10.10.12

Unir a esquerda, sob a liderança do PS

O governo falhou estrondosamente os seus anunciados objectivos . O deficit, a divida pública, o desemprego, o número de falencias e  a queda da receita continuam a crescer,  enquanto a agenda oculta da venda ao desbarato das empresas públicas rentáveis vai prosseguindo.

A falta  de qualquer credibilidade e ética de alguns membros do governo e as enormes manifestações populares traçaram um caminho sem retorno que está a conduzir ao desmoronamento da coligação. Substituir este governo deixou de ser uma questão política para ser uma urgente necessidade higiénica.

Existe uma alternativa à politica cega de austeridade e recessão como vem sendo exigido, como por exemplo nas gigantescas manifestações nacionais do 15 de Setembro de 2012.

Quem pode substituir um governo que atraiçoa os interesses do país sendo apenas uma agente dos credores e garantir uma mudança  da sua política? Como pode haver uma solução diferente sem uma maioria parlamentar?

Que esforços reais têm feito os partidos da oposição para transformar em acordo  o entendimento sobre matérias urgentes e fundamentais  em que há consenso (defesa da Constituição, do serviço nacional de saúde e da educação,  aumento do emprego,  alteração da atitude subserviente perante os credores, alteração da politica económica europeia e do papel do BCE)?

Como podem os partidos da oposição numa situação de EMERGÊNCIA continuarem a persistir em alimentar as suas diferenças  em vez de se unirem em torno do essencial?

A viabilização de um governo centro esquerda, liderado pelo PS, é a única forma que de momento pode  travar e derrotar a actual política  de miséria e destruição do país, e abrir um novo caminho de desenvolvimento e de esperança para os portugueses. E isso deve acontecer após NOVAS ELEIÇÕES.