O meu camarada Manuel Alegre conta em 2011 comigo para a sua campanha Presidencial.
Duas razões simples de perceber, que se resumem a uma. Portugal não pode continuar a ser razão de des-nível na sua representação internacional. Portugal não pode ter como principal figura do Estado alguém tão tacanho e desprovido do mínimo que se exige a alguém na sua posição pública: ausência de dogmas, espírito aberto e compromisso institucional.
Quem não se lembra dessa figura ter interrompido as férias de meio País para uma comunicação, sobre o Estauto dos Açores em relação a uma matérias onde se provou que não tinha razão?
Quem não se lembra da paranóia de mandar restringir o espaço aério sobre a sua casa no Algarve?
Quem não se lembra da sua última paranoia de que os seus emails não seriam seguros?
Em que século é que esta figura vive? No XIX?
Manuel Alegre, apesar de não ter concordado sempre com as suas posições, nem pensamento político, merece o meu apoio. Representa que Portugal terá na Presidência alguém com cultura, de espírito desempoeirado, com respeito pela história e pelo lugar da portugalidade no mundo globalizado em que vivemos.
Para botas de elástico, já nos bastou 48 anos...