O estado Portugues propalada na sua constituição, a separação entre a Republica e as religiões, remetendo a relação entre os dois entes para Lei ordinária. A Lei da liberdade religiosa, regula quais as religiões reconhecidas pelo Estado e as formas de relação e apoio entre estes.
Ao receber o chefe do Estado soberano e reconhecido internacionalmente do Vaticano, Portugal organiza e recebe protocolarmente, como lhe compete no contexto das relações internacionais, especialmente tendo em conta a tradição de relação entre os dois Estados.
Questão diferente é o facto de num Estado, assumidanente laico, o Governo por pressão da Igreja local protuguesa, ter decretado a tolerância de ponto de um dia inteiro para todos os funcionários e agentes públicos, acrescido de meio dia para os que trabalham nos Concelhos de Lisboa e Porto.
Tal facto anómalo sob o ponto de vista das relações regulares entre Estados, pelo exagero da situação, pois não seria licito para o interesse publico decretar dias de tolerância para as visitas oficiais dos lideres dos Paises irmãos dos PALOP's ou da Uniao Europeia.
A acção do Governo é assim totalmente injustificada sob o ponto de vista da proximidade e relações entre Estados e apenas foi possível, pela natural pouca adesão que este líder relisioso tem entre os próprios seguidores da sua Fe
A Igreja católica, no seu todo vive claramene um cisma, uma ruptura entre a sua cúpula e
estratégia de acção e o objecto do seu trabalho: os cidadãos. O aumentar das denuncias de abusos sexuais sobre crianças sob a guarda de instituições católicas, especialmente por ministros do seu culto.
A decisão governamental é por isso um verdadeiro disparate, que prejudica de forma grave a vida de milhões de Portugueses, que nesse dia se vêm privados de acesso aos serviços públicos, com especial destaque para todas as famílias que tem filhos em idade escolar.
Quem vai pagar o prejuízo por isso provocado?
Vamos todos pedir a cada uma das igrejas das nossas terras, pedir a devolução do que cada um de nós vai gastar ou perder de rendimento nesses dias?
E quem paga os 60 milhões de euros de salários da função publica perdidos com esta tolerância de ponto?
E alguma direita irresponsável que quer acabar com o apoio aos mais defavorecidos, ao nivel do RSI, não acha um assalto ao contribuite gastar num só dia o que custa o apoio a milhares de protugueses em dificuldade por ano?
Uma vergonha!!!