6.1.12

Estamos fartos de conversa fiada sobre o apoio social no Concelho

Tomar foi o penúltimo concelho do pais a ciar uma rede social em funcionamento, por teimosia dos actuais responsáveis políticos da gestão do Concelho. E só o fez quando, após insistência de anos dos autarcas socialistas, percebeu que TODAS as instituições do Concelho veriam bloqueados os apoios da Segurança Social se não o fizesse.
Em razão de tal atraso muito está ainda hoje por realizar, a nível de articulação entre as instituições de solidariedade social, a autarquia e a segurança social.

Todos sabemos que a sensibilidade social desta autarquia tem sido muito baixa e só muitas vezes pressionada actua.

Recordo que ainda  recentemente houve duas situações, que com o meu contributo enquanto vereador, foi possivel resolver o problema de um Pai que tinha a água cortada na casa onde residia com dois filhos menores, apesar de ter as contas pagas, por perseguição da sua ex-mulher e excesso de zelo dos SMAS, bem como a atribuição provisória de uma casa a uma família, também com filhos menores, que havia perdido para o banco a casa que deixaram de poder pagar.

Agora o problema não se resolve com choradinhos, com grandes tiradas de poesia ou de filosofia barata, nas reuniões de Camara de hoje ou na assemeia Municipal no passado recente. Os problemas sociais resolvem-se com organização, planos e actuação real no terreno.

Uma autarquia de rosto humano, que com profissionalismo actue, e actue rápido, não como em quase tudo tarde e a más horas. Agora não há "donos" dos temas sociais, sendo que todos os responsáveis políticos têm IGUAL legitimidade, e credibilidade, para propor e intervir nas soluções para os problemas, sociais ou outros. A credibilidade, a legitimidade dos eleitos pelo povo é-lhes dada pelo voto popular e não por qualquer auto-proclamado sêlo ou pedigree.

Por isso deixemo-nos de conversa fiada e actuemos!
Recordo aqui, uma velha máxima de que "Os filósofos se limitaram a interpretar o mundo, importando porém transformá-lo"! E o caminho, é mesmo por aí!