O novo trabalho do amigo Virgílio irá ser apresentado no Café "A Lojinha da Avó", perto da Sede do PS em Tomar, no Sábado, dia 22 de Dezembro, pelas 17 Horas.
É simpático aparecermos e divertirmo-nos com este Romance do amigo Saraiva.
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14.12.07
A Iluminação de Natal é um exemplo!
Artigo publicado no Jornal "O Cidade de Tomar" de hoje
António, edil PSD da nossa ilustre Cidade, propõe-nos este tempo de festividades para a reflexão e para o convívio.
Comecemos então pelo convívio, neste “esforço colectivo de um ano de trabalho”, honrado desde “o passado dia 1 de Dezembro ... com uma iluminação ... acolhedora e harmoniosa para todos quantos nos visitam”. O nosso edil esclarece-nos que é fruto do “esforço que se está a fazer para acompanhar o processo de modernização do País”?!
Só mesmo alguém um pouco distraído pode achar normal que tal investimento se faça no 10º ano do seu mandato, depois de uma “guerra” com a Associação de Comerciantes, e gastando mais de 5 vezes o que era proposto por esta no ano anterior.
O edil PSD António, esclarece-nos que “Tomar é um Concelho concêntrico com um polo urbano forte”, seja lá o que isso for.
Há já algumas dezenas de anos outro António havia afirmado que “Uma Capital, um governo e uma política” era o que nos servia. Será que é isso que o nosso António quer dizer, assim à laia de “tudo pela Nação, nada contra a Nação”? Fica a dúvida...
A iluminação de Natal é, por isso mesmo, um claro exemplo de que neste País Antónios até podem sobreviver muitos anos no poder, mas que acabam por cair, acabam.
Do convívio passemos então á reflexão, partindo de mais uma pequena pérola que passa por sabermos, através do edil PSD António que “mesmo na área da informática e das novas tecnologias o apoio especializado promovido, em Tomar, para residentes é acima da média”. É por demais evidente tal facto, quando estivemos 10 anos para ter uma presença da Câmara na Internet!
A clareza estratégica, de quem acha que “é um mito (para não dizer um erro) querer alavancar o desenvolvimento de uma cidade, de um concelho ou de uma região em empresas vindas de fora”, é espantosa num mundo globalizado. O outro António não defenderia melhor o “Sistema corporativo” da contingência industrial, onde qualquer empresário que quisesse abrir uma industria, tinha de obter autorização das outras que já estivessem a operar nesse ramo. Espantoso como quase 34 anos depois de Abril, um Presidente de Câmara eleito democraticamente pelo povo pode escrever tal enormidade.
Conclui a “encíclica ideologicamente datada” com o habitual “Tomar está no rumo certo”! Pois está, vê-se! Também assim foi durante 48 anos com outro António: no rumo certo!
Se não estivéssemos já no plano do perfeito delírio, teríamos parado “a reflexão” proposta, mas tal já não era possível.
Comecemos então pelo convívio, neste “esforço colectivo de um ano de trabalho”, honrado desde “o passado dia 1 de Dezembro ... com uma iluminação ... acolhedora e harmoniosa para todos quantos nos visitam”. O nosso edil esclarece-nos que é fruto do “esforço que se está a fazer para acompanhar o processo de modernização do País”?!
Só mesmo alguém um pouco distraído pode achar normal que tal investimento se faça no 10º ano do seu mandato, depois de uma “guerra” com a Associação de Comerciantes, e gastando mais de 5 vezes o que era proposto por esta no ano anterior.
O edil PSD António, esclarece-nos que “Tomar é um Concelho concêntrico com um polo urbano forte”, seja lá o que isso for.
Há já algumas dezenas de anos outro António havia afirmado que “Uma Capital, um governo e uma política” era o que nos servia. Será que é isso que o nosso António quer dizer, assim à laia de “tudo pela Nação, nada contra a Nação”? Fica a dúvida...
A iluminação de Natal é, por isso mesmo, um claro exemplo de que neste País Antónios até podem sobreviver muitos anos no poder, mas que acabam por cair, acabam.
Do convívio passemos então á reflexão, partindo de mais uma pequena pérola que passa por sabermos, através do edil PSD António que “mesmo na área da informática e das novas tecnologias o apoio especializado promovido, em Tomar, para residentes é acima da média”. É por demais evidente tal facto, quando estivemos 10 anos para ter uma presença da Câmara na Internet!
A clareza estratégica, de quem acha que “é um mito (para não dizer um erro) querer alavancar o desenvolvimento de uma cidade, de um concelho ou de uma região em empresas vindas de fora”, é espantosa num mundo globalizado. O outro António não defenderia melhor o “Sistema corporativo” da contingência industrial, onde qualquer empresário que quisesse abrir uma industria, tinha de obter autorização das outras que já estivessem a operar nesse ramo. Espantoso como quase 34 anos depois de Abril, um Presidente de Câmara eleito democraticamente pelo povo pode escrever tal enormidade.
Conclui a “encíclica ideologicamente datada” com o habitual “Tomar está no rumo certo”! Pois está, vê-se! Também assim foi durante 48 anos com outro António: no rumo certo!
Se não estivéssemos já no plano do perfeito delírio, teríamos parado “a reflexão” proposta, mas tal já não era possível.
Eis quando nos deparamos com o orgulho “da cidade e do concelho ... porque depois de tanto que foi dito e de tanta notícia fantasiosa e lesiva dos verdadeiros interesses do nosso concelho [No tempo do outro António eram os terroristas em África e os Comunistas no Continente], comparativamente a concelhos da dimensão do nosso (vizinhos incluídos), Tomar é o concelho que mais contribuí para as receitas nacionais do IRS”!!!
Riríamos se o disparate não tivesse atingido a perfeita hipérbole desfocada da realidade vivida e fria dos próprios números publicados na mesma edição do Jornal onde o nosso António escreveu isto que venho citando.
A “notícia fantasiosa e lesiva dos verdadeiros interesses do nosso concelho” é esta: Tomar não só não é o “concelho que mais contribui para as receitas nacionais do IRS”, como não o é no Distrito de Santarém, nem sequer no Médio Tejo.
São os próprios dados oficiais que o desmentem: Tomar não está sequer nos 50 Concelhos de maior receita do País.
É no Distrito o 2º Concelho em termos absolutos de IRS líquido cobrado, com metade do valor de Santarém.
É no Distrito o 5º Concelho do valor médio cobrado por declaração entregue, a seguir aos Concelhos do Entroncamento, de Santarém, de Benavente e Cartaxo.
É no Distrito o 7º Concelho no valor per capita cobrado, a seguir aos Concelhos do Entroncamento, Barquinha, Torres Novas, Santarém, Cartaxo e Benavente.
Com base em valores de total fantasia, o edil PSD António que levava a pena empolgada pelo disparate, afirma peremptório que “é um sinal de que as receitas das famílias de Tomar estão acima da média das de concelhos de dimensão semelhante” e que “a qualidade de vida é acima da média, agora uma vez mais comprovada pelos números desta vez do IRS”.
Fala depois do malfadado ranking das Escolas, quando nem o próprio Ministério e muito menos os profissionais do sector, lhe reconhecem qualquer valor específico.
Fala do ranking das Cidades publicado há alguns meses no Semanário “Expresso”, quando um dos principais factores que valorizavam Tomar era, por exemplo, as acessibilidades melhores aqui do que em Santarém ou Torres Novas, o que como todos sabemos é uma pura idiotice!
Mas o edil PSD António estava votado ao disparate, procurando no seu delírio os Moinhos ao Vento, para com eles se poder debater nas prosaicas lutas fantasistas, pelo Concelho que todos gostaríamos de ter mas que, também por sua culpa, não conseguimos ter.
A nossa maior satisfação é que no Natal temos mesmo de perdoar aos pobres de espírito!
14.11.07
Várias formas de olhar os Templários, pelo mundo:
http://www.templiers.org/
http://www.templarios.org.br/
Na certeza de que esta não é uma Lista exaustiva e que ele releva para abordagens, desde as mais esotéricas às profundamente religiosas ou anti-religiosas, certo é de que a "Ordem" marca de forma plena o passado e muito provavelmente o futuro da nossa Cidade.
Desconhecer isso não é solução!
http://madrugada.no.sapo.pt/os_templarios.htm
http://www.esquilo.com/templarios_formacao_portugal.html
http://www.i-tomar.info/c_hist_temp.php
12.11.07
A BRIGADA DO REUMÁTICO
A dita cuja, que dá o mote a este artigo, ficou conhecida nos idos de 60, pelo facto de perante uma das últimas tentativas de “renovar” por dentro o regime fascista, ter ido a correr prestar a vassalagem devida ao regime estertor de então. Do cavado dos quartéis surgiram os mais prosaicos coronéis, generais, adjuntos de comando, decrépitos sargentos e até alguns capitães arvorados em majores, afim de dizer alto e bom som ao “generalíssimo” tamanqueiro de Sta.Comba, que podia dormir descansado que no que dependesse deles o regime continuaria por mais mil anos.
Foi o que se viu, conforme todos sabemos.
Disse-me voz amiga que pelos lados do Alto do Piolhinho circundou, que nas recentes eleições internas do PSD foi ver ilustres militantes, com as quotas em dia como convém nestas coisas, qual brigada do reumático, a colocar ordeira a casa onde uns quaisquer desordeiros, que já não obedecem ao Conde de Antanho, se auguraram no desplante de querer o poder da coisa.
Mais me disse tal arauto, que foi coisa nunca vista, que foi gente a “botar” com jeito e esmero na ranhura, a continuidade de Luis Vicente e Miguel Relvas na liderança do PSD local.
E tudo correu bem: a evolução na continuidade lá ficou selada, com uns claros 72% dos votos. Lá pode Carlos Carrão continuar a sonhar com a candidatura a Presidente de Câmara. Lá ficou António Paiva seguro que o céu não lhe cai para já em cima da cabeça, que como todos sabemos é o que mais teme o chefe da aldeia gaulesa de Asterix.
É o que se vai ver, como todos nós sabemos.
O processo da renovação nas sociedades e nos partidos é um processo imparável. Hoje Isabel Miliciano e Luis Graça, com o apoio e ajuda de António Jorge e Ivo Santos, entre outros, perderam. O amanhã alguém poderá prever?
Ao fim de 15 anos a democracia e a alternativa voltaram a um PSD que se vai definhado e que como todos sabemos já não tem a aura de outros tempos. Para o PS o que aconteceu parece ter sido o melhor: continuará o desgaste e a incapacidade cada vez mais gritante e óbvia de nos dar a todos alento, mas para o Concelho foi o pior! Piores Partidos, pior Democracia, logo menos desenvolvimento.
A brigada do reumático aí está para durar mais uns tempos, mas tal como aconteceu no e com o PS, não é para todo o sempre. Felizmente!
9.11.07
6.11.07
A MORTE DE JULIETA GANDRA NÃO FOI NOTÍCIA
Com a vénia devida a Adolfo Maia, companheiro de outras lutas (10/10/2007)
Não foi notícia, na comunicação social portuguesas a morte de Julieta Gandra, a médica portuguesa incriminada pela PIDE em 1959 e condenada no primeiro julgamento político do nacionalismo angolano moderno, o chamado «processo dos cinquenta» onde a par de muitas militantes angolanos figuravam alguns portugueses como António Veloso, Calazans Duarte e Julieta Gandra, que foram deportados para cadeias em Portugal, tendo os angolanos sido deportados para Cabo Verde, onde ficaram internados no campo de concentração do Tarrafal que assim reabria as suas portas em 1960, agora para outros presos políticos, os angolanos.
O falecimento de Julieta Gandra não foi notícia para jornais, rádios ou televisões de Portugal. Apenas a SIC passou em rodapé uma breve informação. Outras pessoas, alguma de bem menor envergadura que J.Gandra preencheram o obituário da comunicação social portuguesa.
Nos anos 50 do século XX, Julieta Gandra, ginecologista (especialidade raríssima na Luanda de então) atendia no seu consultório da Baixa as clientes da sociedade colonial, tirando daí os seus proventos, e, nos musseques, atendia em modesto consultório, a preço simbólico, as mulheres desses bairros suburbanos. Simultaneamente participava em actividades do Cine-Clube e da Sociedade Cultural de Angola realizando também actividade política em organização clandestina do nacionalismo angolano. Por isso foi presa pela polícia do regime salazarista, condenada a pesada pena de prisão, internada em cadeias de Portugal. Quer nos interrogatórios da PIDE, quer nas cadeias, portou-se com uma dignidade exemplar.
Em 1964 foi considerada a presa do ano pela Amnistia Internacional .
Esta breve resenha da vida cívica de Julieta Gandra cabia em qualquer jornal ou bloco informativo de rádio ou televisão mas os profissionais da comunicação social, sem brio nem remorsos, omitem uma curta e última referência a esta médica portuguesa que foi marco na luta pela liberdade da Mulher e dos Povos.
O falecimento de Julieta Gandra não foi notícia para jornais, rádios ou televisões de Portugal. Apenas a SIC passou em rodapé uma breve informação. Outras pessoas, alguma de bem menor envergadura que J.Gandra preencheram o obituário da comunicação social portuguesa.
Nos anos 50 do século XX, Julieta Gandra, ginecologista (especialidade raríssima na Luanda de então) atendia no seu consultório da Baixa as clientes da sociedade colonial, tirando daí os seus proventos, e, nos musseques, atendia em modesto consultório, a preço simbólico, as mulheres desses bairros suburbanos. Simultaneamente participava em actividades do Cine-Clube e da Sociedade Cultural de Angola realizando também actividade política em organização clandestina do nacionalismo angolano. Por isso foi presa pela polícia do regime salazarista, condenada a pesada pena de prisão, internada em cadeias de Portugal. Quer nos interrogatórios da PIDE, quer nas cadeias, portou-se com uma dignidade exemplar.
Em 1964 foi considerada a presa do ano pela Amnistia Internacional .
Esta breve resenha da vida cívica de Julieta Gandra cabia em qualquer jornal ou bloco informativo de rádio ou televisão mas os profissionais da comunicação social, sem brio nem remorsos, omitem uma curta e última referência a esta médica portuguesa que foi marco na luta pela liberdade da Mulher e dos Povos.
8.10.07
O MELHOR DE LUIS FILIPE MENEZES
Artigo do Expresso de 14 de Julho de 1999 [Expresso ]:
«O PRESIDENTE da Câmara de Vila Nova de Gaia, Luís Filipe Menezes, não resistiu ao caso das «viagens-fantasma» dos deputados e resignou, ontem à noite, à posição de cabeça de lista do PSD pelo Porto. Após ter desferido violentos ataques ao procurador-geral da República, no início da semana, o candidato escolhido por Durão Barroso para liderar a lista do Porto acabou por ceder às repercussões políticas que o seu caso estava a atingir.
«O PRESIDENTE da Câmara de Vila Nova de Gaia, Luís Filipe Menezes, não resistiu ao caso das «viagens-fantasma» dos deputados e resignou, ontem à noite, à posição de cabeça de lista do PSD pelo Porto. Após ter desferido violentos ataques ao procurador-geral da República, no início da semana, o candidato escolhido por Durão Barroso para liderar a lista do Porto acabou por ceder às repercussões políticas que o seu caso estava a atingir.
Segundo o EXPRESSO apurou, Menezes esteve durante dois meses afastado da autarquia depois de, no início de Junho, ter sido acusado pelo Ministério Público. Invocando dificuldades em o notificar, o MP remeteu de imediato o processo para julgamento.
Segundo fontes da Câmara de Gaia, a primeira vez que Menezes se ausentou foi na última semana de Maio, para receber tratamento médico em Paris. Menezes só voltou a aparecer na véspera de S. João (24 de Junho) para se ausentar de novo, regressando na última semana de Julho.
Luís Filipe Menezes é acusado de ter requisitado viagens à AR, cujo dinheiro era colocado na conta-corrente de uma agência de viagens, que serviu para pagar viagens e estadas da família em hotéis. »
11.9.07
GOVERNO INVESTE NAS TECNOLOGIAS... Este um bom sinal.
RESUMO DO PROGRAMA DE GENERALIZAÇÃO DO ACESSO A COMPUTADORES PESSOAS E À LIGAÇÃO À INTERNET POR BANDA LARGA
PÚBLICO – ALUNOS E PROFESSORES
Iniciativa para a generalização do acesso a computadores pessoais e à banda larga – oportunidades; escola; professores
A Iniciativa para a generalização do acesso a computadores pessoais e à banda larga tem como objectivo o financiamento de acções que promovam o acesso à sociedade de informação.
Estas acções são destinadas, respectivamente, aos indivíduos em processo de Reconhecimento e Validação de Competências (Novas Oportunidades), aos alunos do 10.º ano e aos professores do ensino básico e secundário.
Estas acções são destinadas, respectivamente, aos indivíduos em processo de Reconhecimento e Validação de Competências (Novas Oportunidades), aos alunos do 10.º ano e aos professores do ensino básico e secundário.
Oferta foi anunciada para o -escola
Mediante o pagamento de uma quantia de entrada de 150 Euros e pagando entre 17.5 e 35 Euros por mês durante 3 anos, os beneficiários do programa - escola terão direito a um computador portátil, acesso gratuito à Internet em banda larga durante 3 anos e a uma linha telefónica.
Mediante o pagamento de uma quantia de entrada de 150 Euros e pagando entre 17.5 e 35 Euros por mês durante 3 anos, os beneficiários do programa - escola terão direito a um computador portátil, acesso gratuito à Internet em banda larga durante 3 anos e a uma linha telefónica.
Existem dois escalões de bonificação para agregados familiares de baixos rendimentos:
- os alunos da ASE não pagam qualquer quantia inicial e pagam 5€/ mês durante 3 anos
- os alunos de um escalão intermédio, criado para este programa, não pagam qualquer quantia inicial e pagam 15€/ mês durante 3 anos
- os alunos da ASE não pagam qualquer quantia inicial e pagam 5€/ mês durante 3 anos
- os alunos de um escalão intermédio, criado para este programa, não pagam qualquer quantia inicial e pagam 15€/ mês durante 3 anos
Oferta foi anunciada para o -professor
Mediante o pagamento de uma quantia de entrada de 150 Euros e pagando entre 17.5 e 35 Euros por mês durante 3 anos, os beneficiários do programa - professor terão direito a um computador portátil, acesso gratuito à Internet em banda larga durante 3 anos e a uma linha telefónica.
O processo de obter um computador: é entregue a cada professor e a cada aluno do 10.º ano um voucher com um código (o código é impresso na escola) através do qual deverá ser feita a inscrição no site. Com esse código deve dirigir-se ao site www.eescola.net e preencher apenas um formulário electrónico, segundo as instruções fornecidas no sítio da Internet do programa escola.
Mediante o pagamento de uma quantia de entrada de 150 Euros e pagando entre 17.5 e 35 Euros por mês durante 3 anos, os beneficiários do programa - professor terão direito a um computador portátil, acesso gratuito à Internet em banda larga durante 3 anos e a uma linha telefónica.
O processo de obter um computador: é entregue a cada professor e a cada aluno do 10.º ano um voucher com um código (o código é impresso na escola) através do qual deverá ser feita a inscrição no site. Com esse código deve dirigir-se ao site www.eescola.net e preencher apenas um formulário electrónico, segundo as instruções fornecidas no sítio da Internet do programa escola.
4.9.07
A Energia Nuclear? Solução?
Créditos a António Cerveira Pinto
"Fifteen years ago I thought solar power was impractical because I thought nuclear power was the answer. But I spent some time on an advisory committee on waste disposal to the Atomic Energy Commission. After that, I began to be very, very skeptical because of the hazards. That's when I began to study solar power. I'm convinced we have the technology to handle it right now. We could make the transition in a matter of decades if we begin now.?"
M. King Hubbert (1974)
A energia nuclear não é renovável, nem substitui o potencial energético e tecnológico dos hidrocarbonetos.
Mas teremos alternativa? As reservas de urânio conhecidas, no máximo uns 4 milhões e 500 mil toneladas, das quais se extraem por agora cerca de 35 mil ton./ano, para um consumo anual médio de 65 mil toneladas (o diferencial provem da recuperação do vasto arsenal atómico da ex-URSS e do enriquecimento de escórias por aproveitar) duraria 69 anos (2075) se o actual número de reactores (441) e o respectivo consumo se mantivessem inalteráveis.
No entanto, em Dezembro de 2004 o American Nuclear Society registava mais 49 reactores em construção ou encomendados. E por outro lado, países como a China (11 reactores), a India (22 reactores) e a Rússia (38 reactores) estão muito longe de atingir os patamares nucleares dos Estados Unidos (104 reactores) e da Europa a 25 (166 reactores).
As contas são simples: quando a China, a India e a Rússia se aproximarem dos patamares nucleares norte-americano e europeu, sobretudo depois de os preços do petróleo e do gás natural ultrapassarem certos limiares, o actual número de reactores nucleares poderá facilmente chegar aos 650. Estaremos então no ano 2020... O consumo de urânio poderá andar pelas 97.500 ton./ano. A esperança de vida das centrais de fissão nuclear projectar-se-à então para o ano 2057, e não para o ano 2075, como sucederia se os actuais consumos de urânio não sofressem qualquer incremento! Valerá a pena? Será inevitável? Chegará a fusão nuclear entretanto?
Depois de terminado o ciclo da fissão nuclear, basicamente destinado à produção de electricidade, as gerações futuras ficarão com um lixo muito perigoso para administrar, cuja diluição natural custará biliões de Euros, durante muitíssimos anos, já que a escória nuclear pode levar até 500 anos a ?dissolver-se? na Natureza. Por outro lado, a curto e médio prazo, nenhuma das conhecidas alternativas ao petróleo, ao gás natural e ao carvão (hidroeléctricas, paineis solares, eólicas, bio-massa, bio-diesel, hidrogéneo, ondas e termo-despolimerização), são capazes de gerar os montantes de energia eléctrica necessários para evitar um duradouro apagão à escala planetária! Os conflitos bélicos em curso e futuros andam há muito e continuarão a andar todos em volta destes problemas. Onde está o resto do petróleo?! Onde está o urânio?! Onde estão as terras capazes de processar a alimentação necessária a um planeta a caminho dos 9 mil milhões de almas?! Estas são as grandes perguntas do século, cujas respostas parecem continuar mais na ponta dos ?cutters?... e dos mísseis nucleares, do que no bom senso.
Já ouviram falar de Negawatts?
Citação: On The Nature Of Growth. M. King Hubbert 1974. PDF (500 Kb)
Imagem: esquema de um reactor nuclear de água pressurizada - PWR.MAPAS
para obter 2 mapas actualizados da localização das centrais nucleares por esse mundo fora, basta encomendá-los ao American Nuclear Society.
Reactores nucleares: excelente artigo no Wikipedia.
Um artigo publicado no FEASTA - Foundation for the Economics of Sustainability, que desmistifica a ideia de que o nuclear é uma energia limpa. In WHY NUCLEAR POWER CANNOT BE A MAJOR ENERGY SOURCE by David Fleming, April 2006
16.8.07
18.7.07
SERÁ MESMO NECESSÁRIO DESTRUIR O MERCADO MUNICIPAL DE TOMAR?
Foi aprovado na passada sexta-feira na Assembleia Municipal, unicamente com os votos favoráveis do PSD local, o Plano de Pormenor do Flecheiro e Mercado, que contempla entre outras medidas a efectiva destruição do actual Mercado Municipal.
O PS procurou alertar até ao último momento para o perigo que a aprovação, a qual veio a acontecer, representa para todo aquele espaço de vivência quotidiana e de promoção dos produtos locais, chegando mesmo a propor 7 alterações ao respectivo Regulamento de forma a garantir a continuidade do Mercado na sua actual localização. O PSD recusou todas elas!
Sempre defendemos a necessidade de uma intervenção profunda no actual Mercado: as suas condições de funcionamento não são dignas, não atraem clientela e não resolvem os problemas de abastecimento das populações do Concelho que aí afluem para tal.
Por isso mesmo já em 2005, aquando da aprovação do Orçamento da Câmara Municipal para 2006, propusemos através do Vereador Carlos Silva, uma alteração ao Orçamento da Câmara de forma a que pudessem ser realizadas até ao final de 2007 grandes obras de conservação e melhoria do actual Mercado. O PSD recusou e para este ano de 2007 retirou mesmo do Orçamento as necessárias verbas, inclusive para a elaboração do respectivo Projecto.
Ao propor colocar na actual localização do Mercado um “Centro Comercial”, com cerca de 20.000 m2 de área comercial, a Câmara PSD, não só destrói o actual Mercado, como introduz naquele espaço um verdadeiro “monstro arquitectónico” de 5 pisos, aumentando os níveis de atrofiamento de uma zona que com a proposta construção da Ponte do Flecheiro ficará ainda mais congestionada.
O PS procurou alertar até ao último momento para o perigo que a aprovação, a qual veio a acontecer, representa para todo aquele espaço de vivência quotidiana e de promoção dos produtos locais, chegando mesmo a propor 7 alterações ao respectivo Regulamento de forma a garantir a continuidade do Mercado na sua actual localização. O PSD recusou todas elas!
Sempre defendemos a necessidade de uma intervenção profunda no actual Mercado: as suas condições de funcionamento não são dignas, não atraem clientela e não resolvem os problemas de abastecimento das populações do Concelho que aí afluem para tal.
Por isso mesmo já em 2005, aquando da aprovação do Orçamento da Câmara Municipal para 2006, propusemos através do Vereador Carlos Silva, uma alteração ao Orçamento da Câmara de forma a que pudessem ser realizadas até ao final de 2007 grandes obras de conservação e melhoria do actual Mercado. O PSD recusou e para este ano de 2007 retirou mesmo do Orçamento as necessárias verbas, inclusive para a elaboração do respectivo Projecto.
Ao propor colocar na actual localização do Mercado um “Centro Comercial”, com cerca de 20.000 m2 de área comercial, a Câmara PSD, não só destrói o actual Mercado, como introduz naquele espaço um verdadeiro “monstro arquitectónico” de 5 pisos, aumentando os níveis de atrofiamento de uma zona que com a proposta construção da Ponte do Flecheiro ficará ainda mais congestionada.
O Plano aprovado, prevê ao lado destes 20.000 m2 de área comercial, uma área de 2.500 m2 destinada ao “Mercado Municipal”. O problema é que a Câmara PSD se "esqueceu", ardilosamente, de lhe atribuir qualquer área de implantação. Ou seja, nesse espaço nada se pode construir. Ou seja, o Mercado deixa pura e simplesmente de existir.
Como alternativa propôs em tempo o PS, que o futuro Centro Comercial pudesse ser colocado na zona de Marmelais, dentro do mesmo Plano de Pormenor, devidamente enquadrado pela futura Ponte de S.Lourenço/Ferrarias, que sempre considerámos mais prioritária de construção, numa área perfeitamente desafogada.
A opção tomada pelo PSD local, através dos seus eleitos, incluindo todos os seus Presidente de Junta, virá a privar dentro de pouco tempo um Concelho com mais de 40.000 habitantes de um Mercado Municipal, digno desse nome.
Duvido com honestidade que a população do Concelho, na sua maioria, concorde com esta acção do PSD e dos seus Presidentes de Junta de Freguesia. Todos os Fregueses e Munícipes sabem que Ourém, Torres Novas e Abrantes investiram nos últimos anos na reconversão dos seus mercados, tendo inclusive aumentado as suas áreas originais.
Que razão leva a que em Tomar se faça exactamente o contrário?
Estou convicto que a seu tempo será possível corrigir esta situação, garantindo uma boa área comercial, numa qualquer localização da Cidade, perfeitamente compatibilizada com a revitalização do actual Mercado Municipal.
Como alternativa propôs em tempo o PS, que o futuro Centro Comercial pudesse ser colocado na zona de Marmelais, dentro do mesmo Plano de Pormenor, devidamente enquadrado pela futura Ponte de S.Lourenço/Ferrarias, que sempre considerámos mais prioritária de construção, numa área perfeitamente desafogada.
A opção tomada pelo PSD local, através dos seus eleitos, incluindo todos os seus Presidente de Junta, virá a privar dentro de pouco tempo um Concelho com mais de 40.000 habitantes de um Mercado Municipal, digno desse nome.
Duvido com honestidade que a população do Concelho, na sua maioria, concorde com esta acção do PSD e dos seus Presidentes de Junta de Freguesia. Todos os Fregueses e Munícipes sabem que Ourém, Torres Novas e Abrantes investiram nos últimos anos na reconversão dos seus mercados, tendo inclusive aumentado as suas áreas originais.
Que razão leva a que em Tomar se faça exactamente o contrário?
Estou convicto que a seu tempo será possível corrigir esta situação, garantindo uma boa área comercial, numa qualquer localização da Cidade, perfeitamente compatibilizada com a revitalização do actual Mercado Municipal.
30.6.07
INTERVENÇÃO NA ASSEMBLEIA MUNICIPAL
(Intervenção realizada na Assembleia Municipal de 29/Junho/2007)
Senhor Presidente da Assembleia Municipal
Senhoras e Senhores Deputados Municipais
Senhor Presidente da Câmara e demais Vereadores
Senhoras e Senhores Jornalistas
Minhas Senhoras e meus senhores
Vamos viver hoje nesta Assembleia, um dos dias mais importantes do seu percurso de 30 anos de funcionamento.
A maioria que suporta o executivo PSD de Tomar, prepara-se para dar hoje a sua aprovação a uma alteração significativa da forma como vemos a nossa Cidade e daí projectamos o futuro do nosso Concelho.
No PS não discutimos a moral, por a considerarmos do foro íntimo de cada cidadão, mas discutimos a ética, na certeza de que esta dá plena persecução a um viver de regras e ordem feita, que nos evita a barbárie das sociedades básicas.
No PS não discutimos a estética, por ela como expressão da arte ter uma abordagem individualizada, mas discutimos Planos, porque eles normam e conduzem o desenvolvimento colectivo para determinado sentido.
No PS não discutimos pessoas, porque elas devem ser sempre respeitadas nas suas livres opiniões, mas discutimos Opções, porque delas pode advir prejuízo grave para todos.
Por processo justo e democrático, constitui-se esta maioria PSD nos idos de 97, com um objectivo: dar um Rumo a Tomar.
Apôs-se à condução dos nossos destinos, com uma promessa: Rever o PDM, aprovado à pressa em 94. Rendilhou-se em sucessivos pleitos, por força de alternativas que não apareceram ou que não se demonstraram capazes de afirmação.
Passados dez anos, o que observamos: Do Rumo prometido, resta a designação de “Tomar Cidade Templária” e da Revisão do PDM, estamos agora a dar início, pela segunda vez ao seu processo de revisão.
Tivemos uma derradeira oportunidade para dar sentido a todo o esforço colectivo, quer dos nossos ancestrais, quer do poder autárquico democrático, com o esforço que centenas dos nossos concidadãos fizeram nas Câmaras, Assembleias e Juntas de Freguesias, ao longo destes 30 anos.
Essa derradeira oportunidade foi o Programa POLIS.
E dizemos foi, porque este tendo sido aprovado para criar uma nova vivência de Cidade, melhorar a sua qualidade urbana, ambiental e servir de pólo de atracção à demanda e fixação de gentes, mais não representou que um enterrar de dinheiro público em dois projectos megalómanos, no mínimo discutíveis.
Estamos a falar, claro está, da “Recuperação” do Pavilhão Municipal e da construção da Ponte do Flecheiro.
Não discutimos a moral, a estética ou as pessoas, como dissemos. Discutimos, isso sim, a Ética, os Planos e as Opções.
A Ética, porque o uso do Bem Público, exigia uma mais correcta ponderação. Os Planos, porque estes consubstanciando uma ética que recusamos, conduziram a Opções que entendemos não servirem o fim público a que se deveriam destinar.
A cereja em cima do Bolo acontece com a EFECTIVA DESTRUIÇÃO do MERCADO MUNICIPAL e o completo uso de todo o espaço colectivo por este agora ocupado.
A Opção que o Plano encerra, que decorre da ética usada, é ERRADA: Não é Justa, não é Perfeita, não é Sustentável, não é Verdadeira nem é Progressista.
A maioria PSD escudar-se-á na legitimidade democrática, sufragada por três eleições seguidas.
Será legal a sua decisão, mas nunca, NUNCA será justa!
Urge perguntar se passados dez anos o que têm para nos apresentar são estas duas obras faraónicas, plenas erros e omissões?
Urge perguntar onde está o prometido desde 97, Gabinete de Apoio ao Investidor?
Onde está a estratégia de fixação de Empresas no Concelho?
Onde está o Parque Temático, miríade de EMPREGO e TURISTAS?
Onde está o aproveitamento do Know-How existente e em desenvolvimento do NOSSO POLITÉCNICO?
Onde está a ligação com as actividades das nossas ASSOCIAÇÕES, dando-lhes VALOR, DIMENSÃO e RESPEITO?
Onde está a optimização e ligação efectiva da Cidade com os Templários e à sua eterna demanda do Santo Graal?
Onde está a justiça social para com os mais desfavorecidos, articulando em efectiva Rede e Parceria, todos os agentes nas políticas de apoio à infância, juventude e idosos?
Onde está a nossa afirmação no contexto Regional, na plena assumpção do respeito que deveríamos ter por mais de setecentos anos de história?
Onde está o RUMO, meus senhores?
Acaso alguém nesta Sala, saberá para onde aponta agora o astrolábio estilizado usado em 97 e que nos conduziu a este momento?
Relembro mais uma vez que não discutimos a moral, a estética ou as pessoas.
A abordagem que o PS faz conduz-nos hoje como sempre, à afirmação da Ética Republicana de Serviço Público, na construção de Planos efectivamente discutidos com a população e na assumpção de Opções, que garantindo a vivência das gerações actuais, não hipotecam as opções das gerações futuras.
O Desenvolvimento Sustentável é a nossa matriz conceptual, conforme o escrevemos no nosso compromisso eleitoral.
Consideramos que o caminho que vem sendo seguido, exige de todos nós autarcas municipais, uma clara inversão de caminho, para bem da nossa Terra.
Estamos convictos que ainda é tempo para olharmos o Concelho como um todo.
Perscrutarmos o futuro com a instalação de diversos Parques Empresariais.
Darmos sinais claros aos investidores, aos turistas, aos residentes que criar riqueza em Tomar, visitar Tomar, residir em Tomar é uma mais valia clara, no contexto regional.
A afirmação de Tomar far-se-á no futuro, pelo respeito pelas nossas características e potenciais endógenos, como sejam nas áreas da educação, da cultura e do turismo.
Pelo investimento solidário que fazemos nas nossas famílias, promovendo a justiça no pagamento da água por exemplo.
Pela garantia que daremos aos menos bafejados pela sorte da vida que podem viver, criar os filhos, habitar e morrer, com dignidade no nosso Concelho.
O novo modelo de gestão autárquica obriga-nos a pensar de diferente forma o investimento que fazemos nas crianças e nos jovens, nos trabalhadores e nos mais idosos.
Temos de ser MAIS EXIGENTES, connosco e com aqueles que nos dirigem!
É incrível como ainda hoje temos funcionários públicos, da autarquia, que não conseguem ter uma casa, que não conseguem ter uma vida de cidadãos de PLENO DIREITO!
É incrível como Tomar, foi a penúltima autarquia do país a instalar a sua Rede Social, que está neste momento a dar os seus primeiros passos.
É incrível como são precisos DEZ ANOS, para iniciar a revisão do PDM.
É incrível que uma terra com o passado e capacidade instalada nas áreas da música e do desporto, não faça destas duas ACTIVIDADES as suas mais elevadas bandeiras diferenciadas de desenvolvimento.
É incrível, como passados DEZ ANOS, a Autarquia se apresente como o mais feroz adversário do EMPRESÁRIO, DO INVESTIDOR, DO CIDADÃO.
É incrível como hoje, dia 29 de Junho de 2007, vamos MATAR mais uma marca da nossa IDENTIDADE: o Mercado Municipal.
É incrível!!!
Hoje pode ser um dia triste para Tomar, mas é também um dia de esperança, para galvanizarmos dentro de nós o que de mais fundo calamos há muito tempo.
É tempo de ACORDAR!
É tempo de cada um dos AUTARCAS dizer ao Município aquilo que pode dar a este e não aquilo que espera receber dele.
É tempo de cada um assumir a sua responsabilidade.
Um voto é mais do que um simples voto: é uma OPÇÃO, que obedece a um PLANO, que tem subjacente uma ÉTICA.
Nós já escolhemos a nossa.
Saiba cada um escolher a sua!
Disse,
Senhoras e Senhores Deputados Municipais
Senhor Presidente da Câmara e demais Vereadores
Senhoras e Senhores Jornalistas
Minhas Senhoras e meus senhores
Vamos viver hoje nesta Assembleia, um dos dias mais importantes do seu percurso de 30 anos de funcionamento.
A maioria que suporta o executivo PSD de Tomar, prepara-se para dar hoje a sua aprovação a uma alteração significativa da forma como vemos a nossa Cidade e daí projectamos o futuro do nosso Concelho.
No PS não discutimos a moral, por a considerarmos do foro íntimo de cada cidadão, mas discutimos a ética, na certeza de que esta dá plena persecução a um viver de regras e ordem feita, que nos evita a barbárie das sociedades básicas.
No PS não discutimos a estética, por ela como expressão da arte ter uma abordagem individualizada, mas discutimos Planos, porque eles normam e conduzem o desenvolvimento colectivo para determinado sentido.
No PS não discutimos pessoas, porque elas devem ser sempre respeitadas nas suas livres opiniões, mas discutimos Opções, porque delas pode advir prejuízo grave para todos.
Por processo justo e democrático, constitui-se esta maioria PSD nos idos de 97, com um objectivo: dar um Rumo a Tomar.
Apôs-se à condução dos nossos destinos, com uma promessa: Rever o PDM, aprovado à pressa em 94. Rendilhou-se em sucessivos pleitos, por força de alternativas que não apareceram ou que não se demonstraram capazes de afirmação.
Passados dez anos, o que observamos: Do Rumo prometido, resta a designação de “Tomar Cidade Templária” e da Revisão do PDM, estamos agora a dar início, pela segunda vez ao seu processo de revisão.
Tivemos uma derradeira oportunidade para dar sentido a todo o esforço colectivo, quer dos nossos ancestrais, quer do poder autárquico democrático, com o esforço que centenas dos nossos concidadãos fizeram nas Câmaras, Assembleias e Juntas de Freguesias, ao longo destes 30 anos.
Essa derradeira oportunidade foi o Programa POLIS.
E dizemos foi, porque este tendo sido aprovado para criar uma nova vivência de Cidade, melhorar a sua qualidade urbana, ambiental e servir de pólo de atracção à demanda e fixação de gentes, mais não representou que um enterrar de dinheiro público em dois projectos megalómanos, no mínimo discutíveis.
Estamos a falar, claro está, da “Recuperação” do Pavilhão Municipal e da construção da Ponte do Flecheiro.
Não discutimos a moral, a estética ou as pessoas, como dissemos. Discutimos, isso sim, a Ética, os Planos e as Opções.
A Ética, porque o uso do Bem Público, exigia uma mais correcta ponderação. Os Planos, porque estes consubstanciando uma ética que recusamos, conduziram a Opções que entendemos não servirem o fim público a que se deveriam destinar.
A cereja em cima do Bolo acontece com a EFECTIVA DESTRUIÇÃO do MERCADO MUNICIPAL e o completo uso de todo o espaço colectivo por este agora ocupado.
A Opção que o Plano encerra, que decorre da ética usada, é ERRADA: Não é Justa, não é Perfeita, não é Sustentável, não é Verdadeira nem é Progressista.
A maioria PSD escudar-se-á na legitimidade democrática, sufragada por três eleições seguidas.
Será legal a sua decisão, mas nunca, NUNCA será justa!
Urge perguntar se passados dez anos o que têm para nos apresentar são estas duas obras faraónicas, plenas erros e omissões?
Urge perguntar onde está o prometido desde 97, Gabinete de Apoio ao Investidor?
Onde está a estratégia de fixação de Empresas no Concelho?
Onde está o Parque Temático, miríade de EMPREGO e TURISTAS?
Onde está o aproveitamento do Know-How existente e em desenvolvimento do NOSSO POLITÉCNICO?
Onde está a ligação com as actividades das nossas ASSOCIAÇÕES, dando-lhes VALOR, DIMENSÃO e RESPEITO?
Onde está a optimização e ligação efectiva da Cidade com os Templários e à sua eterna demanda do Santo Graal?
Onde está a justiça social para com os mais desfavorecidos, articulando em efectiva Rede e Parceria, todos os agentes nas políticas de apoio à infância, juventude e idosos?
Onde está a nossa afirmação no contexto Regional, na plena assumpção do respeito que deveríamos ter por mais de setecentos anos de história?
Onde está o RUMO, meus senhores?
Acaso alguém nesta Sala, saberá para onde aponta agora o astrolábio estilizado usado em 97 e que nos conduziu a este momento?
Relembro mais uma vez que não discutimos a moral, a estética ou as pessoas.
A abordagem que o PS faz conduz-nos hoje como sempre, à afirmação da Ética Republicana de Serviço Público, na construção de Planos efectivamente discutidos com a população e na assumpção de Opções, que garantindo a vivência das gerações actuais, não hipotecam as opções das gerações futuras.
O Desenvolvimento Sustentável é a nossa matriz conceptual, conforme o escrevemos no nosso compromisso eleitoral.
Consideramos que o caminho que vem sendo seguido, exige de todos nós autarcas municipais, uma clara inversão de caminho, para bem da nossa Terra.
Estamos convictos que ainda é tempo para olharmos o Concelho como um todo.
Perscrutarmos o futuro com a instalação de diversos Parques Empresariais.
Darmos sinais claros aos investidores, aos turistas, aos residentes que criar riqueza em Tomar, visitar Tomar, residir em Tomar é uma mais valia clara, no contexto regional.
A afirmação de Tomar far-se-á no futuro, pelo respeito pelas nossas características e potenciais endógenos, como sejam nas áreas da educação, da cultura e do turismo.
Pelo investimento solidário que fazemos nas nossas famílias, promovendo a justiça no pagamento da água por exemplo.
Pela garantia que daremos aos menos bafejados pela sorte da vida que podem viver, criar os filhos, habitar e morrer, com dignidade no nosso Concelho.
O novo modelo de gestão autárquica obriga-nos a pensar de diferente forma o investimento que fazemos nas crianças e nos jovens, nos trabalhadores e nos mais idosos.
Temos de ser MAIS EXIGENTES, connosco e com aqueles que nos dirigem!
É incrível como ainda hoje temos funcionários públicos, da autarquia, que não conseguem ter uma casa, que não conseguem ter uma vida de cidadãos de PLENO DIREITO!
É incrível como Tomar, foi a penúltima autarquia do país a instalar a sua Rede Social, que está neste momento a dar os seus primeiros passos.
É incrível como são precisos DEZ ANOS, para iniciar a revisão do PDM.
É incrível que uma terra com o passado e capacidade instalada nas áreas da música e do desporto, não faça destas duas ACTIVIDADES as suas mais elevadas bandeiras diferenciadas de desenvolvimento.
É incrível, como passados DEZ ANOS, a Autarquia se apresente como o mais feroz adversário do EMPRESÁRIO, DO INVESTIDOR, DO CIDADÃO.
É incrível como hoje, dia 29 de Junho de 2007, vamos MATAR mais uma marca da nossa IDENTIDADE: o Mercado Municipal.
É incrível!!!
Hoje pode ser um dia triste para Tomar, mas é também um dia de esperança, para galvanizarmos dentro de nós o que de mais fundo calamos há muito tempo.
É tempo de ACORDAR!
É tempo de cada um dos AUTARCAS dizer ao Município aquilo que pode dar a este e não aquilo que espera receber dele.
É tempo de cada um assumir a sua responsabilidade.
Um voto é mais do que um simples voto: é uma OPÇÃO, que obedece a um PLANO, que tem subjacente uma ÉTICA.
Nós já escolhemos a nossa.
Saiba cada um escolher a sua!
Disse,
Luis Ferreira
Coordenador do Grupo Socialista da Assembleia Municipal de Tomar
29/6/2007
Coordenador do Grupo Socialista da Assembleia Municipal de Tomar
29/6/2007
27.6.07
informação da comissão das florestas à assembleia municipal
Foi presente, pela Comissão para a Defesa, Desenvolvimento e Aproveitamento Social da Floresta do Concelho de Tomar, a seguinte informação à Assembleia Municipal de 29 de Junho de 2007:
Informação à Assembleia Municipal de 29/6/2007
1. MANDATO DA ASSEMBLEIA PARA A COMISSÃO
Exposição de motivos:
A Floresta tem no nosso Concelho potencialidades que podem desempenhar um papel muito importante na recriação do tecido produtivo de Tomar.
O Ministério da Agricultura está a implementar um conjunto de orientações para este sector que poderão motivar sustentar um projecto concelhio que permita o aproveitamento integral desta nossa riqueza criando com ele emprego e riqueza no Concelho.
Para que a Assembleia Municipal possa assumir a responsabilidade política que lhe compete na procura de caminhos que permitam fixar população, criando novos postos de trabalho e combatendo a degradação demográfica do Concelho.
Aprovado pelos Deputados Municipais:
A criação de uma Comissão para a Defesa, Desenvolvimento e Aproveitamento Social da Floresta no Concelho de Tomar cujos objectivos centrais são:
1- Dinamizar a constituição de uma Associação de Produtores Florestais do Concelho de Tomar;
2 – Elaborar propostas com incentivos à reflorestação do Concelho assente nas espécies autóctones;
3 – Estabelecer dinâmicas que permitam a instalação de unidades industriais de transformação de madeira e de produção de energia a partir da biomassa proveniente da Floresta;
4 – Estabelecer dinâmicas que permitam a instalação de actividades agropecuárias, de pastoreio e de apicultura, no Concelho;
5 – Elaborar propostas, em trabalho conjunto com a Protecção Civil, com medidas concretas de protecção à Floresta, no Concelho;
Esta Comissão, para além de deputados municipais, deve integrar técnicos especializados e empresários, convidados pela Assembleia Municipal.
Todas as propostas elaboradas por esta Comissão devem ser debatidas na Assembleia Municipal e as conclusões desses debates devem ser transformadas em Recomendações à Câmara Municipal, sempre que tal se justifique.
2. DECISÕES TOMADAS
a) Prioridade de FOMENTAR A CRIAÇÃO DE UMA ASSOCIAÇÃO DE PRODUTORES FLORESTAIS do Concelho;
b) Realização de uma SESSÃO PÚBLICA para a SENSIBILIZAÇÃO da IMPORTÂNCIA da CONSTITUIÇÃO da REFERIDA ASSOCIAÇÃO, tendo como públicos alvo os Produtores Florestais (proprietários florestais) e os Industriais da fileira florestal;
c) Em virtude do desenvolvimento dos processos de criação das Zonas de Intervenção Florestal serem emergentes para a captação de Financiamentos para a reconversão da Floresta, desenvolver uma estratégia pública de dinamização das mesmas;
d) Auditar promotores de novos Projectos de utilização da Floresta no Concelho;
e) Reunir com os responsáveis do ICN e do IPPAR, para a sensibilização da recuperação da Mata Nacional dos Sete Montes;
3. DECISÕES EXECUTADAS
A) Foi já constituída em 23/10/2006, a Associação de Produtores Florestais dos Templários, que funciona provisoriamente na Junta de Freguesia de S. João Baptista;
B) Foi realizada a Sessão Pública prevista de sensibilização para a fileira Florestal, com a participação de muitos dos responsáveis autárquicos, com uma exposição detalhada do trabalho que vinha sendo desenvolvido pelos Técnicos Florestais;
C) Auditado um novo Promotor na fileira florestal, está já este a desenvolver a instalação do seu Projecto na Zona Industrial de Tomar, visando a “compactação” e uso doméstico de sobrantes florestais, em substituição da lenha tradicional;
D) Reuniu a Comissão com o Sr. Presidente do IPPAR, hoje IGESPAR e com o Director do Parque Natural da Serra de Aire e Candeeiros, do ICNB, tendo sido já executado o projecto de limpeza florestal na Mata Nacional dos Sete Montes.
4. DECISÕES a dar continuidade
1) Sensibilização para a formalização de Protocolo entre o IGESPAR, ICNB e Município de Tomar, para a gestão e optimização da Mata Nacional dos Sete Montes;
2) Realização de acções de sensibilização, com a colaboração das Juntas de Freguesia do Concelho, para a constituição de Núcleos fundadores de Zonas de Intervenção Florestal;
3) Garantir a execução urgente do apoio do Município à instalação da Associação de Produtores Florestais dos Templários, nomeadamente através da utilização das verbas orçamentadas em 2007 em consignação ao apoio à Floresta do Concelho, conforme deliberação da A.M. de 29 de Setembro de 2006.
5. ACÇÕES A IMPLEMENTAR
1) Audiência com a Direcção-Geral dos Recursos Florestais (Delegação do Ribatejo e Oeste) – Julho 2007;
2) Visita de trabalho ao Sistema Distrital de Protecção-Civil e Socorro – Julho/Agosto 2007;
3) Visita de Trabalho às Empresas da fileira florestal da região: Platex, Freitas Lopes, Prado, Renova e Caima – Julho a Dezembro 2007;
4) Visita de Trabalho à Zona de Intervenção Florestal do Cadaval, Rio Maior e Azambuja (2º ZIF do País a ser implementada) – Setembro 2007;
5) Desenvolvimento de Sessões de sensibilização para a constituição de Zonas de Intervenção Florestal (ZIF), em colaboração com as Juntas de Freguesia, DGRF e Governo Civil do Distrito de Santarém, a partir da segunda quinzena de Setembro 2007, até Março de 2008;
6) Continuação de audiências com promotores privados na fileira Florestal;
8) Preparar um Ciclo de Debates Públicos Concelhios, sobre a Missão da Mata Nacional dos Sete Montes, na preparação de Projectos e Protocolos no âmbito do QREN, entre o Município, o ICNB e o IGESPAR, a partir de Setembro de 2007.
Tomar, 25 de Junho de 2007
A Comissão
António Jorge (PSD), Luis Ferreira (PS) - Coordenador, José Vasconcelos (IpT),
Bruno Graça (CDU) e Tomé Esgueira (Representante da AM na CMDFCI)
Tomar, 25 de Junho de 2007
A Comissão
António Jorge (PSD), Luis Ferreira (PS) - Coordenador, José Vasconcelos (IpT),
Bruno Graça (CDU) e Tomé Esgueira (Representante da AM na CMDFCI)
21.6.07
MIMOS COM AMOR...
Fui nos últimos dias, a propósito de tudo e de nada, mimado com algumas "atuardas" por parte do que resta da geração política do "PREC", que para os mais novos relembro,era o "Processo Revolucionário em Curso", por alturas do distante 25 de Abril de 74.
Malaquias Abalada, ex-deputado comunista da Vila de Alpaiça, conhecido pelas suas "atuardas" constantes e maldicentes, foi deputado à Constituinte e depois funcionário do Partido Comunista durante vários anos. Também ele ganhava, apenas "o Salário Mínimo Nacional", como poucos ex-comunistas e "fidalgos de vária montada" do espectro político Tomarense.
Na altura do PREC, tal atitude era uma verdadeira Escola. A formula até era muito simples: dizia-se mal, através da calúnia de preferêcia, sobre alguém com o qual não se conseguia vencer através de argumentos racionais. Se não resultasse, procurava-se que ele desistisse através do todo o tipo de afronta directa, de preferência caluniosa, em prolongadas reuniões que fariam desistir os mais pacientes cidadãos. Era o estilo do Sr. Malaquias Abalada, é o estilo claro de Fernando Oliveira, Comunista reciclado à "força", por força de "interesses" que a seu tempo serão mais claros para todos.
Aliás o termo força, revela toda a sua verossimelhança com o termo "forca", desejo subjacente à incapacidade do "contendor" de uma Lista de pseudo-Independentes, na argumentação existente durante estes quase dois anos com o redactor destas linhas.
Fernando Oliveira, "sósia" de Malaquias Abalada, procura em 2007, em Tomar, repisar o percurso de alguém que nos idos de 75, perante circunstâncias de difícil afirmação da Liberdade, da Igualdade e da Fraternidade, procurava na distante Vila de Alpiarça, impor-se perante os resquícios do fascismo, que "conspurcara" a mente e a vivência de um País adiado e ansioso de respirar "ar puro".
Enganou-se tal espécime de Cidadão, ao procurar confudir um Deputado eleito pelo PS para a Assembleia Municipal, com um qualquer "Fascista" dos seus sonhos delireantes de juventude. O adversário dele, como dos demais Cidadãos, não devem ser os militantes e dirigentes do PS, mas sim aqueles que na nossa Terra tentam que ela não evolua, cresça ou "apareça", como é caso gritante dos dirigentes do PSD local.
Bem sabemos que a "Cartilha Comunista", de ontem e de hoje, passa pelo "quanto pior melhor". Acontece porém que este Socialista, em lugar de querer acabar com os Ricos, deseja antes sim, acabar com os Pobres.
A idade de tal "espécime de Cidadão Livre", dever-lhe-ia aconselhar a urbanidade e respeito pelas ideias e formas diferentes de agir e pensar. Infelizmente para todos nós, incluindo o ex-Presidente da Câmara Pedro Marques, é a tal que estamos sujeitos pela acção, escrita e "verborreia mental" de tal "espécime".
Desengane-se tão "redutora" figura, se este Socialista tem Medo, Desiste ou tão pouco muda de caminho, pela sua calúnia vã, mentirosa e cobarde. Daqui apenas tem o desprezo e a afirmação de quem Livre nasceu, Livre vive e Livre pretende morrer.
Paz à sua alma de Cidadão, que há muito morreu!
E para os costume, disse nada!
Luis Ferreira
12.6.07
Jornadas Parlamentares do Partido Socialista
Reforma do Parlamento
18 e 19 de Junho de 2007, Hotel dos Templários, Tomar
18 de Junho de 2007 – Segunda-feira
10:30 Visitas temáticas
15:00 Abertura das Jornadas
15:30 Reforma da Assembleia da República
17:00 Pausa
17:30 Reinício dos Trabalhos
19:30 Fim dos trabalhos do 1º dia
20:00 Jantar do Grupo Parlamentar, no Convento de Cristo
23:00 Convívio do Grupo Parlamentar com Autarcas
e Dirigentes do PS no Bar Lá-Calha, em Tomar
19 de Junho de 2007 – Terça-feira
09:30 Reinício dos trabalhos
12:45 Conclusões dos Trabalhos
13:00 Encerramento das Jornadas
13:30 Almoço com a presença do Secretário-Geral do PS, no Hotel dos Templários
15:30 Visita das Deputadas do Grupo Parlamentar,
com o Departamento Federativo das Mulheres Socialistas
a algumas Instituições do Concelho de Tomar
Nota: Programa Oficial do Grupo Parlamentar e Programa não-oficial em articulação com a Federação de Santarém, Departamento Federativo das Mulheres Socialistas e Concelhia do PS de Tomar
Jornadas Parlamentares PS - 2007
Tomar , 18 e 19 de Junho de 2007
VISITAS MUNICIPAIS
Circuito 1 - Fátima/Alcanena/Torres Novas
10.30h-Visita à Nova Basílica da Santíssima Trindade e Requalificação das vias envolventes – Av. D. José Alves Correia da Silva, Fátima
11.15h – Partida para Alcanena
11.30h - Visita ao Sistema de Tratamento de Águas Residuais de Alcanena
12.15h – Partida para Torres Novas
12.30h- Visita às obras do Castelo e da nova Biblioteca inseridas no Projecto Turris XXI-Cidade Criativa, seguida da sua apresentação na Alcaidaria do Castelo.
13.15h - Almoço em Torres Novas
14.30h – Partida para Tomar
Circuito 2 - Vila Nova da Barquinha/ Entroncamento/ Golegã
10.30 – Visita ao Parque Ribeirinho de Vila Nova da Barquinha
(2º Prémio Nacional Arquitectura Paisagística 2007)
11.15h – Partida para o Entroncamento
11.30h –Visita ao futuro Museu Ferroviário
12.00h – Partida para a Golegã
12.15h – Visita ao Edifício Equuspolis e à Casa Estúdio Carlos Relvas
13h – Saída para Torres Novas
13.15h – Almoço em Torres Novas
14.30h – Partida para Tomar
Circuito 3 - Abrantes
10:30 – Visita ao projecto Mocho XXI
11:00 – Visita ao Tecnopolo
12:00 – Visita ao Mar de Abrantes – Aquapolis
12:30 – Almoço no Parque Urbano de Abrantes – São Lourenço
Circuito 4 -Samora Correia/Benavente/Almeirim/Alpiarça
09:30 – Visita a Companhia das Lezírias – Samora Correia-Benavente
(Observatório do Sobreiro e da Cortiça)
11:30 – Visita ao Centro de Corte e Fabrico de Enchidos com Certificação-
Almeirim
12:15 – Visita à Monliz, SA – Alpiarça
13:00 – Almoço na Quinta da Lagoalva de Cima – Alpiarça
14:00 – Saída para Tomar
14.5.07
CARTA ABERTA
(A propósito do que se passa pelos lados do Condado do Flecheiro ... )
Aos fiéis escudeiros de Pedro Marques e seu grupo de “Independentes”
Esta especial missiva, plena do distanciamento de quem há várias semanas que não passava os olhos por este Condado, vai direitinha se não me engano, aos meus estimados colegas Deputados Municipais Fernando Oliveira, João Simões e ao seu fiel opinativo “undercover” Doutor Jorge Cosme:
Certo de que os encontrarei de boa saúde, o que folgo, adverte-me o bom senso que vos relembre que de nada vale continuarem as esgrimir pseudo-argumentos de "baixa política", sob a permanente forma de anonimato. Nem Tomar, nem o(s) vosso(s) "Senhor(es)" necessitam de tal demonstração de seguidismo, permitam-me adjectivar, de cariz especialmente bacoco. Parece que tal expediente já foi, por alguém, tentado no decurso da campanha autárquica de 2005 contra o actual Presidente, sem qualquer sucesso.
Urge que entendam que os Tomarenses se estão perfeitamente "nas tintas" para o passado que representam.
Urge que concedam que cada um de nós em Tomar está é preocupado com o nosso futuro.
Urge que reflictam que para defender as vossas, perfeitamente legítimas opiniões, apenas precisam de as demonstrar mais válidas que as dos outros.
Urge, que se preocupem primeiro com o decurso do interesse colectivo da comunidade Tomarense e só depois com o interesse do(s) vosso(s) Senhor(es).
Urge que entendam, que o "achincalhamento" e a "lama" com que tentam atingir aqueles que pensam ser os vossos adversários, acabam invariavelmente por os atingir a vós próprios, qual boomerang que com velocidade incrível volta ao local de origem.
Urge que entendam, que pelo facto de terem estado "a dormir", permitam-me a expressão, na questão da defesa do Mercado Municipal, sem sequer procurarem esclarecer a população como o fizeram o PS e a CDU em Tomar, não vos dá o direito de tratarem com menoridade, como o fizeram os V. Vereadores na última reunião de Câmara, os mais de 1.000 cidadãos que em folha individual e por si assinada, manifestaram a sua intenção e sugestão de corrigir o erro colossal, que é a colocação de um prédio de 5 pisos - dito Centro Comercial - no actual espaço ocupado pelo Mercado Municipal.
Percebemos que tenham sido surpreendidos pela capacidade demonstrada pelo PS, quer no esclarecimento à população através dos folhetos, quer através do debate público realizado, quer através da sugestão proposta aos cidadãos e ao qual eles corresponderam espontaneamente.
Urge que entendam, que só dizer "mal" não serve nem os vossos intentos, nem a credibilidade da política, que alguns "outsiders" da política, se apregoam de ter.
Sabem tão bem como eu, que à mulher de César não basta ser séria, é também preciso parecê-lo, como aliás escrevi há 12 anos no Jornal "O Templário" a propósito da actuação do na altura Presidente de Câmara e um dos vosso(s) Senhor(es).
Acreditem que para vossa infelicidade, o caminho que eu e muitos no PS decidimos há vários anos trilhar, não nos leva pelo vosso rumo.
Percebam isso e contribuam com soluções e alternativas para melhorar a nossa vida colectiva em Tomar. Concordem ou discordem do que vimos propondo, mas entendam que para serem alternativa séria, diria mesmo que para puderem ser levados a sério, devem ter uma atitude mais construtiva e acertiva.
Com as saudações de quem convosco trilha alguns dos caminhos da vida pública, e que assina
Luis Ferreira
(O próprio e sem Dr.)
Aos fiéis escudeiros de Pedro Marques e seu grupo de “Independentes”
Esta especial missiva, plena do distanciamento de quem há várias semanas que não passava os olhos por este Condado, vai direitinha se não me engano, aos meus estimados colegas Deputados Municipais Fernando Oliveira, João Simões e ao seu fiel opinativo “undercover” Doutor Jorge Cosme:
Certo de que os encontrarei de boa saúde, o que folgo, adverte-me o bom senso que vos relembre que de nada vale continuarem as esgrimir pseudo-argumentos de "baixa política", sob a permanente forma de anonimato. Nem Tomar, nem o(s) vosso(s) "Senhor(es)" necessitam de tal demonstração de seguidismo, permitam-me adjectivar, de cariz especialmente bacoco. Parece que tal expediente já foi, por alguém, tentado no decurso da campanha autárquica de 2005 contra o actual Presidente, sem qualquer sucesso.
Urge que entendam que os Tomarenses se estão perfeitamente "nas tintas" para o passado que representam.
Urge que concedam que cada um de nós em Tomar está é preocupado com o nosso futuro.
Urge que reflictam que para defender as vossas, perfeitamente legítimas opiniões, apenas precisam de as demonstrar mais válidas que as dos outros.
Urge, que se preocupem primeiro com o decurso do interesse colectivo da comunidade Tomarense e só depois com o interesse do(s) vosso(s) Senhor(es).
Urge que entendam, que o "achincalhamento" e a "lama" com que tentam atingir aqueles que pensam ser os vossos adversários, acabam invariavelmente por os atingir a vós próprios, qual boomerang que com velocidade incrível volta ao local de origem.
Urge que entendam, que pelo facto de terem estado "a dormir", permitam-me a expressão, na questão da defesa do Mercado Municipal, sem sequer procurarem esclarecer a população como o fizeram o PS e a CDU em Tomar, não vos dá o direito de tratarem com menoridade, como o fizeram os V. Vereadores na última reunião de Câmara, os mais de 1.000 cidadãos que em folha individual e por si assinada, manifestaram a sua intenção e sugestão de corrigir o erro colossal, que é a colocação de um prédio de 5 pisos - dito Centro Comercial - no actual espaço ocupado pelo Mercado Municipal.
Percebemos que tenham sido surpreendidos pela capacidade demonstrada pelo PS, quer no esclarecimento à população através dos folhetos, quer através do debate público realizado, quer através da sugestão proposta aos cidadãos e ao qual eles corresponderam espontaneamente.
Urge que entendam, que só dizer "mal" não serve nem os vossos intentos, nem a credibilidade da política, que alguns "outsiders" da política, se apregoam de ter.
Sabem tão bem como eu, que à mulher de César não basta ser séria, é também preciso parecê-lo, como aliás escrevi há 12 anos no Jornal "O Templário" a propósito da actuação do na altura Presidente de Câmara e um dos vosso(s) Senhor(es).
Acreditem que para vossa infelicidade, o caminho que eu e muitos no PS decidimos há vários anos trilhar, não nos leva pelo vosso rumo.
Percebam isso e contribuam com soluções e alternativas para melhorar a nossa vida colectiva em Tomar. Concordem ou discordem do que vimos propondo, mas entendam que para serem alternativa séria, diria mesmo que para puderem ser levados a sério, devem ter uma atitude mais construtiva e acertiva.
Com as saudações de quem convosco trilha alguns dos caminhos da vida pública, e que assina
Luis Ferreira
(O próprio e sem Dr.)
10.5.07
18.4.07
CANDIDATURAS VIA NET PARA AGRICULTORES
(DN - 17 de Abril de 2007)
Internet - 230 mil Agricultores têm uma nova rede a partir de Maio para entreguar candidaturas a fundos da UE
A PT desenvolveu um Projecto que permite a apresentação de candidaturas a fundos comunitários na Internet por parte de 230 mil agricultores e que estará disponível em todo o País a partir de Maio.
O Rede iDigital um investimento de dois milhões de euros que terá uma duração de três anos. O Projecto tem a rede centralizada no Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas (o IFAP, que resultou da fusão entre o IFADAP e o INGA) e vai lidar com financiamentos de cerca de 800 milhões de euros. A Rede contará com 1.200 postos de recepção, em 725 locais diferentes, entre as quais as delegações das principais associações de agricultores (CAP, CNA, Confagri e AJAP), em todo o País, nos 18 Distritos do Continete.
Meu comentário: Conforme se percebe, cada vez mais o recurso às comparticipações e ajudas técnicas, neste como em outros sectores, se faz com recurso às tecnologias. tais tecnologias permitem, cada vez mais, que independentemente do local onde o cidadão, o investidor esteja, pode aceder a serviços públicos com rapidez e eficiência, minimizando as deslocações aos locais onde funcionam estes serviços. Estes "Balcões virtuais", em puco espaço de tempo já resolvem uma percentagem cada vez maior de casos. Assim, a concentração dos funcionários em determinados locais, não resulta em qualquer prejuízo directo para os utilizadores. Visa, isso sim, optimizar recursos públicos, que são por todos nós pagos.
Quando nos anos 70 e 80, as tecnologias de informação eram ainda claramente incipientes, muitos serviços de "front-office" tinham objectivamente que estar espalhados pelo País, praticamente em todos os locais: era na altura a única forma de prestar os erviço aos cidadãos. Felizmente que hoje tal já não é absolutamente necessário. Este exemplo da Agricultura, toma toda a importância, quando os serviços do Ribatejo Norte obrigaram à deslocação e concentração da maior parte dos serviços na Cidade de Abrantes. Brevemente poderá ser tomada idêntica medida concentrando muitos dos Serviços da Justiça na Cidade de Tomar. Este é o caminho. A manutenção de "uma repartição pública em cada esquina", é apanágio de uma sociedade da não-informação e do gasto público, completamente desnecessário.
Internet - 230 mil Agricultores têm uma nova rede a partir de Maio para entreguar candidaturas a fundos da UE
A PT desenvolveu um Projecto que permite a apresentação de candidaturas a fundos comunitários na Internet por parte de 230 mil agricultores e que estará disponível em todo o País a partir de Maio.
O Rede iDigital um investimento de dois milhões de euros que terá uma duração de três anos. O Projecto tem a rede centralizada no Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas (o IFAP, que resultou da fusão entre o IFADAP e o INGA) e vai lidar com financiamentos de cerca de 800 milhões de euros. A Rede contará com 1.200 postos de recepção, em 725 locais diferentes, entre as quais as delegações das principais associações de agricultores (CAP, CNA, Confagri e AJAP), em todo o País, nos 18 Distritos do Continete.
Meu comentário: Conforme se percebe, cada vez mais o recurso às comparticipações e ajudas técnicas, neste como em outros sectores, se faz com recurso às tecnologias. tais tecnologias permitem, cada vez mais, que independentemente do local onde o cidadão, o investidor esteja, pode aceder a serviços públicos com rapidez e eficiência, minimizando as deslocações aos locais onde funcionam estes serviços. Estes "Balcões virtuais", em puco espaço de tempo já resolvem uma percentagem cada vez maior de casos. Assim, a concentração dos funcionários em determinados locais, não resulta em qualquer prejuízo directo para os utilizadores. Visa, isso sim, optimizar recursos públicos, que são por todos nós pagos.
Quando nos anos 70 e 80, as tecnologias de informação eram ainda claramente incipientes, muitos serviços de "front-office" tinham objectivamente que estar espalhados pelo País, praticamente em todos os locais: era na altura a única forma de prestar os erviço aos cidadãos. Felizmente que hoje tal já não é absolutamente necessário. Este exemplo da Agricultura, toma toda a importância, quando os serviços do Ribatejo Norte obrigaram à deslocação e concentração da maior parte dos serviços na Cidade de Abrantes. Brevemente poderá ser tomada idêntica medida concentrando muitos dos Serviços da Justiça na Cidade de Tomar. Este é o caminho. A manutenção de "uma repartição pública em cada esquina", é apanágio de uma sociedade da não-informação e do gasto público, completamente desnecessário.
11.4.07
COM A SEGURANÇA DAS POPULAÇÕES NÃO SE BRINCA
Existiu nas últimas semanas uma grande especulação pública a propósito da reformulação do sistema de segurança pública, tendo como epicentro uma determinação governamental visando adequar as áreas territoriais de intervenção da PSP e da GNR.
Um dos objectivos claramente assumidos foi a “eliminação das situações de sobreposição de meios entre as duas forças (GNR e PSP), em especial no respectivo dispositivo territorial”, de modo a “limitar as Freguesias partilhadas entre as duas forças de segurança àquelas em que elementos naturais, vias de comunicação ou a própria descontinuidade das Freguesias aconselham tal partilha”.
Também na nossa zona, tal deliberação teve consequências directas, que entraram em vigor no passado dia 1 de Abril e que, no essencial, passaram pela “entrega” da área territorial de Fátima à GNR, com a consequente saída da PSP. No espaço do Concelho de Tomar foram, no contexto da mesma Resolução do Conselho de Ministros, entregues à GNR o patrulhamento das anteriores Freguesias partilhadas de Carregueiros, Casais, Madalena e S.Pedro.
Em virtude destas alterações, nomeadamente a responsabilidade da GNR em Fátima, a partir do dia 16 de Abril, foi o Comando do Destacamento de Tomar provisoriamente instalado em Ourém, afim de acompanhar devidamente a nova responsabilidade operacional que daí advém. Esta alteração adquire níveis de complexidade operacional e de articulação específicas que levarão, garantidamente, alguns meses a ficarem estabilizadas.
Neste contexto, qualquer especulação pública, tão glosada e propalada por sectores antagónicos da sociedade Tomarense, da saída do Comando de Tomar da GNR, mais do que exercida como reacção à mudança provisória e necessária, parece fundada no mínimo, no completo desconhecimento das questões relativas à garantia da segurança pública. Especialmente quando exercida por responsáveis autárquicos, tal deturpação, que roça a má fé, prejudica o cabal desempenho das mulheres e homens que quer na PSP, quer na GNR, dão muitas vezes em condições difíceis o seu melhor, para garantir a todos nós um sono descansado. É caso para dizer que com a Segurança das populações não se brinca!
O que urge que todos nós cidadãos possamos perceber, é que a actual reformulação pretende incrementar a acessibilidade e a proximidade das forças de segurança aos cidadãos, garantindo a sua presença nos locais onde são mais requeridas, reforçando a visibilidade e valorizando o seu potencial de prevenção e de combate à criminalidade.
O processo de reformulação está ainda a meio, sendo eu um daqueles que entende que a adequação da nova área da PSP no Concelho de Tomar, pode e deve ser alargada, numa primeira fase, para a totalidade das Freguesias da Pedreira, Carregueiros e Madalena.
Outro dos objectivos da reformulação em curso, visa, também, melhorar as condições de funcionamento das forças de segurança, reparando ou reinstalando as subunidades policiais degradadas e reforçando a sua capacidade de intervenção através de mais e melhores meios e equipamentos e do recurso sistemático a novas tecnologias de informação e comunicação.
Neste contexto, o Programa de Investimentos previstos de 48 novas esquadras da PSP, com 38 milhões e 400 mil euros e de 66 novos postos da GNR, com 52 milhões e 800 mil euros, só podem e devem levar a capacidade reivindicativa da nossa autarquia a pugnar pela rápida transferência da PSP para as novas instalações já adquiridas, bem como a construção do novo posto da GNR no Concelho de Tomar.
Um dos objectivos claramente assumidos foi a “eliminação das situações de sobreposição de meios entre as duas forças (GNR e PSP), em especial no respectivo dispositivo territorial”, de modo a “limitar as Freguesias partilhadas entre as duas forças de segurança àquelas em que elementos naturais, vias de comunicação ou a própria descontinuidade das Freguesias aconselham tal partilha”.
Também na nossa zona, tal deliberação teve consequências directas, que entraram em vigor no passado dia 1 de Abril e que, no essencial, passaram pela “entrega” da área territorial de Fátima à GNR, com a consequente saída da PSP. No espaço do Concelho de Tomar foram, no contexto da mesma Resolução do Conselho de Ministros, entregues à GNR o patrulhamento das anteriores Freguesias partilhadas de Carregueiros, Casais, Madalena e S.Pedro.
Em virtude destas alterações, nomeadamente a responsabilidade da GNR em Fátima, a partir do dia 16 de Abril, foi o Comando do Destacamento de Tomar provisoriamente instalado em Ourém, afim de acompanhar devidamente a nova responsabilidade operacional que daí advém. Esta alteração adquire níveis de complexidade operacional e de articulação específicas que levarão, garantidamente, alguns meses a ficarem estabilizadas.
Neste contexto, qualquer especulação pública, tão glosada e propalada por sectores antagónicos da sociedade Tomarense, da saída do Comando de Tomar da GNR, mais do que exercida como reacção à mudança provisória e necessária, parece fundada no mínimo, no completo desconhecimento das questões relativas à garantia da segurança pública. Especialmente quando exercida por responsáveis autárquicos, tal deturpação, que roça a má fé, prejudica o cabal desempenho das mulheres e homens que quer na PSP, quer na GNR, dão muitas vezes em condições difíceis o seu melhor, para garantir a todos nós um sono descansado. É caso para dizer que com a Segurança das populações não se brinca!
O que urge que todos nós cidadãos possamos perceber, é que a actual reformulação pretende incrementar a acessibilidade e a proximidade das forças de segurança aos cidadãos, garantindo a sua presença nos locais onde são mais requeridas, reforçando a visibilidade e valorizando o seu potencial de prevenção e de combate à criminalidade.
O processo de reformulação está ainda a meio, sendo eu um daqueles que entende que a adequação da nova área da PSP no Concelho de Tomar, pode e deve ser alargada, numa primeira fase, para a totalidade das Freguesias da Pedreira, Carregueiros e Madalena.
Outro dos objectivos da reformulação em curso, visa, também, melhorar as condições de funcionamento das forças de segurança, reparando ou reinstalando as subunidades policiais degradadas e reforçando a sua capacidade de intervenção através de mais e melhores meios e equipamentos e do recurso sistemático a novas tecnologias de informação e comunicação.
Neste contexto, o Programa de Investimentos previstos de 48 novas esquadras da PSP, com 38 milhões e 400 mil euros e de 66 novos postos da GNR, com 52 milhões e 800 mil euros, só podem e devem levar a capacidade reivindicativa da nossa autarquia a pugnar pela rápida transferência da PSP para as novas instalações já adquiridas, bem como a construção do novo posto da GNR no Concelho de Tomar.
Procurar confundir isto, com a saída do Quartel-general nos anos 70 de Tomar para Coimbra, só mesmo de saudosistas de um estado policial, onde a garantia de segurança às populações era confundida com o “controle” dessas mesmas populações. Para os velhos do Restelo, sempre contra qualquer mudança, só tenho uma palavra a dizer: com a segurança das populações não de brinca e deixem de tentar fazer politiquice barata com ela!
25.3.07
Proença-a-Nova apresenta projecto inovador de combate à poluição
O concelho de Proença-a-Nova, no distrito de Castelo Branco, anunciou o lançamento de uma iniciativa exemplar, pioneira a nível internacional, tendo em vista passar a vender no mercado voluntário os seus créditos de carbono (CO2) contribuindo, deste modo, para uma mais eficaz retenção das emissões de carbono no município, criando, paralelamente, um conjunto de mais-valias financeiras para a autarquia.Para João Paulo Catarino, presidente da edilidade, em entrevista ao “Acção Socialista”, esta iniciativa pretende provar “que podemos e queremos ser contribuintes líquidos para a despoluição do país e do mundo”.
Rui Solano de Almeida - Jornalista "Acção Socialista" 20/3/2007
Em termos práticos como é que um concelho do interior como o seu, essencialmente um município com pouca ou quase nenhuma indústria mas rodeado de uma riquíssima mancha florestal, pode aplicar uma gestão sustentável, como produtor de energia renovável?
Estamos a viver, como sabe, momentos muito difíceis em todo o planeta, em matéria de mudanças climatéricas. Como é que uma iniciativa como esta pode contribuir para inverter esta problemática?
Rui Solano de Almeida - Jornalista "Acção Socialista" 20/3/2007
Como é que um município com pouco mais de nove mil habitantes e longe dos principais centros de decisão toma uma iniciativa com esta importância e com esta dimensão?
Como se sabe, o tamanho não é sinal de mais inteligência ou de se trabalhar melhor. As medidas e acções tomadas pelos municípios maiores podem ser mais mediáticas mas nem sempre são as mais inovadoras ou as mais acertadas.O estudo que estamos a levar a efeito pretende apenas provar que o concelho de Proença-a-Nova sequestra mais CO2, que emite e produz mais energia obtida por métodos renováveis que consome produzida a partir de métodos poluentes, ou seja, vamos provar que somos contribuintes líquidos para a despoluição do país e do mundo.
Diminuir as emissões de CO2 está, como sabe, muito na moda. Recomendações neste sentido têm partido de organismos tão distintos como a União Europeia, ONU ou de figuras com o peso mediático do ex-vice presidente dos EUA Al Gore.
Diminuir as emissões de CO2 está, como sabe, muito na moda. Recomendações neste sentido têm partido de organismos tão distintos como a União Europeia, ONU ou de figuras com o peso mediático do ex-vice presidente dos EUA Al Gore.
O problema é saber se esta iniciativa empreendida no concelho de Proença-a-Nova é para cumprir a agenda mediática, ou se se trata de algo para levar em frente com todas as consequências daí resultantes?
O mediatismo pouco nos interessa. Interessa-nos provar o que referi anteriormente, quantificá-lo em termos de toneladas de CO2, inventariar as medidas necessárias para uma melhor eficiência energética, implementá-las e quantificar os ganhos obtidos com a sua implementação e depois vender esses créditos no mercado voluntário do carbono, para com as receitas daí provenientes, desenvolver as medidas constantes do nosso Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios, para assim protegermos a floresta existente, aumentar a área arborizada e tornar este processo sustentável ao longo dos anos.
Em termos práticos como é que um concelho do interior como o seu, essencialmente um município com pouca ou quase nenhuma indústria mas rodeado de uma riquíssima mancha florestal, pode aplicar uma gestão sustentável, como produtor de energia renovável?
A ideia é precisamente essa, partir da fatalidade de termos muito pouca indústria e transformá-la numa oportunidade, para o concelho em geral e para os produtores florestais em particular.Não temos indústria poluente mas contribuímos para despoluir o que os outros poluem, por isso é justo que sejamos ressarcidos por este serviço prestado à comunidade.Produzimos hoje 57 MW de energia por métodos renováveis (eólica), muito mais do que aquela que consumimos a partir de métodos poluentes.A ideia é aumentar ainda mais a nossa eficiência e com os créditos arrecadados financiarmos as mediadas que teremos que tomar para proteger e aumentar a nossa área florestal.
Estamos a viver, como sabe, momentos muito difíceis em todo o planeta, em matéria de mudanças climatéricas. Como é que uma iniciativa como esta pode contribuir para inverter esta problemática?
De várias formas, primeiro melhorando a nossa eficiência energética, poluindo menos, e depois produzindo-se na área geográfica do nosso concelho energia por métodos renováveis e não poluentes estamos também a contribuir para que não seja necessário gerar tanta energia por métodos poluentes e por último protegendo e aumentando a nossa floresta estamos ainda a contribuir para que se sequestre mais CO2 no nosso concelho.E como se trata, em nossa opinião, de um bom exemplo, esperamos sinceramente que seja seguido, incentivando desta forma a melhorar as condições ambientais do nosso município, do país e do mundo.
8.3.07
21.2.07
QUANDO OS INDEPENDENTES SE ESPALHAM, PELOS SEUS PRÓPRIOS PASSOS
Tenho mantido alguma observação mais distante da blogosfera Tomarense, em virtude de considerar que apenas devemos dar importância aos que assinando, dão a cara e como tal, com eles podemos estabelecer um princípio democrático importante, como é o princípio do contraditório.
Tal tem acontecido nos últimos dias com o meu colega Deputado Municipal João Simões, em virtude do facto de reiteradamente este tentar dar sempre “as grandes notícias”, com o objectivo evidente de pretender demonstrar que o grupo político pelo qual foi eleito é o mais atento, o mais bem informado, quiçá o alter-ego da democracia Tomarense.
Ora a democracia não precisa de tutores, novos ou velhos, como é o caso, actuais ou ultrapassados, nas acções, nas perspectivas, no sentido evolutivo societário, como é também o caso.
Todos somos Tomar, tem escrito o Presidente do meu Partido, e é assim que pensamos por lá.
O problema do colega Deputado João Simões e do seu cabeça de Lista à Assembleia e meu contendor directo ao cargo, Deputado Fernando Oliveira, é que parecem achar que Tomar é apenas deles ou de quem eles dão autorização que seja.
Um exemplo claro disso é a discussão da paternidade da ideia de qualquer Referendo, a reboque claro de uma discussão pública iniciada pelo PS, sobre a importante destruição do Mercado proposto pelo executivo PSD da Câmara de Tomar.
Tomar sempre foi assim: cheio de tutores e de Homens cheios de certezas, nobres e burgueses de diferentes matizes ideológicas “acima dos outros”, capazes de “orientarem os pobres de espírito”, que seriam sempre todos os outros que não eles. Pois! Mas Tomar é mesmo de Todos e não deles.
Percebe-se bem o porquê: Integrando um projecto pessoal de Pedro Marques, que não perdoa o facto de não ter tido um único dirigente do PS a propô-lo para cabeça de Lista nas últimas autárquicas, são reféns da sua visão da política – “ela serve para me servir, não para eu servir os outros”.
E o Deputado João Simões, cidadão que sempre aprendi a respeitar, comete um erro clássico: na ânsia de dar nas vistas, esqueceu-se de garantir que não tinha “telhados de vidro” na sua actuação política.
E o caso até nem podia ser mais simples: ela coordena a única Comissão Permanente da Assembleia Municipal que esteve seis meses sem reunir e sem produzir trabalho. Para quem queria governar a Câmara parece muito pouco não acham?
A única Comissão que é coordenada pelos Independentes de Pedro Marques, é a única que não funcionou durante seis meses!
Neste caso todas as interpretações são possíveis: não quis reunir porque não havia matéria; não quis reunir porque queria estabelecer pontes com a maioria PSD na Câmara; não quis reunir porque se esqueceu; não quis reunir porque acha que as Comissões não servem para nada; não quis reunir porque coloca em causa a tutoria democrática dos “Sábios de Tomar”…
Mas tal até nem é muito grave: apenas demonstra que os Homens erram, que ninguém é perfeito, nem há grupos políticos isentos de erros.
Mas para um grupo político que se tenta sempre apresentar como uma alternativa aos “partidos do sistema”, PS e PSD, é pouco não acham?
É no que dá querer tentar demonstrar que se é muito melhor que todos os outros.
É pena, porque no PS muitos têm errado, a começar por mim próprio e disso não devemos ter qualquer vergonha: é da vida!
De facto convenhamos que é muito mais justo assumirmos que TODOS SOMOS TOMAR, sem tutorias, nem alter-egos!
Tal tem acontecido nos últimos dias com o meu colega Deputado Municipal João Simões, em virtude do facto de reiteradamente este tentar dar sempre “as grandes notícias”, com o objectivo evidente de pretender demonstrar que o grupo político pelo qual foi eleito é o mais atento, o mais bem informado, quiçá o alter-ego da democracia Tomarense.
Ora a democracia não precisa de tutores, novos ou velhos, como é o caso, actuais ou ultrapassados, nas acções, nas perspectivas, no sentido evolutivo societário, como é também o caso.
Todos somos Tomar, tem escrito o Presidente do meu Partido, e é assim que pensamos por lá.
O problema do colega Deputado João Simões e do seu cabeça de Lista à Assembleia e meu contendor directo ao cargo, Deputado Fernando Oliveira, é que parecem achar que Tomar é apenas deles ou de quem eles dão autorização que seja.
Um exemplo claro disso é a discussão da paternidade da ideia de qualquer Referendo, a reboque claro de uma discussão pública iniciada pelo PS, sobre a importante destruição do Mercado proposto pelo executivo PSD da Câmara de Tomar.
Tomar sempre foi assim: cheio de tutores e de Homens cheios de certezas, nobres e burgueses de diferentes matizes ideológicas “acima dos outros”, capazes de “orientarem os pobres de espírito”, que seriam sempre todos os outros que não eles. Pois! Mas Tomar é mesmo de Todos e não deles.
Percebe-se bem o porquê: Integrando um projecto pessoal de Pedro Marques, que não perdoa o facto de não ter tido um único dirigente do PS a propô-lo para cabeça de Lista nas últimas autárquicas, são reféns da sua visão da política – “ela serve para me servir, não para eu servir os outros”.
E o Deputado João Simões, cidadão que sempre aprendi a respeitar, comete um erro clássico: na ânsia de dar nas vistas, esqueceu-se de garantir que não tinha “telhados de vidro” na sua actuação política.
E o caso até nem podia ser mais simples: ela coordena a única Comissão Permanente da Assembleia Municipal que esteve seis meses sem reunir e sem produzir trabalho. Para quem queria governar a Câmara parece muito pouco não acham?
A única Comissão que é coordenada pelos Independentes de Pedro Marques, é a única que não funcionou durante seis meses!
Neste caso todas as interpretações são possíveis: não quis reunir porque não havia matéria; não quis reunir porque queria estabelecer pontes com a maioria PSD na Câmara; não quis reunir porque se esqueceu; não quis reunir porque acha que as Comissões não servem para nada; não quis reunir porque coloca em causa a tutoria democrática dos “Sábios de Tomar”…
Mas tal até nem é muito grave: apenas demonstra que os Homens erram, que ninguém é perfeito, nem há grupos políticos isentos de erros.
Mas para um grupo político que se tenta sempre apresentar como uma alternativa aos “partidos do sistema”, PS e PSD, é pouco não acham?
É no que dá querer tentar demonstrar que se é muito melhor que todos os outros.
É pena, porque no PS muitos têm errado, a começar por mim próprio e disso não devemos ter qualquer vergonha: é da vida!
De facto convenhamos que é muito mais justo assumirmos que TODOS SOMOS TOMAR, sem tutorias, nem alter-egos!
12.2.07
7.2.07
OBVIAMENTE PELO SIM!
Fui nos últimos dias, curiosamente, instado por vários emails a dar a minha opinião em relação ao Referendo do próximo Domingo, sobre a despenalização da interrupção voluntária da gravidez.
Achei curioso que procurassem saber qual a minha posição sobre tal tema, eu que até quando frequentava os "grupos de jovens católicos do 111" em Tomar já defendia o direito das mulheres a disporem do seu corpo, para escândalo de alguns dos "monitores da fé", isto no início dos anos 80.
Mas bem, podia ter mudado de opinião. Mas até não.
Passados mais de 25 anos, continuo a ter a mesma opinião: nenhuma mulher deve ver a sua intimidade devassada por, em consciência, ter tido que tomar a opção de abortar.
Mais entendo que nenhuma mulher deve ser processada judicialmente por tal facto ou em limite ser levada à prisão.
A actual Lei é um absurdo só possível num País de VÍCIOS PRIVADOS e de PÚBLICAS VIRTUDES.
Com a clareza que sempre defendi que se deve ter na política afirmo-me OBVIAMENTE PELO SIM!
Achei curioso que procurassem saber qual a minha posição sobre tal tema, eu que até quando frequentava os "grupos de jovens católicos do 111" em Tomar já defendia o direito das mulheres a disporem do seu corpo, para escândalo de alguns dos "monitores da fé", isto no início dos anos 80.
Mas bem, podia ter mudado de opinião. Mas até não.
Passados mais de 25 anos, continuo a ter a mesma opinião: nenhuma mulher deve ver a sua intimidade devassada por, em consciência, ter tido que tomar a opção de abortar.
Mais entendo que nenhuma mulher deve ser processada judicialmente por tal facto ou em limite ser levada à prisão.
A actual Lei é um absurdo só possível num País de VÍCIOS PRIVADOS e de PÚBLICAS VIRTUDES.
Com a clareza que sempre defendi que se deve ter na política afirmo-me OBVIAMENTE PELO SIM!
29.1.07
O INVESTIMENTO NO HOSPITAL DE TOMAR
Muito se tem escrito e dito sobre o Hospital de Nª Sra. da Graça(HNSG) ao longo dos últimos anos, com diferentes abordagens e preocupações, tendo sido disso exemplo o último debate público promovido pela Assembleia Municipal de Tomar, no dia 26 de Janeiro.
Tenho para mim, que é necessário reforçar o investimento que temos todos de fazer na Unidade Hospitalar de Tomar (HNSG), integrada no Centro Hospitalar do Médio Tejo: população, responsáveis políticos e administrativos, autarcas e tutela ministerial.
Um bom exemplo é dado, precisamente esta semana, pela Federação de Bombeiros do Distrito de Santarém, ao iniciar a 1 de Fevereiro um Protocolo de colaboração com o Centro Hospitalar, garantindo o transporte de Doentes entre as Unidades do Centro Hospitalar (Tomar, Torres Novas e Abrantes), bem como a sua deslocação de e para sua casa.
Finalmente uma boa notícia, dada pela Federação de Bombeiros e envolvendo todas as corporações da nossa região, com a excepção de Fátima por manifesta falta de meios para prestar este serviço.
Este Protocolo irá garantir às populações a resolução de um problema existente desde a criação do Hospital do Ribatejo Norte, hoje Centro Hospitalar do Médio Tejo, e proficuamente abordada no decurso do Debate realizado na passada Sexta-feira, que era o facto de parecer que quando se entrava nas Urgências em Tomar, não se tinha entrado num único Hospital, sendo muitas vezes a responsabilidade da deslocação para as outras Unidades do Centro Hospitalar das famílias dos doentes.
Tal situação a partir de 1 de Fevereiro está definitivamente ultrapassada, constituindo uma efectiva melhoria nos cuidados de saúde prestados pelo SNS da nossa Região.
Mas resolvido este problema, outros urge resolver, como seja por exemplo a necessidade de ficar clarificado quais as Valências em funcionamento em cada uma das Unidades do Centro Hospitalar do Médio Tejo, que deveria ter por base o Plano Funcional aprovado em 1998.
No meu entender, deveriam ainda as Urgências de cada especialidade estar localizadas junto do Internamento respectivo, optimizando assim os meios humanos e materiais, ao dispor da Saúde na nossa Região.
Tal só se fará se o Ministério da Saúde, na decisão que tomará nos próximos 15 dias sobre a localização das novas tipologias de Urgências, levar em linha de conta as decisões unânimes tomadas, quer pelos Autarcas de Tomar, quer pelos autarcas de Torres Novas, considerando que ao Centro Hospitalar no seu todo, fica atribuída uma Urgência Médico-cirúrgica, em detrimento da proposta anedótica feita por um Grupo de Trabalho Técnico, que apontava para um tratamento diferenciado entre as três Unidades do Centro Hospitalar, valorizando claramente a de Abrantes, que por si só não tem qualquer capacidade técnica para albergar a totalidade das Urgências exigidas. Neste contexto, só a complementaridade faz sentido!
No meio do muito barulho que algum PSD e CDU vai fazendo sobre esta questão, ou não estivesse o PS no Governo, o que importa fazer notar agora, é o excelente exemplo que a Federação de Bombeiros está a dar, ao criar condições para resolver um problema que se arrastava há vários anos.
Esta é a prova de que com bom senso e trabalho em rede, é possível darmos conta daquilo que são os interesses das populações.
Tudo o resto é apenas folclore!
28.1.07
A VERDADE SOBRE A REORGANIZAÇÃO DO CENTRO HOSPITALAR
Realizou-se na passada Sexta-feira dia 26 de Janeiro, um Debate Público organizado pela Maioria PSD no Município de Tomar, sobre a reorganização dos serviços do Centro Hospitalar do Médio Tejo, que exigem as seguintes reposições de verdade:
1ª VERDADE: O Governo ainda não decidiu onde ficam colocadas as Urgências no Distrito, e pelos indicadores publicados em 15 de Janeiro último, sobre as distâncias temporais entre Hospitais e respectivos mínimos de população servida, o nosso Distrito tem condições para ter a funcionar 2 Urgências Médico-cirúrgicas.·
2ªVERDADE: No Distrito existem apenas dois Hospitais - o Distrital de Santarém e o Centro Hospitalar do Médio Tejo.
3ªVERDADE: A Assembleia Municipal de Tomar, a Câmara de Torres Novas, e a Assembleia da Comunidade Urbana do Médio Tejo, já rejeitaram a abordagem feita pela "Comissão Técnica de avaliação da reorganização das Urgências Hospitalares" de que existissem no Norte do Distrito 3 Hospitais, mas sim apenas um: O Centro Hospitalar do Médio Tejo.
4ªVERDADE: Os órgãos autárquicos atrás referidos, além de rejeitarem liminarmente a proposta referida, aprovaram que no Centro Hospitalar ficasse instalada a tal urgência Médico-cirúrgica, distribuída nos termos do PLANO FUNCIONAL de 1998 entre as suas três unidades integrantes - Tomar, Torres Novas e Abrantes.
5ªVERDADE: Tais deliberações foram tomadas no prazo dado para a DISCUSSÃO PÚBLICA e remetidas para o Ministério da Saúde e, a serem consideradas pela Tutela, remetem a organização das URGENCIAS para mero ACTO DE GESTÃO da Administração do Centro Hospitalar.
6ªVERDADE: A desorganização interna e o "lobbing" dos sucessivos Conselhos de Administração em relação a uma das Unidades do Centro Hospitalar (Abrantes) não é de agora, sendo coincidente com a liderança do PSD na Câmara de Tomar - desde Janeiro de 1998.
7ªVERDADE: Durante estes anos foi ainda coincidente o facto do Sr. Relvas ter sido só o Secretário-Geral do PSD, o Secretário de Estado da Administração Local e a figura política mais influente do PSD de toda a Região, bem como amigo confesso de todos os Presidentes dos Conselhos de Administração do Centro Hospitalar.
8ªVERDADE: A responsabilidade de nomear ou exonerar os Conselhos de Administração dos Hospitais é do Governo, tendo já o PS de Tomar e o Presidente da Câmara de Torres Novas, solicitado a exoneração do actual Conselho de Administração.
9ªVERDADE: A questão da "mobilidade interna" entre as três unidades do Centro Hospitalar - a mais referida pela população no debate público - é da exclusiva responsabilidade dos seus Conselhos de Administração, sendo mais uma vez um MERO ACTO DE GESTÃO.
10ªVERDADE: A questão da "mobilidade externa" entre os três Hospitais (entre as Cidades de Tomar, Torres Novas e Abrantes), nunca foi até hoje assumida pela tal COMUNIDADE URBANA que o Sr.Relvas criou em 2003 e a cuja Assembleia Preside, sendo Presidente da Junta o também Presidente da Câmara de Tomar (PSD).
Vistas assim as verdades deste contexto, as soluções para o problema passam, no meu entender, por:
1º Considerar o Centro Hospitalar do Médio Tejo como um Hospital, com três unidades deslocalizadas em Tomar, Torres Novas e Abrantes.
2º Colocar junto de cada um dos respectivos internamentos de especialidade a respectiva urgência, no sentido de optimizar não só os meios materiais, mas muito especialmente os meios Humanos.
3º Garantir que se mantêm em funcionamento junto de cada uma das três unidades, as respectivas consultas externas em todas as especialidades existentes no Centro Hospitalar.
4º Garantir o integral cumprimento das valências previstas no Plano Funcional aprovado em 1998, com eventual melhoria, discutida quer com os profissionais da saúde, quer com os autarcas da área de influência.
5º Garantir que a entrada de doente em qualquer uma das unidades (Tomar, Torres Novas e Abrantes) em urgência, é assumido como tendo dado entrada no Centro Hospitalar e que a sua mobilidade interna seja da sua responsabilidade e não do doente ou da sua família.
6º Garantir que os Municípios da NUTIII do Médio Tejo aproveitam as oportunidades dos investimentos FEDER no quadro do QREN 2007-13, para o desenvolvimento de uma rede de transportes entre as Cidades que permita o acesso e a mobilidade, em tempo útil, de todos os Cidadãos aos serviços públicos essenciais, como é o caso da Saúde.
7º Garantir que passa a existir uma articulação entre a Rede de cuidados de Saúde Primários, por exemplo através da melhoria das condições de funcionamento dos Centros de Saúde e das Unidades de Saúde Familiar, com a URGENCIA HOSPITALAR, no sentido de que os cuidados de saúde possam adquirir uma lógica de maior prevenção, libertando assim as urgências poli-centradas nas três unidades para as URGENCIAS REAIS.
25.1.07
O "ÉTER" VAI VOLTAR A ANIMAR...
Mantive desde a criação deste espaço muito pouca actividade nele.
Tal deveu-se a um conjunto vasto de razões, entre as quais a de evitar que se confundisse as minhas mensagens pessoais com o facto de na altura ter responsabilidades directas de coordenação de um Partido em Tomar.
Ora, passado mais de um ano de ter deixado essa função e, cumprido aquilo que considero o período de nojo da nova liderança, que apoio e na qual me reconheço, impõe-se ou por outra, imponho-me a mim mesmo de passar a reflectir com regularidade neste espaço, que sendo meu só a mim me responsabiliza.
Não deixei de ser dirigente do PS, quer na Assembleia Municipal de Tomar, quer na Federação Distrital de Santarém, mas e talvez precisamente por isso, faço questão de ter opinião pública sobre diversos temas que mais me interessam e preocupam.
Sempre defendi que quem está na vida pública nada deve temer em relação ao que pensa.
Essa é a essência dos HOMENS LIVRES. Sempre me considerei livre e muito especialmente agora em que vou completar 40 anos, entendo que só assim vale a pena viver os - talvez - mais 30 anos que viverei.
Assumir o que se pensa, assumindo o que se escreve, mesmo aqueles escritos que muita polémica causaram ao tempo em que foram escritos, como aquele post que muitos me aconselharam a retirar sobre algumas observações sobre o Sr. que por ainda por aí temos como Presidente do nosso Município. Não só naõ o retirei na altura, como o assumo na íntegra agora, na certeza porém que este deve ser lido à luz do tempo em que foi escrito.
Como diria o antigo Primeiro Ministro António Guterres, é a vida!
14.1.07
A QUESTÃO ENERGÉTICA DA EUROPA - Breve abordagem de incidência Regional
(Revisão e atualização de abril de 2018 e março de 2019)
Referências e créditos:
- Os Impactos Económicos do Aumento dos Preços da Energia - Grupo Socialista do Parlamento Europeu - Nov 2006
- Sítio das Nações Unidas - actualização de Dez 2006
- Sítio do Diário Económico - Arquivo de 2006-2007
- Uma Verdade Inconveniente - Al Gore - 2006
- Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN)- 2007
- Portugal 2020 - 2013
- Quadro de apoios comunitários após 2020
Enquanto que antes do ano 2000, os preços do Petróleo bruto rondavam valores de 9-10 €/barril (10-12 US$), durante os últimos seis anos têm aumentado acentuadamente até terem atingido os 59€/barril (79 US$) em Agosto de 2006, tendo desde aí abrandado, mas sem haver qualquer prova de que o aumento não volte a acontecer nos próximos anos, quer seja pela sua cada vez maior escassez, quer seja pelo aumento brutal do seu consumo por parte dos Países Asiáticos.
Ao preço de 50€/barril (64 US$), a UE paga 250.000 Milhões €/ano pelas suas importações de Petróleo, cerca de 1,5 €/dia para cada um dos seus 457 Milhões de Habitantes. Tal montante de 1,5€/dia/habitante, é mais do que o dinheiro diariamente disponível para a sobrevivência de cerca de um terço dos Habitantes do Planeta, que vivem com menos de 1,5€ (2 US$) por dia.
Tal situação para além de ABSURDA, é deveras chocante!
Actualmente os gastos em importações de Petróleo equivalem a 2,4% do PIB da UE, representando a importação de Energia cerca de 50% das necessidades energéticas da Europa. Em 2030, se nada for feito até lá, 70% da Energia consumida na Europa será importada, representando a "fatia Petróleo" cerca de 94% desta.
Com este nível de dependência, cada aumento de 10 €/barril deverá representar um volume adicional de importações de cerca de 40.000 Milhões €/ano (cerca de 0,24€ habitante/dia).
A actual crise energética, ilustra claramente o potencial do mercado prometedor dos Países emergentes e em desenvolvimento no sector das energias renováveis, bem como das tecnologias destinadas a aumentar a eficiência energética, colocando em evidência as taxas positivas de crescimento e emprego deste sector.
A Europa no seu todo e, os cidadãos europeus em particular, deverão aproveitar finalmente esta oportunidade de alteração de hábitos e não perder a liderança do mercado das tecnologias ambientais a favor dos Estados Unidos da América.
Só a título de exemplo, para se entender a dimensão económica e respectiva criação de “emprego tecnológico”, o montante necessário para suprir as falhas tecnológicas, em matéria de energia, seja na área dos combustíveis fósseis, produção hídrica ou nuclear, segundo dados da Comissão Europeia, apontam para cerca de 1.000.000 Milhões € (10^12 €) para os próximos 20 anos - qualquer coisa como 109€/Habitante/ano.
Aqui, as opções que temos tomam um de dois caminhos: podem ser investimentos nas fontes de energia tradicionais e na exploração das últimas reservas de Petróleo durante os próximos 20 anos ou podem ser investimentos que tomem outra direcção – a da sustentabilidade!
Algumas propostas estão neste momento já a fazer o seu caminho, em matéria de investimento futuro, nas diferentes instituições Europeias – Parlamento e Comissão. Eis alguns exemplos:
1) Elaboração por parte da Comissão Europeia de um PLANO detalhado para reduzir a dependência energética da União e realização de transferência para as "Energias Limpas", com avaliação de Impacto da eficiência energética;
2) Criação de um regime de apoio ao investimento por parte da Banca privada e das Instituições financeiras públicas, através de Fundos de Eficiência Energética que subvencionem Projectos neste domínio;
3) Os objectivos de eficiência energética irão ser também integrados noutras políticas sectoriais, nomeadamente a política fiscal, a política de transportes e a política de coesão. Irão ser propostos regimes de financiamento e instrumentos contratuais inovadores, como o micro-crédito e as parcerias de capital de risco entre as empresas privadas e as administrações públicas locais, afim de associar activamente os parceiros locais e os decisores;
4) As políticas fiscais irão desenvolver incentivos para o aumento do investimento a favor da eficiência energética, das energias renováveis e dos produtos respeitadores do ambiente e favorecer estas opções, integrando cada vez mais o princípio do "poluidor pagador";
5) Uma vez que o sector dos transportes representa 56% do consumo de Petróleo na UE e é o mais afectado pelo aumento dos preços do mesmo, irão ser adoptadas políticas relativas à eficiência energética no sector dos transportes e à mudança de paradigma no uso dos mesmos;
6) Irá ser estabelecida uma estratégia global para suprimir gradualmente a utilização de combustíveis fósseis no sector dos transportes e promovida a introdução no mercado de técnicas de baixa emissão de CO2, utilizando as tecnologias mais recentes de alimentação de motores por biocarburantes e/ou biohidrogénio.
Todo o processo e metodologia de alteração de paradigma no sector energético Europeu, irá assentar cada vez mais na alteração de uso individual e nas políticas locais e regionais do uso da mesma.
É minha convicção, que as Regiões e localidades que mais rapidamente entenderem que o caminho é por aí, mais rapidamente verão níveis de crescimento económico, ambientalmente sustentados, capazes de conduzir ao aumento do emprego e do necessário equilíbrio social.
O conceito base, bebe na visão do DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL ou seja, aquele tipo de desenvolvimento que garantido as expectativas de crescimento das gerações actuais não coloca em causa o crescimento das gerações futuras, procurando o necessário equilíbrio entre desenvolvimento económico, social e ambiental.
A situação vivida na Europa nos Invernos de 2005/6 e 2006/7, no que ao recebimento de Gás Natural e de Petróleo da Rússia através da Ucrânia e da BieloRússia, por onde entram só através do pipeline da BieloRússia 12,5% do consumo da EU, obrigou a todos os níveis de poder no seio da nossa Europa a perceber que a mudança de paradigma e as acções necessárias “são para ontem”.
A permanente disputa entre a companhia estatal russa GAZPROM, que detém uma quota mundial de 20% de Produção de Gás Natural e os Estados satélites da Ucrânia e da BieloRússia, transforma a Europa num "actor indefeso" perante a "lógica Imperial Russa", comandada por interesses que têm o seu términus na estratégia norte-americana de controlo mundial da energia, numa lógica neo-liberal pura e dura.
Neste contexto a estratégia Alemã de desmantelamento das suas Centrais Nucleares, bem como a existência de regiões da UE sem produção de energia com recurso a essa tecnologia é na minha opinião, claramente insustentável - Portugal incluído.
Portugal é o País da Europa mais à mercê das oscilações dos preços globais da energia, apesar de ser o País da UE com maiores reservas de Urânio, que é o minério base que depois de um processo de enriquecimento permite a produção de energia em Centrais Nucleares.
Aliás, Portugal detém só o maior Porto de águas profundas da Europa – Sines, capaz de garantir a acostagem de navios de grande porte, capazes de transportar gás liquefeito de outras partes do mundo - por exemplo da Nigéria ou da Venezuela.
Aliás, Portugal detém também a maior média de horas de insolação por ano de toda a Europa, capaz de garantir uma produção de energia não displicente no contexto europeu, a partir da energia solar.
Está também em franco desenvolvimento a instalação de um verdadeiro cluster de Energia Eólica, tirando partido da exposição do País aos quase permanentes ventos do Oeste, soprando do Atlântico, varrendo praticamente todo o País.
Não se julgue porém que só às autoridades europeias e nacionais compete intervir nesta matérias, pois as autoridades locais deverão encontrar as estratégias de intervenção no ordenamento do território e os investimentos e parcerias concretas, capazes de mudar o paradigma do uso dos transportes e da gestão colectiva da energia, em edifícios públicos por exemplo, levando a uma redução das emissões de CO2 - pagos a peso de ouro, mercê do Protocolo de Quioto.
Sempre defendi que a nossa sub-região, Médio Tejo, detinha uma capacidade instalada no setor da Ferrovia, capaz de alterar no espaço de uma década o uso dos transportes entre a nossa Rede de Cidades - Tomar, Torres Novas, Entroncamento e Abrantes.
Os desafios de futuro, colocados no âmbito dos financiamentos comunitários - (QREN - 2007-2013, Portugal 2020 - 2013-2020, Geração 2030 - 2020-2027), promoverão investimentos com base nas actuais NUTIII - no nosso caso o Médio Tejo, valorizando projectos integradores de cariz Inter-Municipal, com incidência especial na valorização do Território. nomeadamente no setor do Ambiente.
Uma Europa vista como um todo no contexto mundial, alicerçada em autoridades locais e regionais com visão e dimensão, é o desafio que se coloca a todos nós no sentido de deixarmos aos nossos filhos um mundo onde estes possam tomar as suas opções, sem estarem demasiado condicionados com aquelas que tomamos hoje.
Este é claramente o desafio que se coloca à nossa geração.
Referências e créditos:
- Os Impactos Económicos do Aumento dos Preços da Energia - Grupo Socialista do Parlamento Europeu - Nov 2006
- Sítio das Nações Unidas - actualização de Dez 2006
- Sítio do Diário Económico - Arquivo de 2006-2007
- Uma Verdade Inconveniente - Al Gore - 2006
- Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN)- 2007
- Portugal 2020 - 2013
- Quadro de apoios comunitários após 2020
Parque de painéis fotovoltaicos da Central das Cabeças (Tomar) - inaugurado em janeiro de 2014 |
A dimensão económica da questão energética da Europa, tem consequências efectivas também na “solução” ambiental e na equidade social. É assim claramente uma daquelas matérias onde uma visão de Desenvolvimento Sustentável mais se aplica e, sobre a qual mais alterações iremos observar no decurso dos próximos anos.
Enquanto que antes do ano 2000, os preços do Petróleo bruto rondavam valores de 9-10 €/barril (10-12 US$), durante os últimos seis anos têm aumentado acentuadamente até terem atingido os 59€/barril (79 US$) em Agosto de 2006, tendo desde aí abrandado, mas sem haver qualquer prova de que o aumento não volte a acontecer nos próximos anos, quer seja pela sua cada vez maior escassez, quer seja pelo aumento brutal do seu consumo por parte dos Países Asiáticos.
Ao preço de 50€/barril (64 US$), a UE paga 250.000 Milhões €/ano pelas suas importações de Petróleo, cerca de 1,5 €/dia para cada um dos seus 457 Milhões de Habitantes. Tal montante de 1,5€/dia/habitante, é mais do que o dinheiro diariamente disponível para a sobrevivência de cerca de um terço dos Habitantes do Planeta, que vivem com menos de 1,5€ (2 US$) por dia.
Tal situação para além de ABSURDA, é deveras chocante!
Actualmente os gastos em importações de Petróleo equivalem a 2,4% do PIB da UE, representando a importação de Energia cerca de 50% das necessidades energéticas da Europa. Em 2030, se nada for feito até lá, 70% da Energia consumida na Europa será importada, representando a "fatia Petróleo" cerca de 94% desta.
Com este nível de dependência, cada aumento de 10 €/barril deverá representar um volume adicional de importações de cerca de 40.000 Milhões €/ano (cerca de 0,24€ habitante/dia).
Embora as consequências económicas imediatas sejam negativas, a evolução dos últimos anos dos preços do petróleo, bem como o expectável e continuado aumento deste, representam também um conjunto de novas oportunidades, que mais não seja, porque tal contribuirá para passar dos combustíveis fósseis para outras fontes de energia, o que até agora não foi conseguido através de medidas ambientais limitadas.
A actual crise energética, ilustra claramente o potencial do mercado prometedor dos Países emergentes e em desenvolvimento no sector das energias renováveis, bem como das tecnologias destinadas a aumentar a eficiência energética, colocando em evidência as taxas positivas de crescimento e emprego deste sector.
A Europa no seu todo e, os cidadãos europeus em particular, deverão aproveitar finalmente esta oportunidade de alteração de hábitos e não perder a liderança do mercado das tecnologias ambientais a favor dos Estados Unidos da América.
Só a título de exemplo, para se entender a dimensão económica e respectiva criação de “emprego tecnológico”, o montante necessário para suprir as falhas tecnológicas, em matéria de energia, seja na área dos combustíveis fósseis, produção hídrica ou nuclear, segundo dados da Comissão Europeia, apontam para cerca de 1.000.000 Milhões € (10^12 €) para os próximos 20 anos - qualquer coisa como 109€/Habitante/ano.
Aqui, as opções que temos tomam um de dois caminhos: podem ser investimentos nas fontes de energia tradicionais e na exploração das últimas reservas de Petróleo durante os próximos 20 anos ou podem ser investimentos que tomem outra direcção – a da sustentabilidade!
Algumas propostas estão neste momento já a fazer o seu caminho, em matéria de investimento futuro, nas diferentes instituições Europeias – Parlamento e Comissão. Eis alguns exemplos:
1) Elaboração por parte da Comissão Europeia de um PLANO detalhado para reduzir a dependência energética da União e realização de transferência para as "Energias Limpas", com avaliação de Impacto da eficiência energética;
2) Criação de um regime de apoio ao investimento por parte da Banca privada e das Instituições financeiras públicas, através de Fundos de Eficiência Energética que subvencionem Projectos neste domínio;
3) Os objectivos de eficiência energética irão ser também integrados noutras políticas sectoriais, nomeadamente a política fiscal, a política de transportes e a política de coesão. Irão ser propostos regimes de financiamento e instrumentos contratuais inovadores, como o micro-crédito e as parcerias de capital de risco entre as empresas privadas e as administrações públicas locais, afim de associar activamente os parceiros locais e os decisores;
4) As políticas fiscais irão desenvolver incentivos para o aumento do investimento a favor da eficiência energética, das energias renováveis e dos produtos respeitadores do ambiente e favorecer estas opções, integrando cada vez mais o princípio do "poluidor pagador";
5) Uma vez que o sector dos transportes representa 56% do consumo de Petróleo na UE e é o mais afectado pelo aumento dos preços do mesmo, irão ser adoptadas políticas relativas à eficiência energética no sector dos transportes e à mudança de paradigma no uso dos mesmos;
6) Irá ser estabelecida uma estratégia global para suprimir gradualmente a utilização de combustíveis fósseis no sector dos transportes e promovida a introdução no mercado de técnicas de baixa emissão de CO2, utilizando as tecnologias mais recentes de alimentação de motores por biocarburantes e/ou biohidrogénio.
Todo o processo e metodologia de alteração de paradigma no sector energético Europeu, irá assentar cada vez mais na alteração de uso individual e nas políticas locais e regionais do uso da mesma.
É minha convicção, que as Regiões e localidades que mais rapidamente entenderem que o caminho é por aí, mais rapidamente verão níveis de crescimento económico, ambientalmente sustentados, capazes de conduzir ao aumento do emprego e do necessário equilíbrio social.
O conceito base, bebe na visão do DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL ou seja, aquele tipo de desenvolvimento que garantido as expectativas de crescimento das gerações actuais não coloca em causa o crescimento das gerações futuras, procurando o necessário equilíbrio entre desenvolvimento económico, social e ambiental.
A situação vivida na Europa nos Invernos de 2005/6 e 2006/7, no que ao recebimento de Gás Natural e de Petróleo da Rússia através da Ucrânia e da BieloRússia, por onde entram só através do pipeline da BieloRússia 12,5% do consumo da EU, obrigou a todos os níveis de poder no seio da nossa Europa a perceber que a mudança de paradigma e as acções necessárias “são para ontem”.
A permanente disputa entre a companhia estatal russa GAZPROM, que detém uma quota mundial de 20% de Produção de Gás Natural e os Estados satélites da Ucrânia e da BieloRússia, transforma a Europa num "actor indefeso" perante a "lógica Imperial Russa", comandada por interesses que têm o seu términus na estratégia norte-americana de controlo mundial da energia, numa lógica neo-liberal pura e dura.
Neste contexto a estratégia Alemã de desmantelamento das suas Centrais Nucleares, bem como a existência de regiões da UE sem produção de energia com recurso a essa tecnologia é na minha opinião, claramente insustentável - Portugal incluído.
Portugal é o País da Europa mais à mercê das oscilações dos preços globais da energia, apesar de ser o País da UE com maiores reservas de Urânio, que é o minério base que depois de um processo de enriquecimento permite a produção de energia em Centrais Nucleares.
Aliás, Portugal detém só o maior Porto de águas profundas da Europa – Sines, capaz de garantir a acostagem de navios de grande porte, capazes de transportar gás liquefeito de outras partes do mundo - por exemplo da Nigéria ou da Venezuela.
Aliás, Portugal detém também a maior média de horas de insolação por ano de toda a Europa, capaz de garantir uma produção de energia não displicente no contexto europeu, a partir da energia solar.
Está também em franco desenvolvimento a instalação de um verdadeiro cluster de Energia Eólica, tirando partido da exposição do País aos quase permanentes ventos do Oeste, soprando do Atlântico, varrendo praticamente todo o País.
Parque de energia Eólica da Nazaré - inaugurado em 2004 |
Não se julgue porém que só às autoridades europeias e nacionais compete intervir nesta matérias, pois as autoridades locais deverão encontrar as estratégias de intervenção no ordenamento do território e os investimentos e parcerias concretas, capazes de mudar o paradigma do uso dos transportes e da gestão colectiva da energia, em edifícios públicos por exemplo, levando a uma redução das emissões de CO2 - pagos a peso de ouro, mercê do Protocolo de Quioto.
Sempre defendi que a nossa sub-região, Médio Tejo, detinha uma capacidade instalada no setor da Ferrovia, capaz de alterar no espaço de uma década o uso dos transportes entre a nossa Rede de Cidades - Tomar, Torres Novas, Entroncamento e Abrantes.
Os desafios de futuro, colocados no âmbito dos financiamentos comunitários - (QREN - 2007-2013, Portugal 2020 - 2013-2020, Geração 2030 - 2020-2027), promoverão investimentos com base nas actuais NUTIII - no nosso caso o Médio Tejo, valorizando projectos integradores de cariz Inter-Municipal, com incidência especial na valorização do Território. nomeadamente no setor do Ambiente.
Uma Europa vista como um todo no contexto mundial, alicerçada em autoridades locais e regionais com visão e dimensão, é o desafio que se coloca a todos nós no sentido de deixarmos aos nossos filhos um mundo onde estes possam tomar as suas opções, sem estarem demasiado condicionados com aquelas que tomamos hoje.
Este é claramente o desafio que se coloca à nossa geração.
Saibamos assumi-lo, de espírito aberto e sem quaisquer dogmas!
O ATUAL DESAFIO LOCAL EM TOMAR - Face às alterações climáticas (3/2019)
O ATUAL DESAFIO LOCAL EM TOMAR - Face às alterações climáticas (3/2019)
Estratégia municipal de adaptação às alterações climáticas, apresentada pela Eng. Cátia Pouseiro, em Tomar, com a presença do Secretário de Estado do Ambiente, no âmbito do Programa Adapt - coordenado pela Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, onde Tomar se inclui com mais 25 Municípios.
Denominado ClimAdaPT.Locap a estratégia de Tomar, passará pelo aumento do conhecimento, reduzir as vulnerabilidades, melhorar a eficácia, identificar as oportunidades criadas.
É um processo contínuo de avaliação, ação, correção e integração, com análise especial nos eventos dos últimos 14 anos, entre 1999 e 2013 - perfil de impacto local.
Para a avaliação dos riscos mais prioritários, identificaram-se fatores como a redução de 40% da precipitação, aumento de temperatura superior entre 1 e 4 graus, com aumento de fenómenos extremos, ondas de calor, diminuição de duas de geada. Maior deslizamento de vertentes e cheias rápidas, redução do potencial económico local, aumento é maior rapidez dos incêndios.
PRINCIPAIS RISCOS
Médio prazo - incêndios e cheias rápidas
Longo prazo - deslizamento de vertentes, outros fenómenos extremos
Que opções de adaptação temos então? [os dois primeiros Cascais e Almada]
13 opções de adaptação, passando por formação, sensibilização, manutenção de base de dados com registos extremos, programa gestão uso eficiência da água, hortas e energética. Planos municipais de contingência para cheias, secas, açudes e defesa da floresta.
O que é mais prioritário?
Através de análise multi-critério, concluiu-se que a formação contínua, a evolução do centro de monitorização e a manutenção da base de dados.
Os últimos são: Planos municipais de contingência para ondas de calor, secas e defesa da floresta - aqueles que têm maior relevância política.
No final estão feitas uma série de recomendações a serem avaliadas pelo poder político e discutidos pela sociedade.
Foi entretanto criado o Conselho Local de Acompanhamento, das alterações climáticas, composto entre outros, pelas juntas de freguesia, agentes de proteção civil e APA