18.8.12

Mas ninguém pára a Alemanha?

Ontem dia 17 de Agosto de 2012 o Tribunal Constitucional Alemão, numa nova interpretação dos acordos de capitulação do III Reich em 1945 e da atual Constituição Alemã, autorizou a que o Exercito Alemão possa voltar a intervir em território alemão. Este estava proibido de o fazer desde a segunda guerra mundial ( como segurança para todos os paises vizinhos), só podendo atuar em teatros de operações fora da Alemanha, sob coordenação da NATO ou mandato das Nações Unidas.
Dado o que se está a passar no seio da UE, com uma clara e ditatorial imposição dos banqueiros alemães (será que a desculpa virá a ser de que são Judeus???).

Ninguém achará estranho e perigosa esta decisão do Tribunal Constitucional Alemão? Nem a França, nem a Inglaterra, nem os Estados Unidos, nem a Comissão Europeia vê gravidade nesta situação?

Convém reler a História para percebermos:


Remilitarização da Renânia

crise da Renânia (remilitarização Renânia ou ocupação da Renânia) foi uma crise diplomática provocada pela remilitarização dessa região daAlemanha, por ordem de Adolf Hitler em 7 de março de 1936.

Renânia é composta de parte da Alemanha principalmente a oeste do Rio Reno (em amarelo), mas também partes na margem direita. Em 1919 com oTratado de Versalhes, a região foi desmilitarizada. Durante o governo de Hitler, o tratado foi violado e o exército alemão voltou à região. Não houve reação imediata por parte da França e do Reino Unido.
Em resposta à ratificação do apoio franco-soviético, em 27 de fevereiro de 1936, Hitler reocupa a zona desmilitarizada da Renânia para restaurar a soberania do III Reich na fronteira ocidental da Alemanha, e continuava a violar as disposições do Tratado de Versalhes.
O destacamento militar foi escasso, médio e até mesmo ridículo (os soldados viajaram de bicicleta), mas o fato consistia numa violação do Tratado de Versalhes e do mais recente Tratados de Locarno. A área da Renânia a leste do Reno era de importância estratégica diante de qualquer possível invasão da França a Alemanha e, também o contrário, ao constituir uma barreira natural do rio dentro do território da Alemanha. A região foi ocupada pelas tropas aliadas no final da I Guerra Mundial, que se retiraram em 1930, cinco anos antes do acordo, em uma demonstração de reconciliação para a República de Weimar, não sem deixar um ressentimento na população local que saudou com entusiasmo a remilitarização de Hitler.
A crise diplomática foi curta e foi de alcance limitado, pois, apesar do exército francês poder ter respondido de forma eficaz e facilmente (na verdade, o exército alemão tinha ordens para não resistir e retirar se necessário), os governos francês e britânico continuaram com a política de apaziguamento que posteriormente viria a permitir a Hitler a incorporação da Áustria e, posteriormente, permitir a ocupação da Checoslováquia após a crise dos Sudetos, na sequência do expansionismo irredentista que levou à II Guerra Mundial.