Deixo de lado as razões afectivas, facto natural de quem partilhou com ele dois intensos anos de vida e de trabalho, em prol do socialismo democrático em Portugal e na Europa.
Quero apenas, neste primeiro momento, dar relevo a três características que entendo potenciarem António José Seguro como o melhor candidato a liderar o PS e, com isso, a se colocar como líder da oposição ao governo de direita em formação.
Em primeiro lugar, o facto de António Seguro cuidar das pessoas, não lhes esquecendo o nome, o rosto e o pensamento, a ideia ou o trabalho realizado.
Este aspecto é uma das suas características, que dão a António Seguro uma dimensão de forte presença Humana, de que eu fui testemunha em inúmeros momentos: a sua relação humana, mesmo com quem não conhece é imediatamente empática e isso, em POLITICA, vale ouro!
Em segundo lugar, a forte e alicerçada experiência POLITICA. Ele foi Presidente do Conselho Nacional de Juventude e do Fórum Europeu da Juventude, organização europeia representativa de TODAS as organizações juvenis da Europa, ao nível do Conselho da Europa, antes mesmo de ser eleito secretário-geral da JS em Portugal.
Foi Deputado em várias legislaturas, na oposição e no poder, tendo sido Secretário de Estado e Ministro. Foi ainda Deputado Europeu e presidente de diversas comissões parlamentares, incluindo do Grupo parlamentar. Foi ainda o autor da ultima grande reforma do Parlamento.
Actualmente, além de Deputado em regime de não-exclusividade, é Assistente universitário na área das Relações Internacionais.
Do ponto de vista ideológico é um moderado de esquerda, de forte pendor social e com determinada visão de justiça e solidariedade. Cresceu e desenvolveu no PS, esta forma peculiar que todos nós temos, de nos considerarmos à ESQUERDA da INDIFERENÇA.
Num momento em que o PS se precisa de reencontrar consigo e com os seus eleitores, ele é o Homem certo, no tempo certo e para o lugar certo.