OO prémio de poesia da Gualdim Edições de 2015, foi atribuído a Nuno Garcia Lopes, nascido na Linhaceira, a 27 de novembro de 1965.
Da sua obra de que já publicou 12 volumes, entre poesia, monografia e literatura infanto-juvenil, alguns dos quais integram o Plano Nacional de Leitura, tendo sido um dos fundadores do grupo "O contador de Histórias", com o qual tem vindo a realizar centenas de atividades de promoção da leitura e da escrita por todo o país.
Do Nuno muito haveria a escrever, no entanto, o convite a visitar a sua página ( www.nunogarcialopes.pt ) dará as respostas e fará o roteiro que feito por alguém que não é mestre da escrita, como ele o é, ficaria sempre curto e não denotaria a eloquência exigida pelo insigne douto escriba.
Neste prémio, ele invoca Ceres, a deusa que terá dado origem à nossa Festa dos Tabuleiros e, num roteiro local, traça as colunas que da beleza e com a força exigida, nos conduzem à sabedoria.
Descobriremos neste poema, a morada secreta de Ceres e Neptuno? Será aqui?
Saberemos estar à altura da sagrada triologia?
O tempo nos invocará e dará conta do acerto, ou não...
(excerto)
No princípio era o Caos, o magma e o nada.
O Céu tomou então a Terra nos seus braços
e à Terra fecundou nas primitivas núpcias.
De sua ampla gravidez, ela gerou a Vida,
o Tempo e a Mãe Divina.
(...)
[Como é simples, quando se sabe, não é?]
Uma edição www.gualdim.net