4.1.20

Autarcas de Ourém e de Tomar deveriam ter vergonha na cara, mas isso era exigir muito...

João Moura (Presidente da Assembleia) e Luis Albuquerque (Presidente da Câmara)
- os atuais autarcas de Ourém (Foto: mediotejo.net)

O patusco Presidente da Assembleia Municipal de Ourém, de seu nome João Moura, inefável carregador de pianos (políticos) dentro do seu partido - o PSD, garante nada mais, nada menos do que não é a ETAR de Seiça a poluir (entre outros) o Rio Nabão.
As evidências reportadas em registo video não mentem. Os relatórios e a prosápia do autarca sim.


Zeca Pereira e Anabela Freitas - os Presidentes
(da Assembleia e da Câmara) de Tomar
Pode aliás juntar-se à sua colega Presidente do Município de Tomar, que desde 2015 é co-responsável com este problema, pois como Presidente do Município e como membro das empresas concessionárias (públicas) das Águas do Centro primeiro e depois das Águas do Vale do Tejo, aceitou e fechou os olhos à espécie de ETAR colocada na Pedreira, a qual desde então não deixa de colocar a saúde pública da cidade de Tomar em risco, poluindo ainda mais o Rio Nabão.

Os autarcas de Ourém e de Tomar, mormente os seus Presidentes, não podem querer sacudir a sua água do capote quando se arrastam anos no poder sem nada fazer para resolver este e outros graves problemas ambientais.

E se não fora a determinação e ação de Américo Costa, continuaríamos na habitual conversa mole...

Com autarcas destes alguém pode dormir um dia descansado?



Notícia de O Mirante

Ourém diz que não é responsável por poluição no Nabão em Tomar

Os técnicos da Câmara de Ourém estiveram na Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) de Seiça, onde fizeram análises à água, garantindo não existir qualquer problema e que não é este equipamento que polui o rio Nabão. A informação foi dada pelo presidente da Assembleia Municipal de Ourém (AMO), João Moura (PSD), durante a sessão extraordinária realizada em Dezembro, um dia após um novo episódio de poluição no rio, na zona de Tomar.


A presidente da Câmara de Tomar, Anabela Freitas (PS), escreveu ao ministro do Ambiente a exigir medidas para resolver o problema da poluição naquele rio. As informações prestadas na Assembleia de Ourém foram baseadas num relatório da câmara, que foi distribuído a todos os eleitos da assembleia. O documento, que comprova não existirem anomalias na ETAR de Seiça, foi enviado ao município de Tomar.

“No dia 16 de Dezembro, data em que ocorreu uma elevada descarga poluente no Nabão, não houve qualquer registo de anomalia na ETAR de Seiça. Houve apenas um aumento do caudal da ETAR devido à elevada quantidade de chuva que caiu nesse dia. Esse aumento de caudal poderia ter provocado uma sobrecarga hidráulica no sistema originando o arrastamento de sólidos pelo decantador secundário, mas tal não aconteceu”, referiu João Moura, que leu o relatório na assembleia.

No dia seguinte à detecção do foco de poluição foi feito novo acompanhamento à ETAR de Seiça e não houve descargas anormais nem existia sedimentos nas margens. João Moura considera que tem sido injusta a forma como algumas pessoas, sobretudo nas redes sociais, atribuem a poluição no rio Nabão a Ourém e à ETAR de Seiça. “É importante que se descubram rapidamente quais são os focos poluidores do rio”, defendeu o autarca.

Anabela Freitas reivindica o cumprimento de acções definidas em 2017 que até hoje não foram cumpridas, solicitando ao ministro do Ambiente que as “entidades competentes actuem, a lei seja cumprida e os infractores sejam punidos”, escreveu a autarca ao ministro do Ambiente.

A presidente de Tomar lembra que desde 2016 que o município tem apresentado sucessivas queixas no Serviço de Protecção da Natureza do Ambiente (SEPNA) da GNR com conhecimento da Agência Portuguesa do Ambiente (APA). E acrescenta que houve reuniões há dois anos no Ministério do Ambiente, onde o ministro esteve presente, nas quais foram delineadas várias acções.

Anabela Freitas autarca diz que as causas estão identificadas e são várias. “Não digo que não existam descargas ilegais, porque no relatório que a APA nos entregou foram identificadas ao longo do Nabão onze possíveis focos e descargas e nem todos são a montante da cidade”, referiu.