10.9.11

A paciência tem limites!

Porque a paciência para os dislates e oportunismo do hoje vereador sem pelouros e ex-presidente tem limites, para mais tarde recordar, aqui a transcrição da testemunha em primeira mão:

TOMAR – Luís Ferreira e Pedro Marques envolvem-se em duras acusações… e Corvelo de Sousa até ameaçou parar a reunião!


Exclusivo Rádio Hertz: Luís Ferreira e Pedro Marques, vereadores na Câmara Municipal de Tomar, foram protagonistas de uma dura discussão na tarde desta quinta-feira, mais concretamente na reunião do executivo autárquico. Quando estava em análise uma proposta dos Independentes que visava a cedência de espaços da antiga Nabância para União de Tomar e para a Associação «Acrescer», eis que Pedro Marques, saturado do tempo de discussão deste ponto da ordem de trabalhos, lamentou que o executivo tivesse «dinheiro para tudo» quando se tratou «do Sporting de Tomar», tecendo críticas à actuação dos socialistas José Vitorino e Luís Ferreira, afirmando que estes vereadores «estavam a enrolar o assunto».


O responsável pela Protecção Civil não perdeu tempo e retorquiu, acusando o Independente de «demagogia pura e dura». Pedro Marques não gostou do que ouviu e contra-atacou: «Quando foi do Sporting de Tomar houve dinheiro para tudo e eu apoiei sempre! E agora enrola-se tudo! Peço desculpa ao José Vitorino e ao Luís Ferreira mas agora enrola-se tudo e misturam tudo! Demagogia? Demagogia é falar na redução de despesas de 800 euros enquanto o senhor (ndr: vereador Luís Ferreira) faz as despesas que faz no seu departamento».
Seguiu-se um período em que os microfones dos intervenientes estiveram desligados, mas a discussão decorreu perante a reportagem da Hertz (que foi o único órgão de comunicação social a marcar presença na reunião da parte da tarde), com Luís Ferreira e Pedro Marques a pedirem «tento» um ao outro, sendo que o responsável da Protecção Civil acusou o Independente de falar em «atoardas» e de ser «indecente para com os vereadores do Partido Socialista». Perante tamanha discussão, Corvelo de Sousa, presidente da Câmara Municipal, tentou acalmar as hostes, avisando mesmo Luís Ferreira de que ele não podia interromper Pedro Marques, caso contrário a reunião teria mesmo que ser interrompida. O vereador socialista disse «não admitir bocas». O Independente disse, depois, que «por algum motivo» Luís Ferreira ficou tão incomodado com aquilo que tinha sido referido. Foram cerca de cinco minutos de enorme discussão, onde a restante vereação permanecia surpreendida e tentava, também, acalmar os ânimos, mas a verdade é que não foi fácil... Entretanto, no que diz respeito ao assunto que estava em análise, a Câmara Municipal decidiu ceder parte das instalações da antiga Nabância a União de Tomar e à Associação Acrescer, que ficam, desta forma, com as suas sedes sociais, ainda que por um período a definir.

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O que os cidadãos devem saber é que o meu antagonista usa e abusa nas reuniões de Câmara de todas as intervenções que quer, para discutir a pedra da calçada ou a vírgula do artigo e a discussão na Quinta-feira encetada na reunião de Câmara e protagonizada pelos vereadores do PS, a propósito da cedência provisória de instalações para o União de Tomar e para a Associação Acrescer, foi muito importante.

E porquê?
Discutiu-se nomeadamente, a forma de contabilizar todos os custos que a autarquia tem com as cedências que tem feito a entidades como associações ou instituições públicas e privadas de espaços seus, quando tem serviços seus a pagar aluguer.
Decidiu-se terminar esse levantamento, bem como o levantamento de (PASME-SE) todos os imóveis da Câmara que se encontram devolutos ou subutilizados, para alocar ou serviços da Câmara ou ceder provisoriamente a Associações até à sua completa autonomização.
Decidiu-se ainda, fruto da discussão havida, que todas as cedências em vigor, bem como estas que foram agora realizadas e que não estão ainda protocolocadas, o deverão ser em regime de comodato (provisório por isso), estipulando claramente as obrigações e o prazo de entrega dos imóveis à Câmara.

Gerir a coisa pública é isso mesmo, sendo isso que os vereadores do PS quiseram e conseguiram que fosse discutido!

O que incomodou o antagonista foi o facto de os vereadores do PS chamarem à atenção que situações, como a cedência de instalações do Município sem qualquer contabilização, durante mais de uma década ao Ginásio Clube, ou o aluguer dos serviços municipais onde estão os serviços jurídicos e o outro onde está o urbanismo,  não podem nesta fase da vida do País continuar, por muito que todos gostássemos.

Sobre o União de Tomar e sobre a Associação ACRESCER os vereadores do PS, achando a cedência da mais elementar justiça, fizeram a declaração que pode ser lida aqui  

O que de facto dana o antagonista é que os vereadores do PS não lhe passam cartucho na sua inveja bacoca, pelo sucesso relativo que têm tido na gestão das áreas municipais à sua responsabilidade.

Para quem já teve o rei na barriga, sendo Presidente da edilidade no tempo das vacas gordas dos anos 90 e hoje não tem poder NENHUM, apesar de insinuar permanentemente que o tem, isso doí.
Percebe-se a necessidade de entrar pela mais baixa demagogia, insinuando despesismo a um vereador que NUM ANO aumentou a RECEITA do SISTEMA DE PROTECÇÂO CIVIL de 115.000€ para 226.000€, SEM AUMENTAR A DESPESA e AUMENTANDO o SERVIÇO às POPULAÇÕES em 11%. 

E queria ele que me calasse? Era só o que faltava.
É que enquanto os cães ladram, a caravana passa!
E a verdade é como o azeite: vem sempre ao de cima!



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Nota de rodapé (e rodapé já é alto demais...): 
a reler ... "jogador e árbitro"