António Rebelo, putativo candidato a candidato do PS à Presidência do Município, democraticamente derrotado para esse objectivo, não deixe desde então de procurar, através da perfídia, da maledicência mais torpe e do elitismo mais atroz, atacar-me de todas as formas que pode.
Acontece que eu ate muitas vezes tenho achado que o Sr. ate terá as suas razões em relação a algumas das opiniões que tem, que tem todo o direito de não ter gostado de ser derrotado e que gostaria de ter sido candidato do PS, que tem todo o direito de se achar o melhor de todos os Tomarenses vivos, dos que viveram e dos que hão-de viver.
Disso tem todo o direito.
O que já não tem direito é de insinuar de que estou na política porque ganho mais do que na minha profissão e que em resultado disso é que mantenho a minha determinação no sucesso do acordo político alcançado entre o PS e o PSD, para evitar que de novo a autarquia de Tomar fosse "assaltada" pelos interesses "que resolvem".
É mesquinho, provinciano e de um dogmatismo atávico tal atitude.
Quem me conhece, quem sabe como eu vivo e ao que às questões "terrenas e financeiras" ligo, só se pode rir de tão baixo ataque político.
De facto o desespero deve ser muito grande.
Tais ataques não me desviarão um milímetro do trilho que o PS e eu próprio decidimos em tempo, colectiva e solidariamente, trilhar em nome de Tomar.