21.5.20

No final o que nos salva é a ciência...

Agora que QUASE todos perceberam que a defesa da vida, não se faz com deuses, nem com rezas, mas sim com conhecimento, comprovável e replicável. Enfim, faz-se com ciência. 

Pensemos e sejamos livres a refletir e a concluir o óbvio. É que os factos, são os factos. O resto são deísmos, que escravizam ao longo dos séculos, TODOS os Homens.

17.5.20

Estamos preparados para pensar em prevenção?

Sugestão de audição: para obter legendas em português (de tradução automática), carregue no símbolo de "definições" e escolha legendas e depois português. Mesmo sendo uma tradução robotizada e, portanto má, ajuda quem não é fluente em inglês. [Original de Setembro de 2017]

Oiça e pense. Reflita, porque razão não somos mais exigentes com a prevenção. E descubra que não é fechando-se em casa, à espera que a onda passe, que o tsunami não o atinge. Talvez mesmo a única solução seja não viver à beira mar e, na sua iminência, sair e procurar construir uma nova habitação ao abrigo do risco...


E como diz Peter Drucker:
"O planeamento não diz respeito às decisões futuras, mas às implicações futuras de decisões presentes."

Em todo o caso: pense. Pense sempre. E pela sua própria cabeça, por favor!

9.5.20

Serviço Público - Análise dos óbitos nos últimos dois meses em Portugal


SERVIÇO PÚBLICO 17

Só para recordar, que com base na evidência científica atual, este vírus transmite-se principalmente através de:

− Contacto direto: disseminação de gotículas respiratórias, produzidas quando uma pessoa infetada tosse, espirra ou fala, que podem ser inaladas ou pousar na boca, nariz ou olhos de pessoas que estão próximas (menos de 2 metros).

− Contacto indireto: contacto das mãos com uma superfície ou objeto contaminado com SARS-CoV-2 e, em seguida, com a boca, nariz ou olhos. (Fonte: Orientação DGS 024/2020, de 8/5/2020)

E também para recordar que, desde que foi detetado o primeiro caso de cidadão nacional, infetado pelo novo CoronaVirus (SARS-Cov-2), no dia 2 de março, há a destacar os seguintes dados relevantes, a nível do indicador óbitos (Fonte: http://evm.min-saude.pt/shiny-tab-dashboard):

- entre 2/3 e 8/3 o numero total de óbitos em Portugal, foi inferior à média da normal dos 11 anos anteriores (2009-19), em cerca de 5%;

- de 9/3 a 23/3 (de recordar também que o primeiro óbito atribuído à doença COVID-19, foi a 16/3), o numero total de óbitos em Portugal, foi superior à média da normal dos 11 anos anteriores (2009-19), em cerca de 10%;

- de 24/3 a 13/4, o numero total de óbitos em Portugal, foi superior à média da normal dos 11 anos anteriores (2009-19), em cerca de 25%;

- de 14/4 a 8/5, o numero total de óbitos em Portugal, foi superior à média da normal dos 11 anos anteriores (2009-19), em cerca de 15%;

- O dia com maior divergência de mortes - positiva, em relação à normal dos últimos 11 anos (2009-19), foi o dia 4/4/2020, com +44,2% óbitos (ou seja +129 óbitos que a normal anterior avaliada);

- Nesse dia foram registados, como óbitos COVID-19, apenas 20, ou seja cerca de 15% do total de acréscimo de óbitos nesse dia e menos de 5% do tal de óbitos havido nesse dia (421);

- Os picos de acréscimo de óbitos, face à normal estudada de 11 anos, superior a 25%, foram identificados em:
   16 de março (+25,8%)
   de 3 a 9 de abril (+28,2%)
   12 e 13 de abril (+25,6%) e
   20 de abril (+26,5%);

- Depois do maior período de aumento do numero de óbitos, face à normal estudada, ter ocorrido, entre 24/3 e 13/4, só se observaram valores superiores a 20% da normal, nos dias: 16, 20 e 25 de abril e 1 de maio.

- O numero de óbitos médio diário por COVID-19 é de 20,5, em 56 dias desde o primeiro óbito e a média de aumento de total de óbitos, nesses mesmos dias, face à normal estudada é de 50,5;

- Assim, os óbitos registados por COVID-19, explicam apenas 40% do aumento de óbitos, nos últimos quase dois meses.

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