"Uma verdade para ser aceite passa sempre por 3 fases:
começa por ser ridicularizada,
depois sofre forte oposição até, finalmente,
ser aceite como algo que sempre teria sido evidente. " Arthur Schopenhauer
A actividade do PS em Tomar tem sido assim.
Estamos a trabalhar arduamente há vários anos, procurando demosntrar que há outras soluções, outros caminhos.
▼
30.4.10
27.4.10
Para os saudosistas do 28 de Maio
O Senhor das botas disse:
«Vão passados sete anos de lutas contra o espírito de desordem, contra a corrupção da administração pública, contra a intolerância da demagogia, contra o parlamentarismo anárquico, contra a guerra de classes, contra o aviltamento nacional, contra a esterilidade das lutas partidárias, contra o desaproveitamento dos melhores valores nacionais, contra o abandono a que foram votadas as necessidades fundamentais do País, contra a não realização das suas melhores aspirações no campo da inteligência e da moral, contra o abandono dos povos, o desprezo das reivindicações do trabalho, a falta de incentivo, disciplina e protecção da nossa actividade económica, o desânimo que invadira tudo e todos, tirando à Nação não já a vontade de progredir, mas parece até que a vontade de viver.»
Para os meus amigos do "tempo da outra senhora", que se levantam todos os dias com um problema de estômago: rir é o melhor remédio...
«Vão passados sete anos de lutas contra o espírito de desordem, contra a corrupção da administração pública, contra a intolerância da demagogia, contra o parlamentarismo anárquico, contra a guerra de classes, contra o aviltamento nacional, contra a esterilidade das lutas partidárias, contra o desaproveitamento dos melhores valores nacionais, contra o abandono a que foram votadas as necessidades fundamentais do País, contra a não realização das suas melhores aspirações no campo da inteligência e da moral, contra o abandono dos povos, o desprezo das reivindicações do trabalho, a falta de incentivo, disciplina e protecção da nossa actividade económica, o desânimo que invadira tudo e todos, tirando à Nação não já a vontade de progredir, mas parece até que a vontade de viver.»
Para os meus amigos do "tempo da outra senhora", que se levantam todos os dias com um problema de estômago: rir é o melhor remédio...
13.4.10
Tomada de posse da Confederação das Colectividades (2010-13) foi em Tomar, onde se evovou a República
Tomar acolheu Confederação de Colectividades de Cultura e Recreio
Concelho com uma dinâmica associativa relevante, Tomar foi o palco ideal para o encontro nacional da Confederação Portuguesa das Colectividades de Cultura, Recreio e Desporto, que incluiu a tomada de posse dos novos dirigentes e a assinatura de um protocolo com o município.
Os representantes de dezenas de colectividades de todo o país chegaram a Tomar de manhã, tendo sido recebidos nos Paços do Concelho após o que efectuaram uma visita cultural ao centro histórico.
À tarde, no Salão Nobre, a cerimónia começou com a tomada de posse dos actuais dirigentes. Seguiu-se a assinatura de um protocolo entre a Confederação e a Câmara Municipal de Tomar com vista à formação de dirigentes associativos. Este protocolo terá efeitos para todas as colectividades concelhias, sejam ou não associadas da Confederação.
Presença especial foi a da Presidente do Conselho Nacional para a Promoção do Voluntariado, Elza Chambel, que salientou a importância do voluntariado na vida das colectividades, “é isso que vós fazeis no terreno” e mostrou a sua confiança no êxito de 2011 como Ano Europeu do Voluntariado: “creio que todos em conjunto podemos dar a volta a este país e fazer do Ano Europeu do Voluntariado não apenas mais um ano internacional” mas um acontecimento verdadeiramente marcante.
O presidente da Câmara de Tomar, Fernando Corvêlo de Sousa, por seu lado, considerou o movimento associativo como algo importantíssimo até porque “seguramente que o movimento associativo e todas as colectividades têm um papel fundamental para a escola da democracia”.
Quanto a Augusto Flor, presidente da Direcção da Confederação, que exaltou o trabalho de todos quantos dão muito do seu tempo ao movimento associativo, este constitui um património social generalizado, tendo frisado que “ontem, hoje e no futuro, Portugal é bem melhor porque existe o movimento associativo popular”.
O encontro terminou com uma evocação do centenário da República, princípio que a Confederação elegeu como prioritário para todas as reuniões deste ano. Começou por usar da palavra, neste ponto, o vereador Luís Ferreira, responsável pelo pelouro da Cultura na Câmara de Tomar, e que frisou a importância histórica do republicanismo em Tomar, citando algumas das suas figuras ímpares que passaram pela cidade como Antero de Quental ou Nobre da França (avô de José-Augusto França). Lembrando que também na história da Confederação Tomar deixou a sua marca, com as duas primeiras associadas do distrito a serem a Sociedade Filarmónica Gualdim Pais e a Sociedade Banda [então Real] Republicana Marcial Nabantina, o vereador concluiu que “é necessário em cada tempo voltar a propalar esses grandes valores da Liberdade, da Igualdade e da Fraternidade”.
Por fim, abordou este assunto o presidente da Mesa do Congresso da Confederação, Barbosa da Costa, que lembrou como os tempos de privação de liberdade funcionam como viveiros, notando que os anos do fascismo “foram a incubadora das colectividades”, salientando que “o poder tem de emergir de novo do povo, mas tem que ser o povo efectivamente a exercer esse poder”.
Concelho com uma dinâmica associativa relevante, Tomar foi o palco ideal para o encontro nacional da Confederação Portuguesa das Colectividades de Cultura, Recreio e Desporto, que incluiu a tomada de posse dos novos dirigentes e a assinatura de um protocolo com o município.
Os representantes de dezenas de colectividades de todo o país chegaram a Tomar de manhã, tendo sido recebidos nos Paços do Concelho após o que efectuaram uma visita cultural ao centro histórico.
À tarde, no Salão Nobre, a cerimónia começou com a tomada de posse dos actuais dirigentes. Seguiu-se a assinatura de um protocolo entre a Confederação e a Câmara Municipal de Tomar com vista à formação de dirigentes associativos. Este protocolo terá efeitos para todas as colectividades concelhias, sejam ou não associadas da Confederação.
Presença especial foi a da Presidente do Conselho Nacional para a Promoção do Voluntariado, Elza Chambel, que salientou a importância do voluntariado na vida das colectividades, “é isso que vós fazeis no terreno” e mostrou a sua confiança no êxito de 2011 como Ano Europeu do Voluntariado: “creio que todos em conjunto podemos dar a volta a este país e fazer do Ano Europeu do Voluntariado não apenas mais um ano internacional” mas um acontecimento verdadeiramente marcante.
O presidente da Câmara de Tomar, Fernando Corvêlo de Sousa, por seu lado, considerou o movimento associativo como algo importantíssimo até porque “seguramente que o movimento associativo e todas as colectividades têm um papel fundamental para a escola da democracia”.
Quanto a Augusto Flor, presidente da Direcção da Confederação, que exaltou o trabalho de todos quantos dão muito do seu tempo ao movimento associativo, este constitui um património social generalizado, tendo frisado que “ontem, hoje e no futuro, Portugal é bem melhor porque existe o movimento associativo popular”.
O encontro terminou com uma evocação do centenário da República, princípio que a Confederação elegeu como prioritário para todas as reuniões deste ano. Começou por usar da palavra, neste ponto, o vereador Luís Ferreira, responsável pelo pelouro da Cultura na Câmara de Tomar, e que frisou a importância histórica do republicanismo em Tomar, citando algumas das suas figuras ímpares que passaram pela cidade como Antero de Quental ou Nobre da França (avô de José-Augusto França). Lembrando que também na história da Confederação Tomar deixou a sua marca, com as duas primeiras associadas do distrito a serem a Sociedade Filarmónica Gualdim Pais e a Sociedade Banda [então Real] Republicana Marcial Nabantina, o vereador concluiu que “é necessário em cada tempo voltar a propalar esses grandes valores da Liberdade, da Igualdade e da Fraternidade”.
Por fim, abordou este assunto o presidente da Mesa do Congresso da Confederação, Barbosa da Costa, que lembrou como os tempos de privação de liberdade funcionam como viveiros, notando que os anos do fascismo “foram a incubadora das colectividades”, salientando que “o poder tem de emergir de novo do povo, mas tem que ser o povo efectivamente a exercer esse poder”.
12.4.10
Reunião de Câmara da próxima Quinta-feira
REUNIÃO ORDINÁRIA DO EXECUTIVO MUNICIPAL A REALIZAR NO DIA
15 DE ABRIL DE 2010, PELAS 9H30
ORDEM DO DIA
1. APROVAÇÃO DA ACTA DA REUNIÃO ANTERIOR (01/04/2010).
2. BALANCETE.
3. REVISÃO DO P.D.M. DE TOMAR – PROPOSTA DE DELIMITAÇÃO DA REN.
4. APRECIAÇÃO DE PROCESSOS DO DEPARTAMENTO DE OBRAS MUNICIPAIS.
5. INFORMAÇÕES, EXPEDIENTE E PROPOSTAS:
5.1. Informação do Senhor Vereador Luís Ferreira.
5.1.1. Proposta de Protocolo de Colaboração entre o Município de Tomar e a Federação do Folclore Português.
5.2. Informação da Divisão Administrativa e Tecnologias de Informação.
5.3. Informação da Divisão de Serviços Urbanos.
5.4. Informação da Divisão de Animação Cultural.
5.4.1. Cedência gratuita do Cine-Teatro Paraíso à Canto Firme de Tomar Associação Cultural – Dia 11 de Junho de 2010.
5.5. Informação dos Serviços de Museologia.
5.5.1. Programa Olhar Tomar - Relatório do mês de Fevereiro.
5.6. Expediente.
5.7. Propostas:
5.7.1. Proposta dos Senhores Vereadores Independentes por Tomar.
5.7.2. Proposta da Senhora Vereadora Rosário Simões.
5.7.3. Proposta do Senhor Vereador Luís Ferreira.
5.7.3.1Protocolo para a Construção de uma Janela do Capítulo em Lego.
6. OPERAÇÕES URBANÍSTICAS:
6.1. Licenciamento de Construções.
6.2. Informações Diversas.
7. PROCESSOS OBJECTO DE DESPACHO:
• Ao abrigo de Delegação e Subdelegação, em conformidade com o Despacho nº 12/2009 - (Senhor Vereador Luís Ferreira).
Actividade operacional do Serviço Municipal de Protecção Civil e Bombeiros, no período de 15 a 31 de Março de 2010
• Ao abrigo de Delegação e Subdelegação, em conformidade com o Despacho nº 13/2009 - (Senhor Vereador Carlos Manuel de Oliveira Carrão).
• Ao abrigo de Delegação e Subdelegação, em conformidade com o Despacho nº 14/2009 - (Senhora Rosário Simões).
15 DE ABRIL DE 2010, PELAS 9H30
ORDEM DO DIA
1. APROVAÇÃO DA ACTA DA REUNIÃO ANTERIOR (01/04/2010).
2. BALANCETE.
3. REVISÃO DO P.D.M. DE TOMAR – PROPOSTA DE DELIMITAÇÃO DA REN.
4. APRECIAÇÃO DE PROCESSOS DO DEPARTAMENTO DE OBRAS MUNICIPAIS.
5. INFORMAÇÕES, EXPEDIENTE E PROPOSTAS:
5.1. Informação do Senhor Vereador Luís Ferreira.
5.1.1. Proposta de Protocolo de Colaboração entre o Município de Tomar e a Federação do Folclore Português.
5.2. Informação da Divisão Administrativa e Tecnologias de Informação.
5.3. Informação da Divisão de Serviços Urbanos.
5.4. Informação da Divisão de Animação Cultural.
5.4.1. Cedência gratuita do Cine-Teatro Paraíso à Canto Firme de Tomar Associação Cultural – Dia 11 de Junho de 2010.
5.5. Informação dos Serviços de Museologia.
5.5.1. Programa Olhar Tomar - Relatório do mês de Fevereiro.
5.6. Expediente.
5.7. Propostas:
5.7.1. Proposta dos Senhores Vereadores Independentes por Tomar.
5.7.2. Proposta da Senhora Vereadora Rosário Simões.
5.7.3. Proposta do Senhor Vereador Luís Ferreira.
5.7.3.1Protocolo para a Construção de uma Janela do Capítulo em Lego.
6. OPERAÇÕES URBANÍSTICAS:
6.1. Licenciamento de Construções.
6.2. Informações Diversas.
7. PROCESSOS OBJECTO DE DESPACHO:
• Ao abrigo de Delegação e Subdelegação, em conformidade com o Despacho nº 12/2009 - (Senhor Vereador Luís Ferreira).
Actividade operacional do Serviço Municipal de Protecção Civil e Bombeiros, no período de 15 a 31 de Março de 2010
• Ao abrigo de Delegação e Subdelegação, em conformidade com o Despacho nº 13/2009 - (Senhor Vereador Carlos Manuel de Oliveira Carrão).
• Ao abrigo de Delegação e Subdelegação, em conformidade com o Despacho nº 14/2009 - (Senhora Rosário Simões).
8.4.10
A singular tradição de "consultar o Povo", para decidir a Festa
Realiza-se amanhã mais um acto de importância histórica, para a realização da Festa dos Tabuleiros de 2011. O Presidente da Câmara vai ouvir a população, que convidou através dos "arautos", para saber duas coisas: a primeira se é para se realizar a Festa no ano que vem e a segunda quem se disponibiliza ou quem o povo quer para Mordomo dela.
As tradições, não as Leis ou as regras escritas e aprovadas, são simbolismos, mais ou menos aceites pelas comunidades, as quais estas mais ou menos respeitam e
mais ou menos vão dar continuidade. Como simbolicas que são, as tradições, adquirem estas uma dimensão cultural, porque transmitem um determinado conceito de vida ancestral, projectando-o no momento actual e, mais relevante para o mundo moderno, pode constituir um interessante momento, não um evento, turístico.
Não será o caso ainda este ano, visto que a esse nível apenas temos dado um conjunto de pequenos passos na sua promoção e na assumpção de que a Festa, mais do que um fenómeno religioso ou de tradição, pode e deve na minha humilde opinião ser um evento cultural e turístico, a começar desde logo no "teatro" da escolha do momento e do principal organizador da Festa.
Virá naturalmente o momento em que será possível olhar para a tradição como uma oportunidade, em lugar de ser mais um ritual repetitivo, e em que a própria Festa se constitua como mais do que um elemento para nosso indiscutível gozo pessoal e colectivo, da comunidade Tomarense. A Festa pode ser um grande evento de dimensão turística, criadora de riqueza, não eventual, mas permanente.
Venho dizendo com regularidade que nenhum destino turístico vive só de um produto que garante 1 fim de semana em cada 208. Tomar pode vir a ser um destino turístico, quando e se conseguir ter 26 fins de semana por ano com eventos de alguma dimensão. Aí teremos atingido a dimensão de fileira, onde o evento puxa a existência de rotas - pedestres e interpretativas, de museus, de actividade de animação conexas, da restauração, da hotelaria.
Como temos estado... Bem, como temos estado vamos continuando a estar, mas andando muito devagar. Alem da dimensão, tem-nos faltado colectivamente o arrojo para dar a volta à tradição e colocá-lá ao nosso serviço. As tradições são boas quando elas servem as gerações actuais, se apenas servem para repetirmos os rituais antigos, de serviço aos de antanho, então de nada servem.
Cem anos depois do inicio da Republica, com a criação em Portugal do direito do cidadão existir e 36 anos depois de Abril, com a criação da possibilidade desse cidadão se expressar e decidir, já era altura de termos a coragem de olhar para o que produzimos e darmos-lhe Valor, criando aí sim os empregos e a riqueza que alguramos para os nossos concidadãos.
É que só de tradições ninguem se alimenta!
As tradições, não as Leis ou as regras escritas e aprovadas, são simbolismos, mais ou menos aceites pelas comunidades, as quais estas mais ou menos respeitam e
mais ou menos vão dar continuidade. Como simbolicas que são, as tradições, adquirem estas uma dimensão cultural, porque transmitem um determinado conceito de vida ancestral, projectando-o no momento actual e, mais relevante para o mundo moderno, pode constituir um interessante momento, não um evento, turístico.
Não será o caso ainda este ano, visto que a esse nível apenas temos dado um conjunto de pequenos passos na sua promoção e na assumpção de que a Festa, mais do que um fenómeno religioso ou de tradição, pode e deve na minha humilde opinião ser um evento cultural e turístico, a começar desde logo no "teatro" da escolha do momento e do principal organizador da Festa.
Virá naturalmente o momento em que será possível olhar para a tradição como uma oportunidade, em lugar de ser mais um ritual repetitivo, e em que a própria Festa se constitua como mais do que um elemento para nosso indiscutível gozo pessoal e colectivo, da comunidade Tomarense. A Festa pode ser um grande evento de dimensão turística, criadora de riqueza, não eventual, mas permanente.
Venho dizendo com regularidade que nenhum destino turístico vive só de um produto que garante 1 fim de semana em cada 208. Tomar pode vir a ser um destino turístico, quando e se conseguir ter 26 fins de semana por ano com eventos de alguma dimensão. Aí teremos atingido a dimensão de fileira, onde o evento puxa a existência de rotas - pedestres e interpretativas, de museus, de actividade de animação conexas, da restauração, da hotelaria.
Como temos estado... Bem, como temos estado vamos continuando a estar, mas andando muito devagar. Alem da dimensão, tem-nos faltado colectivamente o arrojo para dar a volta à tradição e colocá-lá ao nosso serviço. As tradições são boas quando elas servem as gerações actuais, se apenas servem para repetirmos os rituais antigos, de serviço aos de antanho, então de nada servem.
Cem anos depois do inicio da Republica, com a criação em Portugal do direito do cidadão existir e 36 anos depois de Abril, com a criação da possibilidade desse cidadão se expressar e decidir, já era altura de termos a coragem de olhar para o que produzimos e darmos-lhe Valor, criando aí sim os empregos e a riqueza que alguramos para os nossos concidadãos.
É que só de tradições ninguem se alimenta!