Atuação dos Bombeiros Municipais de Tomar, são orgulho para todo o Concelho |
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30.12.13
24.12.13
O NATAL DO POVO QUE É QUEM MAIS ORDENA
Os últimos meses têm sido de um trabalho impressionante, que só o triste estado a que a autarquia de Tomar, havia chegado, justifica.
O empenho e o profissionalismo com que a vereação tem tomado a seu cargo, os diferentes dossiers, não sendo isento de críticas, possiciona esta governação PS-CDU, aqui (Câmara e Assembleia) e ali (Junta urbana) com uma colaboração sempre arguta dos independentes e o sério e honesto contributo do BE, num estado de verdadeira comissão de arrumo e limpeza municipal. Desde logo arrumo e limpeza dos malfadados dossiers financeiros, onde cada semana se descobre mais uma "pilha" de problemas, sejam elas sob a forma de faturas não lançadas na contabilidade, de dívidas que os fornecedores não haviam ainda enviado, sejam na reorganização administrativa dos diferentes serviços, onde a palavra de ordem é manter o que está a funcionar bem, e, pouco a pouco, ir introduzindo pequenas melhorias, que promovam uma administração mais eficaz e eficiente.
O esforço, assumirdo , desde a primeira hora pela Presidente, de pagar aos fornecedores, me detrimento de assumir novas despesas, levou a que, por exemplo, todas as Associações de Pais tenham hoje as contas saldadas até ao final do ano letivo passado, quando quando esta câmara iniciou funções, tinha dívidas desde Janeiro: e estamos a falar de pagar as REFEIÇÕES dos NOSSOS FILHOS e NETOS! Ou que tenha sido possivel, passar de uma dívida a fornecedores (em conta corrente) de 2.974.157,14€ (a 18/10/2013), para 2.748.519,24€ (a 18/12/2013), numa redução de 225.637,90€ (MENOS 7,6%).
O total respeito pelos quase 600 trabalhadores que o Município, os SMAS e as Escolas têm, levou a que a primeira reunião da Presidente tenha sido, precisamente, com as estruturas sindicais e que a primeira decisão tenha sido a imediata suspensão da aplicação da Lei das 40 horas de trabalho. Na mesma linha, de procura da conciliação entre o trabalho e a família, promoveu a Presidente a dispensa total dos trabalhadores nestes dois dias antes do Natal e na véspera do Ano Novo, sendo certo que eram dias de fraca produtividade e um engano para quem procurava os serviços da autarquia, uma vez que com metade dos trbalhadores ausentes a maioria dos assuntos ficavam adiados de resolução.
Do respeito pelos seus trabalhadores, esta maioria que gere Tomar, em Liberdade e sob os auspícios da "Grandola, Vila Morena", sublimememnte cantada pelo Côro "Canto Firme", na tomada de posse de 17 de Outubro, tem estado a concentrar os serviços na Praça da República, promovendo a poupança de milhares de euros mensais de rendas e dentro de duas semanas, conta ter aberto e em funcionamento o BALCÃO ÚNICO, no rés do chão do edíficio D.Manuel, na Praça, onde todos os aasuntos poderão ser tratados, sejam eles o pagamento de um serviço de ambulância, o pedido de informação prévia de um licenciamento urbanístico, o requerimento para uma esplanada, um elevador, a abertura de um estabelecimento ou a conta da água: TODOS OS DIAS, das 9H00 às 16H00.
Qualidade de serviço e respeito pelos cidadãos, numa aposta de uma administração aberta e de rosto humano, só possivel por se ter terminado com 16 anos de tempo perdido para os Tomarenses e para Tomar. Pena que o partido de oposição municipal, que durante 4 mandatos sempre fez o que quis e lhe apeteceu, se perca com floreados sobre a natural susbstituição de dirigentes ou sobre a tolerância de ponto, mais do que justa, dada aos trabalhadores da autarquia. Mas no fundo percebe-se: sempre o PSD se preocupou com POUCOS, com os que tinham poder, económico ou social, em detrimento dos MUITOS que todos os dias, por vezes pagando a sua própria roupa de trabalho, dão o melhor em prol de Tomar e dos Tomarenses.
Talvez por isso negou o PSD, em 2010, o reposicionamento remuneratório para quase 400 trabalhadores da autarquia (com um impacto financeiro inferior a 300.000€), mas manteve as despesas de representação para os dirigentes. Por isso hoje, contesta o apoio que a Presidente dá às famílias no Natal a TODOS os trabalhadores, mas continua a preocupar-se com a substituição de 4 dirigentes. E deve ser por isso o PSD não se preocupa que durante anos vários advogados de Lisboa tenham "esmifrado" os cofres da autarquia, no "apoio" a processos, como o "roubo" da ParqueT, que nos custa 100.000€ por mês, cujas notas de honorários, no valor de 67.513,15€ tenham chegado há alguns dias para a nova câmara pagar... Ou que durante 16 anos se tenha adquirido uma única ambulância - em 2002 pela mão do vereador socialista da proteção civil, José Mendes - ou que nem uma máquina tenha sido comprada para o Departamento de Obras Municipais, perdendo o nosso Município, parte substancial da sua enorme capacidade operacional que tinha nos anos 90, quando a câmara foi gerida pelos socialistas.
Realmente, como diz o camarada Bruno Graça, no Município que encontrámos reinava a bandalheira e o abandono. Não daqueles que aqui trabalham, mas por parte do PSD, o qual fez em Tomar, durante 16 anos, o que desde há dois e meio faz no País: empobrecer e delapidar oportunidades e recursos. Não admira por isso que os seus atuais vereadores, reunião a reunião, se entretenham ou a dizer que nada têm com aquele(s) com cuja candidatura partilharam ou que, pasme-se, "o PSD pagou a 29 de Setembro pelo que fez".
Pois Sr.Tenreiro, não pagou, não, que muito do que já se sabe e do que se vai saber ainda, terá de ter outros caminhos. Como jurista que é e como dirigente, há quase 10 anos no PSD, sabe muito bem que há uma diferença substancial entre negligência e o dolo. E o que fizeram no Município de Tomar é grave demais para poder passar impune, entre a (i)rresponsabilidade das suas(vossas) afirmações!
E como ainda não se esgotaram os 100 dias típicos que se dá, para "tomar conta da ocorrência", ficamos agora por aqui, que o povo elegeu os autarcas essencialmente para trabalhar e não para ligar a quem, ainda, não se apercebeu que o tempo não volta para trás. É que da canção que se ouviu a 17 de Outubro, no Cine-Teatro, ressaltava o mote "terra da fraternidade" e pela primeira vez, desde há muito tempo, os azulejos colocados em 1976 ao cimo das escadarias do Município fazem, de facto, sentido: O POVO É QUEM MAIS ORDENA!
Um feliz Natal para todos os que, como nós, dão mais pelos outros do que recebem em troca.
O empenho e o profissionalismo com que a vereação tem tomado a seu cargo, os diferentes dossiers, não sendo isento de críticas, possiciona esta governação PS-CDU, aqui (Câmara e Assembleia) e ali (Junta urbana) com uma colaboração sempre arguta dos independentes e o sério e honesto contributo do BE, num estado de verdadeira comissão de arrumo e limpeza municipal. Desde logo arrumo e limpeza dos malfadados dossiers financeiros, onde cada semana se descobre mais uma "pilha" de problemas, sejam elas sob a forma de faturas não lançadas na contabilidade, de dívidas que os fornecedores não haviam ainda enviado, sejam na reorganização administrativa dos diferentes serviços, onde a palavra de ordem é manter o que está a funcionar bem, e, pouco a pouco, ir introduzindo pequenas melhorias, que promovam uma administração mais eficaz e eficiente.
O esforço, assumirdo , desde a primeira hora pela Presidente, de pagar aos fornecedores, me detrimento de assumir novas despesas, levou a que, por exemplo, todas as Associações de Pais tenham hoje as contas saldadas até ao final do ano letivo passado, quando quando esta câmara iniciou funções, tinha dívidas desde Janeiro: e estamos a falar de pagar as REFEIÇÕES dos NOSSOS FILHOS e NETOS! Ou que tenha sido possivel, passar de uma dívida a fornecedores (em conta corrente) de 2.974.157,14€ (a 18/10/2013), para 2.748.519,24€ (a 18/12/2013), numa redução de 225.637,90€ (MENOS 7,6%).
O total respeito pelos quase 600 trabalhadores que o Município, os SMAS e as Escolas têm, levou a que a primeira reunião da Presidente tenha sido, precisamente, com as estruturas sindicais e que a primeira decisão tenha sido a imediata suspensão da aplicação da Lei das 40 horas de trabalho. Na mesma linha, de procura da conciliação entre o trabalho e a família, promoveu a Presidente a dispensa total dos trabalhadores nestes dois dias antes do Natal e na véspera do Ano Novo, sendo certo que eram dias de fraca produtividade e um engano para quem procurava os serviços da autarquia, uma vez que com metade dos trbalhadores ausentes a maioria dos assuntos ficavam adiados de resolução.
Do respeito pelos seus trabalhadores, esta maioria que gere Tomar, em Liberdade e sob os auspícios da "Grandola, Vila Morena", sublimememnte cantada pelo Côro "Canto Firme", na tomada de posse de 17 de Outubro, tem estado a concentrar os serviços na Praça da República, promovendo a poupança de milhares de euros mensais de rendas e dentro de duas semanas, conta ter aberto e em funcionamento o BALCÃO ÚNICO, no rés do chão do edíficio D.Manuel, na Praça, onde todos os aasuntos poderão ser tratados, sejam eles o pagamento de um serviço de ambulância, o pedido de informação prévia de um licenciamento urbanístico, o requerimento para uma esplanada, um elevador, a abertura de um estabelecimento ou a conta da água: TODOS OS DIAS, das 9H00 às 16H00.
Qualidade de serviço e respeito pelos cidadãos, numa aposta de uma administração aberta e de rosto humano, só possivel por se ter terminado com 16 anos de tempo perdido para os Tomarenses e para Tomar. Pena que o partido de oposição municipal, que durante 4 mandatos sempre fez o que quis e lhe apeteceu, se perca com floreados sobre a natural susbstituição de dirigentes ou sobre a tolerância de ponto, mais do que justa, dada aos trabalhadores da autarquia. Mas no fundo percebe-se: sempre o PSD se preocupou com POUCOS, com os que tinham poder, económico ou social, em detrimento dos MUITOS que todos os dias, por vezes pagando a sua própria roupa de trabalho, dão o melhor em prol de Tomar e dos Tomarenses.
Talvez por isso negou o PSD, em 2010, o reposicionamento remuneratório para quase 400 trabalhadores da autarquia (com um impacto financeiro inferior a 300.000€), mas manteve as despesas de representação para os dirigentes. Por isso hoje, contesta o apoio que a Presidente dá às famílias no Natal a TODOS os trabalhadores, mas continua a preocupar-se com a substituição de 4 dirigentes. E deve ser por isso o PSD não se preocupa que durante anos vários advogados de Lisboa tenham "esmifrado" os cofres da autarquia, no "apoio" a processos, como o "roubo" da ParqueT, que nos custa 100.000€ por mês, cujas notas de honorários, no valor de 67.513,15€ tenham chegado há alguns dias para a nova câmara pagar... Ou que durante 16 anos se tenha adquirido uma única ambulância - em 2002 pela mão do vereador socialista da proteção civil, José Mendes - ou que nem uma máquina tenha sido comprada para o Departamento de Obras Municipais, perdendo o nosso Município, parte substancial da sua enorme capacidade operacional que tinha nos anos 90, quando a câmara foi gerida pelos socialistas.
Realmente, como diz o camarada Bruno Graça, no Município que encontrámos reinava a bandalheira e o abandono. Não daqueles que aqui trabalham, mas por parte do PSD, o qual fez em Tomar, durante 16 anos, o que desde há dois e meio faz no País: empobrecer e delapidar oportunidades e recursos. Não admira por isso que os seus atuais vereadores, reunião a reunião, se entretenham ou a dizer que nada têm com aquele(s) com cuja candidatura partilharam ou que, pasme-se, "o PSD pagou a 29 de Setembro pelo que fez".
Pois Sr.Tenreiro, não pagou, não, que muito do que já se sabe e do que se vai saber ainda, terá de ter outros caminhos. Como jurista que é e como dirigente, há quase 10 anos no PSD, sabe muito bem que há uma diferença substancial entre negligência e o dolo. E o que fizeram no Município de Tomar é grave demais para poder passar impune, entre a (i)rresponsabilidade das suas(vossas) afirmações!
E como ainda não se esgotaram os 100 dias típicos que se dá, para "tomar conta da ocorrência", ficamos agora por aqui, que o povo elegeu os autarcas essencialmente para trabalhar e não para ligar a quem, ainda, não se apercebeu que o tempo não volta para trás. É que da canção que se ouviu a 17 de Outubro, no Cine-Teatro, ressaltava o mote "terra da fraternidade" e pela primeira vez, desde há muito tempo, os azulejos colocados em 1976 ao cimo das escadarias do Município fazem, de facto, sentido: O POVO É QUEM MAIS ORDENA!
Um feliz Natal para todos os que, como nós, dão mais pelos outros do que recebem em troca.
11.12.13
Cidadania e Liberdade, numa terra e num tempo difícil
Claro que a minha nomeação para chefe de gabinete seria sempre polémica. A nível nacional porque, embora a vida pública, empresarial e política, esteja cheia de concomitâncias de eleições e nomeações cruzadas de amigos, compadres e familiares, a moral e os bons costumes nacionais, preferem sempre as aparências à transparência.
E 39 anos depois do 25 de Abril, a auspiciosa e verdadeiramente "alta moral de estado", aceita mais facilmente que alguém nomeie a amante, do que a mulher, o filho do empresário que lhe financiou a campanha ou a filha do político a quem vai cobrar o favor no licenciamento mais adiante, do que a limpidez e tranparência de aceitar as coisas como são: de que todos somos cidadãos e que todos temos iguais direitos, independentemente da família a que pertencemos ou com quem vivemos.
Eleger e ser eleito, nomear e ser nomeado, são atos da vida e da democracia e, se com o advento do 25 de Abril e da mais ampla salvaguarda constitucional de direitos e da igualdade entre género, alguma sociedade pseudo-moralista, pelos cânones de antanho, ainda não aceita que cada pessoa é uma pessoa e que cada um, independente de com quem vive ou da família de quem seja, pode e deve exercer a cidadania de pleno direito, então que se cuide, porque Igualdade é isso mesmo.
Claro que a nível nacional, a coisa é curiosa e parecendo situação de favor, tipo "mulher presidente, nomeia marido chefe de gabinete", não cuida de ir mais além do que isso, apesar das notícias até procurarem ser fatuais: "ex-vereador da câmara, nomeado chefe de gabinete". Qual é o problema? Não sabe ao que vai? Não está politicamente avalizado para a função? Não é de confiança política de quem nomeia? Ah... até é isso tudo, mas não podia, porque é marido da presidente. Boa! Bem vindos ao sec.XIX e ao tempo dos chefes de família com direitos de cidadania (naquele tempo apenas os homens)...
Claro que a nível local, a coisa toma os habituais contornos do pleno exagero, naturalmente hiperbolado pelos que, tendo perdido a eleição, ou não tendo visto a derrota continuada do PS, ou melhor, não terem conseguido ter razão por, ao fim de 10 anos, a estratégia desenhada por poucos e executada por muitos ter finalmente resultado, tomam a nuvem por juno e vai daí carregam nos carateres do facebook, ou na tinta dos jornais.
Aqui já não é a coisa nacional, da presidente nomear o marido para chefe de gabinete. Não, que isso é pouco. É por ter sido o Luis Ferreira a ser o nomeado, quando todos o davam por mais morto e enterrado do que o cadáver da Lucy, não "in the sky with diamonds", mas numa qualquer necropole paleolítica. Porque é mesmo de paleolítico civilizacional que falamos.
Era o que mais faltava que não fosse possivel participar na vida política da minha cidade, apenas, porque alguns, que se julgam os donos da terra, não lhes convenha, ou não gostem do estilo e da frontalidade, ou que aqueles que democraticamente derrotados em pleitos políticos, confundam as políticas com as pessoas e vai daí, tenham mau perder. É sempre fácil encontrar um bode espiatório para as nossas debilidades e frustrações. E é sempre fácil apontar o dedo a quem não se verga perante o medo ou que não se cala perante as injustiças.
Até parece que foi por favor que me mantive na câmara de Tomar, desta feita como chefe de gabinete, depois de durante um mandato ter sido vereador e no anterior a esse "apenas" deputado municipal.
Até parece que, pelo facto de ter opiniões e expressões polémicas sobre este ou aquele assunto, sobre esta ou aquela individualidade, me retire o direito de cidadania, de eleger e ser eleito, de escolher e ser escolhido. É crime ter opinião? É crime dizê-la e assumir a divergência com a mentalidade dominante? É crime usar de forma diferente os modernos meios de comunicação existentes, potenciando os eventos de Tomar, como fiz em 2010, ou na divulgação de avisos de proteção civil, como fiz em 2010 e 2011, que levaram a "gastos exorbitantes de telemóvel", segundo alguma imprensa mais sensasionalista? Comunicações não são telefones. Aprendam de vez!
E só para relembrar 2010 e a gestão que promovi:
+ 65% de receita no Parque de campismo
+ 90% de receita nos Bombeiros (de 115.000€ para 226.000€/ano)
+ 20% de assistentes ao cinema
+ 5% de dormidas na hotelaria
+ 30% de visitas aos monumentos da cidade
E nesse ano, os monumentos estiveram abertos TODOS, das 10H00 às 19H00, TODOS OS DIAS!
Claro que para alguns pseudo-moralistas locais é errado ser eficaz, ser eficiente e fazê-lo com desassombro de ideias, com transparencia nos gastos - Sim! Porque no meu blogue podem ser lidos mensalmente os gastos que estiveram sob a minha responsabilidade, durante os 25 meses em que estive como vereador a tempo inteiro. Para todos eles apenas uma palavra: Têm é inveja!
E misturar a minha ligação ao Grande Oriente Lusitano, como se fosse crime pertencer à maçonaria. Sim foi crime: entre 1935 e 1974, ou seja durante o fascismo! É criticável alguém procurar o aperfeiçoamento ético? A promoção da liberdade individual? A procura da construção de um mundo mais livre, mais fraterno, mais igualitário? É crime pensar?
Para alguns, em Tomar é-o.
Pois para mim, que desde os 11 anos de idade, quando organizei a minha primeira greve, ou dos 16 quando escrevi o meu primeiro artigo polémico nos jornais, até hoje, passados mais de 30 anos, exercer e viver a liberdade, de costumes, de opinião e de vida, é uma obrigação na terra onde 39 anos depois do 25 de Abril foi possivel ouvir a GRANDOLA cantada no Cine-teatro, na tomada de posse de todos os autarcas para mais um mandato.
Pois que finalmente a LIBERDADE se espraie pelo VALE DO NABÃO e varra, qual onda de luz e esperança, os espíritos dos seus habitantes.
Quanto a mim, meus caros, continuarei a ser o que sempre fui: livre, igualitário e fraterno.
E podem escrever as mentiras todas que quiserem nos jornais e nos blogues, como a de ter "tacho" na política há imensos anos, por exemplo. Conto 46 anos. Sou militante e ativista político no PS há 30 - desde 1983 e a primiera vez que tive uma função remunerada, a tempo inteiro e em permanência na política foi em 2005, mais de 20 anos depois...
E podem-me tentar ofender, com este ou mais aquele adjetivo, mas não se esqueçam que os adjetivos têm uma tendência incrível para fazer ricochete e qual boomerang voltar à origem. E não ofende quem quer, mas apenas quem pode...
E podem continuar a acreditar que é desta que me vão destruir. Desenganem-se: amanhã não será, certamente, a véspera desse dia.
E atacar-me, só reforça a minha determinação a prosseguir e dar luta: por Tomar, pela Liberdade e pelo Socialismo!
E ao me procurarem atacar estão, decididamente, a errar o alvo!
E sobre o PS, mais há ainda a dizer:
Demorámos 10 anos a conquistar a câmara e demoraremos mais de outros tantos a deixar o concelho irreconhecível. Ontem ganhámospor apenas 281 votos. Amanhã muitos mais saberão reconhecer o acerto da escolha.
E 39 anos depois do 25 de Abril, a auspiciosa e verdadeiramente "alta moral de estado", aceita mais facilmente que alguém nomeie a amante, do que a mulher, o filho do empresário que lhe financiou a campanha ou a filha do político a quem vai cobrar o favor no licenciamento mais adiante, do que a limpidez e tranparência de aceitar as coisas como são: de que todos somos cidadãos e que todos temos iguais direitos, independentemente da família a que pertencemos ou com quem vivemos.
Eleger e ser eleito, nomear e ser nomeado, são atos da vida e da democracia e, se com o advento do 25 de Abril e da mais ampla salvaguarda constitucional de direitos e da igualdade entre género, alguma sociedade pseudo-moralista, pelos cânones de antanho, ainda não aceita que cada pessoa é uma pessoa e que cada um, independente de com quem vive ou da família de quem seja, pode e deve exercer a cidadania de pleno direito, então que se cuide, porque Igualdade é isso mesmo.
Claro que a nível nacional, a coisa é curiosa e parecendo situação de favor, tipo "mulher presidente, nomeia marido chefe de gabinete", não cuida de ir mais além do que isso, apesar das notícias até procurarem ser fatuais: "ex-vereador da câmara, nomeado chefe de gabinete". Qual é o problema? Não sabe ao que vai? Não está politicamente avalizado para a função? Não é de confiança política de quem nomeia? Ah... até é isso tudo, mas não podia, porque é marido da presidente. Boa! Bem vindos ao sec.XIX e ao tempo dos chefes de família com direitos de cidadania (naquele tempo apenas os homens)...
Claro que a nível local, a coisa toma os habituais contornos do pleno exagero, naturalmente hiperbolado pelos que, tendo perdido a eleição, ou não tendo visto a derrota continuada do PS, ou melhor, não terem conseguido ter razão por, ao fim de 10 anos, a estratégia desenhada por poucos e executada por muitos ter finalmente resultado, tomam a nuvem por juno e vai daí carregam nos carateres do facebook, ou na tinta dos jornais.
Aqui já não é a coisa nacional, da presidente nomear o marido para chefe de gabinete. Não, que isso é pouco. É por ter sido o Luis Ferreira a ser o nomeado, quando todos o davam por mais morto e enterrado do que o cadáver da Lucy, não "in the sky with diamonds", mas numa qualquer necropole paleolítica. Porque é mesmo de paleolítico civilizacional que falamos.
Era o que mais faltava que não fosse possivel participar na vida política da minha cidade, apenas, porque alguns, que se julgam os donos da terra, não lhes convenha, ou não gostem do estilo e da frontalidade, ou que aqueles que democraticamente derrotados em pleitos políticos, confundam as políticas com as pessoas e vai daí, tenham mau perder. É sempre fácil encontrar um bode espiatório para as nossas debilidades e frustrações. E é sempre fácil apontar o dedo a quem não se verga perante o medo ou que não se cala perante as injustiças.
Até parece que foi por favor que me mantive na câmara de Tomar, desta feita como chefe de gabinete, depois de durante um mandato ter sido vereador e no anterior a esse "apenas" deputado municipal.
Até parece que, pelo facto de ter opiniões e expressões polémicas sobre este ou aquele assunto, sobre esta ou aquela individualidade, me retire o direito de cidadania, de eleger e ser eleito, de escolher e ser escolhido. É crime ter opinião? É crime dizê-la e assumir a divergência com a mentalidade dominante? É crime usar de forma diferente os modernos meios de comunicação existentes, potenciando os eventos de Tomar, como fiz em 2010, ou na divulgação de avisos de proteção civil, como fiz em 2010 e 2011, que levaram a "gastos exorbitantes de telemóvel", segundo alguma imprensa mais sensasionalista? Comunicações não são telefones. Aprendam de vez!
E só para relembrar 2010 e a gestão que promovi:
+ 65% de receita no Parque de campismo
+ 90% de receita nos Bombeiros (de 115.000€ para 226.000€/ano)
+ 20% de assistentes ao cinema
+ 5% de dormidas na hotelaria
+ 30% de visitas aos monumentos da cidade
E nesse ano, os monumentos estiveram abertos TODOS, das 10H00 às 19H00, TODOS OS DIAS!
Claro que para alguns pseudo-moralistas locais é errado ser eficaz, ser eficiente e fazê-lo com desassombro de ideias, com transparencia nos gastos - Sim! Porque no meu blogue podem ser lidos mensalmente os gastos que estiveram sob a minha responsabilidade, durante os 25 meses em que estive como vereador a tempo inteiro. Para todos eles apenas uma palavra: Têm é inveja!
E misturar a minha ligação ao Grande Oriente Lusitano, como se fosse crime pertencer à maçonaria. Sim foi crime: entre 1935 e 1974, ou seja durante o fascismo! É criticável alguém procurar o aperfeiçoamento ético? A promoção da liberdade individual? A procura da construção de um mundo mais livre, mais fraterno, mais igualitário? É crime pensar?
Para alguns, em Tomar é-o.
Pois para mim, que desde os 11 anos de idade, quando organizei a minha primeira greve, ou dos 16 quando escrevi o meu primeiro artigo polémico nos jornais, até hoje, passados mais de 30 anos, exercer e viver a liberdade, de costumes, de opinião e de vida, é uma obrigação na terra onde 39 anos depois do 25 de Abril foi possivel ouvir a GRANDOLA cantada no Cine-teatro, na tomada de posse de todos os autarcas para mais um mandato.
Pois que finalmente a LIBERDADE se espraie pelo VALE DO NABÃO e varra, qual onda de luz e esperança, os espíritos dos seus habitantes.
Quanto a mim, meus caros, continuarei a ser o que sempre fui: livre, igualitário e fraterno.
E podem escrever as mentiras todas que quiserem nos jornais e nos blogues, como a de ter "tacho" na política há imensos anos, por exemplo. Conto 46 anos. Sou militante e ativista político no PS há 30 - desde 1983 e a primiera vez que tive uma função remunerada, a tempo inteiro e em permanência na política foi em 2005, mais de 20 anos depois...
E podem-me tentar ofender, com este ou mais aquele adjetivo, mas não se esqueçam que os adjetivos têm uma tendência incrível para fazer ricochete e qual boomerang voltar à origem. E não ofende quem quer, mas apenas quem pode...
E podem continuar a acreditar que é desta que me vão destruir. Desenganem-se: amanhã não será, certamente, a véspera desse dia.
E atacar-me, só reforça a minha determinação a prosseguir e dar luta: por Tomar, pela Liberdade e pelo Socialismo!
E ao me procurarem atacar estão, decididamente, a errar o alvo!
E sobre o PS, mais há ainda a dizer:
Demorámos 10 anos a conquistar a câmara e demoraremos mais de outros tantos a deixar o concelho irreconhecível. Ontem ganhámospor apenas 281 votos. Amanhã muitos mais saberão reconhecer o acerto da escolha.