O Conselho de Ministros aprovou hoje uma resolução que desencadeia as acções destinadas à minimização dos prejuízos provocados pelas condições climatéricas excepcionais que atingiram os distritos de Leiria, Lisboa e Santarém no dia 23 de Dezembro de 2009.
Pode conferir a resolução que se aplica também ao Concelho de Tomar:
http://www.portugal.gov.pt/pt/GC18/Governo/ConselhoMinistros/ComunicadosCM/Pages/20091230.aspx
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26.12.09
O navio de TOMAR
Este pelo menos ainda não mete MUITA água. Com este navio "TOMAR" estamos mesmo garantidos: Está habituado a navegar em águas MUITO profundas...
21.12.09
Entrámos no Solstício de Inverno
Enquanto se aproxima mais um dos eventos de apropriação da ancestral festividade pagã do Solstício de Inverno - o Natal Cristão, comemoramos hoje mais um solstício de Inverno.
Dia pequeno, o mais pequeno, promove a partir de amanhã o crescimento dos dias. Voltamos a 21 de Junho, para o maior dia do ano. E o ciclo é assim: simples e simultâneamente complexo, porque nem sempre igual, com outros ciclos de maior amplitude a interpenetrarem nele. Mas decerto que nada de "divino" existe além do que já sabemos.
http://www.oal.ul.pt
NOTAS SOBRE O SOLSTÍCIO DE INVERNO E AS DIFERENTES CULTURAS
O Solstício de Inverno era conhecido como o “nascimento do sol” desde a era mais remota e festejado por todos os povos no hemisfério norte, que é também o de maior população (maiores massas continentais).
Este acontecimento astronómico era muito importante visto marcar o início do novo ciclo do Sol sobre a Terra, com dias cada vez maiores e mais quentes até ao novo retorno.
A esta data associavam-se rituais ou festas muito importantes. Por exemplo:
As civilizações mais antigas consideravam o Sol como sendo o filho da luz, a luz para eles representava Deus em vida.
Entre os druídas, o solstício era comemorado como o dia da fertilidade e muitas mulheres tentavam engravidar nesse dia.
Nos povos asiáticos, o solstício era representado por um velho de barbas brancas e roupagem vermelha e branca. Esse ser representava Deus na Terra e os asiáticos acreditavam que esse Deus encarnado trazia para a humanidade o seu filho sol.
Os Egípcios festejavam o solstício com rituais de magia que envolviam o cultivo de sementes.
Os Indianos festejavam-no transcendendo os corpos em rituais dimensionais mágicos.
Entre os povos das Américas no hemisfério Sul, os Incas mais antigos e os indígenas comemoravam o Solstício de Inverno no dia 21 de Junho e o Solstício de Verão no dia 21 de Dezembro.
Os Maias elaboraram um calendário perfeito usando o solstício como o início do ciclo do sol e da lua na Terra.
Já nos dias de hoje e talvez também por pressão da sociedade de consumo há grupos e colectividades que começam a festejar os equinócios (a festa da Primavera) e solstícios.
A FESTA CRISTÃ DO NATAL
No ano 336 D.C., o Imperador Romano Constantino I alterou os motivos das grandes festas do solstício e passou a ser comemorado o nascimento de Cristo, o salvador da humanidade, em vez do nascimento do sol, na data fixa de 25 de Dezembro. A partir de então Roma e todo o seu vasto império abraçam o Cristianismo o que deixa profundas marcas no futuro de toda a civilização ocidental.
Entre os povos das Américas no hemisfério Sul, os Incas mais antigos e os indígenas comemoravam o Solstício de Inverno no dia 21 de Junho e o Solstício de Verão no dia 21 de Dezembro. Começaram a festejar o Natal em Dezembro só na época da expansão cristã.
Assim, o solstício alterou o seu significado cultural com o tempo e passou a ser comemorado como o “Nascimento de Cristo, o filho de Deus”, nesta data que hoje conhecemos como Natal.
Dia pequeno, o mais pequeno, promove a partir de amanhã o crescimento dos dias. Voltamos a 21 de Junho, para o maior dia do ano. E o ciclo é assim: simples e simultâneamente complexo, porque nem sempre igual, com outros ciclos de maior amplitude a interpenetrarem nele. Mas decerto que nada de "divino" existe além do que já sabemos.
NOTAS SOBRE O SOLSTÍCIO DE INVERNO E AS DIFERENTES CULTURAS
O Solstício de Inverno era conhecido como o “nascimento do sol” desde a era mais remota e festejado por todos os povos no hemisfério norte, que é também o de maior população (maiores massas continentais).
Este acontecimento astronómico era muito importante visto marcar o início do novo ciclo do Sol sobre a Terra, com dias cada vez maiores e mais quentes até ao novo retorno.
A esta data associavam-se rituais ou festas muito importantes. Por exemplo:
As civilizações mais antigas consideravam o Sol como sendo o filho da luz, a luz para eles representava Deus em vida.
Entre os druídas, o solstício era comemorado como o dia da fertilidade e muitas mulheres tentavam engravidar nesse dia.
Nos povos asiáticos, o solstício era representado por um velho de barbas brancas e roupagem vermelha e branca. Esse ser representava Deus na Terra e os asiáticos acreditavam que esse Deus encarnado trazia para a humanidade o seu filho sol.
Os Egípcios festejavam o solstício com rituais de magia que envolviam o cultivo de sementes.
Os Indianos festejavam-no transcendendo os corpos em rituais dimensionais mágicos.
Entre os povos das Américas no hemisfério Sul, os Incas mais antigos e os indígenas comemoravam o Solstício de Inverno no dia 21 de Junho e o Solstício de Verão no dia 21 de Dezembro.
Os Maias elaboraram um calendário perfeito usando o solstício como o início do ciclo do sol e da lua na Terra.
Já nos dias de hoje e talvez também por pressão da sociedade de consumo há grupos e colectividades que começam a festejar os equinócios (a festa da Primavera) e solstícios.
A FESTA CRISTÃ DO NATAL
No ano 336 D.C., o Imperador Romano Constantino I alterou os motivos das grandes festas do solstício e passou a ser comemorado o nascimento de Cristo, o salvador da humanidade, em vez do nascimento do sol, na data fixa de 25 de Dezembro. A partir de então Roma e todo o seu vasto império abraçam o Cristianismo o que deixa profundas marcas no futuro de toda a civilização ocidental.
Entre os povos das Américas no hemisfério Sul, os Incas mais antigos e os indígenas comemoravam o Solstício de Inverno no dia 21 de Junho e o Solstício de Verão no dia 21 de Dezembro. Começaram a festejar o Natal em Dezembro só na época da expansão cristã.
Assim, o solstício alterou o seu significado cultural com o tempo e passou a ser comemorado como o “Nascimento de Cristo, o filho de Deus”, nesta data que hoje conhecemos como Natal.
12.12.09
Tomar lembra António Pedro
Créditos a Zita Ferreira Braga
A sua forte ligação e sobretudo amor ao teatro, tornou-o director do Teatro Apolo (Lisboa) em 1949 e director, figurinista e encenador do Teatro Experimental do Porto entre 1953 e 1961. Entre 1944 e 1945, foi crítico de arte e cronista da BBC em Londres.
Grande parte da sua obra como pintor perdeu-se aquando dum incêndio no seu atelier.
António Pedro, o artista encenador, pintor, ceramista, caricaturista é homenageado HOJE, 12 de Dezembro, num evento organizado pela Câmara Municipal de Tomar e o Núcleo de Arte Contemporânea daquela cidade.A sessão decorrerá a partir das 18:00 no Club Tomarense, apresentada por José-Augusto França, inclui uma evocação da obra teatral de António Pedro, uma conversa com Luiz Francisco Rebello e a leitura de textos por João Mota com a Oficina de Teatro Canto Firme.
António Pedro da Costa nasceu na Cidade da Praia, a 9 de Dezembro de 1909 e vem a falecer em Moledo, Caminha, a 17 de Agosto de 1966.
Frequentou o Instituto Nuno Álvares, da Companhia de Jesus, após o que ingressou na Universidade de Lisboa, tendo frequentado a Faculdade de Direito e a Faculdade de Letras, não concluíndo nenhum dos cursos. Foi para Paris, onde chegou a estudar no Instituto de Arte e Arqueologia da Universidade de Sorbonne.
Frequentou o Instituto Nuno Álvares, da Companhia de Jesus, após o que ingressou na Universidade de Lisboa, tendo frequentado a Faculdade de Direito e a Faculdade de Letras, não concluíndo nenhum dos cursos. Foi para Paris, onde chegou a estudar no Instituto de Arte e Arqueologia da Universidade de Sorbonne.
A sua forte ligação e sobretudo amor ao teatro, tornou-o director do Teatro Apolo (Lisboa) em 1949 e director, figurinista e encenador do Teatro Experimental do Porto entre 1953 e 1961. Entre 1944 e 1945, foi crítico de arte e cronista da BBC em Londres.
Percursor do movimento surrealista português, na década de 1940, ao lado de Mário Cesariny, integrou a I Exposição Surrealista em Lisboa.Viveu os últimos anos em Moledo, uma praia junto a Caminha.
Grande parte da sua obra como pintor perdeu-se aquando dum incêndio no seu atelier.
Hoje em Tomar, a VANGUARDA, toma a GUARDA do TEMPO.
11.12.09
A CASA MEMÓRIA LOPES GRAÇA
Declaração para a Acta
Casa Memória Lopes Graça
Desaparecido que foi em 1994, o grande Maestro e Compositor nascido em Tomar a 17 de Dezembro, Fernando Lopes Graça, desde logo inúmeras vontades se agitaram no sentido de procurar perpetuar o seu legado, de índole musical, mas também social.
Com o concurso do empresário tomarense Rui Costa, antigo proprietário da Casa onde este havia nascido na Rua Dr.Joaquim Jacinto, e após longo período de obras de adaptação foi possível inaugurar há um ano a mesma, com o objectivo confesso de esta ser uma verdadeira marca constituída por:
- um acervo memorial e documental do compositor e da cidade do seu tempo,
- equipamentos para albergar, tratar e disponibilizar todo o tipo de documentos (qualquer que seja a sua natureza e suporte) para audição, conhecimento e fruição da sua música.
- pequeno espaço para acções de divulgação, formação e sensibilização à música do compositor.
- pequeno espaço museológico.
Em boa hora, por deliberação camarária de 29 de Janeiro de 2008, decidiu este Município instituir para a Casa Memória Lopes Graça a figura de Coordenador Científico e para o exercício destas funções nomear o Maestro António Sousa, figura de inegável qualificação e prestígio na área da regência coral e da musicologia intimamente ligada ao ilustre Tomarense Lopes Graça.
É com inegável orgulho que o hoje Vereador com competência delegada na área do Turismo e Cultura, em tempos também ele músico, partilha a oportunidade de aprender com tal Mestre, que desde os imemoriais tempos do início do Coro Canto Firme, ainda na velhinha Nabantina, aprendeu a ouvir e respeitar, como só aos Mestres se deve atender.
António Sousa é, não só, o Coordenador Científico da Casa Memória Lopes Graça, como o amigo deste, o amigo da música e da cultura tomarense, dos músicos e dos melómanos tomarenses que inegavelmente terá tambem ele, sempre, um lugar na nossa história colectiva.
A Casa Memória Lopes – Graça, no contexto de cultura nacional, representa um ponto de referência na sensibilização, conhecimento e divulgação da música do compositor, da música, arte e movimentos intelectuais portugueses do século passado, assim como da música europeia correlativa, do século XX.
No contexto musicológico é um centro de investigação e documental da singularidade do contexto sócio – económico, das condições de vida, antecedentes familiares, formação humana e artística e do início do percurso ideológico do compositor Fernando Lopes-Graça.
No contexto de turismo - cultural será um centro documental e de debate de toda a história local, a partir de meados do século XIX, na perspectiva de construção de uma identidade dialéctica colectiva, entre o local e o universal, presentes na obra e estética de Fernando Lopes-Graça.
No contexto de uma política cultural autárquica um centro de informação e formação musical para os variados públicos alvos, potenciando a ligação e divulgação da figura de Lopes-Graça a Tomar, desenvolvendo uma transversalidade com a cidade turística, através do cruzamento das vertentes histórica, estética e artística, dinamizando os equipamentos culturais autárquicos e contribuindo para potenciar Tomar como um pólo turístico cada vez mais atractivo.
Muito trabalho foi entretanto preparado desde que em Janeiro de 2008 António Sousa assumiu as suas responsabilidades na Casa Memória. Infelizmente para ele, diria para todos nós, apenas no decurso do mês da inauguração foi possível, por vicissitudes várias, que não cabe agora dissecar, dar um amplo espaço de interacção e de vivificação da mesma. Foi realizada a sua abertura formal, o lançamento concomitante da Banda desenhada de Lopes Graça e a apresentação do CD “Danças e Rondas Infantis”, o I Encontro de Coros do Concelho de Tomar, sessões pedagógicas para as Escolas do 1º e 2º ciclos e audição comentada de Música de Lopes-Graça e exibição de filme sobre o compositor.
No actual ano de 2009 foi possível, apesar de em grande parte do tempo o espaço não se encontrar acessível, realizar sessões pedagógicas para os participantes nas férias desportivas e culturais “Verão em Acção”, bem como visitas pontuais. Tal facto reportado desde o início do ano, objectivou dois pontos fundamentais para o correcto funcionamento da Casa e que se encontravam por resolver:
1 – Necessidade de um funcionário a tempo inteiro que permitisse o pleno funcionamento da Casa Memória Lopes Graça, designadamente com a afixação de um horário regular que permitisse a calendarização e planeamento das actividades da Casa;
2 – Questões que se prendem com a própria logística da Casa Memória Lopes-Graça que tendo ficado incompleta, a quando da inauguração, incapacitou a ampla utilização daquele espaço, nomeadamente a elaboração de material didáctico, turístico, a existência de necessários equipamentos de audição, melhoria dos móveis e estantes, venda de livros e CD’s, entre outros.
Apesar do esforço realizado em 2009, não foi ainda possível dar completa resposta às questões entretanto levantadas, pelo que a actual situação da Casa Memória Lopes Graça carece de um empenhamento grande por parte de todos os serviços municipais, o que entretanto já foi objectivado. Não é displicente neste quadro a solução final de abertura regular, entre Terça e Sábado, a existência de piano que objective a fruência e ambiência cultural desejada no espaço e que possa, também, valorizar a envolvente da Rua onde se encontra.
No Plano das comemorações que se realizam neste Mês cumpre destacar a inauguração de exposição que se realiza no próximo Sábado dia 12, intitulada “A divina Arte em tempo de mudança”, seguida do II Encontro de Coros do Concelho de Tomar. Está também em lançamento o Concurso de Piano Lopes Graça, no âmbito das actividades da Casa.
Estou certo que 2010 será, definitivamente, o ano do cumprimento do nosso desejo colectivo de termos uma Casa Lopes Graça, como âncora para que da Cidade Templária, ecoem os sentimentos, fortes, que da arte dos sons e das mensagens que Lopes Graça nos deixou, possamos, sempre cantar para ACORDAR OS HOMENS QUE DORMEM, NOS SILÊNCIOS VIS.
Acordai pois!
Tomar, 10 de Dezembro de 2009
O Vereador
(Luis Ferreira)
Casa Memória Lopes Graça
Desaparecido que foi em 1994, o grande Maestro e Compositor nascido em Tomar a 17 de Dezembro, Fernando Lopes Graça, desde logo inúmeras vontades se agitaram no sentido de procurar perpetuar o seu legado, de índole musical, mas também social.
Com o concurso do empresário tomarense Rui Costa, antigo proprietário da Casa onde este havia nascido na Rua Dr.Joaquim Jacinto, e após longo período de obras de adaptação foi possível inaugurar há um ano a mesma, com o objectivo confesso de esta ser uma verdadeira marca constituída por:
- um acervo memorial e documental do compositor e da cidade do seu tempo,
- equipamentos para albergar, tratar e disponibilizar todo o tipo de documentos (qualquer que seja a sua natureza e suporte) para audição, conhecimento e fruição da sua música.
- pequeno espaço para acções de divulgação, formação e sensibilização à música do compositor.
- pequeno espaço museológico.
Em boa hora, por deliberação camarária de 29 de Janeiro de 2008, decidiu este Município instituir para a Casa Memória Lopes Graça a figura de Coordenador Científico e para o exercício destas funções nomear o Maestro António Sousa, figura de inegável qualificação e prestígio na área da regência coral e da musicologia intimamente ligada ao ilustre Tomarense Lopes Graça.
É com inegável orgulho que o hoje Vereador com competência delegada na área do Turismo e Cultura, em tempos também ele músico, partilha a oportunidade de aprender com tal Mestre, que desde os imemoriais tempos do início do Coro Canto Firme, ainda na velhinha Nabantina, aprendeu a ouvir e respeitar, como só aos Mestres se deve atender.
António Sousa é, não só, o Coordenador Científico da Casa Memória Lopes Graça, como o amigo deste, o amigo da música e da cultura tomarense, dos músicos e dos melómanos tomarenses que inegavelmente terá tambem ele, sempre, um lugar na nossa história colectiva.
A Casa Memória Lopes – Graça, no contexto de cultura nacional, representa um ponto de referência na sensibilização, conhecimento e divulgação da música do compositor, da música, arte e movimentos intelectuais portugueses do século passado, assim como da música europeia correlativa, do século XX.
No contexto musicológico é um centro de investigação e documental da singularidade do contexto sócio – económico, das condições de vida, antecedentes familiares, formação humana e artística e do início do percurso ideológico do compositor Fernando Lopes-Graça.
No contexto de turismo - cultural será um centro documental e de debate de toda a história local, a partir de meados do século XIX, na perspectiva de construção de uma identidade dialéctica colectiva, entre o local e o universal, presentes na obra e estética de Fernando Lopes-Graça.
No contexto de uma política cultural autárquica um centro de informação e formação musical para os variados públicos alvos, potenciando a ligação e divulgação da figura de Lopes-Graça a Tomar, desenvolvendo uma transversalidade com a cidade turística, através do cruzamento das vertentes histórica, estética e artística, dinamizando os equipamentos culturais autárquicos e contribuindo para potenciar Tomar como um pólo turístico cada vez mais atractivo.
Muito trabalho foi entretanto preparado desde que em Janeiro de 2008 António Sousa assumiu as suas responsabilidades na Casa Memória. Infelizmente para ele, diria para todos nós, apenas no decurso do mês da inauguração foi possível, por vicissitudes várias, que não cabe agora dissecar, dar um amplo espaço de interacção e de vivificação da mesma. Foi realizada a sua abertura formal, o lançamento concomitante da Banda desenhada de Lopes Graça e a apresentação do CD “Danças e Rondas Infantis”, o I Encontro de Coros do Concelho de Tomar, sessões pedagógicas para as Escolas do 1º e 2º ciclos e audição comentada de Música de Lopes-Graça e exibição de filme sobre o compositor.
No actual ano de 2009 foi possível, apesar de em grande parte do tempo o espaço não se encontrar acessível, realizar sessões pedagógicas para os participantes nas férias desportivas e culturais “Verão em Acção”, bem como visitas pontuais. Tal facto reportado desde o início do ano, objectivou dois pontos fundamentais para o correcto funcionamento da Casa e que se encontravam por resolver:
1 – Necessidade de um funcionário a tempo inteiro que permitisse o pleno funcionamento da Casa Memória Lopes Graça, designadamente com a afixação de um horário regular que permitisse a calendarização e planeamento das actividades da Casa;
2 – Questões que se prendem com a própria logística da Casa Memória Lopes-Graça que tendo ficado incompleta, a quando da inauguração, incapacitou a ampla utilização daquele espaço, nomeadamente a elaboração de material didáctico, turístico, a existência de necessários equipamentos de audição, melhoria dos móveis e estantes, venda de livros e CD’s, entre outros.
Apesar do esforço realizado em 2009, não foi ainda possível dar completa resposta às questões entretanto levantadas, pelo que a actual situação da Casa Memória Lopes Graça carece de um empenhamento grande por parte de todos os serviços municipais, o que entretanto já foi objectivado. Não é displicente neste quadro a solução final de abertura regular, entre Terça e Sábado, a existência de piano que objective a fruência e ambiência cultural desejada no espaço e que possa, também, valorizar a envolvente da Rua onde se encontra.
No Plano das comemorações que se realizam neste Mês cumpre destacar a inauguração de exposição que se realiza no próximo Sábado dia 12, intitulada “A divina Arte em tempo de mudança”, seguida do II Encontro de Coros do Concelho de Tomar. Está também em lançamento o Concurso de Piano Lopes Graça, no âmbito das actividades da Casa.
Estou certo que 2010 será, definitivamente, o ano do cumprimento do nosso desejo colectivo de termos uma Casa Lopes Graça, como âncora para que da Cidade Templária, ecoem os sentimentos, fortes, que da arte dos sons e das mensagens que Lopes Graça nos deixou, possamos, sempre cantar para ACORDAR OS HOMENS QUE DORMEM, NOS SILÊNCIOS VIS.
Acordai pois!
Tomar, 10 de Dezembro de 2009
O Vereador
(Luis Ferreira)