A aposta num quadro social de desenvolvimento e apoio às pessoas e às famílias, tem sido um dos paradigmas do final do sec.XX e do actual Sec.XXI.
Neste contexto muitas instituições, especialmente após a introdução em Portugal de políticas activas e estruturadas para TODAS as famílias e TODAS as pessoas, passou a haver especiais melhorias na vida das pessoas com maiores dificuldades, por exemplo de mobilidade ou sem “rede” social, das pessoas com menores recursos ou colocadas temporariamente em situações de exclusão.
O Concelho de Tomar foi o último do Distrito a iniciar o processo de articulação entre instituições, com a criação da rede Social, a partir do ano de 2007. E só o fez, após insistência do PS em Tomar e do Governo, tendo sido o penúltimo Município do País a fazê-lo.
Mas, mais importante do que as incapacidades instaladas na área social, durante anos sucessivos no executivo Municipal, são os investimentos que as IPSS do Concelho decidiram fazer, com o determinante apoio da Administração Central.
Só para se ter uma ideia do que estamos a falar, a Segurança Social, só no ano de 2008, terá investido no Concelho de Tomar, cerca de 3,6 Milhões €, envolvendo mais de 1500 utentes, entre crianças, adultos e idosos, em cerca de 50 acordos de cooperação em vigor.
Este investimento, realizado todos os anos pela Segurança Social PÚBLICA, e não privatizada como o PSD pretendia ainda há poucos anos, permite ter mais de 400 empregos em permanência nesta área, envolvendo Centros de Convívio de Idosos, Centros de Dia, Apoio Domiciliário, Creches e ATL.
Este apoio directo do Estado Solidário às pessoas e às famílias, na melhor prática do Partido Socialista, teve nos últimos 4 anos um apoio superior a 25%, se considerarmos também as prestações familiares permanentes.
Numa economia que cresceu cerca de 4%, quando os rendimentos cresceram pouco mais de 6%, nestes 4 anos, o Estado investiu muito, mas muito mais no apoio social. Assim, pode-se concluir que tem o Governo prestado através da Segurança Social uma grande e forte melhoria, quer nos montantes de apoio social e familiar, quer no número de beneficiários.
Desde 1996, após o 1ºGoverno de António Guterres, entraram em funcionamento ou foram substancialmente aumentadas as capacidades de intervenção social das seguintes IPSS do Concelho de Tomar: Centros Sociais e Paroquias de Além da Ribeira, Paialvo, Linhaceira e S.Pedro, Centro de Apoio e assistência Social de Olalhas e Tomar, Misericórdia de Tomar, Lares da Serra e da Junceira e Sociedade Gualdim-Pais.
Nunca em Portugal e, também no Concelho de Tomar, se investiu tanto na área social, como no decurso dos últimos 13 anos, 10 dos quais de responsabilidade de Governos do PS.
Será que uma Câmara Muncipal, como a de Tomar, que hoje não olha de forma diferenciada para estas instituições, não facilitando por exemplo a obtenção de licenças de utilização, para que essas mesmas instituições se possam candidatar a verbas de programas de investimento do governo ou do QREN, merece continuar a contar com o apoio popular?
Não será hora de TODOS SERMOS PRECISOS, para ajudar as nossas crianças, as nossas famílias, os nossos idosos a terem uma vida melhor?
Não servirá também um Município para ajudar as pessoas?
Na nossa perspectiva a resposta é sim. E o nosso exemplo fala por si.
A conclusão, essa, é sempre sua.
Luís Ferreira
Candidato do PS a Vereador