Com o Presidente da Câmara de "baixa", quase desde o dia em que assumiu em entrevista que "haveriam consequências políticas", do meu escrito acusando-o de uma gestão autocrática e incapaz de resolver qualquer dos problemas do Concelho, o Municipio prepara o seu orçamento para 2012.
O Vice-presidente, o unico no cargo há 14 anos, mais do que responsável por tudo o que com o seu voto foi feito neste tempo, de bom e de mau, diga-se de passagem, lá reuniu com todos os partidos, o que está obrigado, ao abrigo do estatuto da oposição.
Apresentou-nos uma proposta de orçamento de cerca de 60 milhões€, onde as opções seguem o rumo tido durante todo este período: comparticipação no esforço de financiamento de obras candidatadas, nenhuma obra prevista nova, nenhuma receita nova ou diversificada, gasto de salários superior às receitas advindas do Estado.
Fica a sensação de que ao fim de 14 anos, Carrão desconhece de todo qual o caminho a dar a Tomar. Não inova na vertente essencial do desenvolvimento económico, no apoio social e está convencido, numa terra que tem um Monumento património mundial, que precisa de um "Museu da Levada" para trazer para cá Turistas (?!)
Sinceramente, depois de dois anos de trabalho conjunto com o Vice-presidente, o qual com 14 a os seguidos de gestão autárquica é já o autarca depois do 25 de Abril com mais anos de gestão, esperava mais arrojo, mais capacidade, mais visão. Mas que fazer? É o que temos...