Sem dúvida uma das grandes referências da pop...
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28.4.17
Pintar de imediato o Mural junto ao Rio Nabão
A Assembleia Municipal de Tomar decide hoje, em reunião da Assembleia Municipal, que se realiza a partir das 21H00, aprovar ou não, Moção que aponta para a pintura imediata do mural realizado junto ao Rio Nabão.
É este o teor da Moção a ser votada:
MOÇÃO
Limpeza do muro junto ao deck dos barcos
O Município de Tomar, no âmbito de um conjunto de iniciativas
de intervenção cultural em espaço público, decidiu promover a disponibilização
de espaços públicos – muros de cimento, fossem objeto de pinturas, nomeadamente
através da técnica de graffiti.
Tais obras de arte pública, cada vez mais comuns nas nossas
cidades, inovam pelas abordagens estéticas, recorrendo a cores e contrastes
fortes, normalmente consideradas de “transgressão”, promovendo a reinterpretação
de locais, de momentos e de histórias, de vida, da história ou da memória
comunitária e, muitas vezes, retratam também o estado de espírito dos criadores,
muitas vezes coletivos, remontando a tempos imemoriais do Império Romano, mas
especialmente redescobertos após os anos 60 do século passado.
A abordagem livre da arte, deve ser preservada sempre, sob
pena dela se tornar tão só motivo de propaganda, muito usada aliás por diversos
estados totalitários ao longo da História humana e, portanto, não é discutível.
De outro modo é de questionar e motivo de escrutínio público,
um dos locais disponibilizados oficialmente pelo Município para tal “mural”,
mais concretamente o existente junto ao deck dos barcos, contíguo ao Parque
Infantil, recentemente batizado de “Traquinas do Nabão”, com impacto visual
conflituante com o enquadramento estético do Rio, numa visão tida de toda a
Ponte Velha e do passeio público da Rua Marquês de Tomar.
Assim,
A Assembleia Municipal
de Tomar, reunida a 28 de abril de 2017, considera dever o Município prover à
sua rápida limpeza, disponibilizando ao artista que o produziu, outro local
adequado para a implantação livre da sua arte.
Tomar, 28 de abril
de 2017
O deputado
municipal não adstrito, eleito pelo PS
Luis
Ferreira
26.4.17
Conselho Municipal de Segurança deve reunir em Tomar
(Atualizado em 29/4/2017)
Na última reunião da Assembleia Municipal de Tomar, que se realizou na sexta-feira, dia 28 de abril, foi apresentada por mim a seguinte Moção, cujo objetivo é o de prover ao reativar do funcionamento do Conselho Municipal de Segurança, que não reúne há 5 trimestres consecutivos.
A mesma foi aprovada por 20 votos a favor, 2 abstenções e os votos contra dos 10 eleitos pelo PS (!).
MOÇÃO
Reunião do Conselho Municipal de Segurança
O Município de Tomar, a exemplo de alguns dos Municípios
Portugueses, com problemas específicos no acompanhamento e procura ativa da
resolução de problemas de segurança e/ou com eles conexos, tomou a iniciativa
de propor e instalar o seu Conselho Municipal de Segurança, regulado nos termos
da lei 33/98, de 18 de julho, na atual redação dada pela lei 106/2015, de 25 de
agosto.
Os Conselhos Municipais de Segurança, têm os seguintes
objetivos (artigo 3º da citada lei):
a) Contribuir
para o aprofundamento do conhecimento da situação de segurança na área do
município, através da consulta entre todas as entidades que o constituem;
b) Formular
propostas de solução para os problemas de marginalidade e segurança dos
cidadãos no respetivo município e participar em ações de prevenção;
c) Promover a
discussão sobre medidas de combate à criminalidade e à exclusão social do
município;
d) Aprovar
pareceres e solicitações a remeter a todas as entidades que julgue oportunos e
diretamente relacionados com as questões de segurança e inserção social;
e) Proceder à
avaliação dos dados relativos ao crime de violência doméstica, e tendo em conta
os diversos instrumentos nacionais para o seu combate, nomeadamente os Planos
Nacionais de Prevenção e Combate à Violência Doméstica e de Género - 2014-2017,
e apresentar propostas de ações que contribuam para a prevenção e diminuição
deste crime;
f) Avaliar
os números da sinistralidade rodoviária e, tendo em conta a estratégia nacional
de segurança rodoviária, formular propostas para a realização de ações que
possam contribuir para a redução dos números de acidentes rodoviários no
município.
O Conselho Municipal de Segurança de Tomar, tomou posse
perante esta Assembleia Municipal, nos termos do artigo 9º da citada lei, em
dois momentos, no decurso do ano de 2015, após a aprovação do seu regimento,
nos termos legalmente estipulados.
Das suas reuniões, resultaram um conjunto de decisões para
prossecução de trabalhos especializados, levando em linha de conta o âmbito
vasto que a lei atribui a estes Conselhos, isto em novembro de 2015.
De então para cá o Conselho nunca mais reuniu, e assim não
foi dado sequência ao bom trabalho iniciado.
A lei determina, no seu artigo 7º, que o Conselho reúne uma
vez por trimestre, por convocatória do respetivo Presidente de Câmara
Municipal.
A Assembleia Municipal
de Tomar, órgão perante o qual os cerca de 30 membros do Conselho tomaram
posse, reunida a 28 de abril de 2017, considera de importância para a segurança
do Concelho, que o seu Conselho Municipal de Segurança possa reatar os seus
trabalhos, cumprindo assim a sua missão legalmente determinada e, bem assim,
insta a que possam ser cumpridos os prazos regulares de reunião previstos na
lei.
Tomar, 28 de abril
de 2017
O deputado
municipal não adstrito, eleito pelo PS
Luis
Ferreira
24.4.17
22.4.17
Quando o IC9 foi concretizado
Recordar o maior investimento na região, realizado na última década. (No decurso do primeiro governo de José Sócrates, 2005-2009)
20.4.17
Por favor: vão à Bruxa!
Última nota do dia, na Rádio Hertz de Tomar (FM92 e FM98) - rúbrica suspensa, em virtude da realização das eleições autárquicas a 1 de outubro de 2017
Para ouvir, clique aqui
Diz o dito popular e é verdade, que um azar nunca vem só. Também é certo que diz, amiúde, que só não erra quem não faz, o que é também uma premissa assumida por todos como verdadeira. As polémicas continuam em alta, aqui pelas margens do Nabão e, não contentes com tal, que se vem tornando hábito, a nossa Câmara, lá decidiu aprovar um estudo prévio para a Várzea Grande, a qual a ser executado, virá a reduzir o estacionamento automóvel a metade.
Para ouvir, clique aqui
NOTA DO DIA
Diz o dito popular e é verdade, que um azar nunca vem só. Também é certo que diz, amiúde, que só não erra quem não faz, o que é também uma premissa assumida por todos como verdadeira. As polémicas continuam em alta, aqui pelas margens do Nabão e, não contentes com tal, que se vem tornando hábito, a nossa Câmara, lá decidiu aprovar um estudo prévio para a Várzea Grande, a qual a ser executado, virá a reduzir o estacionamento automóvel a metade.
Bem visto, sim senhor.
Então um estudo prévio, que deveria ter estado terminado a
tempo de ter sido lançado concurso para início de obras depois da Feira de
Santa Iria, de 2015 (!!!), sim ouviu (leu) bem: de 2015, mesmo depois de eu ter
divulgado vários dos estudos que estavam em cima da mesa há meio ano, só em
março de 2017 é aprovado. Prevê tal estudo destruir, de uma penada, metade do
estacionamento, deixa em aberto impermeabilizar o solo com um qualquer chão de “cimento
com borracha”, em lugar de deixar o mesmo com uma solução técnica apropriada
para uma praça daquela dimensão, sem impermeabilizar o solo e ainda consegue,
tudo de uma assentada, prever uma expropriação de um terreno contíguo à Central
de Camionagem, que já tem projeto aprovado para construção de prédios de
habitação, o que transformará o atual dono do terreno num milionário, sem ter
de construir uma única casa e sem precisar sequer de as vender! Brilhante!
Diz mesmo o povo, e é verdade, que não há bela sem senão e diz
o povo espanhol que “no creo en brujas, pero que las hay, las hay”. E aqui deve
ser o caso: onde em tempos se percebia estratégia e construção de um futuro
metódico e determinado, hoje vê-se um atabalhoado e desnorte sem par. São as condenações
em Tribunal contra a pessoa da Presidente, por não cumprir o mais básico da
lei; Projetos aprovados sem sentido; Intervenções artísticas de
qualidade nos sítios mais disparatados, como o caso dos Grafitti no mural
vislumbrado da Ponte Velha; E, como se tal não bastasse, uma vereadora, ainda
em luto pelo falecimento trágico de um familiar direto, e portanto nas piores condições
psicológicas possíveis, enviada para a TV, porque ninguém lá quis ir, cometer
uma gaffe linguística, passível de acontecer a qualquer um, mas desnecessária,
porque naturalmente seria a vereadora a pessoa em piores condições para,
naquele dia, estar a fazer aquele trabalho.
Enfim! Ir à bruxa, parece ser a única solução para o pessoal
da Câmara de Tomar. Ou então esperar que a maldição lançada pelos Templários na
sua chacina nas fogueiras do Papa no sec.XIV, não se tenha estendido a esta
governação, sem brilho, sem rei, nem roque, que vimos tendo no último ano.
É que nem a obra da Várzea Grande ou de Palhavã foi
concretizada, e deveria tê-lo sido o ano passado. Nem as transferências para as
freguesias se concretizaram nos valores que o deveriam ter sido até ao final do
mandato. Nem a dívida municipal baixou o que deveria ter baixado – podia e deveria ser hoje, a manter-se o
esforço do início do mandato, pouco mais de 20 milhões€ e é ainda quase 25 milhões. Nem as habitações, em parque nómada
ou noutra tipologia, foram construídas, para ser mais claro o fim do bairro
cigano do flecheiro. Nem mesmo o raio da Horta Urbana em Marmelais, conseguiu
sair da pena daquele nepótico vereador comunista.
É azar demais e só mesmo uma bruxa, lhes pode valer. Sim
porque quando ao resto, o negócio dos votos, com mais ou menos trambolhão, lá
serão contados a 1 de outubro. E que vença quem vencer, mas façam um favor: até
lá, vão à bruxa!
É que diz o povo e é verdade: para melhor está bem, está bem,
para pior já basta assim!
18.4.17
16.4.17
Colégio Nuno Álvares, afinal que futuro?
Recentemente foi mostrado aos vereadores da Câmara Municipal de Tomar o pré-estudo de “partilha” das instalações do Ex-Colégio Nuno Álvares, entre a Escola Profissional de Tomar, a Universidade Sénior (propriedade do Município) e a Associação dos Antigos Alunos.
O que está em causa, além do mais, é a realização de um investimento de mais de meio milhão€, por uma entidade de direito privado, na qual o Município detém apenas 50% do capital.
Isso e a existência dum pequeno museu evocativo da memória do antigo Colégio Nuno Álvares.
De recordar que, foi assinado em 2015, pela primeira vez um protocolo de colaboração entre a Associação dos Antigos Alunos dos Colégios Nuno Álvares de Tomar, após anos de insistência desta, para a trabnsferencia para Tomar de espólio privado que muitos dos antigos alunos ainda têm em sua posse e, que fazem parate da memória e da história de Tomar.
Também, no mesmo ano, foi firmado com a Escola Profissional, acordo para uma intervenção conjunta no Edifício, que também nesse ano, passou para a propriedade plena do Município. O objetivo seria que houvesse uma candidatura a fundos comunitários, com a Escola Profissional como entidade promotora, para a sua definitiva instalação.
Ora, passados quase estes dois anos, estamos assim...
14.4.17
12.4.17
10.4.17
Surreais respostas de Anabela Freitas a entrevista
Notícia Diário de Notícias
Autarca multada em 10 mil euros por não responder a munícipe
Presidente da Câmara de Tomar já soma duas multas, uma primeira de quase 2500 euros e uma segunda de 7817 euros
Autarca multada em 10 mil euros por não responder a munícipe
Susete Francisco
Presidente da Câmara de Tomar já soma duas multas, uma primeira de quase 2500 euros e uma segunda de 7817 euros
A presidente da Câmara Municipal de Tomar, Anabela Freitas, foi multada duas vezes por ordem do Tribunal Administrativo e Fiscal de Leiria (TAFL), por não dar resposta no tempo definido legalmente ao pedido de informação de um munícipe. No total são cerca de dez mil euros, um custo que é diretamente imputado à autarca.
Anabela Freitas admite que os serviços da câmara não deram resposta em tempo à solicitação do munícipe, mas alega que este caso nem sequer lhe passou pelas mãos, tratando-se de um processo administrativo tratado pelos serviços da autarquia, que lhe acaba imputado enquanto responsável máxima da câmara.
O caso remonta a 2015, altura em que um munícipe dirigiu dois requerimentos à câmara, ambos endereçados à presidente da autarquia, um pedindo a demolição de uma construção de um vizinho, que seria ilegal, e um segundo pedindo à câmara que avançasse com a construção de acessos à marina de Castelo de Bode.
Cerca de três meses depois, sem qualquer resposta, volta a escrever ao município, desta vez pedindo a certidão da decisão proferida pelos serviços camarários sobre o requerimento inicial. Um mês depois, em dezembro de 2015, avança com uma intimação junto do Tribunal Administrativo e Fiscal de Leiria.
Na sentença, a que o DN teve acesso, e fundamentando a decisão na Lei de Acesso aos Documentos Administrativos e no Código do Procedimento Administrativo, o TAFL considera que a entidade requerida - a câmara municipal - "podia até não ter ainda proferido qualquer decisão" sobre o assunto em causa "e podia até dizer, em resposta ao requerimento, precisamente isso".
"O que não podia fazer", prossegue o documento, "era, pura e simplesmente, não responder ao solicitado no prazo estabelecido legalmente (dez dias)", pelo que condena a câmara a "prestar informação ou emitir certidão" pedidas. A autarquia presta então essa informação, mas o munícipe e o tribunal conclui que os documentos não satisfazem totalmente o pedido feito e já avalizado pela sentença do tribunal. Resultado: uma condenação por litigância de má-fé.
"Surreal", diz autarca
O caso não ficou por aqui. O mesmo munícipe volta ao TAFL por causa do referido processo de demolição da casa e volta a ganhar a causa: "O tribunal entende não ter sido dado cumprimento ao julgado de intimação, como estava obrigado, pelo que se ordena a condenação do presidente da Câmara Municipal de Tomar a pagar uma sanção pecuniária compulsória, no montante mínimo de 5% do salário mínimo nacional por cada dia de atraso, a contar dez dias após o trânsito em julgado da sentença de intimação até ao dia em que a pretensão for satisfeita". Anabela Freitas diz que já emitiu despacho para demolição da construção, feita "sem licenciamento", mas que o visado pôs a autarquia em tribunal, o que tem efeitos suspensivos sobre a ordem de demolição. Argumentos que não tiveram vencimento em tribunal. Desta segunda vez, a multa ascende aos 7817 euros.
"Bem sei que a competência é sempre minha, mas não tive qualquer intervenção em nenhum dos dois processos", alega a autarca socialista que, sublinhando que "qualquer pessoa tem direito a resposta" e que os "serviços deviam ter respondido em tempo", aponta o que diz ser uma desproporcionalidade.
"O meu ordenado líquido são 2600 euros. São três meses do meu ordenado. Eu tenho família. Isto é surreal", diz ao DN. E questiona também se o que se espera de um presidente de câmara é que esteja "sentado à secretária" a despachar requerimentos administrativos.
Anabela Freitas garante que vai levar o caso à Associação Nacional de Municípios Portugueses: "Vou colocar por escrito à Associação Nacional de Municípios Portugueses o historial destes dois processos e pedir que tome uma posição."
6.4.17
Respeitar a lei, para sermos bem governados
Nota do dia, produzida na Rádio Hertz, FM92 FM98, quinzenalmente às quartas, após os noticiários das 13H e das 19H
NOTA DO DIA
Serviços públicos e o
cumprimento da Lei
Nos últimos meses temos sido confrontados com uma nova
realidade, fruto da recente publicidade dada a infelizes processos julgados no
Tribunal Administrativo e Fiscal de Leiria.
Para a maioria dos cidadãos a ideia geral é a de que os serviços
públicos funcionam mal e já “ninguém” nota quando os prazos dados para determinada
resposta não são cumpridos. Nada de mais errado, uma vez que, com cerca de 30
anos de trabalhador da administração pública a generalidade dos trabalhadores
que conheço são esmerados, empenhados e procuram com diligência dar resposta e
solução para os problemas que, diariamente, lhes são colocados. O problema genérico da administração pública,
não está decerto nos seus trabalhadores, mas sim nas formas de organização
implementadas. Formas essas que carecem, quase sempre, de uma permanente
revisitação e reengenharia dos processos decisórios implementados. Esse é,
hoje, como ontem, o grande desafio de todas as organizações, não só as
públicas, mas também as privadas. Aqueles que não se adaptarem, que não
implementarem métodos mais eficazes, mais eficientes e com maior qualidade,
serão ultrapassados por outros que o façam.
Acresce a todo este desafio, que diríamos civilizacional, o
outro, ao qual os detentores de poder, seja ele eletivo ou funcional, como
por exemplo as chefias intermédias das administrações públicas, ao qual o cumprimento
da lei, mais do que a qualquer outro cidadão, sobre estes impende, de forma
absolutamente determinística. Ou seja, os detentores de poder nas
administrações públicas, mais do que cumprir a lei, como qualquer cidadão, têm
a obrigação de velar para que ela seja cumprida e compreender, em cada um dos
seus atos, que existem – na administração pública -, para servir o cidadão, e
não o contrário.
Durante décadas, a cultura organizacional do nosso Município
baseou-se numa abordagem, diríamos, retrógrada. Ou seja: o cidadão era, genericamente,
tratado com afastamento, no pressuposto de que raramente teria razão, diríamos mesmo
tratado com desconfiança. Esse paradigma revestia diversas nuances, diversas formas e
era, grosso modo, “protegido” pelos poderes políticos que foram passando na gestão municipal e por
algumas chefias que, assim, se "sentiam" mais confortáveis. Só a título de
exemplo, quando em novembro de 2013 cheguei ao Gabinete da Presidência do
Município de Tomar, o hábito era não acusar a receção das cartas ou dos emails
solicitando informações ou dando sugestões.
Ou seja, ninguém que se dirigisse
ao Município, via presidência, conseguia saber se o que tinha sugerido,
informado ou solicitado, tinha “chegado” ao destino. Fiquei estupefacto, como
era possível, já com 13 anos decorridos no sec.XXI, que um procedimento simples
de acusar a receção, com um simples email, dizendo algo do género “encarrega-me
a Sra. Presidente do Município de informar que o assunto tal foi encaminhado
para o setor respetivo e tão breve quanto possível serão dadas mais informações…”.
Nem imaginam o número de chamadas com que a presidência era inundada, apenas
para confirmar se o email, se a carta tinha sido recebida, pois já havia sido
enviado há semanas e nada sabiam…
Enfim. Era assim a cultura organizacional no Município de
Tomar. Claro que há ainda, diríamos um pormenor, que não é de somenos
importância, que é o da Lei. Essa malfada Lei, que obriga a que as
administrações, respondam no prazo de dez dias, nem que seja dizendo que o assunto
não é da sua competência, ou que mercê da complexidade, tão breve quanto possível
serão dadas mais informações. Respeito pelos cidadãos é o paradigma das
organizações modernas e que estão em linha com a democracia. Claro que isso é
exigente para todos os decisores, sejam eleitos, nomeados ou dirigentes e
obriga a uma atenção permanente. Mas, se o enfoque for no serviço ao cidadão e
na perceção de que só se está no poder, só se é funcionário do estado, para
servir o cidadão, isso torna-se fácil.
Neste contexto é difícil de entender, como ainda hoje, haja
condenações que tenham de ser produzidas pelos Tribunais, em relação a
dirigentes, políticos ou técnicos, por não cumprirem este desiderato simples e
com enquadramento legal, há dezenas de anos. Nomeadamente, para um autarca,
cujo trabalho é sempre de grande proximidade com as populações e os seus
problemas, tal é, para mim, totalmente incompreensível.
Usa-se a dizer, que o exemplo vem sempre de cima. Ora, se do
topo vem o desrespeito pela Lei, como pode um dirigente máximo de uma
organização ser respeitado pela hierarquia se, recorrentemente, a incumpre? E
sim, isto tem a ver com todos nós. Não é só um mero problema dos “outros”.
Se queremos ser bem governados, devemos exigir os nossos
direitos e respeitar quem os quer ver respeitados, naturalmente penalizando
quem não o faz.
A conferir:
Notícia do Diário de Notícias
Caso do cheque
2.4.17
Horários nas paragens dos TUT: será difícil?
Ele há coisas que não se conseguem perceber na gestão de alguns setores em Tomar.
Nazaré |
A ausência de horários e de renovação da informação e sinalética dos nossos transportes urbanos é uma delas. Seria assim tão difícil, fazer o que outros municípios fazem.
Aqui apenas exemplos de Torres Novas e da Nazaré.
Torres Novas |