Daqui a precisamente vinte e um dias, estaremos todos a votar para escolher o próximo Parlamento e com isso, a escolher o próximo Governo de Portugal.
Alguns articulistas locais vêm confundindo o seu desejo pessoal, diria mesmo a visão do seu umbigo, com o valor maior ou menor das propostas e soluções para os próximos quatro anos, na governação de Portugal.
Defender Portugal é o mote dos socialistas. É o nosso mote.
Este mote faz todo o sentido, especialmente porque vivemos uma situação de emergência nacional, fruto da maior crise financeira internacional. Nunca como hoje, foi tão necessário termos um Governo liderado pelos socialistas.
Só os socialistas podem garantir que no decurso desta crise, não haverá maiores prejuízos para quem menos tem. Um governo liderado pelos radicais de direita que se instalaram na liderança do PPD, representaria maiores dificuldades para quem menos ganha, para quem vive com aposentações baixas, uma vez que o brutal aumento de impostos que estes preconizam, reduziria drasticamente o poder de compra de quem menos ganha, no activo ou aposentado.
O País é pobre. Gasta demais. Tem hoje que corrigir os excessos cometidos durante décadas, especialmente após a entrada na CEE.
Mas isso deve ser feito com equilíbrio e sem rupturas. Só os socialistas garantem esse equilíbrio, negando despedimentos na função publica, negando cortes brutais nos salários de quem menos ganha, negando anular os apoios aos desempregados ou aos doentes, como a direita radical preconiza no seu Programa eleitoral.
Nunca como hoje foi tão necessário sermos conscientes.
Os que mais ganham, especialmente alguns dos principescamente aposentados das administrações publicas, devem dar o seu contributo solidário, para garantir que as pensões mais baixas não desaparecem, na voragem da crise.
Os que mais ganham no publico e no privado terão, num primeiro momento, de pagar mais impostos para evitar que o equilíbrio social entre em colapso, deixando de garantir a justiça e a segurança.
E os que roubam, abusam das leis e da incapacidade de muitas vezes o Estado ser justo, devem ser severamente punidos e ostracisados publicamente, acabando de vez com o desporto nacional do xico-espertismo e com a compreensão para com quem vive, decididamente, à margem da ética.
Chegou o momento de dizer que a Festa acabou.
Jorge Sampaio, do alto da sua elevada magistratura intelectual que, como nenhum outro depois do 25 de Abril, guindou tão alto a ética republicana, disse-o de forma clara no 25 de Abril deste ano.
Percebamos todos, que isso só se faz com equilíbrio e com uma forte maioria social: sem revanchismos históricos, sem ressabiamentos e tentativas de acerto de contas à lá catroga.
Nunca como hoje, o nosso futuro esteve tanto em causa.
Nunca como hoje, se tornou tão evidente a missão histórica da esquerda moderada assumir, a liderança de um Pais sob fogo dos especuladores financeiros internacionais. Pela primeira vez, desde o 25 de Abril, o futuro de Portugal pode estar MESMO em causa.
Acresce um motivo simples até para alguns dos excitadíssimos articulistas locais, vivendo de faustas subvenções públicas, os quais estão convencidos que Nós temos de continuar a pagar-lhes as peneiras: Ninguém melhor do que quem acompanhou os últimos anos da Governação, estará em condições para fazer o caminho de correcção necessário. Quem sabe sabe e Sócrates, goste-se ou não, sabe! O outro, bem... nem falar.
Só Sócrates e o PS poderão ajudar a Defender Portugal.
Eventualmente com a ajuda dos Centristas do CDS, que objectivamente deixou de ser de direita, para se colocar ideologicamente entre o PS e o PSD.
Era bom que alguns dos pretensos "donos" e "convencidos" da nossa Cidade, assumissem que Sócrates pode não ter feito tudo bem no passado, mas Sócrates é a aposta mais segura para o nosso futuro.
Pensem só nisto: imaginem como ficaria Portugal geridos por estes "novos" amigos do Relvas, depois do que os últimos "amigos" dele fizeram durante 14 anos na nossa cidade e no nosso concelho.
Tomar, com estes PPD's de Relvas, tem sido o exemplo da falta de gestão estratégica e do desmazelo a que seria votado Portugal.
Decididamente Portugal não precisa disso. Nós aguentamo-los por aqui, até 2013.
Estamos a DEFENDER PORTUGAL, aqui por terras Templárias.
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