14.1.20

Central do Pego a "produzir" Hidrogénio? Excelente projeto!

A ser assim, ou seja, a fazer-se este caminho, o ambiente e a região agradecem. A ideia peregrina de colocar a atual Central Termoeletrica a queimar biomassa florestal, seria sempre um desastre - ambiental e económico, para a Floresta Portuguesa e para as comunidades rurais.

UTILIZAÇÃO DO H2:
Equipamentos de queima, tal como os outros combustíveis, mas a aplicação preferencial para o hidrogénio é em pilhas de combustível que são dispositivos capazes de converter,
de forma limpa e eficiente, Hidrogénio e oxigénio em electricidade e calor.

O Hidrogénio é um elemento chave do novo paradigma energético. É um combustível alternativo aos hidrocarbonetos, gera energia através de uma pilha de combustível o hidrogénio produz directamente energia eléctrica (reagindo com o oxigénio ao ar). O subproduto da reacção é a água.

VANTAGENS DO H2:
- pode ser produzido a partir de diversas fontes de energia (combustíveis fósseis, energia nuclear, energias renováveis), com uma razoável eficiência, desperdiçando pouca energia;

- é facilmente conversível (com elevada eficiência) em calor e electricidade;

- em relação à electricidade, tem a vantagem de ser transportável e armazenável em grande escala.

- é uma substância completamente amigável, a sua utilização em tecnologias adequadas só produz água.

- como qualquer combustível, um manuseamento seguro depende do conhecimento das características físicas e químicas deste. O Hidrogénio manuseado com este conhecimento é um combustível seguro.


Resta perceber se estamos a falar em "produzir" H2, nomeadamente a partir da Eletrólise da água ou por Reformação (compressão de hidrocarbonetos) ou da "queima" de H2 para produzir eletricidade.


Notícia - O MIRANTE

Tomar quer Central do Pego a produzir hidrogénio

Tomar quer Central do Pego a produzir hidrogénio
RECONVERSÃ

A proposta vai ser apresentada a 16 de Janeiro na reunião da Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo (CIMT) e depois aos administradores da Tejo Energia.

O município de Tomar quer que a Central do Pego passe a produzir hidrogénio. Para isso, a presidente da Câmara de Tomar, Anabela Freitas (PS), teve já uma reunião prévia com os administradores da Tejo Energia, que gerem a Central do Pego, para apresentar a ideia que é ainda “muito embrionária”.
O desafio foi lançado e será apresentado aos municípios parceiros que integram a Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo (CIMT) para ser debatida. Posteriormente, será apresentada “com maior rigor técnico” à administração da central termoeléctrica. O anúncio foi feito pela autarca em resposta a um munícipe que questionou o executivo na reunião de câmara de 6 de Janeiro.
Na reunião com a CIMT de 16 de Janeiro a autarca irá acompanhada por técnicos sobre esta matéria, dos institutos politécnicos de Tomar e Portalegre, que se encontram a estudar a possibilidade. Se a proposta avançar a central termoeléctrica do Pego terá que sofrer uma reconversão que envolverá milhares de euros. Neste sentido, a autarca sublinha que a ser viável, tanto o Governo português como a União Europeia terão que “alinhar-se” com a estratégia definida.
Recorde-se que a central termoeléctrica, localizada nas freguesias do Pego e Concavada, a cerca de oito quilómetros da cidade de Abrantes, tem fecho anunciado para final de 2021 e estão a ser avaliadas novas finalidades para aquele complexo. A Central do Pego dá emprego a várias centenas de trabalhadores da região do Médio Tejo, o que tem preocupado todos os municípios que integram a CIMT.