Juro que não entendo...
Jaime Lopes é um dos decanos da política tomarense. Começou numa Assembleia de Freguesia nos anos 80 pelo PS, chateou-se com os socialistas, nomeadamente com o Jorge Lacão, conforme ele
sempre afiança e mudou-se de ares.
Teve a sua oportunidade em 1993 quando depois de quatro anos seguidosnde conflitos do então Presidente de câmara Pedro Marques, Augusto Brito o presidente socialista da Freguesia se viu incapaz de convencer os seus Fregueses da perseguição que Pedro Marques lhe moveu, apesar de eleitos pelo mesmo partido.
Desde logo apadrinhado pelo então poder municipal, Jaime Lopes, lá fez o seu percurso, entre a algraviada típica, a 'bajolice natural' ao tempo aceite e um cem número de atribulações, lá chegou ao seu último mandato, mais seguro do que nunca de tudo poder usar, fazer e dispôr a seu bel prazer.
Cheguei a Vereador em Outubro de 2009, 16 anos depois da sua primeira eleição como Presidente da Junta dos Casais e será decerto coincidência, mas de cada vez que me desloco às oficinas da FAI, por lá o vislumbro. Eu estou certo de que não é por acaso que ele "sempre lá está".
Estou certo que ele faz do 'lobing natural' dos Presidentes de Junta uma arte, que transforma pela eficácia ou pelo medo adversários em tolerantes, mas o que eu não compreendo é porque razão o têm deixado há quase vinte anos fazer o que quer.
E o estilo tem seguidores, para mal dos nossos pecados.
Mas o mais grave do problema, é que normalmente os sucedânios são de menor qualidade...
E isso nem precisa de prova, pois basta rir-mo-nos com o patético apelo, via Facebook, para uma "manifestação" na reunião de câmara onde seria, como foi, aprovado o apoio à Associação Portuguesa de Turismo Cultural, feita exactamente pelo "Prof." sucedânio, de menor qualidade, do amigo Jaime, que volto a afirmar, que não faz mais do que lhe permitem que faça.
É a minha opinião, a qual terei todono gosto em mudar quando me for demonstrado que estou "a ver mal a coisa".
Até lá explicações, só mesmo lá em casa...