25.9.09

Tá-se... a caminho da boa disposição

Como o BE corre o risco, segundo Louçã, de "ir para o poder", só não explicou com quem, urge uma pequena volta pelo "disparate da net", daquelas que recebemos todos os dias e muitas vezes nos rimos.

Não sei se quem inventou esta é do BE, que não conta com o meu voto: é que já não tenho idade para parvoeiras de ressabiados dos anos do PREC. Mas que é gira é. E, já agora, dá com o meu "tom de pele" anti-clerical e ateísta.

Pois que todos têm o direito de saber que "tipo" de Vereadores escolhem, saibam que com este "é sempre a abrir"... a caminho da boa disposição. E já agora votem PS, que não faz mal nenhum e nos evita muitos disparates futuros.

Pois a anedota é esta, que recebi hoje:


DIREITO PENAL - PERTINENTES QUESTÕES DE ÂMBITO JURÍDICO

Para a igreja, a pílula do dia seguinte já é aborto.


Então, surgem algumas dúvidas:
A masturbação masculina é homicídio prematuro ou premeditado?

E o sexo oral? Será canibalismo?
Podemos considerar o coito interrompido como abandono de menor?
E o que dizer do preservativo? Será homicídio por sufocamento?


- *** -*** -***
Vemo-nos por aí no Domingo....

20.9.09

ASFIXIA DEMOCRÁTICA

De mão amiga, recebi este escrito, que não hesito em publicar, que assumo como meu, apesar de não ter vivido as situações aqui relatadas.

"Este senhor Rangel e Ms. MFL andam a delirar ou a brincar com coisas sérias.

Asfixia democrática vivi eu antes do 25 de Abril, obrigado a fazer uma guerra injusta em África onde morreram colegas meus e outros ficaram inválidos para sempre.

Asfixia democrática era sermos presos por lermos revistas como Seara Nova ou o República ou fazermos um simples comentário contra o governo.

Onde em cada café ou restaurante havia um agente da PIDE para ouvir as nossas conversas.

Esta ignorante da MFL inventou este chavão da asfixia e os carneiros seguidores andam a dizer esta lenga lenga mas não sabem do que falam."

17.9.09

Entrevista ao Jornal Cidade de Tomar

Esta é a entrevista, na íntegra, que deu ao Jornal "O Cidade de Tomar", desta semana.

1 - Como se sente o segundo lugar numa lista à câmara municipal?

Os membros das listas são essencialmente membros de uma equipa que solidariamente trabalham para o bem colectivo, neste caso do bem de Tomar em primeiro lugar. O facto de ser o número dois, só dá um acréscimo de responsabilidade no caso de poder ter de substituir o Presidente de Câmara, em razão de algum impedimento. De resto é um membro da equipa como outro qualquer. Mas globalmente, o numero dois do PS sente-se orgulhoso de integrar um projecto coerente, responsável, idóneo e liderado por um Homem Bom, o Arquitecto José Vitorino.


2 - Tomar perdeu protagonismo ou estão a ser valorizados conceitos de regresso ao passado?


Um dos problemas de Tomar é continuar demasiado agarrado ao passado, do qual eu muito me orgulho em particular. A presença romana, visigótica e o posicionamento estratégico da reconquista, como porta de entrada para o Vale do Tejo, deram-lhe a sua matriz de desenvolvimento. Na compreensão disso, devem os Tomarenses percepcionar que não é possível voltar a ter essa posição, na qual se funda a essência da sede das ordens dos Templários e de Cristo. Mas esses factos, esse passado, serão uma das nossas grandes mais valias, ainda por explorar.
As alterações havidas, no pós revolução industrial, com as indústrias, o caminho-de-ferro, o peso militar, fundam outro momento de afirmação regional irrepetível. Ficarmos "presos" a esse passado, pode ser o nosso maior erro. Compreendê-lo e daí retirar ensinamentos é importante, mais do que isso é viver noutro tempo e não perceber que tudo mudou nos últimos 20 anos.

O tempo das grandes indústrias passou.
O tempo da grande logística militar passou.
O tempo da centralidade regional passou.

Resta-nos, por isso, a especialização, por exemplo, no conhecimento (educação e formação) onde já temos alguns créditos instalados e nos serviços de apoio ao turismo e á cultura. Quantas terras conhecemos em Portugal, por exemplo, que têm uma Festa como a dos Tabuleiros e um Monumento Património Mundial, a escassos quilómetros de um centro de peregrinação internacional e de um conjunto de espelhos de água, como nós? Especialização. Nichos de mercado. Clusterização e complementaridade com os outros Municípios da região. Por aqui seremos protagonistas. Só assim poderemos dar a vida que ambicionamos para nós próprios, para os nossos filhos e netos.

Se não for para trabalhar para as pessoas, de pouco vale o esforço da actividade política. E o futuro de Tomar está nas vontades e nas competências dos Tomarenses. Por aqui seremos, também, protagonistas!

3 – Sete candidatos à câmara melhora as opções ou confude os munícipes?

Podiam e deviam ser mais. Ter muitas opções na vida só nos faz bem. Saibamos depois é perceber e separar o trigo do joio. O que interessa, o que perdura, o que tem consistência, o que existe, o que fica depois do foguetório. Os tempos não estão para aventuras irrealistas, mas sim para actuar com Imaginação, Trabalho e muita Persistência. Ao povo a decisão. Do povo o poder!

4 - Como se podem criar empresas e empregos no concelho?

Esse é um dos principais problemas do País, mas muito especialmente do Concelho. É um problema que não é de hoje, desta crise internacional, mas sim de uma persistente incapacidade do município ser pró-activo na busca de investidores por um lado, e por outro o de facilitar o desenvolvimento das actividades dos empresários existentes.
Sem Empresas e sem empresários não há riqueza, nem empregos!

O PS já propôs a criação do "GESTOR de NEGÓCIOS MUNICIPAL", conjunto de funcionários da autarquia, com formação superior adequada, especialmente nas áreas da gestão, capazes de acompanhar um projecto ou intenção de investimento, desde o primeiro ao último dia. Antever, apoiar e acompanhar (AAA), será a classificação "energética" da nossa Autarquia na sua relação com as Empresas e Empresários.

Mas há pequenas propostas que fomos apresentando, que melhoram a capacidade das empresas existentes. Desde logo o nosso compromisso de pagar TODAS AS FACTURAS da Câmara a 90 dias, NO MÁXIMO. Desde logo a redução da derrama (imposto Municipal sobre o lucro das empresas). Menos taxas, mais empresas, maiores receitas! Desde logo o taxar de forma diferenciada, conforme a sua classificação económica as empresas, nomeadamente as empresas comerciais existentes. Tem lógica, por exemplo, cobrar as mesmas taxas de saneamento básico a um restaurante ou a uma loja de roupa? Para o PS não.

No global a postura do Município deve passar da actual de dificultar o investimento, para a de facilitá-lo. Essa deve ser a essência da sua actuação.

O PS propõe ainda, desde há pelo menos 4 anos, a criação de três novos Parques Empresariais: um junto ao nó do IC9, na Estação de Fátima, que já conseguimos que fosse proposto pela equipa de revisão do PDM, estando portanto bem encaminhado, outro junto ao nó da Asseiceira e outro no Alto Pintado, reestruturando as respectivas áreas industrias já aí localizadas.

Terminar a revisão do PDM e incentivar, com política diferenciada de taxas, a recuperação urbana dos imóveis degradados, melhorará o mercado da construção e cumprirá um Concelho mais sustentável, onde as famílias maiores pagarão menos de água que as famílias pequenas, onde os residentes permanentes pagarão menos taxas, que os que têm segundas residências em Tomar.

Isto ajudará a economia local, que será ainda incentivada, a nível da Cidade, com a criação do CENTRO COMERCIAL de AR LIVRE e a introdução de um Programa de incentivo Municipal aos restaurantes, cafés, bares e dancetarias, denominado TOMAR FORA D'HORAS, transformando Tomar no local onde se vai, quase a qualquer hora, comer, passear, divertir, ouvir concertos e assistir a artes circenses de rua.

Outra das atitudes do Município será a de estar atento às oportunidades de colocação de serviços desconcentrados da Administração Pública, como por exemplo a futura sede do Círculo Judicial do Médio Tejo, a Base de Apoio Logístico do Distrito, a nível da Protecção Civil, conforme já propusemos ou os serviços de apoio às Escolas do Médio Tejo que no decurso do nosso Governo, trouxemos para Tomar.

Em todo o caso, motivar os funcionários da autarquia, reclassificando os que já melhoraram as suas competências e com a criação de prémios de incentivo, leva a uma melhoria substancial da capacidade do município dar resposta ás necessidades dos empreendedores, das famílias e no fundo de todos os cidadãos. Loja Social, para apoiar quem precisa, Gestor de Negócios para quem vai criar riqueza e empregos, Loja do Cidadão na Cidade e Posto de Atendimento ao Cidadão na Linhaceira, para melhorar o acesso aos serviços públicos. Proximidade e profissionalismo na actuação, será assim o Município de Tomar, na primeira gestão do SecXXI. Para melhor está bem está bem, para pior já basta assim, diz o povo, e com razão.

5 - Sente-se optimista em relação ao desenvolvimento do concelho e do país?

Correndo o risco de ser pouco original devo confessar que me reconheço na íntegra na expressão de que "não conheço nenhum general pessimista que tenha ganho uma batalha." Metade do nosso problema está na atitude com que enfrentamos as adversidades. Muito se calhar em função dos sete anos de vida militar que tive, acredito que os problemas se enfrentam com inteligência, mas sempre de forma vertical e com o estoicismo necessário. E mesmo sabendo que os optimistas fazem metade do que dizem, prefiro-os aos pessimistas que não fazem nada. Sou por isso um optimista, em relação ao nosso futuro colectivo, em Tomar e no país!

6 – Algumas razões para se votar na sua lista?

Os Tomarenses têm uma única razão para votar PS: sabem que com o PS, Tomar fica em boas mãos!

12.9.09

O responsável é quem?


Eduardo Prado Coelho, antes de falecer (25/08/2007), deixou esta reflexão, sobre nós todos.


Precisa-se de matéria prima para construir um País

Eduardo Prado Coelho - in Público


A crença geral anterior era de que Santana Lopes não servia, bem como Cavaco, Durão e Guterres. Agora dizemos que Sócrates não serve. E o que vier depois de Sócrates também não servirá para nada.


Por isso começo a suspeitar que o problema não está no trapalhão que foi Santana Lopes ou na farsa que é o Sócrates. O problema está em nós. Nós como povo. Nós como matéria prima de um país.


Porque pertenço a um país onde a ESPERTEZA é a moeda sempre valorizada, tanto ou mais do que o euro. Um país onde ficar rico da noite para o dia é uma virtude mais apreciada do que formar uma família baseada em valores e respeito aos demais.


Pertenço a um país onde, lamentavelmente, os jornais jamais poderão ser vendidos como em outros países, isto é, pondo umas caixas nos passeios onde se paga por um só jornalE SE TIRA UM SÓ JORNAL, DEIXANDO-SE OS DEMAIS ONDE ESTÃO.


Pertenço ao país onde as EMPRESAS PRIVADAS são fornecedoras particulares dos seus empregados pouco honestos, que levam para casa, como se fosse correcto, folhas de papel, lápis, canetas, clips e tudo o que possa ser útil para os trabalhos de escola dos filhos... e para eles mesmos.


Pertenço a um país onde as pessoas se sentem espertas porque conseguiram comprar um descodificador falso da TV Cabo, onde se frauda a declaração de IRS para não pagar ou pagar menos impostos.


Pertenço a um país:

-Onde a falta de pontualidade é um hábito;

-Onde os directores das empresas não valorizam o capital humano.

-Onde há pouco interesse pela ecologia, onde as pessoas atiram lixo nas ruas e, depois, reclamam do governo por não limpar os esgotos.

-Onde pessoas se queixam que a luz e a água são serviços caros.

-Onde não existe a cultura pela leitura (onde os nossos jovens dizem que é 'muito chato ter que ler') e não há consciência nem memória política, histórica nem económica.

-Onde os nossos políticos trabalham dois dias por semana para aprovar projectos e leis que só servem para caçar os pobres, arreliar a classe média e beneficiar alguns.


Pertenço a um país onde as cartas de condução e as declarações médicas podem ser 'compradas', sem se fazer qualquer exame.


-Um país onde uma pessoa de idade avançada, ou uma mulher com uma criança nos braços, ou um inválido, fica em pé no autocarro, enquanto a pessoa que está sentada finge que dorme para não lhe dar o lugar.

-Um país no qual a prioridade de passagem é para o carro e não para o peão.

-Um país onde fazemos muitas coisas erradas, mas estamos sempre a criticar os nossos governantes.


Quanto mais analiso os defeitos de Santana Lopes e de Sócrates, melhor me sinto como pessoa, apesar de que ainda ontem corrompi um guarda de trânsito para não ser multado.


Quanto mais digo o quanto o Cavaco é culpado, melhor sou eu como português, apesar de que ainda hoje pela manhã explorei um cliente que confiava em mim, o que me ajudou a pagar algumas dívidas.


Não. Não. Não. Já basta. Como 'matéria prima' de um país, temos muitas coisas boas, mas falta muito para sermos os homens e as mulheres que o nosso país precisa.


Esses defeitos, essa 'CHICO-ESPERTERTICE PORTUGUESA' congénita, essa desonestidade em pequena escala, que depois cresce e evolui até se converter em casos escandalosos na política, essa falta de qualidade humana, mais do que Santana, Guterres, Cavaco ou Sócrates, é que é real e honestamente má, porque todos eles são portugueses como nós, ELEITOS POR NÓS .


Nascidos aqui, não noutra parte... Fico triste. Porque, ainda que Sócrates se fosse embora hoje, o próximo que o suceder terá que continuar a trabalhar com a mesma matéria prima defeituosa que, como povo, somos nós mesmos. E não poderá fazer nada... Não tenho nenhuma garantia de que alguém possa fazer melhor, mas enquanto alguém não sinalizar um caminho destinado a erradicar primeiro os vícios que temos como povo, ninguém servirá.


Nem serviu Santana, nem serviu Guterres, não serviu Cavaco, nem serve Sócrates e nem servirá o que vier. Qual é a alternativa ? Precisamos de mais um ditador, para que nos faça cumprir a lei com a força e por meio do terror ?


Aqui faz falta outra coisa. E enquanto essa 'outra coisa' não comece a surgir de baixo para cima, ou de cima para baixo, ou do centro para os lados, ou como queiram, seguiremos igualmente condenados, igualmente estancados... igualmente abusados !


É muito bom ser português. Mas quando essa portugalidade autóctone começa a ser um empecilho às nossas possibilidades de desenvolvimento como Nação, então tudo muda... Não esperemos acender uma vela a todos os santos, a ver se nos mandam um messias.


Nós temos que mudar. Um novo governante com os mesmos portugueses nada poderá fazer. Está muito claro... Somos nós que temos que mudar.


Sim, creio que isto encaixa muito bem em tudo o que anda a acontecer-nos: Desculpamos a mediocridade de programas de televisão nefastos e, francamente, somos tolerantes com o fracasso. É a indústria da desculpa e da estupidez. Agora, depois desta mensagem, francamente, decidi procurar o responsável, não para o castigar, mas para lhe exigir (sim, exigir) que melhore o seu comportamento e que não se faça de mouco, de desentendido.


Sim, decidi procurar o responsável e ESTOU SEGURO DE QUE O ENCONTRAREI QUANDO ME OLHAR NO ESPELHO .


AÍ ESTÁ. NÃO PRECISO PROCURÁ-LO NOUTRO LADO.


E você, o que pensa ?... MEDITE !

1.9.09

Estamos aí... Podem votar em nós!


Podem sempre votar em nós: em Anabela Freitas, na lista do PS para o parlamento e em mim na lista do PS para a Câmara.

Garantidamente não vos vamos desiludir...