Devemos em Tomar parte do nosso crescimento histórico pela fixação de indústrias desde tempo imemoriais, mas as indústrias do presente milénio são claramente as indústrias do conhecimento.
Tivemos ontem em Tomar o reconhecimento, por parte do Governo da República, de uma das nossas mais importantes indústrias existentes hoje em Tomar: a educação.
Com a presença da Sra. Ministra da Educação, Lurdes Rodrigues e do Secretário de Estado Adunto, Jorge Pedreira, foi dada posse à nova Directora do Agrupamento de Escolas Gualdim-Pais, a Profª Luísa Oliveira, apenas um dia depois da também tomada de posse da nova Directora da Escola de Santa Maria do Olival, Profª Celeste Sousa.
A presença em Tomar dos mais destacados representantes da Educação do País poderá parecer estranho, se levarmos em conta que há quem diga que em Tomar não se faz nada bem feito, que isto é só crise, que não saímos da cepa torta e outras quantas inverdades que alimentam o ego dos “velhos do Restelo”, mas não alimentam a “barriga do povo”.
Mas a Ministra e o secretaria de Estado da Educação estiveram em Tomar em reconhecimento pelo EXCEPCIONAL TRABALHO que vem sendo realizado pelo Agrupamento de Escolas Gualdim-Pais, que teve o ano transacto numa avaliação externa realizada em centenas de escolas por todo o País, a nota máxima em todos os itens avaliados, facto só alcançado por 5 Escolas a nível nacional.
Ou seja, Tomar tem uma das suas Escolas entre as 5 mais bem avaliadas do País, por uma equipa de peritos externos ao próprio Ministério da Educação. Não só o agrupamento da Gualdim-Pais, há vários anos gerido pela equipa da ProfªLuisa Oliveira, está de parabéns, como todo o Concelho de Tomar.
De recordar que também a Secundária de Santa Maria e de Jácome Raton conseguem ter sistematicamente alunos seus entre as melhores médias do País e o nosso Politécnico, apesar de todo o mal que alguns sectores de Tomar insistem em afirmar ali existir, tem cursos únicos e que são referência nacional, como por exemplo os da área do Restauro, Património, Fotografia ou Turismo Cultural.
Tomar afirma-se hoje e cada vez mais, como um Concelho que aposta na excelência da sua formação básica, secundária e superior, fruto do empenhamento e dádiva dos seus profissionais. O afastamento que a Autarquia teve desta iniciativa, que tentou mesmo boicotar pela tentativa da Vereadora da Educação de marcar uma reunião sobre a educação, com vários agentes, para a mesma hora, não abona nada, em relação ao que deveria ser a atitude da Câmara, na aposta nesta indústria do Sec.XXI.
Numa semana em que após o sequestro da Empresa Platex, esta voltou à laboração, e em que o Governo mantém uma linha de actuação, desde 14 de Maio, na busca de uma solução conjugada entre o IAPMEI, o BES e a Empresa, para a viabilizar para o futuro e que no presente aceitou o Lay-off, para defender os empregos de 200 trabalhadores, a industria histórica de Tomar vai definhando e a nova industria de Tomar, a do conhecimento, ganhou reconhecimento nacional.
Aqueles que se têm procurado alimentar das dificuldades das antigas industrias, PSD, BE e PCP, deviam era de olhar para este sector, que gera em Tomar alguns milhares de empregos directos e indirectos, a tempo inteiro e a tempo parcial e que cuidam, sem grande envolvimento da Câmara Municipal, de guindar Tomar para o sec.XXI, transformando a Cidade Industrial do Sec.XIX e XX, na Cidade do conhecimento do sec.XXI.
Saibamos reconhecê-lo e afirmar que a Tomar de hoje e de amanhã é uma Tomar onde dá gosto viver, crescer, estudar e trabalhar. Saibamos valorizar o que sabemos e fazemos bem, sem vergonha.
Sabemos ser por isso, todos, também, Geração Tomar!
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27.5.09
Aviso à navegação
Tive oportunidade de ler no blogue do António Rebelo a transcrição de uma insinuação sobre a minha pessoa, que não sendo verdade, me compete negá-la de forma clara.
O relacionamento que tenho com Paulo Fonseca é estritamente político e pessoal, não envolvendo hoje, como no passado, qualquer relacionamento empresarial ou financeiro. O mesmo se dá entre mim e o candidato do PS a Presidente da Câmara Municipal de Tomar, Arquitecto José Vitorino.
Vivo unicamente do meu salário por conta de outrém, há muitos anos. Tenho aliás 20 anos de serviço ao Estado, no Exército, na Guarda Fiscal, na Administração central e na administração autárquica. Como sabem sou do quadro de informática da administração pública, estando em comissão de serviço extraordinária no Gabinete do Governador Civil de Santarém. Tenho portanto a minha profissão, não vivendo de quaisquer benesses à mesa do orçamento, como se usa a dizer.
Façam, os meus adversários políticos, o favor de me contestar e contrapor nas minhas opiniões, nas minhas ideias, na minha activiade política, mas nunca mais me confundam com pessoas como as que fizeram da política um estratagema para se guindarem a uma situação económica, por meios duvidosos, que nunca augurariam ter de outra forma. Eu não me chamo ......
Além de nascer livre, tive a educação suficiente para me manter sério e se pensam que em algum momento, através até de pessoas que respeito, como o António Rebelo, me ofendem na minha honorabilidade e seriedade estão muito enganados: sou daqueles que não têm medo de pagar para serem LIVRES!
Defendo hoje, como ontem, a Liberdade, a Igualdade e a Fraternidade e pauto a minha vida pela Verdade, pela Justiça, pela Honra e pelo Progresso.
Podem os meus detractores dizer o mesmo? Duvido!
O relacionamento que tenho com Paulo Fonseca é estritamente político e pessoal, não envolvendo hoje, como no passado, qualquer relacionamento empresarial ou financeiro. O mesmo se dá entre mim e o candidato do PS a Presidente da Câmara Municipal de Tomar, Arquitecto José Vitorino.
Vivo unicamente do meu salário por conta de outrém, há muitos anos. Tenho aliás 20 anos de serviço ao Estado, no Exército, na Guarda Fiscal, na Administração central e na administração autárquica. Como sabem sou do quadro de informática da administração pública, estando em comissão de serviço extraordinária no Gabinete do Governador Civil de Santarém. Tenho portanto a minha profissão, não vivendo de quaisquer benesses à mesa do orçamento, como se usa a dizer.
Façam, os meus adversários políticos, o favor de me contestar e contrapor nas minhas opiniões, nas minhas ideias, na minha activiade política, mas nunca mais me confundam com pessoas como as que fizeram da política um estratagema para se guindarem a uma situação económica, por meios duvidosos, que nunca augurariam ter de outra forma. Eu não me chamo ......
Além de nascer livre, tive a educação suficiente para me manter sério e se pensam que em algum momento, através até de pessoas que respeito, como o António Rebelo, me ofendem na minha honorabilidade e seriedade estão muito enganados: sou daqueles que não têm medo de pagar para serem LIVRES!
Defendo hoje, como ontem, a Liberdade, a Igualdade e a Fraternidade e pauto a minha vida pela Verdade, pela Justiça, pela Honra e pelo Progresso.
Podem os meus detractores dizer o mesmo? Duvido!
26.5.09
UMA PEQUENA VERDADE SOBRE A IFM
Não me lembro de alguma vez a temática da dificuldade de uma empresa em Tomar ter sido utilizada numa campanha eleitoral de forma tão demagógica e por uma conjugação de actores tão insólitos. Os últimos a entrarem em cena, para dar maior cobertura e consistência à deturpação de factos que dirigentes e candidatos do PCP e do BE têm vindo recorrentemente a esgrimir, foi, nada mais, nada menos, do que o candidato e coordenador do BE em Tomar junto à Fábrica, depois de na semana anterior o Deputado António Filipe do PCP o ter feito junto ao Governo Civil.
Alguém seria capaz de imaginar um comportamento destes de pessoas que sendo deputados (da República e da Europa), quando das suas bocas se não ouviu uma única solução para o problema?
O Governo, pelo seu lado, mantém uma linha de actuação na busca de uma solução conjugada entre o IAPMEI, o BES e a Empresa, para a viabilizar para o futuro e no presente aceitou o Lay-off para defender os empregos de 200 trabalhadores. Disponibilizou ainda técnicos da segurança social para fazer o acompanhamento a situação sociais mais emergentes, pela falta de parte da remuneração, prontamente adiada pelos sindicatos e actuou no sistema de apoios à internacionalização (Plano para o sector das Madeiras), permitindo conjugar soluções de formação, já em preparação pelo Centro de Formação do IEFP, para melhorar a “saída” dos trabalhadores desta crise com melhor nível formativo.
Pelo contrário a actuação destes dirigentes e deputados do BE e do PCP, bem como já em anterior episódio pelo Deputado e Presidente da Assembleia Municipal Miguel Relvas (PSD), foi apenas no sentido de tirarem partido de uma empresa em dificuldades, de trabalhadores em dificuldades, de uma economia em dificuldades. A verdade para eles, a relevância social de quem teve que pagar aos sindicatos 3 euros para se deslocar a Santarém (pasme-se!), quando ainda não haviam recebido um cêntimo de salário de Abril, isso não lhes interessa. A isso Miguel Relvas (PSD), António Filipe (PCP), Francisco Louça e Miguel Portas (BE), dignas sanguessugas da miséria alheia, em pura e dura campanha eleitoral à custa das desgraças dos outros, não apontaram um único caminho. Apenas contra, apenas a tentar tirar partido das dificuldades. Soluções, népia!
Para que conste, convém esclarecer que contrariamente ao que tem sido dito, até este momento, ninguém minimamente sério pode dizer que a empresa não paga porque não quer. Que a empresa não paga porque alguém na sua administração se apropriou ilicitamente de quaisquer bens, como oportunistamente alguns agitadores mal intencionados puseram a circular. Mas alguém imagina que uma empresa pode pagar o que quer que seja, se não vender? Que pode manter mais de 200 empregos se não produzir? Que o Estado ou algum Banco viabilizam uma empresa bloqueada, que não produz, nem vende?
A tentativa de mediação por um Presidente de Câmara que mantém uma dívida gigantesca a outro grupo empresarial do Concelho (João Salvador), mais não surge, neste contexto, como um acto de covarde oportunismo de quem não tem qualquer credibilidade pública para ser mediador entre empresários e trabalhadores, por ser ele próprio parte do problema.
A politização do processo tem sido uma vergonha: em primeiro lugar para os trabalhadores e para os dirigentes das empresa e em segundo lugar para Tomar. Não há campanha de promoção para a fixação de empresas, de desenvolvimento de um Concelho que possa assentar numa actuação como esta que se tem vindo a observar. Não há marketing que possa “simular” um Concelho onde todos (PSD, PCP e BE) parecem querer aproveitar-se do mal alheio. Assim não vamos lá!
Desde responsáveis de sindicatos a dizerem verdadeiras barbaridades, como o facto de a empresa não poder estar em Lay-off e ter dívidas aos trabalhadores, até a pseudo-liberais do PSD a pedirem a intervenção do Estado, sem quaisquer análises ou garantias de colocação do dinheiro dos impostos de todos nós, como se estivéssemos no tempo do Gonçalvismo. Destruir a economia nacional e ao mesmo tempo delapidar os cofres do Estado, parece ser a estratégia comum.
Mas a resposta é muito simples: não estamos já em 1975! Intervencionar as empresas, foi precisamente o erro mortal do Grupo Mendes Godinho, que se arrastou até hoje e de onde a IFM vem. Aliás parte substancial do crédito que o BES tem sobre esta empresa vem ainda desse arrastado e rocambolesco ”processo revolucionário em curso” e da nacionalização do Grupo empresarial.
Defender o trabalho e as empresas hoje, não é actuar da forma que se vem vendo na IFM. Sem empresas não há trabalho. Sem trabalho não há salário. E sem salário, só há desemprego. Isso parece ser, sinceramente, o que PSD, PCP e BE querem que aconteça em Tomar.
Permitam-me que eu, os autarcas socialistas de Tomar e os socialistas no Governo de José Sócrates não queiramos isso. Nós não seremos os coveiros da IFM, nem da economia nacional. Quem acredita que destruindo as empresas e a economia herdará uma Cidade, um Concelho ou um País viável e com futuro, continue a alimentar-se da miséria e na miséria acabará.
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Alguém seria capaz de imaginar um comportamento destes de pessoas que sendo deputados (da República e da Europa), quando das suas bocas se não ouviu uma única solução para o problema?
O Governo, pelo seu lado, mantém uma linha de actuação na busca de uma solução conjugada entre o IAPMEI, o BES e a Empresa, para a viabilizar para o futuro e no presente aceitou o Lay-off para defender os empregos de 200 trabalhadores. Disponibilizou ainda técnicos da segurança social para fazer o acompanhamento a situação sociais mais emergentes, pela falta de parte da remuneração, prontamente adiada pelos sindicatos e actuou no sistema de apoios à internacionalização (Plano para o sector das Madeiras), permitindo conjugar soluções de formação, já em preparação pelo Centro de Formação do IEFP, para melhorar a “saída” dos trabalhadores desta crise com melhor nível formativo.
Pelo contrário a actuação destes dirigentes e deputados do BE e do PCP, bem como já em anterior episódio pelo Deputado e Presidente da Assembleia Municipal Miguel Relvas (PSD), foi apenas no sentido de tirarem partido de uma empresa em dificuldades, de trabalhadores em dificuldades, de uma economia em dificuldades. A verdade para eles, a relevância social de quem teve que pagar aos sindicatos 3 euros para se deslocar a Santarém (pasme-se!), quando ainda não haviam recebido um cêntimo de salário de Abril, isso não lhes interessa. A isso Miguel Relvas (PSD), António Filipe (PCP), Francisco Louça e Miguel Portas (BE), dignas sanguessugas da miséria alheia, em pura e dura campanha eleitoral à custa das desgraças dos outros, não apontaram um único caminho. Apenas contra, apenas a tentar tirar partido das dificuldades. Soluções, népia!
Para que conste, convém esclarecer que contrariamente ao que tem sido dito, até este momento, ninguém minimamente sério pode dizer que a empresa não paga porque não quer. Que a empresa não paga porque alguém na sua administração se apropriou ilicitamente de quaisquer bens, como oportunistamente alguns agitadores mal intencionados puseram a circular. Mas alguém imagina que uma empresa pode pagar o que quer que seja, se não vender? Que pode manter mais de 200 empregos se não produzir? Que o Estado ou algum Banco viabilizam uma empresa bloqueada, que não produz, nem vende?
A tentativa de mediação por um Presidente de Câmara que mantém uma dívida gigantesca a outro grupo empresarial do Concelho (João Salvador), mais não surge, neste contexto, como um acto de covarde oportunismo de quem não tem qualquer credibilidade pública para ser mediador entre empresários e trabalhadores, por ser ele próprio parte do problema.
A politização do processo tem sido uma vergonha: em primeiro lugar para os trabalhadores e para os dirigentes das empresa e em segundo lugar para Tomar. Não há campanha de promoção para a fixação de empresas, de desenvolvimento de um Concelho que possa assentar numa actuação como esta que se tem vindo a observar. Não há marketing que possa “simular” um Concelho onde todos (PSD, PCP e BE) parecem querer aproveitar-se do mal alheio. Assim não vamos lá!
Desde responsáveis de sindicatos a dizerem verdadeiras barbaridades, como o facto de a empresa não poder estar em Lay-off e ter dívidas aos trabalhadores, até a pseudo-liberais do PSD a pedirem a intervenção do Estado, sem quaisquer análises ou garantias de colocação do dinheiro dos impostos de todos nós, como se estivéssemos no tempo do Gonçalvismo. Destruir a economia nacional e ao mesmo tempo delapidar os cofres do Estado, parece ser a estratégia comum.
Mas a resposta é muito simples: não estamos já em 1975! Intervencionar as empresas, foi precisamente o erro mortal do Grupo Mendes Godinho, que se arrastou até hoje e de onde a IFM vem. Aliás parte substancial do crédito que o BES tem sobre esta empresa vem ainda desse arrastado e rocambolesco ”processo revolucionário em curso” e da nacionalização do Grupo empresarial.
Defender o trabalho e as empresas hoje, não é actuar da forma que se vem vendo na IFM. Sem empresas não há trabalho. Sem trabalho não há salário. E sem salário, só há desemprego. Isso parece ser, sinceramente, o que PSD, PCP e BE querem que aconteça em Tomar.
Permitam-me que eu, os autarcas socialistas de Tomar e os socialistas no Governo de José Sócrates não queiramos isso. Nós não seremos os coveiros da IFM, nem da economia nacional. Quem acredita que destruindo as empresas e a economia herdará uma Cidade, um Concelho ou um País viável e com futuro, continue a alimentar-se da miséria e na miséria acabará.
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25.5.09
Um exemplo
Manuela Moura Guedes vs Bastonário da Ordem dos Advogados
É digno de se ouvir, quem consegue dizer olhos nos olhos a verdade a outrém, sem se deixar intimidar, por um segundo que seja.
Ouvir Marinho Pinto é hoje, em Portugal, um dos poucos bálsamos para o seguidismo e falta de coragem quem por aí grassa.
É digno de se ouvir, quem consegue dizer olhos nos olhos a verdade a outrém, sem se deixar intimidar, por um segundo que seja.
Ouvir Marinho Pinto é hoje, em Portugal, um dos poucos bálsamos para o seguidismo e falta de coragem quem por aí grassa.
23.5.09
Sopas do campo na Linhaceira
Com um agradecimento à autarca da Assembleia de Freguesia da Asseiceira, Silvia Marques, que me inunda sempre com as inúmeras actividades da sua Associação.
É de qualquer forma, uma excelente ocasião para dar uma saltada a esta bonita Freguesia do Concelho.
Para que se saiba esta Assicação tem também um sítio cá no burgo virtual que é em www.acrlinhaceira.pt.vu
Boas sopas e boas viagens.
15.5.09
Plano de Apoio ao Sector das Madeiras
[Nota do dia lida hoje aos microfones da Rádio Hertz FM98 - repete hoje ás 17H e Domingo, dia 17 às 13H]
Foram hoje recebidos no Governo Civil representantes dos trabalhadores da Platex, para entregarem memorando e pedido de intervenção do Governo, na solução dos problemas aí existentes, que passam por a empresa estar a entrar em lay-Off e os salários de Abril não estarem ainda honrados.
Em primeiro lugar convém explicar que o Lay Off é um regime de excepção, solicitado por uma empresa, que reduzindo o horário de trabalho a METADE, garante ao trabalhador o pagamento de 2/3 da sua remuneração, sem perda de vínculo ou de quaisquer outros direitos ou tempo de serviço. Tem o período máximo de 6 meses e, durante estes, não depende da anuência dos trabalhadores. Cerca de 17% do vencimento é assegurado pela Segurança Social e a qualquer momento pode um trabalhador ser retirado deste regime.
Entretanto já o Governo Civil tinha há cerca de dois meses proposto ao Ministério da Economia o lançamento de uma intervenção prioritária para o sector, que viria a ser anunciada há uma semana, que se denomina PLANO DE APOIO AO SECTOR DA MADEIRA E DO MOBILIÁRIO , constituído por 4 eixos e 31 medidas, que visam criar condições para a manutenção do emprego e desenvolvimento da capacidade exportadora do sector.
"Este programa tem características inovadoras, porque, pela primeira vez, estamos a integrar a madeira e o móvel", sublinhou o Ministro Manuel Pinho na sua apresentação, onde destacou também "o grande enfoque dado à internacionalização e inovação, com apoios concretos para o desenvolvimento do cluster da madeira e do móvel".
A assinatura do memorando de entendimento foi realizada entre um conjunto de entidades públicas e privadas, incluindo representantes da tutela dos sectores da indústria, trabalho e agricultura e ainda várias associações empresariais dos sectores do mobiliário e das indústrias florestais.
O plano de apoio governamental, idêntico ao adoptado para os sectores do automóvel, turismo, têxtil, calçado e cortiça, prevê apoios ao financiamento das empresas, através da facilitação do acesso ao crédito. Mais de 2700 empresas já acederam às linhas de crédito apoiadas pelo Governo, segundo dados do ministério da Economia. O apoio às exportações do sector do mobiliário também está previsto através da partilha do risco com as seguradoras, onde ganha destaque a compra anunciada pelo estado da Importante seguradora COSEC e outras medidas para a internacionalização dinamizadas pelo ICEP. Já a pensar no ciclo económico posterior à crise, o plano prevê ainda medidas de ajustamento ao perfil industrial e tecnológico do sector, apoiando financeiramente, até 40%, a fusão ou aquisição de empresas.
Os cerca de 80 trabalhadores da Platex, hoje recebidos no Governo Civil, foram instados a apostarem na empresa, mantendo os seus postos de trabalho, acreditando que o Governo tudo está a fazer, através de negociações directas que já decorrem com o IAPMEI, para rápida injecção financeira na empresa, que permita recuperar a credibilidade desta junto dos seus fornecedores, RECEBENDO ASSIM MATÉRIA PRIMA e pagar os salários aos seus trabalhadores.
Esse é e sempre foi o entendimento e empenhamento do Governador Civil, num estreito trabalho com os sindicatos e com a administração da empresa, para a manutenção deste importante sector da indústria em laboração no nosso Concelho.
Foram ainda aconselhados os trabalhadores da Platex, a junto do serviço local da segurança social, requererem as actualizações necessárias das suas prestações familiares, em virtude da alteração significativa que seguramente durante os próximos meses vão ter Nos seus rendimentos.
Para isso se criou o ESTADO SOCIAL.
Para isso tem o Governo, ao longo dos últimos 4 anos, aumentado, por exemplo em mais de 25% os respectivos abonos de família, bem como muitas das prestações de apoio familiar.
Para apoiar quem precisa, quando precisa e na medida em que precisa, continuaremos a apostar em defender quem trabalha e quem cria riqueza: é o caso dos trabalhadores e da empresa IFM.
Foram hoje recebidos no Governo Civil representantes dos trabalhadores da Platex, para entregarem memorando e pedido de intervenção do Governo, na solução dos problemas aí existentes, que passam por a empresa estar a entrar em lay-Off e os salários de Abril não estarem ainda honrados.
Em primeiro lugar convém explicar que o Lay Off é um regime de excepção, solicitado por uma empresa, que reduzindo o horário de trabalho a METADE, garante ao trabalhador o pagamento de 2/3 da sua remuneração, sem perda de vínculo ou de quaisquer outros direitos ou tempo de serviço. Tem o período máximo de 6 meses e, durante estes, não depende da anuência dos trabalhadores. Cerca de 17% do vencimento é assegurado pela Segurança Social e a qualquer momento pode um trabalhador ser retirado deste regime.
Entretanto já o Governo Civil tinha há cerca de dois meses proposto ao Ministério da Economia o lançamento de uma intervenção prioritária para o sector, que viria a ser anunciada há uma semana, que se denomina PLANO DE APOIO AO SECTOR DA MADEIRA E DO MOBILIÁRIO , constituído por 4 eixos e 31 medidas, que visam criar condições para a manutenção do emprego e desenvolvimento da capacidade exportadora do sector.
"Este programa tem características inovadoras, porque, pela primeira vez, estamos a integrar a madeira e o móvel", sublinhou o Ministro Manuel Pinho na sua apresentação, onde destacou também "o grande enfoque dado à internacionalização e inovação, com apoios concretos para o desenvolvimento do cluster da madeira e do móvel".
A assinatura do memorando de entendimento foi realizada entre um conjunto de entidades públicas e privadas, incluindo representantes da tutela dos sectores da indústria, trabalho e agricultura e ainda várias associações empresariais dos sectores do mobiliário e das indústrias florestais.
O plano de apoio governamental, idêntico ao adoptado para os sectores do automóvel, turismo, têxtil, calçado e cortiça, prevê apoios ao financiamento das empresas, através da facilitação do acesso ao crédito. Mais de 2700 empresas já acederam às linhas de crédito apoiadas pelo Governo, segundo dados do ministério da Economia. O apoio às exportações do sector do mobiliário também está previsto através da partilha do risco com as seguradoras, onde ganha destaque a compra anunciada pelo estado da Importante seguradora COSEC e outras medidas para a internacionalização dinamizadas pelo ICEP. Já a pensar no ciclo económico posterior à crise, o plano prevê ainda medidas de ajustamento ao perfil industrial e tecnológico do sector, apoiando financeiramente, até 40%, a fusão ou aquisição de empresas.
Os cerca de 80 trabalhadores da Platex, hoje recebidos no Governo Civil, foram instados a apostarem na empresa, mantendo os seus postos de trabalho, acreditando que o Governo tudo está a fazer, através de negociações directas que já decorrem com o IAPMEI, para rápida injecção financeira na empresa, que permita recuperar a credibilidade desta junto dos seus fornecedores, RECEBENDO ASSIM MATÉRIA PRIMA e pagar os salários aos seus trabalhadores.
Esse é e sempre foi o entendimento e empenhamento do Governador Civil, num estreito trabalho com os sindicatos e com a administração da empresa, para a manutenção deste importante sector da indústria em laboração no nosso Concelho.
Foram ainda aconselhados os trabalhadores da Platex, a junto do serviço local da segurança social, requererem as actualizações necessárias das suas prestações familiares, em virtude da alteração significativa que seguramente durante os próximos meses vão ter Nos seus rendimentos.
Para isso se criou o ESTADO SOCIAL.
Para isso tem o Governo, ao longo dos últimos 4 anos, aumentado, por exemplo em mais de 25% os respectivos abonos de família, bem como muitas das prestações de apoio familiar.
Para apoiar quem precisa, quando precisa e na medida em que precisa, continuaremos a apostar em defender quem trabalha e quem cria riqueza: é o caso dos trabalhadores e da empresa IFM.
8.5.09
DAS FAMÍLIAS E PELAS FAMÍLIAS
[Artigo publicado no Jornal "O Cidade de Tomar"]
São já conhecidas as propostas que os socialistas vêm apresentando na Câmara, para melhorar a condição social das famílias Tomarenses. Só a título de exemplo relembro a nossa proposta de que as famílias mais numerosas pudessem ver a sua factura da água descer, a partir da contagem dos consumos serem feitos por pessoa que vive na habitação, per capita e não por contador como é actualmente. Há três anos, que sucessivamente apresentamos esta proposta e há três anos que a Câmara a recusa.
Ainda em passada semana o PSD recusou, mais uma vez, a Criação da loja Social de Tomar, instrumento de articulação entre as IPSS, a Segurança Social e a Câmara, de forma a fazer chegar o apoio, na habitação, na alimentação e na educação a quem precisa, de forma articulada e única. Recusou também, com o apoio do grupo dos independentes (a outra face dos anos sucessivos de incapacidade e oportunismo social), a redução das taxas do Mercado Municipal, que visava facilitar a venda dos produtos agrícolas produzidos no Concelho.
Recusou baixar os impostos sobre as empresas da Concelho (Derrama e Taxas sobre investimento), ao mesmo tempo que nada disse sobre quando ia PAGAR os MAIS DE 13 MILHÕES de euros que deve às empresas, muitas delas do Concelho, como por exemplo a João Salvador.
Recusou proposta do PS, de apoio às famílias com crianças com menos de 10 anos e de atribuição de subsídios a fundo perdido por nascimento, entre 400€ e 800€. Esta é a actuação da Câmara PSD, aqui e ali, com a conivência activa dos independentes. Partes do problema, nunca da solução.
Por outro lado o Governo PS, para apoiar mais as famílias atingidas pelo desemprego, irá reforçar com novas medidas o apoio social às famílias, no seu endividamento com a habitação própria e nas suas despesas com a educação.
Na habitação, as famílias serão auxiliadas com empréstimos para habitação própria e que tenham um dos membros do casal em situação de desemprego há mais de três meses.
Será criada, com as instituições financeiras, uma moratória nas prestações de crédito à habitação.
Esta moratória poderá prolongar-se por dois anos e pode ser requerida até ao fim de 2009. Já em Maio estará esta medida em condições de funcionar. Durante este período, as famílias com desempregados beneficiam de uma redução de 50% na prestação da casa. O Estado, através de uma linha de crédito específica, financiará o custo decorrente desta alteração, a uma taxa abaixo da própria Euribor em 0,5%. Hoje e para um empréstimo de 100 mil euros, a 25 anos, representaria uma redução de mensalidade de 431€ para 235€, considerando a Euribor a 3 meses.
O governo irá também reforçar a bonificação dos juros, para os desempregados titulares de empréstimos no regime de crédito bonificado.
Já em Maio, entram também em vigor medidas extraordinárias, dirigidas aos alunos beneficiários do abono de família que tenham pelo menos um dos pais desempregados há mais de três meses, e enquanto se mantiver a situação de desemprego: esses alunos passarão a ter 100% dos apoios, quer no ensino básico quer no ensino secundário. Este alargamento significará um maior benefício nos manuais escolares para o próximo ano lectivo, mas será concretizado desde já noutros apoios, como as refeições escolares. Significa um apoio, só nas refeições, que pode chegar a mais de 30€ por mês.
O esforço colectivo, que o Estado, através da política solidária do Governo PS, está a fazer, poderá parecer irrelevante para os que têm a sorte de ter uma situação financeira desafogada. Mas 196 euros a menos no crédito á habitação, 30€ nas refeições dos filhos na Escola ou 120€ de devolução de despesas médicas e de educação, como os Socialista propuseram em Tomar, são muito dinheiro, quando se tem 400 ou 500€ por mês para disponibilizar para uma família.
Nisto, como em muitas outras matérias se vê a diferença entre quem faz e quem finge fazer, mas não faz.
São já conhecidas as propostas que os socialistas vêm apresentando na Câmara, para melhorar a condição social das famílias Tomarenses. Só a título de exemplo relembro a nossa proposta de que as famílias mais numerosas pudessem ver a sua factura da água descer, a partir da contagem dos consumos serem feitos por pessoa que vive na habitação, per capita e não por contador como é actualmente. Há três anos, que sucessivamente apresentamos esta proposta e há três anos que a Câmara a recusa.
Ainda em passada semana o PSD recusou, mais uma vez, a Criação da loja Social de Tomar, instrumento de articulação entre as IPSS, a Segurança Social e a Câmara, de forma a fazer chegar o apoio, na habitação, na alimentação e na educação a quem precisa, de forma articulada e única. Recusou também, com o apoio do grupo dos independentes (a outra face dos anos sucessivos de incapacidade e oportunismo social), a redução das taxas do Mercado Municipal, que visava facilitar a venda dos produtos agrícolas produzidos no Concelho.
Recusou baixar os impostos sobre as empresas da Concelho (Derrama e Taxas sobre investimento), ao mesmo tempo que nada disse sobre quando ia PAGAR os MAIS DE 13 MILHÕES de euros que deve às empresas, muitas delas do Concelho, como por exemplo a João Salvador.
Recusou proposta do PS, de apoio às famílias com crianças com menos de 10 anos e de atribuição de subsídios a fundo perdido por nascimento, entre 400€ e 800€. Esta é a actuação da Câmara PSD, aqui e ali, com a conivência activa dos independentes. Partes do problema, nunca da solução.
Por outro lado o Governo PS, para apoiar mais as famílias atingidas pelo desemprego, irá reforçar com novas medidas o apoio social às famílias, no seu endividamento com a habitação própria e nas suas despesas com a educação.
Na habitação, as famílias serão auxiliadas com empréstimos para habitação própria e que tenham um dos membros do casal em situação de desemprego há mais de três meses.
Será criada, com as instituições financeiras, uma moratória nas prestações de crédito à habitação.
Esta moratória poderá prolongar-se por dois anos e pode ser requerida até ao fim de 2009. Já em Maio estará esta medida em condições de funcionar. Durante este período, as famílias com desempregados beneficiam de uma redução de 50% na prestação da casa. O Estado, através de uma linha de crédito específica, financiará o custo decorrente desta alteração, a uma taxa abaixo da própria Euribor em 0,5%. Hoje e para um empréstimo de 100 mil euros, a 25 anos, representaria uma redução de mensalidade de 431€ para 235€, considerando a Euribor a 3 meses.
O governo irá também reforçar a bonificação dos juros, para os desempregados titulares de empréstimos no regime de crédito bonificado.
Já em Maio, entram também em vigor medidas extraordinárias, dirigidas aos alunos beneficiários do abono de família que tenham pelo menos um dos pais desempregados há mais de três meses, e enquanto se mantiver a situação de desemprego: esses alunos passarão a ter 100% dos apoios, quer no ensino básico quer no ensino secundário. Este alargamento significará um maior benefício nos manuais escolares para o próximo ano lectivo, mas será concretizado desde já noutros apoios, como as refeições escolares. Significa um apoio, só nas refeições, que pode chegar a mais de 30€ por mês.
O esforço colectivo, que o Estado, através da política solidária do Governo PS, está a fazer, poderá parecer irrelevante para os que têm a sorte de ter uma situação financeira desafogada. Mas 196 euros a menos no crédito á habitação, 30€ nas refeições dos filhos na Escola ou 120€ de devolução de despesas médicas e de educação, como os Socialista propuseram em Tomar, são muito dinheiro, quando se tem 400 ou 500€ por mês para disponibilizar para uma família.
Nisto, como em muitas outras matérias se vê a diferença entre quem faz e quem finge fazer, mas não faz.
5.5.09
Curiosamente é um local ligado à CDU (de Torres Novas), que divulga a denúncia de que terão sido pessoas próximas ao BE, a fazerem a provocação ao cabeça de lista do PS às europeias, na manifestação do 1º de Maio da CGTP.
http://canhotices.blogspot.com/2009/05/olho-loiro.html
Já não há dúvidas que determinada "esquerda" não olha a meios, a métodos, a atitudes, próprias e típicas das ditaduras, que há uns anos diziam combater.
Ninguém acredita que "ordeiros" passeantes do 1º de Maio estivessem prevenidos com pequenos sacos cheios de água, para distribuir aos camaradas. Vai-se a ver foi isso. Mas como passou por ali um senhor, que até havia sido do PCP até há 20 anos, pumba...
Que foi propositado foi.
Que há desordeiros nas fileiras do PCP/CDU e do BE, ninguém duvida.
Que os inflamados discursos sectários e a continuada prática anti-democrática destes dois agrupamentos fomentam o ódio, a intolerança, o dogmatismo e a malvadez mais arcaica e acéfala, também o sabemos há mais de 30 anos.
Basta olharmos para o que dizem alguns dos actuais e ex-esquerdista e comunistas em Tomar, dos renunciados comunistas independentistas Oliveira e Simões, aos discursos de estilo estalinista que Custódio e Graça de quando em vez proferem, para se perceber que desta esquerda não pode o País, o Concelho e a Cidade esperar absolutamente nada.
Estão SEMPRE do lado dos PROBLEMAS, nunca das soluções!
Para a esquerda do BE, da CDU e de outros inorgânicos grupelhos, tipo independentes, só pode a sociedade esperar problemas, como os que, infelizmente, vitimaram o cabeça da lista do PS às Europeias. A cobardia é o seu estilo e a arruaça a sua prática.
E ainda alguns, de quando em vez, pensam em "querer" obrigar o PS a coligar-se com tal tipo de gente.
Safa!
http://canhotices.blogspot.com/2009/05/olho-loiro.html
Já não há dúvidas que determinada "esquerda" não olha a meios, a métodos, a atitudes, próprias e típicas das ditaduras, que há uns anos diziam combater.
Ninguém acredita que "ordeiros" passeantes do 1º de Maio estivessem prevenidos com pequenos sacos cheios de água, para distribuir aos camaradas. Vai-se a ver foi isso. Mas como passou por ali um senhor, que até havia sido do PCP até há 20 anos, pumba...
Que foi propositado foi.
Que há desordeiros nas fileiras do PCP/CDU e do BE, ninguém duvida.
Que os inflamados discursos sectários e a continuada prática anti-democrática destes dois agrupamentos fomentam o ódio, a intolerança, o dogmatismo e a malvadez mais arcaica e acéfala, também o sabemos há mais de 30 anos.
Basta olharmos para o que dizem alguns dos actuais e ex-esquerdista e comunistas em Tomar, dos renunciados comunistas independentistas Oliveira e Simões, aos discursos de estilo estalinista que Custódio e Graça de quando em vez proferem, para se perceber que desta esquerda não pode o País, o Concelho e a Cidade esperar absolutamente nada.
Estão SEMPRE do lado dos PROBLEMAS, nunca das soluções!
Para a esquerda do BE, da CDU e de outros inorgânicos grupelhos, tipo independentes, só pode a sociedade esperar problemas, como os que, infelizmente, vitimaram o cabeça da lista do PS às Europeias. A cobardia é o seu estilo e a arruaça a sua prática.
E ainda alguns, de quando em vez, pensam em "querer" obrigar o PS a coligar-se com tal tipo de gente.
Safa!
4.5.09
Cenário macro-económico
As previsões de primavera da UE, para o corente ano e para 2010, apontam para:
Crecimento do PIB (produto interno bruto) na Zona Euro(€): 2009: -4,0 e em 2010: -0,1
Em Espanha: 2009: -3,2 e em 2010: -1,0
Em Portugal: 2009: -3,7 e em 2010: -0,8
Desemprego, na Zona Euro(€) 2009: 9,9 e em 2010: 11,5
Em Espanha: 2009: 17,3 e em 2010: 20,5
Em Portugal: 2009: 9,1 e em 2010: 9,8
Inflação, na Zona Euro(€) 2009: +0,4 e em 2010: +1,2
Em Espanha: 2009: -0,1 e em 2010: +1,4
Em Portugal: 2009: -0,3 e em 2010: +1,7
Crecimento do PIB (produto interno bruto) na Zona Euro(€): 2009: -4,0 e em 2010: -0,1
Em Espanha: 2009: -3,2 e em 2010: -1,0
Em Portugal: 2009: -3,7 e em 2010: -0,8
Desemprego, na Zona Euro(€) 2009: 9,9 e em 2010: 11,5
Em Espanha: 2009: 17,3 e em 2010: 20,5
Em Portugal: 2009: 9,1 e em 2010: 9,8
Inflação, na Zona Euro(€) 2009: +0,4 e em 2010: +1,2
Em Espanha: 2009: -0,1 e em 2010: +1,4
Em Portugal: 2009: -0,3 e em 2010: +1,7
1.5.09
O SR. JOSÉ TAMBÉM GOSTA DO CALÓ
[Nota do dia, lida aos microfones da Rádio Hertz - FM98, a seguir ao noticiário das 13H00. Repete no Domingo, dia 3, a seguir ao mesmo noticiário]
Hoje, dia do Trabalhador, criado em homenagem aos confrontos havidos e mortes de trabalhadores da Chicago do Sec.XIX, temos hoje em Tomar um pouco, também, do nosso passado.
Estamos hoje inundados, por uma parte do nosso orgulho do passado recente: a Homenagem à primeira equipa que, do Distrito de Santarém, acedeu à 1ªDivisão do Campeonato Nacional de Futebol. Mais do que espelho do interesse por uma forma de desporto de massas, capaz de gerar e mover multidões em todo o mundo, o Futebol e a sua dinâmica ajudam, muitas das vezes, a retratar os índices de desenvolvimento económico de uma determinada região.
Se há quarenta anos, entrámos na 1ª divisão, fruto da pujante indústria de segunda geração que aqui se desenvolvia, alicerçado numa postura regional liderante, hoje disputamos, com todo o mérito, honra e espírito de sacrifício, a distrital com o Riachense, equipa da simpática e desenvolvida vila do vizinho Concelho de Torres Novas.
Está tudo dito. Ou quase…
Termino com duas notas muito breves.
A primeira de forte, empenhado e muito sentido OBRIGADO ao Barnabé, Conhé, Kiki, Caló e colegas, por terem ajudado a que Tomar estivesse no Mapa, durante alguns anos, também em resultado do Futebol. Ajudou de forma decisiva à geração dos meus pais, a serem mais felizes na sua terra e na terra que fizeram sua, da qual têm orgulho e na qual se fizeram geração de Tomar.
A segunda, de reconhecimento pelo exemplo de vida que o Sr.José, operário fabril do nosso Concelho, que seria um “puto” de 10 ou 12 anos, quando Barnabé e companhia eram os heróis locais. O Sr.José que comigo se cruzou há três semanas, que não me conhece, nem eu a ele, deu-me um exemplo de vida, que não esquecerei.
Que fazia aquele homem às oito da noite, junto a uma empenhada funcionária administrativa da sua empresa que lhe dava uma folha a assinar, metido nas suas calças de sarja dura, completamente comidas pelo pó do cimento, provavelmente depois de mais de 10 horas de trabalho duro, a fabricar manilhas?
Assinava a folha e agradecia, com ar condoído, olhar vago e longe dos sonhos de puto, que nos anos sessenta, tinha os calós como heróis. E dizia: "ao menos dará para que não me cortem a luz".
Acabara de receber uma nota de 50 euros, que eu vi, assinando o respectivo vale de adiantamento sobre o seu salário em atraso. Do atraso de um pagamento que a Câmara de Tomar não fez.
E eu dei comigo a pensar o que iria ser o jantar daquele Homem, que era um puto com sonhos, quando eu era pouco mais do que um bebé de colo.
Obrigado Sr.José. Também por si, sou eu hoje, geração de Tomar!
Hoje, dia do Trabalhador, criado em homenagem aos confrontos havidos e mortes de trabalhadores da Chicago do Sec.XIX, temos hoje em Tomar um pouco, também, do nosso passado.
Estamos hoje inundados, por uma parte do nosso orgulho do passado recente: a Homenagem à primeira equipa que, do Distrito de Santarém, acedeu à 1ªDivisão do Campeonato Nacional de Futebol. Mais do que espelho do interesse por uma forma de desporto de massas, capaz de gerar e mover multidões em todo o mundo, o Futebol e a sua dinâmica ajudam, muitas das vezes, a retratar os índices de desenvolvimento económico de uma determinada região.
Se há quarenta anos, entrámos na 1ª divisão, fruto da pujante indústria de segunda geração que aqui se desenvolvia, alicerçado numa postura regional liderante, hoje disputamos, com todo o mérito, honra e espírito de sacrifício, a distrital com o Riachense, equipa da simpática e desenvolvida vila do vizinho Concelho de Torres Novas.
Está tudo dito. Ou quase…
Termino com duas notas muito breves.
A primeira de forte, empenhado e muito sentido OBRIGADO ao Barnabé, Conhé, Kiki, Caló e colegas, por terem ajudado a que Tomar estivesse no Mapa, durante alguns anos, também em resultado do Futebol. Ajudou de forma decisiva à geração dos meus pais, a serem mais felizes na sua terra e na terra que fizeram sua, da qual têm orgulho e na qual se fizeram geração de Tomar.
A segunda, de reconhecimento pelo exemplo de vida que o Sr.José, operário fabril do nosso Concelho, que seria um “puto” de 10 ou 12 anos, quando Barnabé e companhia eram os heróis locais. O Sr.José que comigo se cruzou há três semanas, que não me conhece, nem eu a ele, deu-me um exemplo de vida, que não esquecerei.
Que fazia aquele homem às oito da noite, junto a uma empenhada funcionária administrativa da sua empresa que lhe dava uma folha a assinar, metido nas suas calças de sarja dura, completamente comidas pelo pó do cimento, provavelmente depois de mais de 10 horas de trabalho duro, a fabricar manilhas?
Assinava a folha e agradecia, com ar condoído, olhar vago e longe dos sonhos de puto, que nos anos sessenta, tinha os calós como heróis. E dizia: "ao menos dará para que não me cortem a luz".
Acabara de receber uma nota de 50 euros, que eu vi, assinando o respectivo vale de adiantamento sobre o seu salário em atraso. Do atraso de um pagamento que a Câmara de Tomar não fez.
E eu dei comigo a pensar o que iria ser o jantar daquele Homem, que era um puto com sonhos, quando eu era pouco mais do que um bebé de colo.
Obrigado Sr.José. Também por si, sou eu hoje, geração de Tomar!