário - total de 24,4% - 13,4% com o 9º ano, 15,1% como 6º ano, 35,9% com o 4º ano e 11,3% sem escolaridade) situava-se muito distante da média da União Europeia. Embora a tendência fosse para o aumento, em 2005, apenas 26,5% da população portuguesa tinha habilitações académicas iguais ou superiores ao nível secundário, enquanto que a percentagem da União Europeia se aproximava dos 70%.


2. Definindo o nível secundário como patamar mínimo de escolaridade para a participação na economia do conhecimento e na sociedade da informação e como condição determinante para o crescimento e a competitividade da economia, para a melhoria e o crescimento do emprego, para a cidadania e a coesão social, com implicações em todos os domínios do desenvolvimento das pessoas e da sociedade, a Iniciativa Novas Oportunidades propôs-se combater os elevados níveis de abandono escolar, os baixos níveis de escolaridade da população activa e as reduzidas taxas de participação em actividades de aprendizagem ao longo da vida.

3. Estruturada em dois eixos prioritários de intervenção - o eixo jovens e o eixo adultos -, a ambição da Iniciativa Novas Oportunidades traduziu-se na definição de metas tão exigentes quanto mobilizadoras.

4. Face a anteriores políticas na área da educação e formação, a Iniciativa Novas Oportunidades introduziu alguns aspectos que se destacaram e que desde logo ganharam visibilidade:

a) em primeiro lugar, o carácter central das políticas de educação e formação, assumidas ao mais alto nível governamental, contrariando o carácter sempre marginal da educação de adultos e da formação profissional no campo de intervenção pública e incluindo-as no conjunto de medidas de concretização do Sistema Nacional de Qualificações;

b) em segundo lugar, a perspectiva integrada de intervenção e a complementaridade das acções levadas a cabo pelos sectores da educação e da formação profissional, traduzida no conceito de dupla certificação (escolar e profissional);

c) e em terceiro lugar, a larga escala que toda a proposta deixava transparecer através do estabelecimento de objectivos específicos, estratégias concretas e ambiciosas metas quantificáveis, bem como através do "envelope financeiro" a ela destinado que se traduziu no maior investimento de sempre na qualificação da população portuguesa suportado pelo Fundo Social Europeu, através do Programa Operacional para o Potencial Humano.

5. Em suma, a Iniciativa Novas Oportunidades permitiu, no caso dos jovens, diversificar a oferta de ensino existente nas escolas públicas básicas e secundárias, através da promoção do ensino profissional e de cursos de educação-formação especialmente concebidos para o combate ao abandono escolar no ensino básico. No caso dos adultos, caracteriza-se por ser o maior programa de políticas públicas de educação-formação de adultos concebido em Portugal, tendo tornado possível o regresso à escola ou à formação de mais de 1,5 milhões de pessoas através de um sistema que permite a identificação de percursos singulares, ajustados a cada formando e construídos à medida das necessidades de cada um. Destaca-se nesta área o papel dos Centros Novas Oportunidades como 'portas de entrada' para o Sistema Nacional de Qualificações, o dispositivo de reconhecimento, validação e certificação de competências, os Cursos de Educação e Formação de Adultos e as Formações Modulares Certificadas.

6. Todas as modalidades de qualificação associadas à Iniciativa Novas Oportunidades integram-se no Sistema Nacional de Qualificações e têm por base os referenciais de formação e os referenciais de competências disponibilizados através do Catálogo Nacional de Qualificações (www.catalogo.anq.gov.pt). O Catálogo integra hoje 255 qualificações que podem conferir os níveis de qualificação do 1 ao 5, de acordo com o Quadro Nacional de Qualificações, em vigor desde 1 de Outubro de 2010, e em processo de referenciação ao Quadro Europeu de Qualificações, permitindo assim a mobilidade dos trabalhadores, a legibilidade e comparabilidade das qualificações obtidas nos diferentes Estados-membros da União Europeia.

7. A Iniciativa Novas Oportunidades definiu metas exigentes, as quais para além de conferirem transparência na prestação de contas, funcionaram como um factor de mobilização, sendo por isso um importante contributo para a mudança profunda de Portugal em matéria de educação e formação produzida nos últimos cinco anos. No domínio da qualificação de adultos, a mobilização conseguida permite afirmar que a estratégia adoptada gerou, na sociedade portuguesa, um movimento social inédito na procura de qualificações.

8. Até ao final do mês de Abril de 2011 registaram 1 861 205 inscrições nas diferentes modalidades do Eixo Adultos da Iniciativa Novas Oportunidade, correspondendo a 1 535 928 de indivíduos inscritos.

No conjunto das modalidades incluídas no Eixo Adultos da INO alcançaram-se 520 348 certificações totais e 381 570 certificações parciais. Nos Centros Novas Oportunidades o conjunto das certificações obtidas são 65% de nível básico e 35% de nível secundário. Ao nível dos cursos EFA essa distribuição é, respectivamente, de 44% para o Básico e 58% para o secundário.

9. Nesta lógica, é de realçar a importante acção das empresas, nomeadamente das mais sensibilizadas para a importância da qualificação dos recursos humanos. Mais de 70 grandes empresas assinaram protocolos com a ANQ, I.P. e mais de 8.250 entidades empregadoras subscreveram acordos de cooperação formal com Centros Novas Oportunidades (sendo mais de 2.500 empresas, 97% das quais PME), sendo responsáveis por grande parte do actual fluxo de entrada de novos candidatos nos Centros Novas Oportunidades, o qual mantém uma média de mais de 20 mil adesões por mês desde 2008..

10. A construção do Sistema Nacional de Qualificações e o sucesso da Iniciativa Novas Oportunidades exigiu, necessariamente, a criação de uma vasta rede Centros Novas Oportunidades (mais de 450), sedeados em escolas públicas, escolas profissionais, centros de formação, empresas, autarquias, associações empresariais, associações de desenvolvimento local e entidades formadoras diversas com uma ampla cobertura territorial e cumprindo o princípio da fácil acessibilidade

Nesses Centros trabalham cerca de 10.000 profissionais (técnicos de acolhimento, diagnóstico e encaminhamento, profissionais de RVC e formadores, muitos deles professores) cujo trabalho, tal como o dos avaliadores externos (cerca de 600), é considerado de muito elevada qualidade por parte dos formandos adultos (resultados da avaliação externa do Eixo «Adultos» da Iniciativa Novas Oportunidades). A garantia da qualidade do desempenho destes profissionais e do próprio sistema é uma preocupação constante que requereu a promoção de acções de formação inicial e contínua, bem como acções de acompanhamento permanente; Os formadores dos Centros Novas Oportunidades, bem como dos Curso EFA e das Formações Modulares são docentes com habilitação específica nas áreas escolares e com Certificado de Aptidão Pedagógica de Formador nas áreas profissionais.

11. As medidas de política da Iniciativa Novas Oportunidades foram alvo de estudos de avaliação externa ao longo da sua execução e ainda em curso.

No caso dos Adultos, a abordagem utilizada pela Universidade Católica Portuguesa na Avaliação Externa, coordenada pelo Professor Roberto Carneiro, valorizou, por um lado, a recolha de dados confiáveis sobre a qualidade e os impactos da Iniciativa Novas Oportunidades (eixo de avaliação sistémica) e, por outro, a capacitação do sistema para a sua auto-regulação futura, através de instrumentos de monitorização permanente (eixo monitorização e auto-avaliação).

No primeiro eixo, o de avaliação sistémica, podemos distinguir várias questões relacionadas com as políticas públicas concretizadas no programa, com os mecanismos de implementação e sustentabilidade (coerência, pertinência e relevância), com a análise do funcionamento do sistema de actores (organização e desempenho), com a avaliação dos resultados e impactos. No segundo eixo, foram desenvolvidas duas frentes: uma primeira de adequação do SIGO (Sistema de Informação e Gestão da Oferta Educativa e Formativa) às necessidades da avaliação, e uma segunda de implantação gradual de um modelo de auto-avaliação que permita sustentar a melhoria sistemática dos procedimentos.

12. Desde 2008, o Programa Operacional Potencial Humano (POPH) constitui o principal programa de financiamento dos Centros Novas Oportunidades e das ofertas de educação e formação para a população adulta e de jovens. O POPH é o programa que concretiza a agenda temática para o potencial humano inscrita no Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN), documento programático que enquadra a aplicação da política comunitária de coesão económica e social em Portugal no período 2007-2013. O POPH contempla nos seus eixos prioritários o reforço da qualificação de jovens (Eixo Prioritário 1 - Qualificação Inicial de Jovens) e da qualificação da população adulta (Eixo Prioritário 2 - Adaptabilidade e Aprendizagem ao Longo da Vida).

O financiamento da rede de Centros Novas Oportunidades de Portugal Continental (constituída por diferentes entidades, públicas e privadas, havendo Centros de gestão autónoma, gestão participada e Centros auto-financiados) está indexado à contratualização de metas de execução com a ANQ, I.P. e com o POPH quanto ao número de inscrições, ao número de encaminhamentos, ao número de processos de RVCC iniciados e ao número de certificações.

13. No eixo jovens da Iniciativa Novas Oportunidades, analisando os dados obtidos em resultado das medidas implementadas, poder-se-á afirmar que a principal meta da Iniciativa Novas Oportunidades no eixo Jovens - inverter a tendência para a concentração dos jovens em cursos orientados para o prosseguimento de estudos e assim obter o duplo resultado de combater o abandono escolar precoce e promover a entrada qualificada de jovens no mundo do trabalho - foi totalmente atingida.

Sim, somos culpados: quisemos promover a IGUALDADE DE OPORTUNIDADES!


23.5.11

Ano e meio de gestão na Protecção Civil de Tomar: as contas

No âmbito do pelouro que tutelo, Bombeiros e Protecção Civil, este é o resumo dos gastos autorizados (ao abrigo da competência delegada) e das receitas arrecadadas desde 30 de Outubro de 2009 (inicio das minhas funções como vereador a tempo inteiro), até 30 de Abril de 2011 (18 meses).


Bombeiros e Protecção Civil

Receitas de 317.464,32€ e 231.369,15€ de despesa;

Num total de 18 meses, obtive assim uma taxa de cobertura de 137,2%, tendo o conjunto dos 34 colaboradores directos, de diferentes categorias e vínculos à administração publica, custado ao município cerca de 958 mil€ em remunerações, complementos e subsídios (incluindo segurança social e CGA).

[Remunerações brutas totais de 155719,03€ Nov-Dez2009 e 510458,2€ de 2010, aos quais acrescem as comparticipações para a segurança social e CGA, em média 16%]

O protocolo em funcionamento, com a Associação de Bombeiros, teve associada uma despesa directa ou indirecta de 234.785€.

Fui assim responsável por uma despesa directa e indirecta, neste sector, de cerca de 1,424 Milhão€ e uma receita de cerca de 317 mil€, tendo obtido uma taxa de cobertura de 22,4%.

(Valores obtidos com base nas informações obrigatórias apresentadas às reuniões de Câmara Municipal, nos termos da legislação em vigor)

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22.5.11

Os grandes números do mês de Abril de 2011

Dados públicos sobre prazo médio de pagamentos, do Município de Tomar:[Actualizado em 25/4/2011]
31/12/2009 - 131 dias
31/3/2010 - 108 dias        30/6/2010 - 103 dias
30/9/2010 - 109 dias        31/12/2010 - 94 dias (redução de 28% num ano)
31/3/2011 - 122 dias*

* valores ainda não confirmados pela DGAL

Dívida do Município
Fornecedores
31/1/2011 - 10.423.927,50€
28/2/2011 - 10.842.342,20€ (+4,0%)
31/3/2011 - 11.986.293,90€ (+10,6%)
30/4/2011 - 12.825.919,56€ (+7,0%)

Empréstimos de Médio e Longo Prazo
31/1/2011 - 23.134.450,49€
28/2/2011 - 23.245.450,49€ (+0,5%)
31/3/2011 - 22.790.793,22€ (-2,0%)
30/4/2011 - 23.790.793,22€ (+4,4%)

Dívida total (Curto, médio e longo prazo)
31/1/2011 - 33.558.377,99€
28/2/2011 - 34.087.792,69€ (+1,6%)
31/3/2001 - 34.777.087,12€ (+2,0%)
30/4/2011 - 36.616.712,78€ (+5,3%)


Situação face aos limites de endividamento, considerando as alterações inerentes à Lei 12-A/2010 e a contribuição reportado dos SMAS a 31/3/2011:

Limite de endividamento de curto prazo
31/1=28/2=31/3/2011= 1.363.121,35
30/4= 1.363.120,14€ (utilizado=0€)

Limite de endividamento de médio e longo prazo = 13.631.201,35€
31/1/2011 utilizado 11.702.969,53€  MARGEM= 1.928.231,82€
28/2/2011 utilizado 11.813.969,53€ MARGEM= 1.817.231,82€ (-5,7%)
31/3/2011 utilizado 11.602.943,42€ MARGEM=2.028.257,93€ (+11,6%)
30/4/2011 utilizado 12.602.943,42€ MARGEM=1.028.257,93€ (-50,7%)

Nota: A margem de endividamento, por força da aplicação do nº2, do Artº53º do OE2011, os termos da circular nº53/11, da ANMP, o rateio de endividamento para o Município de Tomar, para 2011, foi reduzido para 567.129€.


PATRIMÓNIO DO MUNICÍPIO
Imobilizado líquido (provisório)
31/1/2011 - 101.797.951,28€
28/2/2011 - 101.744.070,75€ (-0,05%)
31/3/2011 - 102.121.236,30€ (+0,37%)
30/4/2011 - 102.538.247,10€ (+0,41%)
No Património há a destacar, a 30/4/2011 (sem amortizações no valor de 27.028.317,11€):
Outras construções e infra-estruturas - 44.578.371,13€ (34,5%)
Edifícios e outras construções - 31.081.280,09€ (24,0%)
Imobilizações em curso - 22.392.553,79€ (17,3%)
Terrenos e recursos naturais - 10.639.773,88€ (8,2%)

A dívida total representa % do Património total do Município
31/1/2011 - 32,97%        28/2/2011 - 33,50%       
31/3/2011 - 34,05%        30/4/2011 - 35,82%

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Em defesa das ESCOLHAS que se fazem por estes dias

Iniciou-se hoje oficialmente a campanha eleitoral.
De hoje a 15 dias estarão os portugueses a votar. Mais de 9 milhões de eleitores.
Provavelmente votarão perto de 5,5 milhões, pouco mais do que 200 mil no nosso Distrito.

Estas eleições tratam de escolhas.
Escolha entre uma Direita da destruição do bom que fizemos em 37 anos de democracia ou entre uma esquerda que quer FINALMENTE corrigir os erros cometidos, para salvar o nosso País.

Escolha entre quem acha normal que perante a tormenta financeira se diga que a culpa é de quem trabalha e não da organização das empresas e dos sevicia públicos.

Entre quem quer despedir sem justa causa, para isso procurando alterar as leis e a constituição para que ossos EUA possível e entre quem entende que as leis, acordadas entre os empresários e os trabalhadores são suficientes.

Entre quem chama ignorantes a quem quis voltar a estudar e entre os que tudo fizeram para que cada um dos Portugueses tivesse Novas oportunidades na vida, melhorando assim as suas condições, saber e autoestima.

Entre quem acredita que vale a pena continuar a prestar cuidados de saúde em TODAS AS ESPECIALIDADES a todos e não só alguns, como pretende o nosso principal adversário.

Escolhas, é pois o que cada um de nós terá de fazer a 5 de Junho.

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21.5.11

Resposta a António Rebelo

(como vivemos um periodo eleitoral e A.Rebelo insiste no seu blogue na afronta despudorada, descabida e falsa, aqui está a resposta que tem de ser dada, neste momento, sem tihiezas e em português)

Estimado Prof.Rebelo

Sei que o meu escrito lhe vai dar "corda" para mais três o quatro post's contra Sócrates, contra o PS, contra os socialistas em Tomar, contra Tomar e contra a malfadada sorte que teve em estar nesta terra que não o compreende.

Entende-se.
Compreende-se.
Aceita-se.

Que esteja danado por não ter espaço no firmamento político Tomarense.
Que julgando-se diferente dos outros, entenda estes como tendo sempre o usufruto de um estatuto que o sr. lhes não reconhece, por nascimento ou por "decreto" seu, demonstrando ser nesse aspecto igualzinho aos três ou quatro arautos do oportunismo e pedantismo local...

Que esteja ferido com os dirigentes socialistas locais, que preferiram o Arq. Vitorino para seu candidato à Câmara em detrimento de si próprio.
Que esteja danado com o Eng.Sócrates por este, antes da decisão da troika, ter decidido que também os aposentados da função publica comparticipassem no esforço solidário para com o pais, como os activos o estão a fazer. Ou seja, custa-lhe que o "imposto revolucionário" que a geração PREC nos está a cobrar à dezenas de anos, tenha de começar a acabar.

Custa-lhe! E porisso tece loas ao bando de destruidores que têm consumido a História e o Futuro da nossa Tomar.
Por isso convive mal com a critica baseada nos factos reais e simples da vida colectiva e parece querer encobrir os verdadeiros responsáveis pelo "desastre Tomarense", o PPD, com um ataque sempre invejoso e manhoso aos socialistas. Nesse particular pouco se diferencia dos que durante os ultimas dezenas de anos contribuíram para a destruição e atraso de Tomar.

Pois meu caro: que tenha muito boa sorte com a sua revolta por lhe irem baixar a aposentação, para a qual sabe muito bem que não descontou o suficiente. Critique o PS e o Socrates por irem, também aí IMPOR JUSTIÇA, acabando com mordomias desajustadas com a situação do País.

E quanto ao estado da arte local, entenda de uma vez por todas aquilo que já deveria ter observado há vários anos no PS local: quem manda lá são os que lá estão, não os que estão de fora. E o caminho do PS tem sido sempre o mesmo: denunciar o que está errado, propondo sempre alternativas. Primeiro durante doze anos na oposição pura e simples e desde há ano e meio na partilha do poder com os responsáveis do caos local.

E o que custará a alguns é que neste ano e meio os resultados obtidos no urbanismo, na cultura e no turismo, na Proteccao civil e nos bombeiros, enquanto geridos pelos vereadores socialistas, falam por si.

Dói? Pois dói.
Custa? Pois custa.
Porque aconteça o que acontecer, a "marca" socialista na gestão autárquica em Tomar está feita. E foi feita sem quaisquer subserviencias a "doutores" ou xico-espertos da terra. Foi feito, com liberdade real e não teórica dos que, como o Prof. são os melhores treinadores do mundo, mas apenas na bancada.. Já agora nessa bancada que também os seus agora amigos do PPD, Relvas & Companhia, também destruiram.

E já agora, se puder, explique lá em que é que o PS é responsável no disparate geral que é a gestão da autarquia de Tomar, se os dois casos mais graves não contaram com o apoio dos socialistas? Estou a falar, claro está do aumento do número de chefias de 11 para 22 e com o acordo para pagamento de 8 milhões à ParqueT.

Porque não vai pedir responsabilidades ao PPD e aos independentes do seu amigo Marques, que viabilizaram essas duas aberrações?

Quer melhor exemplo do que seria a governação do Pais pelo PPD, do que tem sido a governação de Tomar, durante 14 anos?

As nulidades que nos têm guiado, Relvas & Conpanhia, são o manancial de credito para a Governacao alternativa a Socrates. Está mesmo a ver-se. Ó se está!

Termino com uma das minhas frases prediletas do meu camarada Jorge Coelho: quem se mete com o PS leva... uma resposta política, claro está!

E está dada, escrita para que não haja duvidas e assinada para que se saiba que a coragem ainda não morreu ao vale do Nabão.

O libertário de serviço e autarca socialista eleito
Luis Ferreira

20.5.11

Puerta Del Sol entra nas nossas vidas

O protesto de dezenas de milhar de cidadãos Espanhois, na Puerta Del Sol, convoca-nos a todos para um sobressalto cívico.

O 12 de Março em Portugal, como na altura escrevi foi mais do que um protesto contra o governo, tal como o movimento espanhol é muito mais do que isso.
Espanha é o próximo Estado europeu a ser "resgatado", lá para o final do Outono se nada for feito, de jeito, por esta Europa ultra-liberal e em auto-destruição.

Nunca como hoje foi tão necessário que existisse uma verdadeira Federação de Estados europeus. Os Gregos, os Espanhois e os Portugueses, por sinal os únicos estados governados por partidos socialistas, têm dado o mote e chamado à atenção de todos os outros para o descalabro que aí vem para o Euro em primeiro lugar e para a moribunda Europa em segundo lugar.

Espero que depois da campanha eleitoral e da instalação do próximo Governo, liderado pela esquerda espero eu, a sociedade portuguesa, a exemplo de 12 de março, se mobilize.

Quer a sociedade se mobilize ou não há para mim um facto que nao pode continuar: mais de uma centena de milhar dos nossos concidadãos, altamente formados e especializados, nao encontram trabalho ou quando encontram ganham pouco mais do que 500€, enquanto outras centenas de milhar, sem qualquer formação, com 30 dias úteis de ferias por ano, mais de 15 dias/ano em media de baixa, sem possibilidade de despedimento e salários de cerca de um milhar de euros, "ocupam" os postos de trabalho.

Tal como há alguns anos falava com os jovens recem-chegados ao PS, atraves da JS, isto nao é sustentável durante muito tempo. Está visto que não.
A factura revolucionaria que a geração PREC nos obrigou a pagar, está no fim. E convém que o percebam antes que as Puertas Del Sol se transformam no cabo das tormentas...

19.5.11

O que fazer com o Convento de Santa Iria?

No ano passado, após o colapso de parte da cobertura, a 9 de Abril, por iniciativa da Protecção civil Municipal, foi realizada uma intervenção de emergência, visando salvaguardar os valores patrimoniais classificados.

Durante alguns meses grande discussão se produziu no facebook.
Lancei recentemente um inquérito aos meus amigos do fcebook para saber qual será a melhor opção para o futuro daquele espaço.

Até hoje, 54% dos que decidiram participar, só o podendo fazer uma única vez, optam por ceder o espaço em direito de superfície por 75 anos, em detrimento de o vender ou recuperar com fundos públicos.

Pode participar aqui.

17.5.11

Primeira tranche de 18.000 Milhões€ chega a 1 de Junho

Portugal teve o seu Plano de assistência financeira aprovado ontem pela União europeia.

A primeira tranche de 18.000 milhões de Euros será disponibilizado a Portugal no inicio do mês de Junho, para financiar a economia nacional e o Estado.

Desde logo, cerca de 5.800 milhões de euros serão para pagar um empréstimo internacional que se vence a meados de Junho e perto de 1.000 milhões€ para assumir as despesas com o subsídio de férias de todos os trabalhadores da administração publica.
Os mais de 11.000 milhões de euros vão ficar disponíveis para outros compromissos emergentes de financiamento nos próximos meses, nomeadamente para a recapitalização dos Bancos e subsídio de férias dos aposentados em julho.

O Estado português irá pagar de juros desta primeira tranche, cerca de 536 Milhões€, o que equivale a 0,4% do PIB (Riqueza gerada durante todo o ano pelo País).

Ou seja, nos 2% de "empobrecimeto" previsto do Pais este ano, nas estimativas do próprio "triunvirato", só  20% são os juros desta primeira tranche da "assistência europeia".
Estava previsto um gasto de cerca de 200 milhões€ para juros destes compromissos emergentes do Estado, na lei do orçamento de Estado para 2011.
Temos assim que mais de metade deste gasto adicional em juros, visa criar condições para que a Banca se financie e ainda para que o Estado se financie.

Espera-se que o próximo Governo saiba impor um modelo de controle sobre a actividade bancaria, o qual previligie o financiamento das empresas e não, como até aqui, o "roubo" assistido às famílias e às empresas, com custo brutais para o financiamento destas.
O nosso futuro e a retoma económica, com criação de emprego assim o exige.

O Estado já está a poupar. As famílias também.
Convém agora que a Banca pare de "impingir" dinheiro fácil, que não tem, para manter as obscenas taxas de mais de 20% de lucros anuais que tiveram até ao final de 2010.

Os números do primeiro Trimestre, de aumento de 17% das exportações são animadores.
A descida de 5% dos desempregados inscritos nos centros de emprego também.
A economia ligada ao Turismo, que representa mais de 10% da economia nacional, vai viver segundo todas as projecções um bom ano, fruto da retoma europeia e da instabilidade de todo o norte de África.

Há oportunidades e soluções para o nosso futuro, acabando com os disparates que foram feitos nas ultimas décadas.
Que tenhamos TODOS aprendido é o meu desejo.

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15.5.11

DEFENDER PORTUGAL, aqui por terras Templárias...

Daqui a precisamente vinte e um dias, estaremos todos a votar para escolher o próximo Parlamento e com isso, a escolher o próximo Governo de Portugal.

Alguns articulistas locais vêm confundindo o seu desejo pessoal, diria mesmo a visão do seu umbigo, com o valor maior ou menor das propostas e soluções para os próximos quatro anos, na governação de Portugal.

Defender Portugal é o mote dos socialistas. É o nosso mote.
Este mote faz todo o sentido, especialmente porque vivemos uma situação de emergência nacional, fruto da maior crise financeira internacional. Nunca como hoje, foi tão necessário termos um Governo liderado pelos socialistas.

Só os socialistas podem garantir que no decurso desta crise, não haverá maiores prejuízos para quem menos tem. Um governo liderado pelos radicais de direita que se instalaram na liderança do PPD, representaria maiores dificuldades para quem menos ganha, para quem vive com aposentações baixas, uma vez que o brutal aumento de impostos que estes preconizam, reduziria drasticamente o poder de compra de quem menos ganha, no activo ou aposentado.

O País é pobre. Gasta demais. Tem hoje que corrigir os excessos cometidos durante décadas, especialmente após a entrada na CEE.
Mas isso deve ser feito com equilíbrio e sem rupturas. Só os socialistas garantem esse equilíbrio, negando despedimentos na função publica, negando cortes brutais nos salários de quem menos ganha, negando anular os apoios aos desempregados ou aos doentes, como a direita radical preconiza no seu Programa eleitoral.

Nunca como hoje foi tão necessário sermos conscientes.
Os que mais ganham, especialmente alguns dos principescamente aposentados das administrações publicas, devem dar o seu contributo solidário, para garantir que as pensões mais baixas não desaparecem, na voragem da crise.
Os que mais ganham no publico e no privado terão, num primeiro momento, de pagar mais impostos para evitar que o equilíbrio social entre em colapso, deixando de garantir a justiça e a segurança.
E os que roubam, abusam das leis e da incapacidade de muitas vezes o Estado ser justo, devem ser severamente punidos e ostracisados publicamente, acabando de vez com o desporto nacional do xico-espertismo e com a compreensão para com quem vive, decididamente, à margem da ética.

Chegou o momento de dizer que a Festa acabou.
Jorge Sampaio, do alto da sua elevada magistratura intelectual que, como nenhum outro depois do 25 de Abril, guindou tão alto a ética republicana, disse-o de forma clara no 25 de Abril deste ano.
Percebamos todos, que isso só se faz com equilíbrio e com uma forte maioria social: sem revanchismos históricos, sem ressabiamentos e tentativas de acerto de contas à lá catroga.

Nunca como hoje, o nosso futuro esteve tanto em causa.
Nunca como hoje, se tornou tão evidente a missão histórica da esquerda moderada assumir, a liderança de um Pais sob fogo dos especuladores financeiros internacionais. Pela primeira vez, desde o 25 de Abril, o futuro de Portugal pode estar MESMO em causa.

Acresce um motivo simples até para alguns dos excitadíssimos articulistas locais, vivendo de faustas subvenções públicas, os quais estão convencidos que Nós temos de continuar a pagar-lhes as peneiras: Ninguém melhor do que quem acompanhou os últimos anos da Governação, estará em condições para fazer o caminho de correcção necessário. Quem sabe sabe e Sócrates, goste-se ou não, sabe! O outro, bem... nem falar.
Só Sócrates e o PS poderão ajudar a Defender Portugal.
Eventualmente com a ajuda dos Centristas do CDS, que objectivamente deixou de ser de direita, para se colocar ideologicamente entre o PS e o PSD.
Era bom que alguns dos pretensos "donos" e "convencidos" da nossa Cidade, assumissem que Sócrates pode não ter feito tudo bem no passado, mas Sócrates é a aposta mais segura para o nosso futuro.

Pensem só nisto: imaginem como ficaria Portugal geridos por estes "novos" amigos do Relvas, depois do que os últimos "amigos" dele fizeram durante 14 anos na nossa cidade e no nosso concelho.
Tomar, com estes PPD's de Relvas, tem sido o exemplo da falta de gestão estratégica e do desmazelo a que seria votado Portugal.

Decididamente Portugal não precisa disso. Nós aguentamo-los por aqui, até 2013.
Estamos a DEFENDER PORTUGAL, aqui por terras Templárias.

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14.5.11

Um Catroga a empatar


(Pede-se desculpa pela publicidade inclusa, mas a economia nacional precisa da ajuda de todos, apesar do senhor estar de férias, como professor a tempo parcial de 0% no ISEG, depois de acumular 3 aposentações e pronto, temos de levar esta cruz até ao fim, que mesmo de férias é sempre bom lembrarmos porquê corremos com este e outros - Nogueira, Barroso, Cavaco, etc, em 1995, pronto, agora é que termino: VOLTA SANTANA estás perdoado)

7.5.11

Congresso da Sopa 2011

Perto de dois mil pagantes, passaram hoje pelo XVIII Congresso da Sopa.

As mulheres e os homens que levantaram e cumpriram com entrega e brio o XVIII Congresso da Sopa, estão de parabéns pelo que conseguiram fazer. Quem nos visitou foi bem recebido, gostou certamente do evento e voltará à nossa terra. Os grandes objectivos foram assim conseguidos.

Foi mais uma vez notório o profissionalismo da equipa do turismo, reforçada naturalmente com outros profissionais da autarquia.

Mas não posso deixar de destacar o falhanço notório em dois "pormenores":
1. O gasto descabido e desnecessário em mais uma tenda;
2. A estratégia de promoção, com total ausência de eficácia, seja na garantia de acessos por novos públicos, seja pela venda dos eventos seguintes.

Honestamente penso que poupar na promoção para gastar em tendas, parece-me que temos mais uma estratégia "à mercado". Podia-se ter aprendido, mas não. Insiste-se na "dose" e dentro de semanas será mais uma tenda de 3500€ na Praça da República para uma Feira do Livro... Mas, como costuma dizer o povo quem pode, pode e quem pode, manda.

Em todo o caso o Congresso da Sopa é um evento que atingindo a maturidade, precisa de um "upgrade", com lifting incorporado. Gostei da ideia do Chakall e de prolongar as sopas, quase até ao jantar. A lógica multifacetada de eventos de fim-de-semana é que pode permitir desenvolver a indústria Turística em Tomar.


Pena que se tivesse perdido a presença do Folclore, que dava uma dimensão diferente ao evento, mas parece que eu sou dos poucos que acho que se deve manter o que vem sendo feito e melhorar APENAS as coisas, sem sectarismos ou invejas.

Talvez por isso tenha obtido resultados claros em 2010, no que aos indicadores de atendimento de turistas e de visitas efectuadas aos nossos monumentos concerne. A estratégia adequada acaba sempre por resultar. Destruir não é solução.

Se todos sabem isso, porque insistem no erro?

Bilhete família, mantém-se no Congresso da Sopa

O Congresso da sopa é uma construção colectiva que tem já muitos anos.
Vários formatos, varias abordagens, umas vezes com concurso, outras com animação, umas isolado nas actividades de um fim de semana, outras mais integrado, enfim, sempre em adaptação.

O ano passado introduzimos, por minha iniciativa, a existência de um Bilhete Familiar, onde um casal e dois filhos têm um desconto de 2€ (-7,7%).

O conceito da tarifa familiar tem vindo a ser proposto e incentivado pelos autarcas socialistas, já tendo sido possível melhorar a situação do tarifário dos SMAS em linha com o mesmo conceito. Acho que é um bom caminho que incentiva a vida familiar.

Neste ano, mercê de vários cuidados, quiçá exagerados, tem-se um aumento de custos fixos com a instalação de uma tenda que não custou menos de 4000€, aos quais se somam os habituais da segurança, WC e kit's. Entregar a gestão de eventos a quem está habituado aos mercados, tem destas abordagens...

Isso para não falar do "site de divulgação"...

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5.5.11

"Pela boca morre o peixe"

As coisas são o que são e as oportunidades aparecem quando aparecem.

Feira mediaval de Torres Novas, por Luis Ribeiro

Por nosso lado a "lentidão na decisão" acrescentada à decisão errada, levou o ano passado a se perder a oportunidade de realizar uma FEIRA SEFARDITA (judaica), que tirasse partido do Único que foi a presença judaica em Tomar. Custava 60.000€ e podia ter sido inserida em financiamento comunitário, mas não, ficou em "análise"...

E como muito bem escreve Hugo Cristóvão, pela boca morre o peixe e a orientação escasseia... Muito, diria eu!

1.5.11

A câmara sem a participação do PS seria bem pior

Notícia completa da Rádio Hertz

Extracto da noticia

Luís Ferreira sublinhou que se o PS não estivesse na coligação, então a gestão do município «ainda seria pior»: «Temos que perceber que tudo mudou, tudo o que vivemos até hoje não faz parte do nosso futuro. Em Tomar, quanto mais rapidamente percebermos isso, mais conseguimos alavancar o nosso futuro. Infelizmente, foram só 21% dos nossos cidadãos que acreditaram no Partido Socialista. É minha convicção que, depois desta nossa passagem pela autarquia - apesar de estarmos a falar, eventualmente, da pior deste o 25 de Abril mercê de circunstâncias várias - os tomarenses vão entender que eu e o meu colega José Vitorino, a quem desejo melhoras, para além dos deputados do PS, ajudámos a estancar males maiores. Não temos uma autarquia boa, que funcione bem, que tenha todo o respeito pelos cidadãos, a exemplo das obras e das confusões com todos os empreiteiros... Assumo o que estou a dizer! A autarquia estaria melhor sem a presença objectiva dos vereadores do Partido Socialista? Sinceramente, julgo que estaria pior!».

As dificuldades actuais do país, às quais Tomar não escapa, foram tema de conversa, claro está. O vereador Luís Ferreira deixou soluções para o futuro, nomeadamente com a aposta em dois vectores: o turismo alicerçado na cultura e a oferta de serviços educativos à população.