Esta foi a 3ªNota do dia na Rádio Hertz (98MHz Fm), que foi para o ar depois do noticiário das 13H00.
A próxima nota do dia será na Sexta-feira, dia 14 de Novembro.
Nota do dia de 31 de Outubro de 2008
Saudações a todos os ouvintes e vamos começar hoje esta nota do dia, com uma pequena referência à crise internacional, ou melhor, à sua expressão no contexto nacional.
Estamos a falar, claro está, do verdadeiro tiro no pé dado pela líder do PSD, Ferreira Leite, quando assumiu que dado o tempo de crise seria avisado o Governo não aumentar o salário mínimo nacional em 24€, para a "espantosa" quantia de 450€, com o ímpar argumento que tal prejudicaria as empresas portuguesas.
O PSD pretendia assim que o Governo Socialista fizesse tábua rasa dos acordos firmados em patrões e sindicatos, quiçá para o criticar de seguida [ao Governo].
Desde há dois anos que está acordado que o salário mínimo nacionalem 2009 é para ser de 450€, como sabemos que em 2011 deverá ser de 500€.
Em momentos de turbulência como este, é precisamente para aqueles que menos têm que devemos olhar.
Quatrocentos e cinquenta euros por mês é, ainda, um "salário de miséria" que não permite a ninguém viver com o mínimo de dignidade. Agora imagine-se com menos.
Ferreira Leite e o PSD, ao fazerem voz com alguns, poucos felizmente, patrões de empresas que exploram mão de obra neste País, prestou um mau serviço a Portugal, à política portuguesa e muito especialmente ao cerca de 10% de trabalhadores que ainda vivem com menos de 500€ por mês.
O segundo ponto de análise nesta nota do dia vai, de forma natural, para as obras do POlis em Tomar e para o disparate continuado que é a construção de muros de betão no Rio, sem cuidar de os revestir de um material, por exemplo pedra, que os enquadrasse com a beleza do nosso Rio Nabão.
Já propôs por diversas vezes o PS, na Câmara e Assembleia, que tal fosse feito, mas quer Paiva há 3 anos, quer Corvelo hoje, teimam em fazer as coisas mal feitas, só pela sua cabeça, sem ouvirem a opinião de ninguém.
Já agora e para terminar, lembrar que esta semana propôs o PS que o sentido da Ponte Velha fosse alterado, assim que entrar em funcionamento a nova Ponte dos Templários, ali para os lados do Flecheiro.
Desta vez esperamos uqe a maioria PSD que nos desgoverna há mais de dez anos tenha um rebate de consciência e aceite esta proposta séria, da única oposição credível, que é o a do PS.
Até daqui a quinze dias e façam o favor de ser felizes, neste nosso belo Concelho de Tomar.
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31.10.08
17.10.08
Nota do dia na Rádio Hertz
Em semana de abertura da feira de Santa Iria, este ano envolvida em farta polémica quanto à sua localização, muitas e variadas notas se nos oferecem fazer.
Comecemos então pela brincadeira de mau gosto que o putativo candidato laranja à Câmara de Tomar, Ivo Santos, nos brindou durante os meses de Verão com a tentativa, gorada, de colocar a feira num descampado de milho, ali para os lados de Marmelais de Baixo.
Denunciada a situação pelo PS em reunião de Câmara e após a firme recusa dos feirantes em ir para um terreno sem quaisquer condições para receber tal evento, foi decidido colocar a Feira de Santa Iria no sítio costumeiro, que para bem dos forasteiros, permite uma vivência única de uma antiga feira, como é o caso da Feira de Santa Iria.
Passemos à polémica, que já o deixou de o ser do nome da nova e bonita Ponte que liga o cruzamento da Aral à Igreja Templária de Santa Maria dos Olivais. Digo nova porque o é, digo bonita, porque todas as pontes o são, pelo simples facto de sempre ligarem dois pontos que antes estavam apartados entre si, apesar de sempre ter considerado que a mesma não era prioritária.
Uma ponte em S.Lourenço era mais útil e uma outra na Arrascada, na Estrada do Prado, também. Insistiu o anterior presidente que tinha de ser ali. OK! Já lá está. Vamos agora usá-la e baptizá-la. O PS já propôs um nome que a dignificasse em vida, já que nasceu enjeitada e de parto difícil. Só o nome TEMPLÁRIOS tem em Tomar o alcance de fugir às polémicas estéreis e vãs dos, sempre, aprendizes de feiticeiro, que pelas nossas terras populam.
Terminamos lembrando que hoje tem lugar a conferência pública sobre os Municípios e seus desafios na União Europeia, às 9 da noite, na Biblioteca Municipal de Tomar. Será o orador o ex-Comissário Europeu, Dr. António Vitorino, hoje Presidente da Fundação Res-Pública. Numa terra que ganha cada dia que passa uma nova dinâmica de ÉTICA REPUBLICANA de SERVIÇO PÚBLICO, será um gosto ouvir quem sabe e para o qual está também o ouvinte também convidado a assistir. É às nove da noite na Biblioteca Municipal.
Comecemos então pela brincadeira de mau gosto que o putativo candidato laranja à Câmara de Tomar, Ivo Santos, nos brindou durante os meses de Verão com a tentativa, gorada, de colocar a feira num descampado de milho, ali para os lados de Marmelais de Baixo.
Denunciada a situação pelo PS em reunião de Câmara e após a firme recusa dos feirantes em ir para um terreno sem quaisquer condições para receber tal evento, foi decidido colocar a Feira de Santa Iria no sítio costumeiro, que para bem dos forasteiros, permite uma vivência única de uma antiga feira, como é o caso da Feira de Santa Iria.
Passemos à polémica, que já o deixou de o ser do nome da nova e bonita Ponte que liga o cruzamento da Aral à Igreja Templária de Santa Maria dos Olivais. Digo nova porque o é, digo bonita, porque todas as pontes o são, pelo simples facto de sempre ligarem dois pontos que antes estavam apartados entre si, apesar de sempre ter considerado que a mesma não era prioritária.
Uma ponte em S.Lourenço era mais útil e uma outra na Arrascada, na Estrada do Prado, também. Insistiu o anterior presidente que tinha de ser ali. OK! Já lá está. Vamos agora usá-la e baptizá-la. O PS já propôs um nome que a dignificasse em vida, já que nasceu enjeitada e de parto difícil. Só o nome TEMPLÁRIOS tem em Tomar o alcance de fugir às polémicas estéreis e vãs dos, sempre, aprendizes de feiticeiro, que pelas nossas terras populam.
Terminamos lembrando que hoje tem lugar a conferência pública sobre os Municípios e seus desafios na União Europeia, às 9 da noite, na Biblioteca Municipal de Tomar. Será o orador o ex-Comissário Europeu, Dr. António Vitorino, hoje Presidente da Fundação Res-Pública. Numa terra que ganha cada dia que passa uma nova dinâmica de ÉTICA REPUBLICANA de SERVIÇO PÚBLICO, será um gosto ouvir quem sabe e para o qual está também o ouvinte também convidado a assistir. É às nove da noite na Biblioteca Municipal.
7.10.08
ÉTICA REPUBLICANA EM TOMAR
Nos tempos conturbados que vivemos, temos tendência a perder referências. Temos tendência a duvidar do que vemos, do que ouvimos. Desconfiamos de tudo, de todos. Julgamos muitas vezes os outros pelos piores exemplos que ao nosso redor encontramos. Muitas vezes ouvimos falar de ética republicana e ficamos sempre na dúvida se estamos a falar de história ou de filosofia. Podendo embora estar a falar de uma ou de outra, de facto, falamos de VERDADE. Falamos de SERIEDADE. Falamos de HONRA. Falamos de LIBERDADE. Mas também falamos de IGUALDADE e de FRATERNIDADE.
Nas sociedades modernas os valores como sejam o da palavra ou da honra, parecem estar em causa de forma permanente. Não é o caso no Partido Socialista em Tomar. Aqui a ética é parte do código genético.
Os quatro homens que se disponibilizaram para serem candidatos a Presidente de Câmara pelo PS, assinaram por sua iniciativa própria, um compromisso de honra perante os cerca de 40 dirigentes, que dois dias depois escolheram um deles para candidato. Tomaram com isso, uma atitude pouco comum e a importância de tal acto nobre e sério, tomado por homens livres e de bons costumes, é merecedor do respeito de todos nós, especialmente porque além de assinado foi o mesmo lido em voz alta perante todos os presentes.
Esta atitude ajuda a dar garantias aos cidadãos que as Mulheres e os Homens que o PS venha a escolher para serem seus candidatos serão de elevada idoneidade e proeminente atitude ética, ao contrário de algum agrupamento de interesses mais ou menos espontâneo para uma qualquer eleição.
E que assinaram os candidatos de tão importante, perguntará o leitor?
O Arq.Becerra Vitorino, que viria a ser o escolhido por 66% dos votos, bem como o Prof.António Rebelo, o Prof. Zeca Pereira, e o Dr.António Mourão, disseram: “declaro pela minha honra assumir, desde esta data e até, ao pós eleições autárquicas se não for o escolhido ou até ao final da vigência do mandato (...), caso escolhido, o presente compromisso de honra, que por mim (...) vai assinado”.
Nas sociedades modernas os valores como sejam o da palavra ou da honra, parecem estar em causa de forma permanente. Não é o caso no Partido Socialista em Tomar. Aqui a ética é parte do código genético.
Os quatro homens que se disponibilizaram para serem candidatos a Presidente de Câmara pelo PS, assinaram por sua iniciativa própria, um compromisso de honra perante os cerca de 40 dirigentes, que dois dias depois escolheram um deles para candidato. Tomaram com isso, uma atitude pouco comum e a importância de tal acto nobre e sério, tomado por homens livres e de bons costumes, é merecedor do respeito de todos nós, especialmente porque além de assinado foi o mesmo lido em voz alta perante todos os presentes.
Esta atitude ajuda a dar garantias aos cidadãos que as Mulheres e os Homens que o PS venha a escolher para serem seus candidatos serão de elevada idoneidade e proeminente atitude ética, ao contrário de algum agrupamento de interesses mais ou menos espontâneo para uma qualquer eleição.
E que assinaram os candidatos de tão importante, perguntará o leitor?
O Arq.Becerra Vitorino, que viria a ser o escolhido por 66% dos votos, bem como o Prof.António Rebelo, o Prof. Zeca Pereira, e o Dr.António Mourão, disseram: “declaro pela minha honra assumir, desde esta data e até, ao pós eleições autárquicas se não for o escolhido ou até ao final da vigência do mandato (...), caso escolhido, o presente compromisso de honra, que por mim (...) vai assinado”.
O Compromisso destes homens foi no sentido, entre outros, de “manter um comportamento público de dedicação e idoneidade ética republicana de serviço à causa pública”, de “respeitar a democracia interna”, de “cumprir e fazer cumprir as determinações”, de “colaborar nas tomadas de posição do Partido” e também de “assumir as estratégias concertadas do PS para o desenvolvimento sustentável das Freguesias e do Concelho, como matriz de incremento de políticas sociais e económicas equilibradas”.
Mas o facto mais importante deste compromisso, que todos os candidatos do PS irão assinar também, é o de “manter postura integra, séria e responsável, de elevada ética republicana, como imperativa forma de contribuição para a sempre necessária credibilização do PS e da política”, o de “usar de linguagem cordial e comportamento público idóneo,(...), seja aos restantes pré-candidatos ou ao candidato escolhido.”, bem como “em assuntos de natureza política, colocar sempre os objectivos colectivos do PS com prioridade sobre quaisquer outros de natureza pessoal ou individual, assumindo uma permanente atitude de integração em equipa”.
Mas o facto mais importante deste compromisso, que todos os candidatos do PS irão assinar também, é o de “manter postura integra, séria e responsável, de elevada ética republicana, como imperativa forma de contribuição para a sempre necessária credibilização do PS e da política”, o de “usar de linguagem cordial e comportamento público idóneo,(...), seja aos restantes pré-candidatos ou ao candidato escolhido.”, bem como “em assuntos de natureza política, colocar sempre os objectivos colectivos do PS com prioridade sobre quaisquer outros de natureza pessoal ou individual, assumindo uma permanente atitude de integração em equipa”.
No Domingo após a eleição foram devolvidos aos candidatos não escolhidos os seus compromissos, como forma de confiança de que honrarão o que dois dias antes se haviam comprometido. Neste PS, as pessoas de bem e de palavra sempre tiveram e terão lugar.
Se outros motivos não houvesse, o simples facto de quatro Homens se disporem a cumprir os preceitos desta NOVA POLÍTICA, onde o interesse público e dos outros, está sempre acima do interesse individual, é razão mais do que suficiente para todos nos orgulharmos do facto de em Tomar darmos, cada vez mais, o exemplo em matéria dos valores de ética republicana de serviço público.
Este, não tenho quaisquer dúvidas, é o caminho que devemos trilhar na política do Sec.XXI e para o qual, pouco a pouco, vamos conseguindo conquistar mais cidadãos.