1.3.10

A HERANÇA DOS SÉCULOS

Presidente das Comemorações:
Corvelo Sousa (Presidente da Câmara)

Comissários:
Carlos Veloso (Mestre em História), José Faria (Arquitecto),
Luis Ferreira (Vereador da Cultura e do Turismo) e Reis Ferreira (Economista especialista em Turismo)













Enquadramento:

Aprovação unânime na Assembleia Municipal, a 27 de Abril de 2007, de proposta para as Comemorações de 2010 e de posterior deliberação, também da Assembleia Municipal, a 23 de Dezembro de 2009 de ligar estas com as Comemorações do Centenário da República.

Considera-se assim, que os anos de 2010 e de 2011 deverão ser marcados por ampla comemoração municipal, em virtude de diversos factos históricos, de significância da nossa vida colectiva.

As comemorações terão início em 1 de Março de 2010 e terminarão em 1 de Maio de 2011 e assentarão num equilíbrio entre os aspectos académico, popular e promocional de Tomar.

As comemorações promoverão o reforço da Identidade Tomarense, através das figuras de Tomar, pela passagem das Heranças de Séculos.

As comemorações concretização o conceito de que serão de todos, para todos e a favor de todos e afirmarão Tomar como Pólo de competitividade de TURISMO CULTURAL.

O TURISMO CULTURAL constitui hoje e no futuro a grande área de oportunidade e o grande desafio para criar uma indústria turística rentável e sustentável e com benefícios para as populações.

O TURISMO CULTURAL proporciona meios e motivação para manter e valorizar o património histórico e para desenvolver práticas culturais contemporâneas, enriquecendo o legado que vamos deixar para as gerações futuras

A Promoção de certames de artes várias, concertos que valorizem a dimensão local e universalista do fenómeno templário, as exposições, que contribuam para potenciar a cultura como eixo estratégico de desenvolvimento económico de Tomar e, através desta o vasto e rico património histórico de Tomar, constituem-se como estratégia base da Herança dos Séculos.

Outra vertente a dar a valorizar é o de garantir um conjunto de edições, em diversificados suportes, que possam perpetuar a memória colectiva dos eventos realizados.

A vertente educativa, onde convergem a iniciação histórica e a valorização cénica dos diferentes momentos de roteiro de factos, de personagens e de patrimónios, dos quais TOMAR é herdeira, nos quais TOMAR se concretiza, para os quais TOMAR dá luz…



Momentos do ROTEIRO PATRIMONIAL (factos/personagens/patrimónios)

1 – De Gualdim-pais e dos Templários (Sec.XII a XIV) – Castelo Templário, Charola do Castelo, Igreja de Sta. Maria; ao Infante D.Henrique (Sec.XV) – Claustros Henriquinos do Castelo, Palácio dos Estaus, Sinagoga;


2 – De D.Manuel e de D.João III (Sec.XVI) – Igreja S.João, Paços do Concelho, Nave da Charola, Portal, Janelas e Cadeiral, com João de Castilho e Diogo de Arruda; a D.João V (Sec.XVIII) – Intervenções nos Lagares D’El Rei (Futuro Museu da Levada), aspecto final dos Paços do Concelho, Ponte velha;


3 – Das Invasões Francesas (Sec.XIX) – Destruição do cadeiral manuelino, Ferrarias de S.Lourenço e Prado, proliferação do ideal liberal, 100 dias de Nei, da industrialização de Ratton/Verdier, à República (Sec.XX) – Vieira Guimarães no património e turismo, Silva Magalhães na Fotografia, Torres Pinheiro e Mendes Godinho na Indústria;















Os factos significantes a valorizar:

Os 850 anos do início da construção do Castelo Templário de Tomar (1160);
Os 100 anos da Implantação da República (1910);

Os casos significantes a abordar:

Os 700 anos do Foral (confirmações) de D.Dinis
Os 550 anos da morte do Infante D.Henrique (1460);
Os 500 anos do “Foral Novo” de D.Manuel I (1510);
Os 300 anos da visita de El-Rei D.João V a Tomar, pela “Rota dos Mosteiros” - Alcobaça, Batalha e Tomar (1711);
Os 200 anos das III Invasões Francesas (1810-11);Os 100 anos da Classificação do Castelo Templário como Monumento Nacional;